Poesias ao Vento
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Está pagina é para as pessoas que ainda acreditam no romantismo , pessoas leves e de corações p
Céu, sol, sul ainda há cor
No sul onde o verde é vasto,
Onde o lago canta ao vento,
Desceu a fúria de um mastro,
Trazendo um triste lamento.
O céu de cinzas se fez,
As águas subiram sem fim,
Levaram campos, depois,
Casas e sonhos enfim.
Lágrimas confundem-se ao lago,
Aos rios e arroios
Gritos ecoam na noite,
Doce lar virou desvio,
Tristeza em silêncio açoite.
A terra, que antes germina,
Agora é lama e dor,
Desespero à retina,
Onde havia tanto amor.
Mas a força do gaúcho persiste,
E há quem diga que no lombo
Daquele cavalo havia um anjo
Observando do telhado os heróis
Da salvação.
No peito, a chama não cessa,
Erguem-se mesmo em meio ao caos
Maragatos e chimangos
Num abraço que tudo atravessa
E nunca o Brasil foi tão Sul,
Nunca o Sul foi tão Brasil.
Que o sol volte a brilhar,
E novamente a aurora seja precursora
Do farol da fraternidade com a chama
Farroupilha secando as lágrimas do chão,
E que o Rio Grande do Sul possa amar,
Em nova esperança, a renovação.
E que os irmãos que de longe vieram
Trazendo esperança em vários sotaques
Levem nosso exemplo de povo forte,
Aguerrido e bravo que sempre será
Modelo a toda a terra...
Terra amada, terra honrada, terra grata.
Álvaro Silva
Perto de mais de você
Perto de tua beleza posso ficar
Um tanto tímido sem saber
Disfarçar quando olho encantado.
Posso ficar com as mãos trêmulas
E ansioso por tirar teus cabelos
Frente aos olhos.
Com certeza sentiria tantas
Borboletas no estômago que
Sorriria de nervoso.
Você com certeza notaria
Os beija-flores a sua volta,
Mas não a mim!
Eu conteria meu sol de entusiasmo
Em meu pequeno pote de cautela
Para não ser atrevido, invasivo
Ou parecer vulgar.
No peito meu coração estaria batendo Com tanta força e velocidade que Chamaria a atenção dos elementais
Que assim encontrariam sua fada,
Sua primordial rainha.
Perto de você talvez eu chorasse, Cantasse e dançasse,
Ou talvez apenas te ofereceria
Uma rosa "sem espinhos" e
Aguardaria teu sorriso e quem sabe
O brilho em teus olhos e vagando
Nos universos de cada um me perderia Desejando não me encontrarem jamais!
Perto de você talvez sentisse
Sede do mel de teus lábios,
Vontade de te abraçar, acolher
E a você me render.
Ah...mas aqui estou tímido,
Contido e colado, lado a lado,
Pele a pele; tenso...
Perto de ti, tão perto, na superfície
De sua pele na pontinha dos dedos.
Te amando em segredo.
Álvaro Silva
Um outono de amor na vida.
Estendo meus braços ao abraço
Do mar e tua lembrança vem
Me abraçar.
Sinto as ondas acariciarem
Meus pés que afundam na
Areia molhada...
O imenso oceano azul
Está à minha frente e sua canção
Tão bela me traz a lembrança
De tuas risadas
Na orquestra de ondinas gaivotas,
Vento e fadas...
O por do sol está próximo e a cada
Instante em que chama a lua, deixa
Gotas douradas na areia;
Pensei em você nesse instante
E agradeci pelos beijos úmidos
De suave brisa e maresia,
Pelo abraço longo e apertado
A me balançar e proteger do vento,
Pelo íntimo diálogo silencioso
Dos nossos olhos...
Passos perdidos em meu caminhar
Esperando a noite chegar e no céu
A via láctea me lembrar que no universo
De teus lindos olhos estou perdido.
