Fernando Dhyakafunda - Direito, Literatura e Cultura.

A página é voltada para estudos jurídicos, literários e culturais.

28/08/2024

"MODELOS DE CONSTRUÇÃO DA PERSONAGEM NA NARRATIVA: O CASO DA OBRA REPÚBLICA DO VÍRUS, DE ANTÓNIO QUINO." Este é o nosso mais recente trabalhado. Para ler no Jornal Cultura.

27/08/2024

Esta divisão administrativa já começou a fomentar makas no nosso futebol. Kabuscorp sai do palanca e destrona o progresso do Sambila.

16/08/2024

AEI - Associação dos escritores da província do Icolo e Bengo. Os interessados... no off.

06/08/2024

PIOR POETA DO MUNDO" É IMORTALIZADO NA ESCÓCIA

Um poeta escocês, tão ruim que as pessoas lhe pediam para recitar seus poemas apenas para vê-lo ser escarnecido pela platéia, terá seus versos gravados em pedra na cidade onde trabalhou.

William Topaz McGonagall, que morreu em 1902, ganhou reconhecimento póstumo na cidade escocesa de Dundee, que pretende marcar o centenário de sua morte gravando parte de um de seus poemas numa calçada à beira do rio Tay.

"A poesia dele é tão ruim que se torna memorável", disse Nial Scott, diretor da City of Discovery Campaign, organização responsável pelo preito.

"Dundee reconheceu a necessidade de homenagear McGonagall por ter sido totalmente dedicado à arte da poesia horrível."

McGonagall era um operário da indústria têxtil que começou a escrever poesia aos 47 anos, depois de receber a visita de uma "musa" em seu apartamento em Dundee, conforme relatou em sua autobiografia.

Ele passou os 25 anos seguintes narrando em versos terríveis fatos, tão diversos quanto batalhas e inaugurações de hotéis.

"Ele é insuperável como pior poeta", disse Mervyn Rolfe, membro da Sociedade de Apreciação de McGonagall, sediada em Dundee. "Ele não se preocupava em saber quantas palavras havia por verso, desde que as últimas rimassem. Logo, sua métrica é assustadora."

Sua opinião é a mesma de muitos dos contemporâneos de McGonagall, que reagiram aos esforços do poeta inventando uma forma de entretenimento público que ficou conhecida como "poet-baiting", ou "atormenta-poeta", na qual o artista recitava seus poemas, enquanto o público vaiava.

McGonagall foi vítima de muitas brincadeiras. Em um incidente, recebeu uma carta supostamente enviada pelo "rei Theebaw da Birmânia", agraciando-o com a ordem do Cavaleiro do Elefante Branco, que ele usou pelo resto da vida.

“Folha online”

17/07/2024

Suma contra os poetas: "As qualidades para uma pessoa sem qualidades" - Tomo I. É o nosso mais recente trabalho. Para ler no Jornal Cultura.

Photos from Fernando Dhyakafunda - Direito, Literatura e Cultura.'s post 03/07/2024

UM AVISO À NAVEGAÇÃO!
HÁ CRÍITICA LITERÀRIA NO SOLO DE NZINGA.

A crítica literária é tema de debate no jornal de Angola - Cultura. Julgo ser a primeira vez que uma geração de críticos literários da nova geração se reúne no maior jornal do país para abordar uma temática do género. Leiam a matéria, está quente.

13/05/2024

NOSSO MAIS RECENTE TRABALHO NO JORNAL CULTURA.

26/04/2024

Ulisses, de James Joyce é uma obra de que recomendo como leitura. A forma como ele dá vida nos personagens é algo de incrível.

Photos from Fernando Dhyakafunda - Direito, Literatura e Cultura.'s post 25/04/2024

O nosso mais recente trabalho no Jornal Cultura - Angola.

