juliacampospsi

A relação terapêutica é o que faz o processo engrenar.

Ela traz um lugar seguro e com confiança.

Precisamos dar a importância devida ao vínculo.

Como vocês percebem a relação terapêutica na prática de vocês? ✨

Pensar nos nossos pontos fortes pode aumentar a nossa auto eficácia e, assim, podemos lidar melhor com nossas inseguranças, medo de errar e nos sentir mais seguras para olhar para os pontos que precisamos trabalhar, nos desenvolver. Afinal, todos temos os dois lados!

Pensando no exercício do post, me conta aqui seus pontos fortes! 👇🏻✨

Chega nessa época do ano e começo a f**ar emotiva e refletindo sobre a vida, o ano.. e durante as sessões dos pacientes, muitas vezes, fazemos isso também!

E é tão legal pensar em cada coisa que vivemos, passamos, dificuldades, conquistas.. o que ainda precisamos entender e trabalhar mais. E digo no plural porque tudo que o paciente vive, eu vivo também. De longe, observando, acompanhando.. mas vivo, torço e estou ali para segurar qualquer coisa que vier.

Quando ouvi essa frase na formação da Terapia de Esquema, logo me identifiquei. Terapeuta é como alguém da família. Terapeuta é como um amigo, uma pessoa que está ali segurando sua mão para você lidar com suas dificuldades, enfrentar seus medos, acolher suas vulnerabilidades e comemorar suas conquistas.

E sou muito grata por ser como alguém da família de cada paciente que já passou por mim. Que em 2024, eu possa ouvir, participar e vibrar com mais histórias ✨

Ano novo, Instagram novo 😅

Brincadeiras à parte, o Instagram acaba sendo o reflexo de quem somos, o que acreditamos e como queremos nos mostrar.

Com isso, eu estava desconectada das cores, estilo e jeito daqui. Então, resolvi mudar e compartilhar com vocês 💙

Espero contar com vocês para continuar trocando, aprendendo e falando sobre psicologia, prática clínica, burocracia.. e tudo que envolve nosso mundinho psi ✨

Essa sou eu fazendo 3 coisas novas e diferentes:

1. Corridas (essa foi corrida de trilha!);
2. Cuidar de um bichinho (que em pouco tempo virou o amorzinho da minha vida);
3. Pintar (essa é a única tela que está pintada. Mas, já tem uma tela em branco me esperando Rs).

São três coisas que não imaginava fazer..

“Não consigo correr. Não tenho fôlego, canso rápido“
“Será que dou conta de cuidar de um cachorro? Dá trabalho..”
“Não sei pintar, sempre fui ruim nisso“

Se eu tivesse me fusionado com esses pensamentos, jamais teria tentado e encontrado coisas tão legais na vida. Experimentar, tentar e se desafiar pode ajudar na nossa vida pessoal e profissional também.

Me permitir experimentar coisas novas e que não tenho familiaridade, me fazem uma profissional muito mais autocompassiva com meus erros e compassiva com meus pacientes também. Experimentar coisas me ajuda a me abrir para experiências e me ajuda quando meu paciente precisa disso.

Descobri um esporte que eu gosto e quero continuar treinando, descobri que os pets são os melhores amigos sim e descobri que pintar pode ser uma atividade prazerosa e relaxante (mesmo sem técnica nenhuma e nenhuma pretensão de aprender).

Me flexibilizar me faz uma pessoa e uma psi mais flexível comigo e com quem passa pelo meu consultório. Me flexibilizar me ajuda a conhecer coisas novas e conhecer meus limites. Respeitá-los é tão importante quanto experimentar coisas.

Claro que ainda tenho um milhão de coisas para experimentar. Algumas, não vou experimentar e tudo bem.. não quero nesse momento. E outras, experimentei e não gostei (como andar de montanha russa. Sempre tive medo e enfrentei no fim do ano passado. FOI HORRÍVEL k*k)

Esse post é para refletirmos que como levamos nossa vida, como nos conhecemos e trabalhamos nossas questões têm influência na profissional que somos. Claro que separamos o que é nosso e o que é do paciente. Mas até para isso é importante refletir sobre isso.

