danielavitpsicologia

Em 1907, Freud escreveu, no texto "Escritores criativos e devaneios", que "o escritor criativo faz o mesmo que a criança que br**ca." Posteriormente, Winnicott vai desenvolver a ideia de um br**car enquanto possibilidade criativa, a partir do nosso mundo interno e do mundo externo.
A escrita é o br**car do adulto e, nesse sentido, na literatura podemos acessar camadas para além do aspecto formal do texto, que reverberam no nosso mais profundo ser. E que cria a possibilidade de um encontro.

Pensando nisso tudo, amanhã vou apresentar as informações detalhadas sobre o próximo semestre do Grupo de Estudos em Luto e Psicanálise, a partir da Literatura 🫶
Fiquem atentos!!

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Daniela Vitti Ribeiro da Silva
Psicóloga (CRP 06/93439)
Especialista em Psicanálise, Mestre e Doutora pela USP.

**carepsicanalise

Hoje não penso que o trabalho na clínica é solitário, ao menos não como um aspecto ruim. É solitário, como tudo na vida, no sentido de que não estamos sempre misturados ao outro. Mas também é um espaço de muita criação e movimento🫶
Sou muito grata por todos que criam esse espaço comigo. E em agosto vamos comemorar a continuidade de dois projetos:

🔸️ 2 anos do Leituras Psicanalíticas (teremos muitas surpresas!);
🔸️ 3° semestre do Grupo de estudos em Luto, Psicanálise e (dessa vez) Literatura.

Em breve vou compartilhar mais detalhes sobre o estudo em Luto 😉
Fiquem atentos!!

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Daniela Vitti Ribeiro da Silva
Psicóloga (CRP 06/93439)
Especialista em Psicanálise, Mestre e Doutora pela USP.

Já ouvi de muitas pessoas que pararam a terapia porque já tinham contato tudo sobre suas vidas. Ainda se tem a ideia de que a terapia seria um desabafo, um colocar para fora e f**ar mais leve. Nesse caso, não faria sentido mesmo repetir assuntos e se aproximar de angústias.

Repetir assuntos na terapia é inevitável e necessário para criar possibilidades de elaboração, de criar narrativas e a possibilidade de pensar experiências difíceis. O objetivo da terapia, portanto, não é colocar as coisas para fora, mas criar espaços internos.

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Daniela Vitti Ribeiro da Silva
Psicóloga (CRP 06/93439)
Especialista em Psicanálise, Mestre e Doutora pela USP.

O estudo da Psicanálise se enriquece muito com o uso de uma material clínico que faça a interlocução entre teoria e prática.
E é isso que vamos fazer no próximo encontro do Grupo de Estudos em Luto e Psicanálise, no qual vamos compreender o conceito de luto e trauma a partir de sonhos que foram coletados durante a pandemia de Covid.

O grupo é aberto para todos que tenham interesse em estudar o tema!

Até o dia 10/06 as inscrições estão com 50% de desconto ‼️, f**ando por R$40,00.

Informações e inscrições pelo direct ou WhatsApp 14 99121 8206.

Coordenação
Daniela Vitti Ribeiro da Silva
Psicóloga (CRP 06/93439).
Especialista em Psicanálise, Mestre e Doutora pela USP.

Nessa semana terminei esse livro da maravilhosa escritora espanhola Rosa Monteiro, sobre as histórias de mulheres que romperam com as normas impostas pela sociedade patriarcal. Escritoras, guerreiras, políticas, imperatriz. Mas, o que chamou minha atenção foi ver o que essas mulheres precisaram fazer para ocupar algum lugar na história que ainda é invisível aos olhos de muitos.

Agora me diz aqui se você já leu esse livro e o que achou😀👇

Em algumas culturas orientais o branco é a cor do luto e neste livro, a escritora sul-coreana Han Kang cria cenários para o que teria sido a vida da sua irmã mais velha, a qual morreu horas após o parto.
"Cresci dentro daquela história".
Com muita delicadeza a autora personif**a a perda da irmã que nunca conheceu. E que tal presença da perda se entrelaça com a sua própria história.

E você, já leu?
O que achou?

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Daniela Vitti Ribeiro da Silva
Psicóloga (CRP 06/93439)
Especialista em Psicanálise, Mestre e Doutora pela USP.

-feirascompoesia

Esse post não é para indicar um livro que já li. Até porque, além de não ter lido o livro da foto, descobri que não se trata de textos Psicanalíticos, mas de uma crítica à Psicanálise. O que também seria interessante ler, se minha rinite permitisse.

