Lucas Silvestre - Fisioterapeuta

Mecanismo de Ação:
O TENS atua principalmente através da teoria do “Gate Control” (Teoria do Controle da Dor), que sugere que a estimulação elétrica pode “fechar os portões” nervosos, impedindo que os sinais de dor sejam transmitidos ao cérebro.
Além disso, pode promover a liberação de endorfinas, que são analgésicos naturais do corpo.
Tipos de Correntes:
Alta Frequência (50-120 Hz):
Usada para alívio rápido e temporário da dor.
Geralmente não provoca contração muscular.
Baixa Frequência (1-10 Hz): .
Pode causar contração muscular leve e é utilizada para alívio mais prolongado, frequentemente associado à liberação de endorfinas.

Informações de consulta na bio.

No consultório, foco em suas necessidades individuais para desenvolver um plano de tratamento abrangente.
Priorizo o atendimento personalizado, oferecendo suporte remoto via WhatsApp, com vídeos, fotos e planilhas para ajudar no gerenciamento dos sintomas em casa.
Utilizo as principais ferramentas dentro do mundo da dor:
Exercícios Terapêuticos: Personalizados para melhorar função, fortalecer, melhorar a mobilidade,..
Terapia Manual: Técnicas como Mulligan e Liberação Miofascial para aliviar a dor e restaurar a função.
Eletroterapia: Uso de correntes elétricas, ultrassom e laser para tratar dores e lesões.
Terapia Cognitiva-Funcional: Combinação de psicologia e neurociência para o manejo da dor.
Educação em Dor: Estratégias para entender e gerenciar a dor.
Imagética Motora: Visualização mental combinada com movimento para reabilitação.

Nociceptores são neurônios sensoriais especializados encontrados em todo o corpo, responsáveis por detectar estímulos potencialmente prejudiciais para nosso organismo.
Eles são ativados por diversos tipos de estímulos, como calor extremo, traumas mecânicos, pressão intensa e substâncias químicas liberadas por tecidos danif**ados.
Quando um nociceptor é ativado, ele envia sinais através das fibras nervosas até a medula espinhal e, posteriormente, ao cérebro.
No cérebro, esses sinais podem ser interpretados como dor ou não.
De qualquer forma, eles servem como um mecanismo de proteção, alertando o corpo para o perigo e incentivando ações que minimizem o dano.
Entender como os nociceptores funcionam é crucial para o desenvolvimento de novos tratamentos para a dor, especialmente a dor crônica, que ocorre quando esses sinais dolorosos continuam a ser enviados mesmo na ausência de um estímulo prejudicial óbvio.

A educação em dor é um processo educativo que visa informar os pacientes sobre os mecanismos da dor, os fatores que podem influenciá-la e as estratégias para gerenciá-la. Este tipo de educação envolve explicar a neurobiologia da dor, desmistif**ar crenças errôneas e fornecer ferramentas para que os pacientes possam participar ativamente no manejo de sua condição.
Os benefícios da educação em dor para pacientes com dor crônica são inúmeros. Primeiramente, ela pode reduzir a ansiedade e o medo associados à dor, ao ajudar os pacientes a entenderem que a dor, embora real, nem sempre indica dano tecidual. Além disso, a educação em dor pode melhorar a adesão ao tratamento, promover comportamentos de autocuidado e reduzir a dependência de medicações. Pacientes educados sobre sua condição tendem a adotar atitudes mais positivas e proativas, o que pode levar a uma melhor qualidade de vida e a uma redução na intensidade e na frequência da dor. Em resumo, a educação em dor empodera os pacientes, oferecendo-lhes conhecimento e estratégias práticas para enfrentar a dor crônica de forma mais ef**az.

Culturalmente, ouvimos que sofrer de dor crônica na coluna signif**a que ela é velha e frágil, mas não é bem assim. A dor crônica na coluna pode ser resultado de diversos fatores que vão além do envelhecimento.
Ela pode estar ligada a questões da rotina diária de cada um, bem como a fatores emocionais e cognitivos, como estresse e ansiedade. Além disso, a percepção da dor é profundamente influenciada por nossa interpretação emocional e mental, mostrando que o problema é multifatorial e não pode ser reduzido apenas ao desgaste físico.
Portanto, entender a dor crônica na coluna exige uma abordagem biopsicossocial, que considere tanto os aspectos físicos quanto os emocionais e cognitivos do indivíduo.

Você já ouviu falar na expressão “bola de neve”? Ela descreve como pequenos problemas podem crescer e se tornar enormes se não forem tratados desde o início. Quando sentimos uma dor ou percebemos algum incômodo, muitas vezes temos a tendência de ignorar, esperando que passe por conta própria. Mas essa atitude pode fazer com que um pequeno problema vire uma verdadeira “bola de neve”, mais difícil de resolver no futuro. Por isso, a importância em tratar a dor/lesão o quanto antes.