E você já reparou como a forma que você leva sua vida tem influenciado em como você é como psi? ✨

Esse assunto sempre surge nas supervisões. E, com certeza, todos nós já passamos por isso.

Me conta aqui se você se identif**a com isso? 👇🏻

O que faz diferença nas sessões?

As técnicas são ótimas e necessárias, mas, se não estarmos presentes e conectados com nosso paciente, podemos nos perder e não saber o que fazer.

Ficar nos cobrando de acertar e de aplicar a técnica certa em sessão, faz a gente se desconectar e não fluir com o que o paciente traz.. f**amos travados.

Teste abrir mão desse controle e dessa cobrança, teste se conectar com o relato do seu paciente, as emoções que ele sente e como isso ressoa em você. As técnicas e manejos vão vir de forma mais natural e você vai conseguir fortalecer a relação terapêutica ✨

A psicologia tá no meu dia a dia de diversas formas. E, refletir sobre o que eu faço, o que aprendo em outras coisas que parecem (só parecem) não ter nada a ver com a psicologia é uma dessas formas.

Me conta o que você achou dessas formas de olhar o yoga? Já tinha pensado nisso? ✨

Não sei dizer quantas psis já me falaram: “não está dando certo!”, “sou uma péssima psicóloga! A sessão não teve nada“, “ainda não consegui as crenças e já tô na quarta sessão”, “tem 3 meses e ainda não consegui mudar nada”.

Aposto que você também já teve esses pensamentos (eu também já tive!). É natural que a gente queira o sucesso da terapia, a mudança e alcançar todos os objetivos que o paciente trás.

Mas.. o que é sucesso na terapia? Como ele é medido? Eu estou com pressa de resultado por qual motivo?

Parece bobo, mas é importante sempre lembrar do porquê estamos ali fazendo o que fazemos: pra ajudar ao meu paciente.

Eu não estou ali pra me sentir bem, não estou ali pra me sentir uma psicóloga maravilhosa sempre (aliás, o que é ser uma psicóloga maravilhosa, não é mesmo?) e não estou ali para fazer e mudar no meu tempo. A terapia não é sobre mim e sim, sobre quem está ali comigo.

Focar no que importa - vínculo, processo e pequenas conquistas.

✨ Voltar na segunda sessão? Sucesso!
✨ Paciente se abrir sobre algo difícil? Sucesso!
✨ Paciente evitativo começar a nomear as emoções? Sucesso!
✨ Paciente desconfiado, confiar em você? Sucesso!
✨ Paciente deprimido escovar os dentes? Sucesso!
✨ Paciente teve recaída e conseguiu lidar? Sucesso!
✨ Paciente que não gosta de incomodar, mandou mensagem pedindo ajuda? Sucesso!

Eu poderia fazer uma lista imensa de pequenos sucessos que ignoramos e não vemos. O sucesso da terapia não está na alta e na resolução de todos os problemas do paciente, o sucesso da terapia está nos pequenos detalhes durante todo o processo.

Ontem, estava vendo uma série (sobre terapeutas cognitivos-comportamentais) e em uma das cenas, um personagem falou sobre como ajudar aos outros também é se ajudar.

E fiquei pensando nisso.. em como ser psicóloga me ajuda. Em como ajudar meus pacientes, faz com que eu me desenvolva e cresça junto.. mesmo que eles não saibam disso (ou agora sabem, caso estejam lendo Rs).

Eu aprendo, me emociono, comemoro, torço e, quando precisa, sou mais firme (mas sempre com amor e empatia). E essa troca, para mim, é a coisa mais importante dentro de todo o processo. Ser humano e vulnerável junto com quem está ali. Como é bonito ver o quanto esse vínculo é transformador.

O vínculo ajuda quando nada mais faz sentido, quando nada mais consegue suprir um sofrimento ou uma dor. O vínculo é nosso porto seguro dentro do processo, onde podemos voltar sempre que nos perdemos. O vínculo é o que faz a gente falar “tô aqui! Não importa o que acontecer. Conta comigo!”.