Photos from Fernando Dhyakafunda - Direito, Literatura e Cultura.'s post 15/03/2024

Em 2021 preocupado com a delinquência juvenil no Zango criaste o clube desportivo comunitário Cheia de Sede. Na verdade, não era somente um clube de futebol, era também um espaço de reeducação da juventude. Por tua indicação fui o primeiro treinador e depois sucederem outros. Sempre com o teu lado humano, financiavas tudo, desde equipamentos, transportes, alimentação e todas as outras necessidades do clube. Gostavas que os jovens se sentissem confortáveis. Cheia de Sede se tornou um dos clubes comunitários mais temido em Luanda onde os melhores jogadores das ruas se perfilavam. É muita dor, mano.
😥😥😥😥😥

Photos from Fernando Dhyakafunda - Direito, Literatura e Cultura.'s post 14/03/2024

A quem interessar, o óbito do meu irmão Lino está a se passar em Viana - bairro km 14B, ponte partida, por detrás do campo Dourique. 😭😭😭😭

13/03/2024

E à morte tudo levou... Meu irmão, meu companheiro, meu pilha. E a mãe Luísa como f**a!? Fodas. Que golpe! Que golpe! Que golpe!

05/03/2024

OS TRONCOS ONDE OS KANDENGUES POSSIVELMENTE VÃO QUERER MEMO SI MAGOELAR: EDITORA ACÁCIAS E A COLECÇÃO «TRONCOS DA LITERATURA ANGOLANA – NOVA GERAÇÃO». TOMO III.

A palavra tronco possui uma riqueza de signif**ação muito interessante, por exemplo, na Botânica signif**a tipo de caule lenhoso (arbóreo) com ramif**ações e com entrenós longos e na Anatomia parte desenvolvida do corpo de um animal superior, que suporta a cabeça e os membros, correspondente ao conjunto do tórax e abdómen.

Em 2017 é lançado pela Editora Acácia e o Lev’Arte com o apoio do Camões um dos maiores projectos dos últimos anos. Contemplou no seu parto escritores consagrados da geração das incertezas. Nomes como José Luís Mendonça, Luís Kandjimbu. António Gonçalves. Lópito Feijó entre outros davam rosto à colecção.
Naquela altura, Kiokamba Kassua uma das vozes organizativa do projecto numa entrevista concedida ao Jornal O País, quando questionado sobre os critérios de seleçcão dos escritores referiu sobre a sua qualidade intelectual e estética.

Hoje o projecto é voltado para os autores da “geração da insana idade” e o pontapé de saída – pelo que me parace - será dado pelo escritor e estudioso Hélder Simbad com à obra “Dorsal Grito da Zunga.” Sobre a colecção “Troncos da Literatura Nova Geração” quero aqui partilhar as seguintes considerações:

1º Dada a resposnabilidade assente no projecto seria bom que a Ed. Acácias constituisse uma equipa de técnicos da máteria no sentido de se penerar minuciosamente às obras propostas pelos autores selecionados, pois o facto de o escritor ter um bom percurso literário não signif**a que sempre apresentará uma obra ao nível exigido, pois escrever dói.

2ª A tentação de cair no discurso repetitivo, tantas vezes prejudicial aos criadores, é dos maiores males que pode enfermar uma obra. No entanto, é preciso que à editora faça bem a gestão dessas possíveis situações.

3º Angola é grande, a Ed. Ácacias deve procurar ter um olhar transversal . Nas ditas províncias há muitos jovens a fazerem boa literatura e com escritos recomendáveis.

4º Dada a dificuldade dos jovens obterem patrocínios para o lançamento das suas obras, muitas vezes, vejam nas colectâneas, revistas, jornais, sites como estampa de salvação para publicação dos textos. Nesse lote, há jovens com bom percurso literário e que julgo devem também ser alvo do vosso olhar.
5º A fama de um escritor nem sempre é acompanhada com a qualidade da sua escrita.

À guiza de fecho, quero antes parabenizar o Hélder que por ser o primeiro da colecção a ser lançado tem a grande responsabilidade de apresentar uma proposta considerável e, pelo que conheço dele mesmo em jogos amistosos joga sempre à sério. Parabenizo também em grande a Ed. Acácias pelo projecto e que continuem o vosso excelente trabalho em prol do banquete literário angolano. Vamos acompanhar o projecto.

04/03/2024

Fizemos hoje a apresentação do poemário"Na clareza do silêncio negro-escuro", do Profº Dr. Bukusu Hachin (Vice-reitor da Universidade de Luanda) - Poeta Vaviavidi. Ao autor e a Soletrar Editora endereçamos os nossos parabéns.

03/03/2024

Somos um país cristão. Os que lincharam CALEB são mesmo cristãos. Nem num país muçulmano onde há pena de morte isso acontece.

