Ponto de Cultura Casa Rosa
Ponto de Cultura Casa Rosa - Memorial Carlos e Virginia Mattos
RODA DE LEITURA DA CASA ROSA (11/2024)
Textos para download
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DIÁRIO DE UM COMEDOR DE FESTAS
Clidenor Ribeiro Bastos (In: VÁRIOS AUTORES. Contos provincianos. Limeira, Empresa Gráf**a Editorial Paulista, 1952)
A HISTÓRIA DE UM TORTURADO DO ESTÔMAGO
Luís M. Rodrigues Filho (In: VÁRIOS AUTORES. Contos provincianos. Limeira, Empresa Gráf**a Editorial Paulista, 1952)
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Faça o download dos textos:
https://drive.google.com/file/d/1uel0eVBgGrr-EX-I1t-mhaWLSlbiFv4v/view?usp=drive_link
EM REFORMA
A Domus Piri (Casa da Pera), edícula que f**a no quintal da Casa Rosa, passa por reformas. Foi preciso reforçar a fundação com sapatas e brocas, pois há rachaduras que comprometem a estrutura do imóvel. A estimativa para o término da obra é de aproximadamente 60 dias.
A Domus Piri foi construída em 1975 no local onde antes havia um barracão usado como depósito e que também abrigava o antigo fogão de lenha – utilizado antes da construção do atual. O construtor da Domus Piri foi José Wolf, o Zelão, originário de Helvetia (Indaiatuba).
O investimento é fruto do Chamamento Público 004/2024 – Rede Municipal de Pontos e Pontões de Cultura de Capivari/SP, pelo qual a Casa Rosa recebeu o prêmio na categoria “Cultura em Ação”, por meio de edital da Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura (PNAB). A ideia é transformar o espaço em um ambiente compartilhado para sala de leitura e oficinas culturais.
Em seis anos de funcionamento, esta é a segunda grande reforma na Casa Rosa; a primeira ocorreu em dezembro de 2022 com a troca completa dos telhados, às custas dos proprietários.
Na tarde de garoa de hoje, dia 6, a Casa Rosa recebeu do amigo Cláudio Trasferetti a doação de seis mudas, sendo elas: Pitomba-da-bahia, grumixama, goiaba serrana, uvaia, jabuticaba e cabeludinha.
Em breve haverá o plantio no quintal. Agradecemos ao Cláudio por tamanha generosidade.
Convite para a Roda de Leitura da Casa Rosa.
Venha participar do nosso Encontro Provinciano!
Os textos serão distribuídos na hora.
Dia 11 (segunda-feira), às 19h.
Aproveite também para visitar a exposição "Agulha e Linha".
Dia 11 (segunda-feira), das 15h às 18h.
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Casa Rosa
rua General Osório, 239
Centro - Capivari
Casa Rosa de Capivari e o poeta Armando Freitas Filho, o Armandinho
Por ocasião do seu falecimento (26.9.2024)
Link para leitura - https://online.fliphtml5.com/vsmvg/lebd/ =1
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A coluna MÉMINI publica coincidências entre a Casa Rosa e algum fato que está sendo celebrado fora dela. MEMINI, em latim, signif**a "Eu me lembro".
Cessão de obra para o Centro Cultural EAC
Na manhã do dia 23, terça-feira, o Ponto de Cultura Casa Rosa cedeu a obra "Lago de Como", de Breno Ortolani Stein, ao Centro Cultural EAC. No cartão que acompanhou a obra, está a seguinte mensagem:
"Em 2004, o Lions Clube de Capivari, querendo fazer uma homenagem à Professora Virginia Bastos de Mattos, procurou o Professor Breno Ortolani Stein pedindo-lhe um quadro para presentear a homenageada.
Embora considerasse encerrada sua atividade como pintor, o Professor Breno se dispôs a enfrentar novamente uma tela e um pincel – uma concessão que fez dada a estima que tinha para com Dona Virginia.