Sempre brinco que não seria nada se não soubesse ser psicóloga. Eu não sei fazer mais nada além disso, eu não quero fazer mais nada além disso.. nem nos meus maiores sonhos quando pequena, imaginava ser tão feliz e realizada na minha profissão. Em todos os sentidos. Tudo que a psicologia clínica me proporciona é incrível - coisas materiais e não materiais. Não é fácil e nunca vai ser.. mas vale a pena!

Vale a pena porque quando penso nesses mais de sete anos, penso em todos que já passaram por mim, tudo que já pude realizar e o quanto me desenvolvi nessa troca mágica que acontece dentro do processo terapêutico.

É, realmente, mágico. Não é um vínculo de amigos e não é um vínculo profissional como outro qualquer. É algo que talvez só quem é psicólogo ou já fez terapia entendem.

E assim é a vida que, pra mim, vale a pena viver. É a vida que eu quero viver. ✨

( Créditos para a minha fotógrafa, amiga da vida e psi incrível )

Final de semana passado foi intenso e cansativo. 15 horas de muito conteúdo, troca e psicologia.

O cansaço foi nítido nessa semana.. mas, como é incrível falar e ensinar algo que eu amo e acredito. Enche meu coração passar o tempo trocando sobre o que eu faço todos os dias há mais de 7 anos.

Um grupo de psicólogos engajados e comprometidos com sua clínica e pacientes. Comprometidos em se desenvolver cada vez mais.

Isso me move a continuar atendendo, me move a continuar dando supervisão e me move a continuar ensinando o que eu sei e aprendendo o que ainda não sei.

Eu brinco que não sei ser outra coisa. Mas, mais do que não saber, eu não gostaria de ser outra coisa. Eu amo o que eu faço, mesmo sendo estressante e cansativo, muitas vezes.

Obrigada por topar tudo isso e muito mais. Parceira de todos os trabalhos e vida! A gente se apoia e cresce junto.

E, obrigada pela troca do final de semana, pessoal! Foi muito bom. Juntos, vamos mais longe. Crescer e levar uma terapia ef**az, humana e científ**a para cada vez mais pessoas ❤️✨

A reestruturação pode acontecer de diversas formas e é muito bom quando variamos isso.

Nas imagens, falo sobre como podemos reestruturar pacientes que se preocupam e procuram soluções que não satisfazem por não serem perfeitas ou não conseguirem ter certeza que aquilo vai funcionar sem ter alguma desvantagem.

Espero que ajude na sua prática ✨

Falamos muito sobre pensamentos automáticos disfuncionais, distorcidos e que vamos reestruturar. Mas….

E se meu paciente não achar evidências que refutem seu pensamento distorcido? O que eu faço?

Podemos pensar em dois caminhos:

1. Nem sempre os pacientes nos trazem evidências que são verdadeiras e condizem com a realidade. Da mesma forma que ele pode ter um viés de interpretação sobre ele e sobre o mundo distorcido, pode também colher evidências distorcidas (que refutem ou confirmem suas crenças). É importante estar atento ao viés de interpretação sobre o conjunto de evidências coletadas pelo paciente. E, junto com ele, avaliar se as evidências que apoiam ou refutam seus pensamentos e crenças estão distorcidas ou condizem com a realidade.

2. Caso, realmente, não tenha evidências que refutem o pensamento e ele esteja de acordo com a realidade, vai ser importante trabalhar com estratégias de solução de problemas.

É sempre importante que a gente entenda e olhe para o contexto do paciente como um todo e não apenas para o pensamento ou reação. Isso nos ajuda a entender melhor seu funcionamento e a escolha de qual caminho seguir.

E quando seu paciente não encontra evidências que refutam o pensamento, como você age? ✨

9 imagens valem mais que mil legendas rs

Lê as imagens e me conta o que achou ✨

Essa é uma daquelas respostas que os psicólogos amam: DEPENDE rs.