Sinto a areia molhada e minha alma
Tatuada pela deslumbrante paisagem...
Este momento tem sentido
Na minha alma assim
Como tua história,
Este momento tem sentido
Na minha vida assim como tua vida...
Uma lágrima cômoda escorre pela face
Despertando um secreto sorriso que
Logo se transforma em gostosas
Risadas...
Passado o vento e ao longe
A tempestade na tarde que se
Fez outono em minha vida,
Esvaneceram alguns sonhos,
Mudou o tema da poesia
Que antes era a esmo e agora
Tem a quem poetizar,
Muitas histórias para contar
Num futuro ainda incerto mas
Que este poeta quer eternizar.
Ao passo que na ação do tempo
Envelheceram as linhas do rosto
E do corpo, meu o coração solto,
Liberto ainda quer de verdade amar.
Rápido, implacável e invasivo,
O amor chega sem avisar.
Bagunça tudo e põe tudo
Na ordem que bem entende
Contrariando a razão...
A maré está subindo e outra
Vez o laço de um abraço e o
Gosto de um beijo
Nos desvaneios das horas na praia
Ainda sereno, passeio na areia
Molhada imerso na memória
Dos meus passos
E na ausência apenas momentânea
De tuas pegadas junto às minhas
Vou deixando para trás as ondas Prateadas pelo luar;
Sigo em tua direção para te encontrar
Além das dúvidas e medos,
Além das dores que já sentimos,
Além da estrada,
Além do tempo para
Viver esta dádiva,
Este presente de amor.
Álvaro Silva
Quero viver meus poemas
Com a intensidade
Que os escrevo...
Quero mergulhar profundo
Em cada lágrima e em cada
Sorriso me contagiar.
Quero me atar em abraços
De idas e vindas
E quero beijos que durem o
Necessário para inflamarem
A alma e o coração.
Quero sussuros e gargalhadas
No amontoado de dois corpos
Se amando no chão.
Quero simbiose, quero ferver
E borbulhar no calor
De um peito junto ao meu.
Quero ver outras pegadas na areia
Junto às minhas e quero
Dançar na espuma das ondas
Que acariciam a praia.
Quero sentir o perfume de cabelos
E o gosto de batom.
Quero juras de amor
E olhar de admiração.
Quero cuidar e mimar
E entre um olhar e outro
Pensar no quanto é bom amar.
Quero lavar os pés da mulher
Amada e massagear seu ego,
Zelar o sono e servir o café.
Quero que meus poemas
Vivam de minhas próprias
Experiências e não apenas
De esperança, de ilusão...
Quero amar como jamais pude,
Amar como nunca fui amado,
Amar como se ama a si mesmo.
Álvaro Silva
Hipnose
Essa brisa que te veste e
Lentamente molha tua pele
Prateada pela lua cheia.
Esse vício de te olhar,
Acariciar e te desejar
Ardendo como brasa provocado
Por teus lábios e gestos e por
Teu jeito mulher.
És tentação que aflora minha
Luxúria lasciva,
Perigo arteiro e selvagem,
Escultura que os deuses banharam
Em poção voluptuosa.
Se demoras mais um pouco,
Essa minha fome,
Essa minha sede só termina
Quando o vento me despertar
Da hipnose de te olhar.
( Álvaro Ronei Silva)
Mãe.
Me destes a minha vida
De maneira generosa e amável
Me destes todo o teu amor
E com prazer enfrentou as
Mudanças de seu corpo.
Tuas mãos é pés incharam
Ganhou peso
E mesmo assim estavas linda.
Passou a desejar-me mais que
Sua própria vida durante
Intermináveis meses.
Suportou desconfortos e dores
E mesmo assim só tinhas
Tempo pra mim.
Ahh estas tuas mãos...
Que docemente acariciavam
Teu ventre a me fazer sentir tua
Paz enquanto levemente
Eu fechava meus olhos
Com uma linda canção de ninar.