Essa, na verdade, é a foto de uma lembrança, de quando meu tio chegou com esse livro nas mãos, embrulhado em um saquinho de plástico como na segunda foto, todo animado por ter encontrado entre coisas antigas que ele vasculhava como que procurando pequenos tesouros. Com um sorriso no rosto ele pergunta se eu conheço o autor e f**a desapontado quando digo que não.
Guardo o livro como guardo tantas outras lembranças de um tio que já se foi e, mesmo assim, permanece.

Fernando Pessoa tá bem winnicottiano nessa frase😄

Aos poucos os desejos e a ilusão vão cedendo lugar à realidade e suas demandas. Se engana quem acredita ser possível viver apenas da satisfação dos desejos, sem contato com a realidade e com o Outro. É sempre necessário que haja uma negociação. Viver apenas de sonhos não é viver, da mesma maneira que sem sonho não se cria a vida.

Faz sentido?

Lembrando que amanhã, quarta-feira, retornamos com os atendimentos online e presenciais.

E para quem se interessa por estudar Psicanálise, temos dois grupos em andamento:

✅️ Leituras Psicanalíticas - toda terça-feira, com a leitura em grupo do texto A Interpretação dos Sonhos (Freud, 1900).

✅️ Luto e Psicanálise - encontros mensais com os estudo do livro: Luto e Trauma: testemunhar a perda, sonhar a morte. (Bregalanti, 2023).

Informações e inscrições pelo direct.

Coordenação
Daniela Vitti Ribeiro da Silva
Psicóloga (CRP 06/93439).
Especialista em Psicanálise, Mestre e Doutora pela USP.

Assim como a semana, para dar início ao descanso do final de semana 😅

E para quem se interessa pelo tema do luto, ainda dá tempo de participar do Grupo de Estudos em Luto e Psicanálise!
Informações pelo direct.

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Daniela Vitti Ribeiro da Silva
Psicóloga (CRP 06/93439)
Especialista em Psicanálise, Mestre e Doutora pela USP.

O filme conta a história da artista canadense, Maud Lewis (1903-1970), que adquiriu artrite reumatoide na infância. Uma mulher de muita sensibilidade que alcançou um importante reconhecimento da sua obra, em meio ao luto pela perda de uma filha e uma família pouco acolhedora.

E você, já assistiu?
O que achou?

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Nos últimos anos tenho acompanhado aqui pela rede os formandos em Psicologia e ouço com frequência as angústias por não se sentirem prontos para atuar na clínica psicanalítica. É um momento de luto pela perda da estrutura que a universidade oferece. A referência dos professores, a rotina de aulas, estágios e supervisão, que vão sendo substituídos por uma nova estrutura que vai sendo criada pelo jovem profissional, por seus desejos e necessidades.
Pensar que a formação em Psicanálise é contínua faz cair por terra a necessidade de estar pronto, como se existisse um único ponto de chegada. Mas quando se alcança um fim (como o fim da graduação), surgem outros começos.
Percebo, hoje, um movimento muito grande em criar espaços de estudo ou para compartilhar experiências nos mais variados formatos. E que fortalecem uma prática profissional fundamentada e ética.
É com esse intuito, de ampliar o acesso à formação psicanalítica continuada, que venho criando espaços de estudos, além da supervisão e psicoterapia para Psicólogos.

No mês de janeiro temos dois grupos de estudos:
👉 Leituras Psicanalíticas: semanal e gratuito, com a leitura do texto A Interpretação dos sonhos (Freud, 1900).
👉 Luto e Psicanálise: encontros mensais de janeiro a junho, com o estudo do livro Luto e trauma.

Informações pelo direct.

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Daniela Vitti Ribeiro da Silva
Psicóloga (CRP 06/93439)
Especialista em Psicanálise, Mestre e Doutora pela USP.
Com 15 anos de experiência.

Ao escrever sobre o doloroso luto pela morte da mãe, Noemi vai nos apresentando uma relação com a mãe de muita amorosidade. "Uma pessoa pode ser só o calor da mão. Isso basta para que uma mãe seja mãe e para que eu seja filha."

No vai e vem entre lembranças com a mãe e um presente e futuro que vai sendo vivido sem ela, a autora vai criando essa nova forma de viver.
"A vida continua". Mas o que é a vida? Como se a vida fosse aquilo-que-acontece-fora-da-morte. Mas não é assim. A vida continua, claro, mas agora com a morte, com a morte dela, e não apesar ou além disso."