A reestruturação é algo central no processo terapêutico e ela ocorre durante todo o tratamento. Mas, precisamos f**ar atentos em alguns pontos para nos ajudar a escolher em qual momento ela vai entrar em cena.

1. Antes de reestruturar, conheça o paciente, seu contexto, funcionamento. Precisamos entender o que, realmente, é disfuncional ou não.
2. Invista na relação terapêutico. Reestruturar antes do tempo adequado pode parecer uma invalidação para seu paciente.
3. Perceba se o paciente está rígido ou inflexível com algum pensamento/crença. Não queremos entrar em um cabo de guerra com ele!

Lembre-se que dentro de um processo temos tempo de reestruturar várias vezes (e, provavelmente, teremos que fazer isso inúmeras vezes). O que for importante sobre o funcionamento do seu paciente vai aparecer em vários momentos.. então, não precisamos ter pressa e correr o risco de atropelar o tempo dele ou parecer que estamos invalidando.

A reestruturação é central, mas existe momentos adequados para intervirmos dessa maneira. Treino e prática irão te ajudar! ✨

A reestruturação cognitiva é uma das técnicas mais centrais da TCC - se não for a mais central.

Ela tem como objetivo avaliar a precisão e a utilidade da nossa forma de pensar, enxergar nossas questões e entender como seria mais funcional olhar alguma situação e, também, como responder de forma mais adaptativa aos pensamentos.

Ela aparece e é útil em diversos momentos do processo terapêutico e por isso, é muito importante que a gente desenvolva essa habilidade e consiga ter um repertório para reestruturar de diversas formas e jeitos.

Apesar de parecer simples, ela é complexa pois esbarra em diversas dificuldades enfrentadas pos nós, psis.

1. Não dar a resposta pronta para o paciente (pressa de dar resultados);
2. Não saber como fazer uma pergunta para o paciente caminhar em direção ao lugar que gostaria (falta de prática);

Como é para você fazer a reestruturação? Você esbarra em alguma dificuldade, consegue variar a forma de reestruturar? Me conta aqui nos comentários ✨

Na última sexta-feira (24/02) foi dia de completar mais uma volta ao sol.

Eu amo fazer aniversário e tudo o que está por trás em completar mais um ano de vida - 30 no total (😮‍💨).

Fazer aniversário, pra mim, signif**a comemorar mais um ano que pude ter boas experiências, viver coisas com as pessoas que amo e viver também momentos difíceis, onde achei que as coisas não seriam as mesmas e, como a vida sempre prega peças, esses momentos passam e a vida volta ao normal - e, muitas vezes, diferente e até melhor do que antes.

Fazer aniversário, pra mim, signif**a olhar pra trás e ver quantas coisas já passei e fiz, repensar como estou vivendo minha vida e alinhar cada vez mais minhas ações aos meus valores.

Aniversário signif**a agradecer por tantas coisas que conquistei e espero continuar conquistando. Aniversário é lembrar do quanto sou grata por ter uma profissão que me permite ouvir e viver tantas histórias em uma vida só.

Aniversário é lembrar que viver é difícil e dói, mas também pode ser maravilhoso.

Trintei com pessoas queridas ao meu redor e só posso agradecer por mais um ano. E o desejo é igual ao de todos os anos.. continuar vivendo o que faz sentido pra mim, viver como minha criança se orgulharia de ver e continuar fazendo o que eu amo - ouvir, acolher e ajudar pessoas. ✨

Com certeza, você já passou por isso.. pacientes que não engajam, pacientes que não estão conseguindo fazer diferente e, até mesmo, pacientes que não estão vendo resultados e trazem isso para as sessões.

Isso pode gerar diversas emoções na gente e até dúvidas sobre nosso trabalho.

Como lidar com essas situações?

Primeiro, precisamos lembrar que é natural que isso aconteça. Terapia é um processo difícil e que demanda muito de quem está ali se abrindo e cutucando feridas.

Podemos, sim, olhar pra gente e nos certif**ar se há algo que podemos fazer diferente, que está faltando ou que não vimos.