Noites e dias embalado por teus
Passos a caminhar
Sempre te ouvindo dizer me amar
Fui crescendo em tua sagrada bolsa...
E teu amor de mãe enorme e fiel
Até quando meu peso
Mal podia suportar.
Nasci...
Perfeito por tua abnegada vontade Paciência, carinho e zelo.
E no breve instante em que estive
Longe de de ti, sozinho me senti
E logo teu colo materno
Me aconchegou.
Você amamentou-me,
Olhos nos olhos...
Reconheci a branda e mansa
Voz que me falava de amor
Na escuridão e forte de ti suguei
Vida em forma de alimento.
Quanta segurança mãe...
Mulher abençoada pelos anjos,
Que como um por encanto
Acalmava meu pranto.
Tuas mãos sempre estendidas
E fortes a levantar-me
Desde os pequeninos tombos
Da infância às grandes quedas
Da vida adulta.
Mãe médica, mãe psicologa,
Mãe professora e mãe he***na.
Quanto amor mãe!
Suprema e invulnerável
Inatingível e incansável
Protetora da sua cria,
Dom de Deus...
Tu és fortaleza indestrutível,
Tu és tesouro inestimável,
Tu és fogo a aquecer,
Tu és bálsamo a curar...
Tu és delicadamente,
Pura e simplesmente;
Minha mamãe.
( Álvaro Ronei Silva)
Delírios
Em entusiasmados delírios
sussurrados te envolvo no laço
De meu abraço sentindo o calor
E o tremor de teu corpo.
Seda que deslizo,
Suor que me nutre quando
Bebo de tua pele quente como se
Fosse o orvalho ao tocar a relva.
Minha boca implora teu gosto
E minhas mãos teimam no arrepio
De perfumada pele...
Sou presa dominada,
Fera encantada pelo feitiço que
Se faz em teus gemidos
A cada momento em que
Nossas línguas
Vão aos céus e mergulho ainda
Mais dentro de ti.
Sou xamã sem arco e sem
Flecha guiado apenas pelas
Batidas de nossos corações
Em terras que o pudor se findou
E você é minha loba que o uivo
Me hipnotizou.
No vai e vem, no sobe e desce
Cada vês mais me prende
Em tuas pernas e braços
E nos suplicamos mais prazer
No embaraço de brancos lençóis.
Quero que imploda e exploda
Em êxtase e de teu néctar
Me alimente, seiva corrente
Com nosso cheiro exalando
A simbiose da gente.
Sou teu, fera !
Sou seu homem
E no teu seio perco a minha idade
Deitando em nossa cama
Sou selvagem delirando em
Tuas garras que me marcam a pele.
Minha dona,
Minha empoderada,
Senhora de meu destino
Que embriagado de prazer
Me faz adormecer e ter sonhos
Ainda com você.
De manhã acordo em teu
Nudismo querendo
Novamente anoitecer,
Para afagar de vez estes
Desejos que me pintam pras
Guerras do prazer.
Na manhã de você não me
Despeço para sentir que estou
Junto de ti pelo longo dia.
E a noite vem chegando e
Aos poucos e sem perceber
Eu já fugi, fugi da vida
Para os teus braços que
Ardentes me afagam sem cessar
E no amor as luzes adormecem,
Homem sou de novo a delirar
E ao teu prazer me doar
Por tanto te amar.
Álvaro Silva
A voz cordeiro divino,
Mestre dos mestres eu vou,
Abraço balsâmico, espírito sagrado.
Que a cruz venceu e
Meus antepassados testemunharam
Tanta dor com o mais puro amor.
Teu sangue vertido foi nossa
Esperança irrigada e tua paixão
É nossa caminhada.
A ti oh pai, filho e espírito santo
Que me amou tanto é que hoje
Eu canto, louvo e agradeço
Por amor tamanho
Que não há outro exemplo.