E você, já leu Novela de um luto?
O que achou?

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Daniela Vitti Ribeiro da Silva
Psicóloga (CRP 06/93439)
Especialista em Psicanálise, Mestre e Doutora pela USP.
Com 15 anos de experiência.

de uma sala de aula presencial e dos amigos que fiz ao longo dos anos de docência❤️

Desde a pandemia, as relação que criamos com os espaços que habitamos têm me chamado muito a atenção. No livro Arquitetura no divã ( ), a arquiteta e autora Shirlei Zonis apresenta diversas situações que surgem na relação com seus clientes e me chamou a atenção para como os espaços representam o nosso mundo interno. Hora como sintoma, hora como espaço transicional e hora como possibilidade de elaboração. E que, de alguma forma, estão relacionados a diferentes formas de luto.

Faz sentido pra você?

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Daniela Vitti Ribeiro da Silva
Psicóloga (CRP 06/93439).
Especialista em Psicanálise, Mestre e Doutora pela USP.
Com 15 anos de experiência.

Quer estudar Psicanálise?

👉 Leituras Psicanalíticas: toda terça-feira, online e gratuito. Leitura e discussão do texto A Interpretação dos sonhos (Freud, 1900).
👉 Grupo de Estudos em Luto e Psicanálise: encontros mensais e online. Estudo do livro Luto e Trauma: testemunhar a perda, sonhar a morte. Bregalanti, 2023.
Informações pelo direct.

Nessa época de retrospectiva me dei conta que estou completando 15 anos de formada em Psicologia. Uma trajetória cheia de conquistas e dificuldades, que me fez aprender a apreciar a semeadura. Já colhi muitos frutos, como nesse fim de ano rm que pude fazer algumas mudanças no consultório que me deixaram muito feliz. Mas hoje entendo que não existe um único ponto de chegada, mas várias pequenas conquistas ao longo do caminho.

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Daniela Vitti R. da Silva
Psicóloga (CRP 06/93439)
Especialista em Psicanálise, Mestre e Doutora pela USP.
Com 15 anos de experiência 💜

A última leitura do ano tem muito a ver com esse momento do ano, em que o passado e o futuro se entrelaçam no presente de maneira tão marcada.
vai tecendo, de forma tão fluída, o elementos que compõem a vida na Terra.
"Rios da memória, rios voadores, que mergulham, que transpiram e fazem chuva." p. 23.
Não existe chuva, sem rio. A leitura desse livro magnífico me fez sentir como uma gota no oceano. Minúscula, sim. Mas que está interligada a tudo.

Me fez refletir muito sobre o trabalho clínico, em que se faz um mergulho na gota, em cada sujeito, sem perder de vista o coletivo.

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Chegou o momento do ano de festejar, de comemorar a chegada de um novo ano. E é bom quando podemos desejar e ter esperança frente ao novo, isso ajuda com outros sentimentos que também surgem pelos lutos que vivemos nessa época do ano. Que podem ser muitos a depender da história de cada um. E, se forem muitos, que possam ao menos serem compartilhados, porque no final é isso o que importa. Compartilhar momentos, histórias e lembranças. Seja numa grande festa, na praia ou no campo, na mesa da cozinha ou na sala de estar, presencial ou virtualmente. O que vale é ter momentos de encontro com o outro e consigo.

Um bom fim de ano a todos!💜🤗

Já ouvi de muitos colegas que "a clínica é solitária" e, por algum tempo também me senti assim. Mesmo nos consultórios em que atuam diversos profissionais, cada um entra na sua sala e muitas vezes nem se cruzam ao longo do dia. Isso pode acontecer por algumas pessoas pensarem a clínica como uma rotina de atendimentos. Mas a Psicanálise nos provoca a ir além, também é preciso fazer a análise pessoal e supervisão. E aqui já acontece uma ampliação da rede de pessoas e atividades que compõem esse trabalho clínico.

O terceiro elemento da clínica é a formação teórica e esse nos acompanha ao longo de toda a carreira. E, também, é nesse ponto que temos a oportunidade de ampliar as trocas com outros colegas. Vejo muitos profissionais se organizando em grupos de estudos, às vezes formais em instituições, outras não. Reunindo colegas que tenham interesse em estudar as mesmas teorias. Percebo também, que nesses grupo compartilhamos muito sobre a gestão da clínica, gestão do tempo, financeira, a organização do setting entre outros assuntos que atravessam a clínica psicanalítica.