Mas, além disso, podemos lembrar que existem vários fatores que podem influenciar no engajamento do paciente: não entender o funcionamento da terapia; ainda não estar no momento para mexer em determinada questão; ser algo muito enraizado e difícil de mudar; estar em um ambiente que reforce algum comportamento ou crença; seu funcionamento afetar o processo; entre outros.

Além de se atentar aos fatores citados, podemos abrir nossas sensações e percepções com o paciente. Conversar com ele pode ajudar a entender o que está acontecendo.

E nunca esqueça que a terapia é um processo do paciente e não seu. Não se apresse e nem imponha seu ritmo. ✨

Me perdoem a reciclagem dessa frase famosa rs Mas, pensei nela para explicar algo que sempre surge nas supervisões: nossa responsabilidade dentro do processo terapêutico do paciente.

O quanto somos responsáveis?

Cada situação é uma situação, olhar o contexto e o funcionamento do nosso paciente é importante. Mas, de forma geral, costumamos assumir uma parcela maior de responsabilidade. Ainda mais quando estamos no início..

Além de nos frustrar, isso pode ser ruim para o processo. Um dos princípios básicos da TCC é o empirismo colaborativo, ou seja, você e seu paciente colaborando e trabalhando juntos para o processo dele.

Dentro do empirismo colaborativo, vamos entender que a terapia é uma via de mão dupla. Ou seja, não dá para fazermos a parte do paciente e nem deixar de fazer a nossa.

É importante refletir o que está acontecendo no processo: falta algo meu? Preciso de supervisão? Esse caminho que pensei não está andando?

Mas, por outro lado, pensar sobre o ritmo, tempo e necessidade do seu paciente também é importante. Precisamos respeitar o caminho de cada um.. nem sempre eles vão andar de acordo com o que gostaríamos.

Lembre-se que a viagem é mais importante que o destino final. Não adianta entregar resultados rápidos, se não trabalhamos muito o que está por trás disso.. o caminho é mais importante, pois é o que vai sustentar um resultado mais duradouro.

Você já se frustrou por isso? Me conta aqui! ✨

Já ouviu falar naquela coisa que a primeira impressão é a que f**a? Então, rs. Não acho que isso aconteça em tudo, todas as vezes e que não dê para mudar uma impressão.

Mas…. É certo que, provavelmente, seu paciente vai decidir se vai querer iniciar ou não a terapia no primeiro contato com você. Ou seja, na primeira sessão.

Então, é muito importante que a gente treine, estude e pense mais sobre esse primeiro momento.

Como é para o seu paciente estar ali? O que ele espera? Como podemos fazer com que ele decida em 50 minutos se a terapia com você pode ser um bom caminho ou não?

Temos várias perguntas e formas de ir colhendo o que precisamos em uma primeira sessão. O que o trouxe ali, como isso afeta sua vida, desde quando e diversos outros questionamentos.

Mas, nesse post, quero ressaltar o quanto é difícil estarmos em uma primeira sessão. E aí que entram 4 componentes que não podem faltar: escuta ativa, empatia, acolhimento e instaurar esperança.

Não esqueça que ali na sua frente existe uma história e uma pessoa.. instaurar esperança e acolher essa pessoa, certamente, fará com que ela se sinta ouvida e esperançosa de que pode receber sua ajuda! ✨

Hoje, em duas supervisões, falei sobre isso com as psis. Então, resolvi trazer esse lembrete e reflexão pra cá. ✨

A TCC possui diversas ferramentas e técnicas incríveis e ef**azes, sabemos disso. Mas como usá-las sem nos perder do mais importante dentro da terapia - a relação?

Quando falamos sobre terapia e tratamento, a primeira coisa que vem na cabeça é: tenho uma técnica para isso. O que posso usar para tal coisa?

Está errado? Não. Está certo? Diria que também não rs.

Para uma técnica, um manejo ou até mesmo uma terapia caminhar e ser ef**az, precisamos, primeiro, lembrar que estamos falando de uma relação humana. Relação que precisa de outros ingredientes (tão importantes quanto ou até mais).

