Livres - Rede de Produtos do Bem

Você sabia que as nossas compras no mercado podem mudar o mundo e toda a cadeia de produção?

Toda vez que se compra de grandes empresas, cadeias de supermercados, é fortalecido apenas o sistema do agro que destrói a natureza. Quando compramos alimentos da agricultura familiar, é possível saber a origem, os cuidados e, além disso, fortalecemos os pequenos produtores, os que trabalham diariamente para entregar na sua mesa um alimento sem veneno e saudável.

Vamos fortalecer a agricultura familiar! A cooperativa dos Pescadores Artesanais integra essa luta desde 1998, uma cooperativa de luta de imigrantes, quilombolas e indígenas! São 62 cooperados e estão na luta da construção de um espaço próprio que abranja 3 mil novos cooperados!

Por isso, no dia 18 de agosto vamos contribuir com a luta da Cooperpesca Artesanal, no CEFOL Campinas! Uma chance única de fortalecer a luta dos trabalhadores e levar para casa os melhores peixes. Frescos, saudáveis e deliciosos.

Faça sua reserva no zap!
11-94542-2629

Hoje é o Dia Internacional dos Povos Indígenas. A data surge com o intuito de referenciar os povos a partir da valorização de suas histórias e de suas contribuições em vários âmbitos para a construção de nossa sociedade diferente.

Os ataques sofridos pela população indígena no Brasil são extremamente violentos, já que eles são uma minoria em nosso país de um pouco menos de 2 milhões de pessoas, segundo o Censo de 2022.

Além da violência física e as denúncias de genocídios que sofrem pelo país, ainda está em discussão no Supremo Tribunal Federal (STF) e no Congresso Nacional, a tese do Marco Temporal, que coloca como marco o dia 05 de outubro de 1988, dia da promulgação da Constituição Federal, como referência para posse e demarcação de terras indígenas no país.

Toda solidariedade e apoio à luta dos povos indígenas pela preservação de suas vidas e história, e pelas importantes contribuições sociais.

🚩 Valdileia Martins, do MST para o mundo! 🇧🇷

Finalista olímpica, .martins.1 cresceu no assentamento Pontal do Tigre, foi uma criança Sem Terrinha e estudou na Escola Estadual do Campo do Centrão, junto com todas as crianças das comunidade do MST de Querência do Norte.

Depois de muita dedicação, ela chegou à final das Olimpíadas de Paris, pela modalidade Salto em Altura, no entanto, teve que desistir da prova por estar lesionada! Segue sendo nosso orgulho e inspiração.

Conheça mais da história da atleta aqui:
https://mst.org.br/2024/08/03/finalista-olimpica-comecou-saltando-vara-de-pescar-em-acampamento-do-mst/

A pesquisadora e autora Larissa Bombardi retorna de passagem ao Brasil após 3 anos de exílio na Europa. Bombardi foi obrigada a deixar as terras brasileiras após diversos ataques sofridos com a divulgação do Atlas Geografia do Uso de Agrotóxicos no Brasil e Conexões com a União Europeia, publicado em 2017. Tendo escutado diversas agressões como “fechar a boca, porque está falando demais” em um programa de rádio, Larrisa retorna e com um grande peso em seu debate: falar da situação do Brasil frente à União Europeia é sub-humana quando se discutem os agrotóxicos.

No ano passado, Larissa lançou o livro "Agrotóxicos e Colonialismo Químico" que volta a ser divulgado esse ano. Entre os debates que a autora traz, está presente a enorme quantidade de agrotóxicos tida nas produções brasileiras e os impactos dessa contaminação. "No Brasil o resíduo de glifosato autorizado na água potável é cinco mil vezes maior do que aquele autorizado na União Europeia.", afirma Larrisa que em seguida adiciona com impacto "sou obrigada a pensar que, no conjunto das relações internacionais, a população brasileira, latino-americana e africana é tida como sub-humana. Nós valemos menos.”.

A denúncia que Bombardi levanta é de que cada vez mais o Brasil segue sendo uma enorme fazenda à vista dos países "de primeiro mundo". Os grandes capitais desses países influenciam as políticas que impedem o desenvolvimento brasileiro, garantem que o país siga sendo apenas um exportador de commodities.