01/03/2024

À convite do Professor Doutor Bukusu Hachim (vice-reitor da Universidade de Luanda) e da Soletrar Editora, faremos a apresentação do poemário "Na clareza do silêncio negro-escuro" na próxima segunda-feira, 4 de Março, a partir das 10h, no anfiteatro da IPGST - Universidade de Luanda.
É mais uma obra que nasce para enriquecer o nosso banquete literário. Participe dessa festa.

18/08/2023

SOBRE OS VENCEDORES: UM ELOGIO IMPRESSIONANTE A ESTUPIDEZ.

A estupidez ignora a etimologia, a evolução do latim, por ser, como definiu Houaiss, antónimo de inteligência e delicadeza. Existem várias formas de estupidez, uma variação incrível sobre como homens poderosos ou submissos, famosos ou anónimos, a praticam todos os dias em qualquer lugar do planeta.

A crosta da estupidez, que cerca este território de 1 246 700 km², tem atingido, ultimamente, léguas de espessura inimaginável. Ela circula como um verdadeiro vírus letal, espalha-se por todos os lados como paludismo no tempo de nvula. Vagueia pelas nossas ruas, casas, instituições de ensino, media, redes sociais, igrejas, no aparelho politico, e multiplica-se como cão rafeiro em época de acasalamento. Quase que nem os homens do ngana e os intelectuais resistem a essa atmosfera.

O que se vive não tem nada a ver com liberdade ou libertinagem, trata-se de corrupção das normas e dos valores. Eles surgem sempre como uma ideia dita "ideia brilhante" que nem a própria ficção cientif**a consegue conceber, e que logo de partida as pouquíssimas ovelhas lúcidas sabem de antemão que a execução da tal ideia brilhante vai resultar em mera m***a.

A estupidez está no quotidiano das nossas vidas, incrustada nos mínimos detalhes: na burocracia do estado, na teimosia em ignorar realidades, na ausência de crónica de gentilezas, na pornografia gráf**a das redes sociais.

A maior forma para se tornar famoso é pela via da estupidização. Basta ver quem são os famosos da terra, o nível dos debates. Estupidez não tem limites. Parece que por aqui já ganhou pernas longas e saiu do controle, agora é imparável.

Debater nas redes socias, por exemplo, é um acto de suicido, os estúpidos andam em legião e invés de atacarem as ideias do oponente, atacam a pessoa como vespas assassinas.

Os estúpidos passivos são quase inofensivos. Já os activos são um perigo constante. Estúpidos poderosos, um perigo total. Mais ainda, se estupidamente acreditarem que são inteligentes. Esta crença produz todo tipo de desastre. Inverte a ordem natural das coisas, transforma vítimas em bandidos.

19/07/2023

DA POTÊNCIA AO ACTO: “ RENÚNCIA IMPOSSÍVEL “ UMA POÉTICA NIILISTA?
ESTA É A NOSSA MATÉRIA NA EDIÇÃO RECENTE DO JORNAL CULTURA (JORNAL ANGOLANO DE ARTES E LETRAS).
FIZEMOS UMA INCURSÃO FILOSÓFICA DA OBRA DE NETO À LUZ DO PESSIMISMO DE SHOPENHAUER.

08/07/2023

Guerreiro zulu como Shaka. quero-te líquida no meu aquário , segure a minha espada. rainha, coloca na montra a tua ginga diante desse guerreiro em delírios, minha nzinga. teu corpo meu reino do Congo. Olhar denso, mwana Po, conheces bem os mistérios que se apresentam no rosto dos ancestrais .

nossa pedra amorosa subscrita na tessitura do pungua - a - dongo. Amor tutsi - hutu consagram os nossos corpos entrelaçados em k**a sutra coreográf**a. Vital é a força que carrega o teu cavalgar kimpa. mia-te inteira na ferocidade da minha espada , kalifa . É o amor a transbordar . Nada de dólares , tu só precisas que em tudo sejamos reais .

por isso, ofereça-me essa dança espiritual . Eu e tu tchianda a balançar . Beleza em erupção, minha mirabilis, ao teu lado às horas se dissipam nessas mãos desertas, welwitschia. Coração mayombe. Tu mátria do co***lo.

abraça - me quando os meus dedos já não puderem suportar a arrogância da dor. A solidão entre nós é poder ilegítimo . Perto de ti, ateísmo é impossível porque não és obra do acaso .

06/06/2023

PLÁGIO DA COLECTIVIDADE: À MORTE DE ALGUNS E A SALVAÇÃO DOS OUTROS.