Precisamos de relação terapêutica, precisamos olhar nosso paciente como um todo (e não só a queixa dele), construir uma relação de confiança, afeto, segurança e um entendimento de quem é aquele que está na nossa frente (nossa famosa conceitualização rs).

Antes disso, as técnicas são só técnicas soltas. E que, se não usarmos bem, pode até ter um efeito contrário ao que queremos (mas, vamos deixar isso para outro post rs).

Então, hoje, meu convite é para que antes de olharmos a teoria e ferramentas, vamos olhar o ser humano que está no nosso consultório, nos conectar com ele e, aí sim, pensarmos nas técnicas que fazem sentido para aquele paciente, naquele momento (porque tudo depende, nada vai ser para todo mundo). Faz sentido? 💭

Por aqui, domingo off da psi, só pensando nas férias que chegam na quinta 😎✨

(Realidade: segunda, terça e quarta de muito trabalho e preparação para deixar tudo certinho pra as férias k*kk)

Foi daqui que pediram dicas para se organizar financeiramente? 💁🏻‍♀️ rs

Como falo por aqui, a gente consegue alcançar a tal “estabilidade” - tão temida - com organização financeira.

E como podemos começar a fazer isso?

Primeiro, vendo quanto entra por mês na sua clínica (além da organização, isso é muito legal porque torna nosso crescimento palpável ao longo do tempo).

É verdade que nossas entradas variam e que ,dependendo de desmarcações, saídas de paciente etc, nosso salário flutua.

Maaaaas, manter uma planilha de entradas pode te ajudar a sempre achar uma média dentro dessa variação.

Podemos colocar nessa planilha: nomes dos pacientes, datas dos atendimentos, valor que recebemos individualmente, forma de pagamento, se o pagamento foi realizado etc.

Assim, dentro de alguns meses, vamos saber como funciona nossa clínica, como acontecem as desmarcações e, principalmente, quanto ganhamos!

Pode parecer estranho, mas muitos psis não sabem exatamente quanto ganham. E isso é muito importante pra várias coisas. Dentre elas está a organização financeira para aproveitar da melhor forma a nossa vida!

Comenta aqui se você faz esse acompanhamento e se quer mais dicas para se organizar ✨

Escolhe o seu maior desejo e vem aprender no workshop como tornar ele realidade! ✨

Workshop - Descomplicando o início da vida clínica. Dias 14 e 15 de maio.

Link de inscrição está na bio. Eu, e .contadoraa estaremos lá com muuuuitas informações que vai te ajudar no caminho da clinica ✨

Hoje, tivemos uma supervisão em grupo muito proveitosa nos minutos finais, tivemos um momento terapêutico rs.

E, resolvi trazer um pouco pra cá.. uma psi maravilhosa, responsável e competente (espero que ela leia isso aqui!) falou como teve sorte em ser adotada por uma professora e o quanto isso a ajudou. Hoje, no almoço com uma amiga, disse o quanto tive sorte por ter tido contatos e rede de apoio na faculdade e dentro da TCC e como isso me ajudou. Na hora, ela me corrigiu: “não foi só sorte, né, Julia? Você fez muito e correu atrás pra tudo isso!”

No mundo do instagram, onde as coisas parecem fáceis, perfeitas e rápidas.. podemos nos esquecer disso e até esquecer de comemorar tudo que conseguimos (temos que ir pro próximo passo correndo, né?).

Então, esse post é pra você que acha que é só sorte e não reconhece ou comemora suas conquistas e sucesso.

Nessa foto, estou em uma das viagens de férias que meu trabalho me proporcionou. E, não porque tive apenas sorte, mas porque me dedico, estudo e tento ser uma psi melhor para cada um dos meus queridos pacientes.

Eu amo o que eu faço e isso não torna as coisas fáceis. Continua sendo difícil e, hoje, me permito comemorar e reconhecer tudo isso! Comemore e reconheça seus passos e conquistas também.

E, por último, se cerque de pessoas que te apoiam, te ajudam a lembrar das suas conquistas e querem você tão bem quanto elas (mas isso é papo pra outro post rs) ✨

A gente ama usar recursos que facilitem a nossa prática - e a função do contrato terapêutico é exatamente essa!