O Livres Agroecologia segue na luta contra essa dinâmica de produção predatória influenciada pelo capital estrangeiro. O Brasil necessita de políticas ecológicas e agroecológicas que garantam seu desenvolvimento nos mais diversos setores e alimente sua própria população de forma saudável. Contra o colonialismo europeu!

🥳 O dia dos pais está chegando, quer uma dica de presente?

Você pode presentar seu pai ou pessoa próxima com uma deliciosa cesta de alimentos orgânicos e agroecológicos do Livres Agroecologia. Além de produtos frescos, pode montar como quiser, com bebidas, doces, massa e muito mais!

Não vai perder essa oportunidade, né? Chama a nossa equipe no whatsapp:
19 98348-0142

Quem aí ama apreciar um saboroso café da manhã? No dia 3 de agosto, próximo sábado, teremos um delicioso café da manhã na Feira Livres Agroecologia. Você pode montar da forma que preferir e ainda consumir alimentos sem veneno, saborosos e dos produtores locais. Quem aí vai aproveitar essa oportunidade deliciosa? Bora!

Já é reconhecido o fato dos desastres no Rio Grande do Sul serem fruto direto da falta de políticas de combate às mudanças climáticas, além do próprio impulsionamento desses impactos com a indústria do agro. Mas é necessário evidenciar que esse atual desastre exibiu de forma clara a vulnerabilidade do modelo de agroexportação dominante, destacando o cultivo de monoculturas como a soja.

Em paralelo a isso, os impactos causados pelas grandes indústrias afetam a agricultura familiar e os produtores da agroecologia. Em algumas regiões do estado 72 famílias ficaram com casas inundadas, plantações inteiras perdidas de arroz e café, o que era uma das produções centrais do MST na região. Apesar disso, graças aos conhecimentos agroecológicos, os assentamentos dos Sem Terra são capazes de equilibrar a produção com o cuidado ambiental e mitigar os impactos sofridos pelas mudanças de clima.

Especialistas destacam que a agroecologia não somente é capaz de melhorar a resiliência climática, mas também fortalece a soberania alimentar. Além disso, a agroecologia promove a justiça social e econômica, sendo capaz de empoderar pequenos agricultores e comunidades tradicionais, oferecendo uma alternativa viável ao modelo de produção em larga escala focado na exportação.

É para isso que lutamos. Está mais que demonstrada a eficácia dos conhecimentos da agroecologia para o combate às mudanças climáticas, assim como para o impedimento de danos causados pela indústria agroexportadora.

São responsáveis pela produção de boa parte dos alimentos que vão para as nossas mesas. Um dia para celebrar a importância destes trabalhadores e trabalhadoras que movimentam o Brasil. Que possamos celebrar cada vez mais aqueles que utilizam a terra para a produção, e uma produção sem veneno, limpa e que respeite a natureza.

O nosso planeta vive em uma crise climática emergencial. Ondas de calor intensas, chuvas fora de ciclo, e desastres ambientais como nunca vistos antes. Isso tudo é fruto da falta de controle e conservação da natureza e dos recursos ambientais, que, quando ligados ao sistema exploratório do agronegócio, geram a situação de calamidade que hoje se vê.

A data de hoje foi instituída pela ONU com o objetivo de conscientizar a população e os líderes globais sobre a conservação da natureza. Porém, hoje deve ser usada muito além do que a consciência, deve ser usada como mecanismo de luta e agitação para um chamado, um chamado de mudança social que transforme a nossa realidade. Um chamado para a agroecologia!

Estamos na luta em defesa do meio ambiente e da natureza, reconhecendo o equilíbrio que deve ser traçado e buscando meios mais seguros e sustentáveis de fazê-los. Some conosco!

A cidade de Salvador, Bahia, inaugurou no dia 05 de julho sua primeira horta comercial agroecológica. Instalada no Terreiro Ilê Axé Ewá Omin Nirê, localizado no bairro de Cassange, a horta possui uma extensão de 1,8 mil m² e apresenta uma expectativa de produção de mais de 3 mil hortaliças. Entre elas estão alfaces, cebolinhas, rúculas, tomates, couves e muito mais!

