Segue o jogo
Dedicada aos ensinamentos de mestres como Durval, Gattuso, Jr. Baiano, Cocito e tantos outros jogado
O carrinho "Ferro de Passar" é uma técnica refinada, criada pelo Sensei Maneco, 3º dan em carrinhos orientais.
Essa técnica, chamada no Japão de Funsai kāto, tem como objetivo observar o comportamento do corpo humano sobre pressões deslizantes perto das articulações. Visa amaciar o músculo e fazer da perna do atacante uma coisa só com a terra, lembrando a todos que fazemos parte desse maravilhoso planeta.
"Carrinho (definição): Artifício que se movimenta rente ao chão, com o objetivo de desarmar, obstruir, distrair, desiludir, moralizar, paralisar, educar e punir um atleta, movimentação, intenção, tabela ou jogada, ofensiva ou não, podendo se estender além das quatro linhas, atingindo gandulas, bandeiras, cheerleaders, repórteres, cachorros, intrusos, sendo o autor do carrinho o próprio intruso ou não." - [PASQUAL, Mauro] Professor Doutor da matéria Carrinho Discreto I da Universidade Um Carrinho Por Dia.
De acordo com a definição acima, podemos concluir sem sombra de dúvida, que o carrinho abaixo é um carrinho completamente válido. Inclusive arrisco dizer que o jogador é do time branco.
A COPA TÁ CHEGANDO
Hoje temos conosco o Valentino Rossi da entrada desleal. Marco Materazzi sempre foi conhecido como um dos melhores praticantes da filosofia: ou a bola, ou o jogador, nunca os dois. Aqui vemos ele em mais um lance limpo e sem maldade.
Carrinho bom sempre chega atrasado. Hoje é dia de relembrar esse monstro que hoje briga contra o rebaixamento, mas já foi protagonista dessa lance maravilhoso. Durval, um expoente moralizador nessa terra de sete a um.
Esse é fresquinho: aconteceu ontem, na semifinal da Copa Sulamericana, e é conhecido como "o carrinho que Muralha nunca queria que acontecesse". Se você não entendeu, dá uma busca nos portais de notícias esportivas.
Apenas um carrinho no menino Neymar, onde ele faz a pose "dirigindo de boa, apertando a embreagem para trocar de marcha".
Vincent Kompany (também conhecido como Ruy Cabeção belga) é considerado um dos melhores zagueiros do mundo na atualidade, e não é a toa: com precisão e tempo de carrinho ímpares, esse negro maravilhoso (Roberto, Luís) leva muito à risca o ditado "ou passa a bola, ou passa o zagueiro". Se fosse brasileiro, era Brasil 1x0 Alemanha na semi-final de 2014.
"Opa, já vai?" da semana com direito a bola por entre as canetas.
Nesse tipo de lance que se separam marcadores de verdade de meros aspirantes:
- pernas abertas;
- falta de convicção;
- nenhuma parte do corpo mirou no adversário.
Via "Que Jogada!"
Ok, podemos até aceitar que o zagueiro pegou o pé do adversário, mas nada
NADA
N
A
D
A
justifica tamanha encenação. Futebol é esporte de contato, filhão! E nem vamos comentar o corte de cabelo, indicando que, se fosse brasileiro, o jogador estaria escalado para o jogo do 7x1.
PÁRA TUDO!
Você considera passe de calcanhar bonito?
Você gosta de gol de calcanhar?
Então esqueça tudo isso, esses seus devaneios tolos, esses sonhos de adolescente que só queria jogar no ataque: O calcanhar não era usado para desarmar ninguém desde Aquiles, mas isso muda HOJE!
Porque? NADJA NAINGGOLAN, por isso!
Olha essa precisão. O atacante não sabe como reagir. Ele cai de desgosto, de vergonha, e o replay deixa ainda mais evidente. Uma matéria optativa precisa ser adicionada na grade curricular da Universidade Um Carrinho Por Dia!
- Jogar Imagem & Ação;
- Dormir abraçadinho;
- Assistir Netflix com cobertores no sofá, Pringles, cheddar e Coca-Cola;
- Ficar no computador navegando na Internet;
- Ir para um bar/balada/show;
- Ligar para familiares distantes;
NÃO!!!
Se você usa noites de sábados chuvosos como esse para fazer qualquer outra coisa que não seja sair por aí dando carrinhos em alguém, você está fazendo isso errado.
Aproveitando o clima de Black Friday, Yaya Touré está fazendo uma promoção: entre com uma dividida de bola e ganhe uma tatuagem no peito (na forma de travas de chuteira).
Esses jogadores com fama de cai-cai ainda acham que vão convencer o árbitro a apitar pênalti em lances de simulação tão mal-feitos quanto esse... Futebol é esporte de contato, apenas aceitem!
Dica do Lucas Damiani. Via "Que Jogada!"
Digamos que você tenha direito a escolher entre:
a) Ganhar na Mega da Virada
b) Fazer um gol desses
Sem pestanejar, escolheria a alternativa B. O dinheiro vem e vai, mas a glória... Essa é para sempre!