Ele pode ou não ser feito por escrito, mas entendemos o contrato como um manual para a terapia: ele contém as “regras” de como funciona a parte burocrática do processo terapêutico.

O contrato ajuda a evitar situações delicadas na clínica - elas podem acontecer mesmo com o contrato estabelecido, mas diminuímos a chance de que isso aconteça e nos sentimos mais seguros e confortáveis caso seja necessário conversar com o paciente sobre algum ponto combinado.

Como você faz o seu contrato terapêutico? Conta pra gente aqui nos comentários! ✨

Você tem medo dos números? 🫣

Na última sexta, contei nos stories que tenho uma planilha com meu salário desde o primeiro mês que me formei (há quase 7 anos).

É verdade que por algum tempo é difícil olhar para os números, ver que nosso salário não é exatamente o que gostaríamos no início da nossa carreira.. mas, olhar para eles sempre me ajudou a lidar com o financeiro da Julia Psicologa e da Julia Pessoa.

Me ajudava a ver meu crescimento e isso me motivava mais ainda e, também, a ver como era a dinâmica do salário ao longos dos meses.. se ele se mantinha, aumentava, diminuía.

E o que eu quero dizer com tudo isso?

Quanto mais olhamos pros números, meses, entradas.. mais perdemos o medo de nos organizar e mais a gente consegue aproveitar nosso salário e ter estabilidade.

A famosa estabilidade que achamos difícil alcançar na clínica. Ela pode ser até difícil, mas não é impossível!

E você? Ainda tem medo dos números? Me conta aqui ✨

Quando 2021 começou, eu nem imaginava o que estaria por vir..

Esse instagram veio da vontade de ajudar outros psicólogos que estavam começando suas trajetórias, assim como eu já estava fazendo no ”offline“. E, também, poder falar mais sobre a (única k*k) coisa que eu faço e amo!

E eu não estou aqui falando sobre seguidores ou números, esse nunca foi o foco. Mas, sim, de conexões que tudo isso me proporciona!

Estava pensando essa semana o quanto é gratif**ante olhar pra trás e ver tudo isso. Muitos psicólogos passaram e continuam passando pelo meu caminho por aqui.. e é incrível poder ajudá-los nessa trajetória que eu também já fiz anos atrás.

Acompanhar o crescimento de cada um.. supervisão por supervisão, dúvida por dúvida.. e acolhimento também! Quantas vezes a gente não precisa ouvir um ”é isso.. está no caminho“ ou um “calma.. dá um passinho pra trás. É assim na clínica real mesmo“. E o meu crescimento também, porque não? Com toda essa troca, eu ganho pra caramba também!

Ganho conhecimento, técnica, habilidades.. mas, também ganho carinho, amigos e pessoas incríveis para aumentar esse rede que faz tanta diferença.

Que eu consiga continuar ajudando cada psi que passa por aqui, pelas supervisões ou grupos de estudos. E que eu continue conseguindo fazer o que faz meu olho brilhar e me deixa felizinha por dentro! ✨

Ps: fotos ilustrativas de muitas psis que cruzaram esse caminho. Além de muitas outras que não estão aí, mas fazem parte de tudo isso :)

O que eu mais escuto dos psicólogos na supervisão é: eu ainda não estou pronto, não sei tudo, e se aparecer algo que ainda não sei? Será que preciso de tal curso? Qual técnica que eu uso?

É normal e completamente natural que a gente se sinta assim! Nos formamos e começamos a lidar com várias questões de pacientes, modos de funcionar, realidades diferentes.. e isso gera insegurança, né? Quem nunca se achou uma psicóloga ruim e que não estava ajudando ninguém, atire a primeira pedra rs

Quem aí se sente assim?

Se você responder que sim, vamos bater um papo aqui nesse perfil, amanhã (quarta - 13/04), 08h. Café com psi para nos ajudar no que fazer com o mundo que se abre para nós quando nos formamos!

Ativa o lembrete, faz o seu café e vamos juntos ✨