A voz construtor de mundos que
Nos deu a terra como lar,
Tão bela e perfeita, só nos resta
Em retribuição saber honrar...
A voz Cristo Messias,
A voz Buda, Crishna e tantas
Outras personalidades que
Teu espírito Supernafin escolha
Para entre nós estar
Mostrando que o amor
E a redenção são o único caminho
Para uma vida em harmonia;
Eu me curvo, me derramo
Em lágrimas de reconhecimento,
Me faço humilde e resiliente
Para que nunca eu deixe de acreditar
Que em mim estás e em ti estou
E em Deus vivemos.
A voz eu amo, Jesus...
Álvaro Silva
Para dizer-te...
O que te diria meu amor que pudesse Sentir total verdade sem parecer
Clichê ou o mais do mesmo
Que escutas a cada dia que acordas ?
O que dizer-te enquanto sorri
O mais lindo sorriso que me
Hipnotiza e me balança em ondas
De encanto e sedução?
O que dizer-te a ti mulher menina
Que br**ca com a alegria, dança com
O vento como se fossem um ?
O que dizer-te ?
Já ouvistes tanto andando pelas ruas, Passeando pelos parques, banhando-se No mar ou apenas no café da esquina.
Como mexer com você fazendo-te Sentir-se única e tão amada quanto
Do amor que se nutre a si própria?
Como tocar a emoção de quem tem
Tão nobre e doce coração?
Como ser notado por uma mulher
Tão bela que não há
Na terra flores, no mar ondas
E no céu estrelas que superam o
Deslumbre ao vê-la?
Quantos poemas ao abrigo do
Luar irei rasgar até que seja o perfeito Para com fidelidade descrever-te ?
Quantas paisagens,
Quantas auroras boreais,
Quantos sonhos ?
Como dizer-te,
Como tocar-te Fazendo-te
Sentir-se tão especial quanto
O ar que respiro,
O alimento que me nutre
Ou a água que me cessa a sede ?
Como dizer ?
Quero mais que pronunciar palavras,
Quero te abraçar como quem abraça Depois de uma vitória
Quero beijar-te os lábios como o Beija-flor colhe o mais puro néctar
Da mais rara flor.
Quero despir-te como quem abre o Presente sonhado desde a infância.
Quero, desejo e vou !
Vou zelar-te como um guardião e
Adorar-te como um fiel.
Vou sentir seu aroma como quem
Sente a primeira brisa da primavera.
Vou ser tudo, fazer de tudo
Sentir tudo e a cada manhã inventar Outras maneiras de te honrar.
Vou...
Assima de tudo amar-te e amar
E amar...
Amar-te como jamais pude.
Álvaro Silva
Quando o homem se expressar com sensibilidade sem medo dos julgamentos machistas, quando falar de amor com a mesma delicadeza das rosas que presenteia, quando tiver a maturidade para se igualar a mulher, quando ele ser o amor e não apenas parecer; ele entenderá o sorriso de uma mulher e nada será para ele mais contemplativo e mais sagrado. Somente quando ele se entregar e honrar ao feminino será masculino.
Álvaro Silva
Minha prima, PRIMAVERA.
Ela chegou de mansinho
Enquanto eu dormia.
Tão sorrateira, sutil e delicada
Que não acordei para vê-la
Embora ansioso à esperasse tanto...
E pela manhã quando acordei
Pude sentir sua presença
E ao abrir a janela ganhei
Um beijo de seu vento,
Respirei seu perfume
E vislumbrei deslumbrado
Suas vestes coloridas
Que se debruçavam sobre
As árvores exalando seu
Perfume incomparável.
Ela me deu bom dia com
Um coro de pássaros e aos
Poucos acendeu o dia
Com seu maravilhoso sol.
Impossível não notar tão charmosa
E magnífica beleza desta
Musa do tempo que chegou por
Um momento e que se chama PRIMAVERA!
Álvaro Silva
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