A laserterapia na fisioterapia é usada para tratar uma variedade de condições musculoesqueléticas. Os benefícios incluem:

1. **Redução da dor**: O laser de baixa intensidade pode ajudar a diminuir a dor, proporcionando alívio para condições como artrite, tendinites e lesões musculares.
2. **Aceleração da cicatrização**: Promove a regeneração tecidual, acelerando a cicatrização de feridas e lesões.
3. **Diminuição da inflamação**: Ajuda a reduzir a inflamação nos tecidos, o que é benéfico para condições como bursite e tendinite.
4. **Melhoria da circulação sanguínea**: A laserterapia pode melhorar a circulação sanguínea na área tratada, contribuindo para a recuperação tecidual.
5. **Estimulação celular**: O laser estimula a atividade celular, promovendo a reparação e o crescimento das células.

A laserterapia é frequentemente usada em conjunto com outras técnicas de fisioterapia para potencializar os resultados do tratamento.

Dor lombar e exercícios

Em todo o mundo, a dor lombar causa mais incapacidade que qualquer outra condição.
Apenas 1-5% dos casos de dor lombar são causados por uma doença ou lesão séria.

O exercício pode ajudar a desenvolver mobilidade e força. Ao contrário do que muitos acreditam, dobrar as costas e carregar pesos são movimentos normais e seguros para seu corpo.

Diversos tipos de exercícios, incluindo treino com pesos, podem trazer benefícios, o movimento é essencial para uma boa recuperação e controle da dor.

Existem muitas situações diferentes em que um fisioterapeuta pode ajudar a melhorar a sua qualidade de vida. Alguns exemplos:

Um fisioterapeuta pode ajudar a tratar e prevenir lesões, a se recuperar de uma cirurgia ou como também prepará-lo para o procedimento, dores crônicas e orientá-lo a manter uma boa qualidade de vida à medida que você envelhece.

Além disso, pode preparar um programa e ensinar a praticar esportes e exercícios físicos.

Considere conversar com um fisioterapeuta, marque uma avaliação no link da bio!

O fisioterapeuta especialista em dor é capaz de investigar por meio da neurociência da dor, os principais fatores envolvidos na causa dos seus sintomas.

Aplicando o modelo biopsicossocial tanto na avaliação como no tratamento, de modo a enxergar o paciente como um todo, e não se basear somente em fatores mecânicos e anatômicos.

O tratamento irá envolver educação em neurociência da dor, exercícios graduados e personalizados e terapia manual.

O sono possui grande influência na dor, pois é nesse momento que devemos relaxar para recarregarmos nossas baterias.

Dormir mal parece normal para quem tem uma vida agitada, mas quando seu corpo utiliza mais energia do que consegue recuperar, você vai se sentir fisicamente e emocionalmente consumido.

Ao dormir mal seu corpo produz substâncias parecidas como se você estivesse sofrendo de estresse. São liberadas substâncias pelo seu corpo que vão deixar você mais sensível e ajuda a desregular o seu sistema de alarme.
(Sistema da dor). Fazendo com que você fique cansado, mal-humorado, ansioso e com mais dor.

Especialização que atua diretamente na prevenção, diagnóstico e tratamento de afecções musculoesqueléticas, e ainda antes e após cirurgias. Inclui abordagens para lesões em músculos, tendões, ligamentos, ossos e nervos.

Força e flexibilidade não se anulam, faz sentido encaixar os dois na sua rotina. Porém, vai depender do objetivo, queixa, atividade física de cada um. 

De qualquer forma, você deve consultar um fisioterapeuta para que ele faça uma avaliação e possa até mesmo criar um planejamento para que você possa atingir os seus objetivos.

A dor é uma resposta do nosso cérebro. Várias áreas do cérebro são ativadas para que a dor aconteça. E nosso sistema límbico (responsável por nossas emoções) também é ativado na dor.

Portanto, quando não estamos bem emocionalmente, a resposta da dor tende a ser mais intensa e/ou duradoura. O cérebro facilita a dor acontecer.
Emoções positivas podem inibir que a dor aconteça, diminuindo sua intensidade.

As emoções também podem impactar diretamente a mudança física.

Quando se tem dor crônica, deixar de se movimentar não é uma boa solução. Na verdade, o Ciclo da Dor faz a sua dor e seus efeitos se tornarem piores ao longo do tempo.

As consequências da limitação das atividades são muitas, entre elas: mais dor, mau humor, aumento da irritabilidade, baixa autoestima e diminuição da qualidade de vida.

Agora que entendemos este ciclo, temos o poder de quebrá-lo.

Tenho certeza de que você já ouviu falar que o exercício é importante para manter seu bem-estar físico, pois melhora sua saúde cardiovascular e geral, mas você sabia que o exercício também pode ajudar a mantê-lo mentalmente saudável?

Hábitos ruins no dia a dia, podem levar ao aumento do estresse, níveis reduzidos de condicionamento físico, assim, redução do bem-estar físico, falta de sono, aumento de pensamentos negativos e também pode levar ao desenvolvimento de doenças mentais, como depressão e ansiedade.