É esta tela, representando uma paisagem no Lago de Como, Itália, que a Casa Rosa de Capivari vem oferecer ao Centro Cultural EAC, no entendimento de que tal centro é o lugar ideal para a exposição das obras de nosso saudoso professor e artista.
Com estima, pela Casa Rosa,
M. Augusta B. Mattos
Capivari, outubro de 2024."
Serviço
Expo. AGULHA E LINHA
14 de outubro - 15h às 18h
15 de outubro - 9h às 12h
Entrada Gratuita
Classif**ação Livre
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Ponto de Cultura Casa Rosa - Memorial Virginia e Carlos Mattos
rua General Osório, 239 - Centro
Capivari/SP
Convite para a Roda de Leitura da Casa Rosa.
Os textos serão distribuídos na hora. Venha participar do nosso Banquete literário!
Dia 14 (segunda-feira), às 19h.
Aproveite também para visitar a exposição "Agulha e Linha".
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Casa Rosa
rua General Osório, 239
Centro - Capivari
Compareçam!
Disponível para a leitura on-line a publicação "Traças & Cupins - Fundo Hugo Della Santa".
Link: https://online.fliphtml5.com/vsmvg/etjw/
“...toalhinhas e centros de mesa em crochê
confeccionados pela avó materna e
suas primas lá do Vale do Paraíba,
algumas tendo aprendido a arte
num colégio de freiras
na Praia de Botafogo, no Rio de Janeiro.”
M.A.
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Serviço
Expo. AGULHA E LINHA
12 de agosto - 15h às 18h
13 de agosto - 9h às 12h
Entrada Gratuita
Casa Rosa
General Osório, 239 - Centro
Capivari/SP
Roda de Leitura "Caixa de Costura"_
O que autores como Walter Benjamin, Marina Colasanti e Hans Christian Andersen têm a dizer sobre costura, linha, bordado e remendos? Em toda casa há quem teça sonhos.
Os textos para a roda de leitura, como de costume, serão distribuídos na hora.
Dia 12 (segunda-feira), às 19h.
Aproveite também para visitar a exposição “Agulha e Linha”.
Dia 12 (segunda-feira), das 15h às 18h;
Dia 13 (terça-feira), das 9h às 12h;
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Casa Rosa
rua General Osório, 239
Centro - Capivari
Fundo Hugo Della Santa.
Tira-dúvidas e fotos.
Ontem foi dia de fazer biscoitinhos de nata para a Roda de Leitura.
Roda de Leitura
Convite para a Roda de Leitura da Casa Rosa. O livro do mês é "Urdiduras", de João Mattos.
Traga o seu exemplar. Caso não tenha, os textos serão distribuídos na hora.
Dia 08 (segunda-feira), às 19h.
Aproveite também para visitar a exposição "Agulha e Linha".
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Casa Rosa
rua General Osório, 239
Centro - Capivari
Para celebrar os 20 anos da Cultura Viva, a Casa Rosa abre as portas e convida a comunidade para visitar a exposição AGULHA E LINHA. Venha tomar um café com a gente!
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Serviço
Expo. AGULHA E LINHA
08 de julho - 16h às 18h
09 de julho - 9h às 12h
Entrada Gratuita
Casa Rosa
General Osório, 239 - Centro
Capivari/SP
“A mão da mulher tem olheiros nas pontas dos dedos: risca o pano, enfia a agulha, costura, alinhava, pesponta, chuleia, cerze, caseia. Prende o tecido nos aros do bastidor: e tece e urde e borda.” Alfredo Bosi (O trabalho das mãos)
Nas décadas de 1950 e 1960, na cidade de Capivari, bordar, fazer tricô e crochê eram atividades comuns para as moças. Era importante que tivessem “prendas domésticas”, seja para se tornarem boas donas de casa, seja para terem, na velhice, uma atividade com que se ocupar.