Na vida literária, é quase que impossível o autor não ser assombrado por algum tipo de influência, quer do ponto de vista imagético-temático, quer ao nível estilístico-formal.

Esse tipo de poesia que se tornou “el dourado” para muitos poetas e candidatos a poeta da novíssima geração que assenta no desligamento morfológico de radicais e afixos, acasalamentos de radicais, prefixos, desinências que, de forma isolada ou interligada constroem unidades semânticas complexas e completas, não é coisa descoberta pelo Literragris. Parte dos futuristas, e foi a partir da geração das incertezas que chega até nós (…)

Essa técnica quando não é bem estudada pelo poeta tornasse o seu próprio extermínio. Tem se notado que muitos poetas constroem as palavras de forma arbitrária e outros excedem na sua utilização, fazendo com que o texto perca sonoridade e sentido, descambando, dessa forma num conjunto de futilidades.

É preciso não seguir só por seguir, sob pena de cair num oceano de frustração (…)

“A LITERATURA ANGOLANA MARGINALIZA AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA” - freemindfreeworld.org 26/05/2023

“A LITERATURA ANGOLANA MARGINALIZA AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA” - freemindfreeworld.org A PLACIDEZ DE EXPLORAÇÃO HOLÍSTICA E A MARGINALIZAÇÃO DE CERTOS BLOCOS IDIO-CULTURAIS NA LITERATURA ANGOLANA Desde a Pré-História, a arte tem representado uma actividade fundamental do ser humano, constituindo-se em uma forma de comunicação que tem estado presente desde os primeiros passos ...

“A LITERATURA ANGOLANA MARGINALIZA AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA” - freemindfreeworld.org 13/04/2023

https://freemindfreeworld.org/a-literatura-angolana-marginaliza-as-pessoas-com-deficiencia/?amp=1

“A LITERATURA ANGOLANA MARGINALIZA AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA” - freemindfreeworld.org A PLACIDEZ DE EXPLORAÇÃO HOLÍSTICA E A MARGINALIZAÇÃO DE CERTOS BLOCOS IDIO-CULTURAIS NA LITERATURA ANGOLANA Desde a Pré-História, a arte tem representado uma actividade fundamental do ser humano, constituindo-se em uma forma de comunicação que tem estado presente desde os primeiros passos ...

15/03/2023
13/02/2023

SE FIZ COISA ERRADA, MOSTRA-ME ONDE ESTÁ O ERRO E SENÃO , PORQUÊ ME JULGAS?

Como se ouve na baila de Pessoa - mutatis mutandis - “acendo um cigarro ao pensar em escrevê-los. E saboreio no cigarro a libertação de todos os pensamentos.Sigo o vinho como uma rota própria, e gozo, num momento sensitivo e competente, libertação de todas as
especulações

A hipocrisia parece ter se tornado o motor da sociedade, sua base, sua condição de existência. Sem disfarces o mundo convulsiona; o mundo dos políticos, dos fanáticos, dos empresários, dos intelectuais.

Toda promessa é deliberadamente enganosa, e, se não o for, decepcionamo-nos. É preciso ser falso para ser célebre. Há um número elevadíssimo de angolanos que passa horas e horas conectado às redes sociais: delicia-se com as caras e bocas, as poses de glória. Inveja e se delicia. Então, imita. Se não pode ser realmente bom, por preguiça, pobreza ou pirraça, falsif**a-se.

Os pregadores da moralidade são imorais, os defensores da virgindade frequentam aputarus diabólico . Há um disfarce para cada vantagem, um oásis para cada miragem. E os tolos ainda caem, afoitos, a boca cheia de areia, os olhos vermelhos. Já ouvi de tudo.

Talvez nunca tenha havido um tempo tão hipócrita, com gente que tornaria pueris os olhos de Capitu. O diabo, cansado de ser enganado, pede sinceridade. A senhora com os joelhos tortos, desenganada, pede sinceridade.

O cão, maltratado, quer um afago verdadeiro. O artista da fome, desiludido, procura um olhar atento.
Ou talvez seja eu, apenas eu, sem jeito; cansado. Mas a questão f**a : Ó Santos de Angola , onde está o pecado ?