E a prática de exercícios físicos regulares modif**a nosso cérebro de uma forma positiva, previnindo doenças mentais, como também melhora o controle da dor em pacientes crônicos.

Se você é atleta, não há nada pior do que lidar com uma lesão/dor. Seja você profissional ou amador, os princípios de prevenção são os mesmos. Aqui estão algumas das principais causas de lesões:

Excesso:

A falta de descanso adequado e tempo insuficiente para os tecidos (músculos, tendões, ligamentos) se recuperarem e se curarem podem facilitar as chances de lesão.

Aquecimento inadequado:

A falha em realizar um aquecimento adequado pode colocá-lo em risco de lesões, pois os músculos e as articulações não estão preparados para o exercício. Um aquecimento é necessário para aumentar a temperatura corporal e a circulação do sangue para os tecidos.

Técnica ruim:

Qualquer exercício ou esporte que é realizado repetidamente com má forma é uma receita para lesão.

Você pode reduzir o risco de se machucar consultando um fisioterapeuta para uma avaliação, se preparar e aprender técnicas corretas para a prevenção de lesões.

Educação é terapia. O ensinamento sobre a neurociência da dor para pacientes que sofrem de dores crônicas é uma aliada para melhora da dor, função e qualidade de vida.

Entenda que o medo de se movimentar, crenças e pensamentos negativos, hipervigilância dos sintomas, são fatores que indiretamente influenciam na dor, aumentando sua intensidade e duração.

A educação em dor (END) é importante para que o paciente entenda que quando se tem dor, a dor pode ser controlada, e isso é o primeiro passo para a melhora.

Você estabeleceu como meta começar alguma atividade física e ter hábitos mais saudáveis. No entanto, antes de começar, você deve dar um passo importante primeiro: Consultar um fisioterapeuta.

O fisioterapeuta irá auxiliar a não agravar uma lesão/dor existente.

Garante a forma adequada para prevenir lesões.

Irá aprofundar seu histórico, avaliar as capacidades e limitações atuais e, a partir disso, formular um programa personalizado para você.

Sabe qual a relação entre cérebro e dor?

Toda dor, não importa a causa, é processada pelo cérebro, ou seja, sem cérebro seria impossível sentir dor!

O que você acredita sobre a dor e como você reage/comporta a ela pode ter um grande efeito em como seu cérebro interpreta os sinais de dor. Por exemplo, o medo de se movimentar, hipervigilância, pensamentos e crenças negativas e mecânicas, indiretamente treina o nosso cérebro a responder Dor nesses momentos.

Isso favorece os seus sintomas persistirem por mais tempo ou a dor poderá ser mais intensa, mesmo que o tecido já esteja cicatrizado!

Um fisioterapeuta é treinado para ajudá-lo a lidar com a dor da melhor maneira possível. Não apenas com o tratamento físico, mas também com educação em dor.

É a dor sentida em uma parte do corpo a qual não mais existe. O aspecto fantasma não é da dor, que é real, mas sim do local da dor, que é um membro amputado.

Os sintomas pioram quando a pessoa f**a estressada ou alguém chega perto do membro amputado.

Isso ocorre porque nós temos no cérebro um grupo de neurônios chamados corpos virtuais (mapa sensorial do nosso corpo).

Embora o membro esteja ausente, ele ainda está representado no cérebro. O tratamento não irá focar no membro amputado, e sim educar o cérebro que aquele membro não existe mais!

Assim quem produz a dor? O tecido ou o cérebro?

Muitas pessoas quando sofrem de dor crônica, acabam deixando de usar o músculo (corpo) por medo da dor e lesão. Mas isso pode ocasionar o sedentarismo, uma situação que poderá acarretar sérios problemas de saúde nas pessoas, inclusive a dor.

Essa inatividade que o sedentarismo ocasiona, leva a uma deterioração de muitas funções do corpo. Nosso corpo foi feito para se mexer e fazer força. Parar de trabalhar nosso corpo, irá deixá-lo mais propenso a sofrer dores, lesões e dependência. Como também pode levar a uma variedade de alterações emocionais que estão associadas a um aumento da percepção da dor.

A reabilitação de fisioterapia pré-operatória é extremamente importante para a recuperação pós-cirúrgica. Muitos estudos mostram que a fisioterapia antes da cirurgia melhorou o resultado de dor e função no pós-cirúrgico comparado ao pacientes que não fizeram o tratamento antes.

Fisioterapia pré-operatória:
- Reduz a dor e a inflamação;
- Diminui o medo e o estresse;
- Restaura a amplitude de movimento o quanto for possível;
- Melhora o controle muscular da articulação lesionada;
- Normatiza os padrões de movimento antes da cirurgia;
- Melhora o bem-estar e aumenta o nível de condicionamento físico;
- Garante uma melhor recuperação pós cirúrgia.

Considere procurar um fisioterapeuta antes de se submeter a um procedimento cirúrgico.