Na Casa Rosa, as três filhas contam do baque que sentiram ao ter que aprender na escola, por volta dos 11 anos, a difícil arte de bordar, tão distante de suas atividades e seus interesses caseiros. É verdade que a casa tinha lá suas linhas, agulhas, lãs e alfinetes – mas as filhas percebiam o quanto estavam aquém das habilidades da maioria de suas colegas de escola.
No entanto, a postura de seus pais de sempre incentivar toda e qualquer atividade laboriosa, acabou por dar um lugar de destaque às toalhinhas de bandeja com toscos bordados que fizeram na escola; na pia do lavabo eram postas com p***a as toalhas de mão de simples bordado em vagonite (o mais fácil trabalho de agulhas); os cabides recobertos com crochê irregular – com pontos por vezes apertados, por vezes frouxos – eram usados nos guarda-roupas.
Além desses exemplares das penosas tarefas escolares até hoje guardados, a Casa Rosa apresenta, no seu acervo de trabalhos de agulha e linha, toalhas e panos de prato com barras de crochê impecavelmente feitas pelas prendadas D. Mila Quagliato e por sua filha Tutu, por D. Alcinda Proença, por D. Fia Forti e outras amigas.
Há toalhinhas e centros de mesa em crochê confeccionados pela avó materna e suas primas lá do Vale do Paraíba, algumas tendo aprendido a arte num colégio de freiras na Praia de Botafogo, no Rio de Janeiro. Toalhas com bordados e aplicações das tias Flora e Dulce. Há viras de lençol de enxoval de parentes; monogramas cuidadosamente bordados em lenços masculinos e femininos.
Destacam-se os panos-de-amostra, uma comprida tira embainhada de tecido cru no qual se aprendiam e se treinavam os pontos de bordado, desde o alinhavo até os mais complexos, como o crivo e suas variações, fechando o aprendizado com técnicas de cerzir e remendar, pregar botões e fazer casas, aplicar colchetes. A Casa Rosa tem essas amostras, desde os panos da avó e de suas primas (nascidas nas últimas décadas do século XIX), até os das filhas do casal.
Os visitantes desta exposição poderão apreciar trabalhosos bordados, rendas de vários tipos, modelos de sapatinhos para bebês, e verão também peças singelas, que, se não revelam beleza, atestam ao menos a dedicação infantil.
Ao lado dos trabalhos, alguns cestos e caixas de costura, instrumentos (agulhas de vários tipos, dedal, ovo de cerzir, bastidor) e revistas com riscos de bordado completam a exposição.
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Serviço
Expo. AGULHA E LINHA
08 de julho - 16h às 18h
09 de julho - 9h às 12h
Entrada Gratuita
Casa Rosa
General Osório, 239 - Centro
Capivari/SP
Hoje o ator capivariano Hugo Della Santa, o Hugo Panza, estaria fazendo 68 anos.
Imagem: Hugo atuando em “Filhos e Amantes” (1981), de Francisco Ramalho Jr.
Memorial Virginia e Carlos Mattos
O “Memorial Virginia e Carlos Mattos” tem a missão de promover a democratização do conhecimento, a difusão e o fomento à cultura, o incentivo às propostas de economia criativa e o resgate da memória de duas personalidades que foram de inexprimível valor para a edif**ação cultural de Capivari, Seu Carlos e Dona Virginia, preservando e problematizando o patrimônio histórico-cultural que abriga, tanto o arquitetônico quanto o acervo.
A vida do casal em Capivari
Moraram a partir de 1949, em Capivari, cidade escolhida por Carlos Mattos para lecionar francês e filosofia no Ginásio Padre Fabiano. Residiram primeiramente numa casa à Rua André de Melo, desde 1949 até 1953, quando então passaram a viver na Rua General Osório, 239. Tiveram oito filhos (quatro dos quais nascidos após sua vinda para Capivari), 12 netos e 10 bisnetos.
O casal teve grande participação na vida cultural da cidade, sendo sua casa foco de reuniões, com temáticas várias: discussões políticas, a questão da educação e da cultura, estudos de religião, aulas de francês, aulas de filosofia, organização de movimentos sociais, etc.