13/02/2023

A MALAPATA DOS PRÉMIOS LITERÁRIOS E A PSEUDO-ARROGÂNCIA DO ESTRELADO

“Reconhecer às próprias limitações evita a crueldade”. Ouvi algures essa frase. Os concursos literários sempre foram uma oportunidade de sair do anonimato, mesmo porque o acesso à produção cultural, em todas as suas manifestações, sempre esbarrou um muro quase intransponível para os artistas angolanos. Ninguém pode ignorar a importância de um prémio, qualquer que ele seja.

Agora, não se pode negar da sua relatividade. Regra geral, é vencedor apenas uma única pessoa em que o júri considera reunir qualidades, no meio de outras pessoas que poderiam ter também direito ao prémio, e não o tiveram por razões diversas. Ou não são conhecidas, não estavam na hora certa, no local certo… De maneira que, não ignorando a sua importância, relativizo. Ainda mais numa praça em que existe antídoto para ganhar determinados prémios.

Certos prémios estão cobertos de m***a, desde a sua organização e a força dos bastidores. Há jurados que nunca passarão de alunos medíocres, gente que num exame de literatura seria incapaz de distinguir uma Paula Tavares de um Makuta Nkondo.

Um prémio pode ser um indicador de excelência, mas não deve ser visto como panaceia de endeusamento no meio dos outros. Fernando Pessoa, com o livro Mensagem, em 1934, perdeu o prémio Antero de Quental, para Romaria, do padre Vasco Reis, de quem hoje quase ninguém se lembra. Baudelaire, que foi simultaneamente poeta ma***to e com a ambição carreirista de chegar à Academia, usou até a metáfora da esgrima e insistiu na necessidade de fazer um uso estratégico dos ódios, esse tesouro precioso que, segundo ele, era preciso não dilapidar e atingir os alvos certos. Mas esse tempo das grandes batalhas literárias ficou para trás.

O paradoxo dos prémios literários é que eles são dispositivos de consagração que, nalgumas vezes, já não consagram nada: o seu efeito acaba muitas vezes por ser precisamente o contrário, o de colocar os autores numa galáxia ilusória, submetendo-os aos imperativos da comunicação pública do livro, apresentando-os como valores aos profissionais do livro e dos média e fazendo incidir sobre eles as sociabilidades literárias e os mecanismos publicitários.

Um escritor que se quer ver consagrado por prémios literários encontra-se numa situação paradoxal, tão paradoxal como o escritor que denuncia a comédia dos prémios literários, ao mesmo tempo que quer ocupar um lugar nela.
É de reconhecer alguns escritores humildes que escrevem textos primorosos, e são reconhecidos por isso, mas não deixam a soberba tomar conta de suas atitudes, são donos de uma visão apurada da realidade angolana, mas evitam fazer posse de quem é um poço de sabedoria.

Concluindo, deixo o excerto de Tolentino Mendonça: «O dever humilde de um escritor é também testemunhar a beleza possível, hipotética, latente e arrepiante que é nossa companheira de todos os dias, mesmo quando nos parece que, historicamente, estamos afundados na lama, no conflito e nos bloqueios históricos».

BAD B TÁ MALUCO: “UMA ESTÉTICA DE TRANSGRESSÃO CONSTRUINDO POSSIBILIDADES DE EXISTÊNCIA”. 21/01/2023

https://palavraearte.co.ao/author/fernando-dyakafunda/

BAD B TÁ MALUCO: “UMA ESTÉTICA DE TRANSGRESSÃO CONSTRUINDO POSSIBILIDADES DE EXISTÊNCIA”. Balilson BCC apresenta-nos uma proposta musical que deve ser valorada dentro do seu espaço e suas circunstâncias. “Bad b tá maluco” é no fundo uma reflexão sobre a miséria de nossa sociedade com sua profunda desigualdade; é o desdobramento da violência exagerada vivida nos nossos mussequ...

HIPERTROFIA LEGISLATIVA E A SOBRECARGA DO SISTEMA JURÍDICO ANGOLANO. 21/01/2023

https://pt.linkedin.com/pulse/hipertrofia-legislativa-e-sobrecarga-do-sistema-jur%C3%ADdico-julaw-angola

HIPERTROFIA LEGISLATIVA E A SOBRECARGA DO SISTEMA JURÍDICO ANGOLANO. HIPERTROFIA LEGISLATIVA E A SOBRECARGA DO SISTEMA JURÍDICO ANGOLANO. Fernando CAFUNDA, Natural de Malanje, jurista, escritor e crítico literário.

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