OVNE

Kali, também chamada de Cali, é uma das divindades do hinduísmo. É considerada a deusa da destruição, a face negra da Mãe Divina, a terrível senhora da morte. Reverenciada por sua natureza dualista, é a personificação tanto do aspecto destrutivo quanto do criativodo Shakti (energia divina).

Seu nome deriva do sânscrito kali(feminino de kalam), que significa "negra" ou "de pele escura". Outra possível etimologia surge a partir da adição do sufixo "ī" a kala — "tempo", em português, indicando sua conexão com o ciclo de vida, morte e renascimento.

Outra versão muito popular no Nortão narra que Matinta Transforma-se em uma coruja Rasga-Mortalha logo que a noite cai e que, caso o morador cumpra com o prometido, Matinta Perera passa a ser guardiã de sua casa.
Há relatos em que Matinta não se transforma em um pássaro, mas que suas vestes lhe servem de asas possibilitando o seu voo.
Nessa versão não há uma informação concreta sobre a origem da bruxa, porém, os mais velhos contam que Matinta se esconde na floresta e espera que uma pessoa do s**o feminino passe por lá.
Quando a mulher passa, Matinta pergunta com uma voz amigável:
-Quem quer?
Se a mulher em questão responder afirmativamente (acreditando se tratar de alguma prenda ou coisa boa) ela se tornará ainda naquela noite uma Matinta Perera.

Em várias culturas vemos a ligação da Coruja e a bruxa. E no nosso folclore temos a presença da Matinta. Em todas as versões encontramos a sua clarividência nos mistérios da vida e da morte. Por esse motivo é optado usar na obra, especificamente nos olhos da coruja: dois minerais chamados Rubi. A palavra rubi vem do latim e significa vermelho. Dependendo da cultura onde é utilizada, a pedra preciosa tem significados diferentes.

Para os gregos, o vermelho vivo representa o sangue e, por consequência, o poder da vida. Já na Índia acredita-se que quem o usa consegue levar a paz aos povos inimigos. Nas mitologias mais antigas, quem carregava uma pedra de rubi era considerado invencível.

Oriunda da cultura popular do norte do Brasil, essa lenda é muito conhecida na região amazônica e provavelmente surgiu de alguma lenda indígena.

Alguns consideram que a lenda da Matinta é uma variante da lenda do Saci-pererê, sendo descrita como uma velha de uma perna só, que vaga à noite agourando os lugares e assustando as pessoas.

Seu canto estridente seria associado ao do pássaro Tapera naevia, chamado popularmente de Saci ou Matinta Pereira.

Note que essa metamorfose pela qual passa as lendas do país são frutos da oralidade e das características locais.

Na obra, foi optado a coruja sendo o seu animal de poder da Matinta Perera. Símbolo de Magia, sabedoria, mistério. A Coruja possui olhos que enxergam o invisível. Pássaro noturno que dissipa as ilusões e revela a beleza do desconhecido. A Coruja é íntima da escuridão, e também guardiã dos primeiros raios da aurora. Esse belo espírito animal é reverenciado em diversas culturas como o símbolo maior da sabedoria, pois consegue enxergar além das aparências e das frágeis fronteiras da realidade ordinária. Também conhecida como “Águia da Noite”, ela voa pelas sombras sem medo algum, protegida pela luz invencível da consciência.
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A Coruja pode ver o que não vemos. Na clareza do dia ou depois que o Sol se deita. Evocar a Coruja é explorar os mistérios ocultos da consciência, que normalmente ficam eclipsados pelos véus da ilusão material. Quem possui esse Totem animal consegue enxergar além do mundo sensorial e das superfícies para despertar virtudes e potencialidades ocultas. Sensibilidade e intuição são uma marca desse arquétipo animal, cujas asas empreendem um voo silencioso, para não perturbar o silêncio da noite profunda.
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O Totem da Coruja nos convida a praticar o estado do observador, a olhar com presença e atenção à nossa volta para encontrarmos as respostas que buscamos. Honrar o espírito da Coruja é zelar pela verdade em sua inteireza, seja ela conveniente ou não. Sua sabedoria está na observação das partes mais escuras e profundas do nosso Ser, aquelas partes que insistimos em ignorar e que, bem por isso, guardam as chaves da nossa libertação.

OXALUFÃ/OXALUFAN

OXALÁ... Orixá masculino, de origem Ioruba (nagô) bastante cultuado no Brasil, onde costuma ser considerado adivindade mais importante do panteão africano. Na África é cultuado com o nome de Obatalá. Quando porém os negros vieram para cá, como mão-de-obra escrava na agricultura, trouxeram consigo, além do nome do Orixá, uma outra forma de a ele se referirem, Orixalá, que significa, orixá dos orixás. Numa versão contraída, o nome que se acabou popularizando, é OXALÁ.

Assim, Oxalá não tem mais poderes que os outros nem é hierarquicamente superior, mas merece o respeito de todos por representar o patriarca, o chefe da família. Cada membro da família tem suas funções e o direito de se inter-relacionar de igual para igual com todos os outros membros, o que as lendas dos Orixás confirmam através da independência que cada um mantém em relação aos outros. Oxalá, porém, é o que traz consigo a memória de outros tempos, as soluções já encontradas no passado para casos semelhantes, merecendo, portanto, o respeito de todos numa sociedade que cultuava ativamente seus ancestrais. Ele representa o conhecimento empírico, neste caso colocado acima do conhecimento especializado que cada Orixá pode apresentar: Ossâim, a liturgia; Oxóssi, a caça; Ogum, a metalurgia; Oxum, a maternidade; Iemanjá, a educação; Omolu, a medicina – e assim por diante.

Ter um espaço dedicado a elas trará uma harmonia e maior interesse no ambiente em que vocês montarem seu espaço mágico!

Como trabalham com as emoções são calmas e serenas quando encontradas nas águas dos rios, nas cachoeiras, no v***r da água da cachoeira, dos lagos e até nas gotas de orvalho!

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