O projeto irá beneficiar até 10 famílias produtoras, com uma estimativa de renda de cerca de R$1,2 mil por família. Uma forma saudável e sustentável de estimular o comércio da agricultura familiar da região.

Iniciativas como da horta comercial agroecológica são fundamentais para a mudança nas dinâmicas de produção brasileira. Afinal, com iniciativas assim, se ressalta a importância de uma produção que pense e planeje a saúde das pessoas e da natureza. O Livres está na luta por uma sociedade agroecológica, que abra mão da monocultura e respeite o equilíbrio ambiental.

Os manguezais são peças-chave no combate às mudanças climáticas, contribuindo tanto na adaptação de seus impactos, como na fixação de carbono. Eles atuam na proteção contra tempestades, minimizando o impacto nas regiões costeiras e também são berçários para diversas espécies de peixes e mariscos. Ao fornecerem habitar para peixes e mariscos, são cruciais para a subsistência de inúmeras comunidades costeiras. Estamos juntos na luta pela preservação. Some conosco!

A luta é pela reforma agrária e dignidade pela agricultura familiar!

Nessa data é firmada a luta pelo reconhecimento árduo dos trabalhadores e trabalhadoras do campo. Que todos os dias lutam para garantir a comida nas mesas de milhões de brasileiros. Esses trabalhadores e trabalhadoras são responsáveis por 70% dos alimentos que consumimos e justamente por isso devem ser lembrados e saudados nesse dia.

Temos um histórico de compromisso de luta e trabalho ao lado da agricultura familiar. Na luta pela reforma agrária e na luta pela garantia de que a produção de cada um e cada uma chegasse à mesa dos consumidores sem veneno e conservantes! Por uma sociedade mais agroecológica, que reconheça e lute ao lado desses trabalhadores!

No dia 20 de junho de 2024 a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul (ALRS) aprovou o Projeto de Lei 104/2023, que fomenta a produção de alimentos sem agrotóxicos no estado. Proposto pelo deputado estadual Adão Pretto Filho (PT), o PL prevê a criação da Política Estadual de Fomento à Agricultura Regenerativa, Biológica e Sustentável no Rio Grande do Sul.

A proposta do petista elabora a importância do uso de bioinsumos ao invés de agrotóxicos, além disso o projeto também visa criar linhas de crédito diferenciadas e subsidiadas para incentivar a adoção de tecnologias sustentáveis de baixo impacto ambiental. Tendo então um principal objetivo, construir uma rede mais saudável, sustentável e ecológica tanto para quem consome quanto para a natureza.

É necessário que projetos assim se estendam não só a níveis estaduais, mas a um nível nacional. É urgente uma política nacional de incentivo ao uso de bioinsumos e que rache com os projetos como da PL do veneno. O Livres Agroecologia estará sempre na luta por uma sociedade sem veneno e alternativa na construção ecológica!

Hoje é dia da proteção às florestas. É recordado neste dia a emergência climática em que vivemos e a necessidade de pararmos com a queima e destruição de nossas florestas! Um dia em defesa de todos os biomas.

Nossa luta sempre será em defesa da natureza, por um sistema que pare de explorar de forma predatória os recursos naturais e que saiba a balança entre a existência da humanidade e do mundo em sua volta. Mudanças são necessárias e urgentes! Por nossas florestas e por nosso planeta!

As cooperativas produtoras de alimentos sem veneno têm ganhado cada vez mais espaço. Grande parte dessas cooperativas são do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), que organiza a luta em prol da reforma agrária e por uma sociedade agroecológica!

Os alimentos produzidos por essas cooperativas são fontes de nutrientes para todo o nosso país. Um de seus principais destinos é na alimentação da merenda escolar, via Programa Nacional da Alimentação Escolar (PNAE). Onde famílias agricultoras da Reforma Agrária, associadas e cooperadas, representam cerca de 25% da execução do programa no estado. Somente em 2022, 3,9 mil toneladas de alimentos das áreas de Reforma Agrária chegaram a centenas de escolas por todo o Brasil!