Aquela imagem já depois do ocorrido, mas que dá para saber exatamente o que aconteceu. GOSTAMOS.
PÊEEEENALTI!!!
Dá pra ver que o rapaz claramente busca o corpo do colega de profissão, esquecendo-se completamente da bola!
Mais um da série "Opa, já vai?": o volante Jonas, do Coritiba, dá um drible majestoso em Diego, do Flamengo, para mostrar o lugar de cada um na partida: quem realmente sabe dar carrinho é volante e zagueiro; meia-atacante só sabe levar.
Esse post é praticamente uma continuação do post de ontem, onde Junior Baiano aplicava um belo carrinho em Grafite. Aqui, a revanche: Grafite derruba Baiano em um lance similar - não com a mesma finesse (afinal só Junior Baiano é Junior Baiano), mas demonstrando que a Lei de Hamurabi é válida até no futebol: olho por olho, carrinho por carrinho.
17 de Novembro é aniversário de um dos clubes mais tradicionais do futebol brasileiro: o Flamengo! Parabéns, Mengão, pelos 122 anos de existência!
Não há nenhum jogador que tenha passado pelo rubro-negro carioca que poderia expressar melhor a essência do Um Carrinho Por Dia que ele, o mito, a lenda, o titã: Junior Baiano, o dono da nossa homenagem de hoje!
"O Baiano é mal, joga o cara na geral!"
Apenas apreciem esse embate nota 10 entre dois camisas 10.
Fagner está aparecendo na sua timeline pra te lembrar que, se o carrinho tocou a bola primeiro, todo o resto é efeito colateral e não deve ser levado em consideração.
Que o replay da arbitragem mostre que o verdadeiro culpado nesse lance foi o Ederson, por desatenção. Culpa essa que foi envidenciada quando Héber Roberto Loper sofreu um gancho de 20 dias após apitar essa partida. Merecido.
Eis um lance de falta CLARÍSSIMA: no ângulo por trás dá pra perceber perfeitamente que Edgar Davids (para quem ainda é menino novo e não sabe quem ele é, estou falando do de azul) projeta suas pernas no meio das pernas de Ben Shephard, um pobre apresentador de TV que estava participando do jogo amistoso, e o derruba em uma tesoura cruelmente aplicada com o intuito de tirá-lo da jogada. Ainda assim, Shephard teve a hombridade de se levantar e continuar o jogo, enquanto Davids - esse traquinas - continuou rolando no chão, fingindo uma contusão que nunca existiu. Coisas do futebol.
POLÊMICA!
Grêmio x Vitória, 15 minutos do segundo tempo: Fillipe Soutto, do rubro-negro baiano, dá um carrinho para tirar a bola, e Luan, do time gaúcho, acaba sendo acertado (ou acaba acertando???) e cai no chão. É nítido que o volante chega primeiro na bola, bem antes do choque. Ainda assim, o árbitro deu amarelo para ele e, consequentemente, o vermelho, pois o jogador já estava amarelado. Qual a sua opinião?
Para nós, do UCPD, está claro: INJUSTO. Primeiramente por ter sido um belo carrinho, e segundamente por ter sido um belo carrinho.
Cada rodada o Corinthians está mais perto de ser campeão. E isso que não temos mais Roberto Carlos protagonizando lances maravilhosos como esse.
Roberto Carlos dá um carrinho no banco do reservas do Corinthians Roberto Carlos acaba acertando os jogadores que estão no banco de reservas do Timão.
Esperamos em breve cenas como essas novamente.
Vejam a cachorrada desse zagueiro ao tentar pegar a bola para si! Sem se importar com as regras do jogo, com o fair play e com a integridade física do seu companheiro de profissão, ele dá o bote e ainda vai atrás da bola como se nada tivesse acontecido. Quero ver se ele tem a pachorra de responder afirmativamente quando perguntarem para ele "quem é o bom garoto?".
Quem aí não se lembra (ou ouviu falar) de Ronaldão? Zagueiro estilo armário: forte, lento, preciso e mortal (principalmente se você for uma canela). No vídeo abaixo, uma tirada de bola LIMPA seguida de uma leve contusão no adversário (ainda achamos que é fingimento). O jogo? Apenas a final do Mundial de 1992. O time adversário? Só um tal de Barcelona. A vítima? Um búlgaro qualquer chamado Hristo Stoichkov, também conhecido como "o melhor jogador do mundo de 1994".
Obs.: Recomendamos ver até o final, para um melhor detalhamento do lance.
Como assim "cartão amarelo"? O cara ainda foi ajudar o amiguinho a levantar, depois de um tropeção involuntário!
Glen Johnson conseguiu algo próximo de um carrinho perfeito: com um pé tirou a bola e com o outro prendeu o adversário de forma a fazê-lo cair, dando seguimento ao jogo. Apenas falhou na tarefa de acertar a canela.