O trabalho clínico pode deixar de ser um tanto solitário (apesar de sempre ter um tanto de solidão como em tudo na vida). É preciso movimento para ir em direção ao outro e promover esses encontros.

Deixo aqui minha gratidão por todos que, direta ou indiretamente, compõem o meu fazer clínico e f**a a reflexão sobre como você entende o seu fazer clínico.

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Daniela Vitti Ribeiro da Silva
Psicóloga (CRP 06/93439)
Especialista em Psicanálise, Mestre e Doutora pela USP.
Psicoterapia psicanalítica, supervisão e grupos de estudos.

Programação 2024
👉 Leituras Psicanalíticas (A interpretação dos sonhos)
👉 Grupo de Estudos em Luto e Psicanálise

Trecho do livro Futuro Ancestral, de Ailton Krenak.

Não é a toa que nesta época do ano começam as retrospectivas. Essa é uma maneira de lidar com os ludos pelo encerramento de mais um ano. Resgatar as experiências signif**ativas que vivemos ao longo do ano, sejam elas boas ou difíceis, vitaliza e fortalece essas experiências em nós, e no que nos tornamos a partir delas.
Logo vou compartilhar a retrospectiva dos trabalhos desse ano no consultório para agradecer a todos que fizeram parte, de alguma maneira, de tudo que aconteceu por aqui.

Você acha interessante fazer uma retrospectiva do ano?

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Daniela Vitti Ribeiro da Silva
Psicóloga (CRP 06/93439)
Especialista em Psicanálise, Mestre e Doutora pela USP.

Que bom que as palavras dão um jeito de transpor os muros que criamos para nos proteger, porque é através dessas frestas que nos ligamos profundamente com o outro e nós mesmos.
Uma das possíveis consequências da psicanálise é justamente ampliar essas frestas oferecendo escuta para o que f**a nas entrelinhas.

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Daniela Vitti Ribeiro da Silva
Psicóloga (CRP 06/93439)
Especialista em Psicanálise, Mestre e Doutora pela USP.
Com 15 anos de experiência como psicóloga.

Confesso que demorei um bocado para ler esse livro, porque pensar a morte de um filho é imaginar o inimaginável. É vislumbrar uma experiência viceral que ninguém espera ter. Um pai que morre junto à filha de 8 anos e vai juntando os pedaços e lampejos de vida para seguir por um caminho que jamais fora esperado, um caminho tortuoso, trilhado por um morto-vivo. E justamente a parte viva do escritor pode criar narrativa para o inenarrável.

O pai da menina morta, de Tiago Ferro, pela editora Todavia, 2018.

A campanha de prevenção ao câncer de mama no Outubro Rosa também chama a nossa atenção para conhecermos o próprio corpo. Além de enfatizar a importância em se realizar os exames e consultas de rotina, é preciso conhecer os contornos corporais para que pequenas alterações sejam notadas, como vermelhidão nas mama, mudança da textura da pele que f**a como uma casca de laranja, aumento da temperatura nas mamas, entre outras alterações que podem ocorrer nesses casos.

Mas essa relação que estabelecemos com o nosso corpo é muito mais complexa, e vai se construindo nas relações com as pessoas ao redor e com a cultura ao longo de toda nossa história de vida. Assim, nem sempre o corpo é vivenciado com aspectos bons que fazem parte da subjetividade dos sujeitos, pelo contrário, pode ser sentido através de muita angústia, mesmo antes de um diagnóstico de câncer.

A psicoterapia pode ser um importante espaço para pensar a nossa relação com o corpo.
E para os estudantes e profissionais de saúde que se interessam pelo assunto, no dia 30/10 teremos o encontro "A vida após o diagnóstico: lutos simbólicos no câncer de mama."
O encontro será online e ao vivo. A gravação f**ará disponível por 15 dias.
Mais informações e inscrições pelo direct.

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Daniela Vitti R. da Silva
Psicóloga (CRP 06/93439)
Especialista em Psicanálise, Mestre e Doutora pela USP.
Experiência em docência e coordenação de grupos de estudos em saúde e psicanálise.

Durante meus estudos de doutorado pude perceber que o luto pode ser vivido de diferentes maneiras e que o compartilhamento ou impedimento deste faz parte do processo de elaboração do luto. Existem "lutos não reconhecidos" (termo cunhado por Kenneth Doka) que se referem aquelas perdas que não podem ser compartilhadas abertamente, devido a normativas que negam o direito de enlutar-se. Situações como a perda de um animal, a infertilidade, mudanças de cidade ou de trabalho, aposentadoria, entre outras perdas que não são reconhecidas socialmente. E essa ausência de suporte social dificulta a elaboração desses lutos.
Esse conceito do "luto não reconhecido", apesar de não ser psicanalítico, me remeteu a ideia, desenvolvida pelo psicanalista Ferenczi, de que o não reconhecimento do trauma gera um segundo trauma, pois coloca em dúvida a percepção e vivência do sujeito, que f**a impedido de elaborar o trauma visto que ele é tido como não existente.
Nem todos os lutos são traumáticos ou de difícil elaboração, mas muitos lutos podem provocar pequenos ou extensos traumas a depender de muitos fatores, entre eles do reconhecimento da perda e do sofrimento.

O adoecimento por câncer e as repercussões do tratamento podem gerar muitos lutos não reconhecidos e é sobre isso que vamos conversar no estudo do dia 30/10 "A vida após o diagnóstico: lutos simbólicos no câncer de mama".

E para quem quer aprofundar os estudos sobre luto também pode participar do Grupo de Estudos em Luto e Psicanálise.

Informações e inscrições pelo direct ou WhatsApp 14 99121 8206.

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Daniela Vitti R. da Silva
Psicóloga (CRP 06/93439)
Especialista em Psicanálise, Mestre e Doutora pela USP.

No dia 23/10 teremos mais um encontro do Grupo de Estudos em Luto e Psicanálise, em que iremos pensar o luto a partir do texto Luto e Melancolia. Os encontros vão até o início de dezembro e você pode se inscrever para os próximos encontros e adquirir acesso as gravações dos primeiros encontros, se desejar.
Ainda temos muito o que estudar e aprofundar sobre luto, enquanto fenômeno complexo e de presença constante no trabalho clínico psicanalítico.
Mais informações e inscrições via direct.

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Daniela Vitti R. da Silva
Psicóloga (CRP 06/93439)
Especialista em Psicanálise, Mestre e Doutora pela USP.

As reações ao luto podem ser muito semelhantes a sintomas depressivos e isso pode fazer com que os lutos simbólicos vividos por mulheres em tratamento do câncer de mama não recebam o devido cuidado. Durante e após minha pesquisa de doutorado ouvi muitos relatos de mulheres que não tinham seus lutos reconhecidos, o que pode ser um fator complicador na elaboração do luto.
Pensando nisso, preparei uma aula para pensar sobre as diversas mudanças que o diagnóstico e tratamento do câncer de mama acarretam a vida das mulheres e as principais características desses lutos.

Poderão participar estudantes e profissionais da psicologia e demais profissões da saúde.
O investimento é de 60 reais e as inscrições podem ser feitas pelo direct ou WhatsApp 14 99121 8206.

O encontro será online e a gravação f**ará disponível por 15 dias.

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Daniela Vitti Ribeiro da Silva
Psicóloga (CRP 06/93439)
Especialista em Psicanálise, Mestre e Doutora pela USP.
Com experiência em docência universitária e coordenadora de grupos de estudos em Psicologia da Saúde e Psicanálise.

Se, na adolescência, alguém me dissesse que eu seria professora eu pensaria que seria impossível, uma menina tímida como eu, estar nesse lugar tão importante. Sim, professor é uma das profissões mais importantes e necessárias em uma sociedade. E ainda há tanto progresso a se fazer em um país que não reconhece e valoriza a profissão.
Hoje, essa não é mais minha atividade profissional principal, mas cuido para que ela não saia de cena. Porque me desenvolvo muito como profissional e pessoa, nesse espaço de pensar junto e compartilhar saberes. Sem falar das muitas histórias de vida que se cruzam e costuram parte da minha própria história. Seja na sala de aula presencial ou virtual, dos alunos do primeiro ano de Psicologia e daqueles que já viraram colegas de profissão.
E eu não estaria aqui se não fossem os professores que fizeram parte da minha formação.
Parabéns Professores!

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Daniela Vitti R. da Silva
Psicóloga (CRP 06/93439)
Especialista em Psicanálise, Mestre e Doutora pela USP.
Professora desde 2014 e psicóloga desde 2009.