Além disso, por diversas vezes essas cooperativas e associações se organizam para levar esse alimento direto para o consumidor. Participando e organizando feiras e lojas, como por um exemplo funciona a Rede Livres Agroecologia que já conta com diversas lojas, uma dessas lojas inclusive na CEASA de Campinas em parceria com a Associação de Agricultura Nacional de Campinas e Região (ANC).

Hoje, somente o MST está em 24 estados, espalhado pelas cinco regiões do país, com cerca de 450 mil famílias que conquistaram a terra através da luta e organização. Construindo cooperativas e lutando por uma sociedade justa e igualitária.

Quer conhecer esse trabalho na prática? Visite uma de nossas lojas e venha conheça comida sem veneno e que não agrida a natureza!

Neste sábado receberemos o grupo "Agulhas Solidárias" com lindas peças de crochê. O grupo foi criado pelo Sindiquinze, em 2022, para promover integração e solidariedade entre associados e comunidade. Com reuniões semanais, ensina e aprende crochê, produz, doa e vende sua produção.

As peças de crochê do "agulhas solidárias" são feitas com muito amor e, ao adquiri-las, você ajuda quem realmente precisa. Os valores adquiridos com as vendas serão destinados aos desabrigados das enchentes do Rio Grande do Sul. Venha conhecer!

FEIRA LIVRES AGROECOLOGIA
13/07 (Sábado)
Das 10h às 13h
R. Dr. José de Campos Novaes, 277 - Guanabara - Campinas - SP

Atenção! Nossa loja estará fechada de sábado (6 de julho) até terça-feira (9 de julho) em razão do feriado estadual. Retomaremos os atendimento na quarta-feira (10 de dejulho). Se programe, faça suas compras e encomende suas cestas!

O Livres adquiriu novas sacolas com a nossa marca. Elas são utilizadas para enviar as cestas de produtos orgânicos e agroeocológicos.

Para evitar o uso de sacolas descartáveis e assim, auxiliar na preservação do meio ambiente, pedimos que entregue a sacola da semana anterior assim que você receber a nova cesta.

Enviaremos um mimo para você que devolver a sacola na sua próxima compra!

Faça parte da nossa rede e encomende seus produtos pelo whatsapp: 19 98348-0142

Hoje, relembramos o dia que ficou conhecido como Rebelião de Stonewall Inn. Neste mesmo 28 de junho, no ano de 1969, um grupo de pessoas LGBTQIA+ se revoltou após muita violência e preconceito sofridos, em Nova York, EUA e virou marco da luta pelos direitos.

Mais de cinco décadas após esse evento, a comunidade LGBTQIA+ continua sendo vítima do preconceito de perseguição, como no Brasil, o país que mais mata pessoas LGBTQIA+ no mundo.

Por isso é importante reafirmar o direito de todos poderem ser quem são e amar quem quiserem. Ser LGBTQIA+ não é errado. Errado é ser preconceituoso!

❄ O INVERNO CHEGOU!

O friozinho chegou há um tempinho. Mas hoje, oficialmente começa o inverno. E neste tempo com temperaturas mais frias nada como caldos, vinho e comidas que confortam.

No inverno, as boas são: laranja, tangerina, caqui, maçã, pêra, morango e muito mais! De legumes e verduras, a época é de abóbora, mandioca, cenoura, rabanete, milho verde, couve, rúcula, brócolis e muito mais!

Já sabe onde comprar e garantir que a comida vai ser fresca e de qualidade, né? É só vir às nossas lojas!

O agronegócio brasileiro se destaca no cenário global, um destaque a nível de produção e a nível de desmatamento e comércio de agrotóxicos. Entre 2000 e 2019 o país aumentou em 282% na sua comercialização de agrotóxicos. O Brasil é o país que mais usa agrotóxico no mundo, o país aplica mais de 720 mil toneladas de veneno em suas plantações, ao mesmo tempo cada brasileiro consome em média 7 litros de agrotóxico por ano, revela a revista Problemas Brasileiros. Os mais impactados são as áreas de produção e os seus produtores, que hoje muito se concentram na Amazônia.

Atualmente, 80% população da Amazônia brasileira vive em espaços urbanos, sendo isso motivo dos mais variados, desde especulação imobiliária até os avanços do agro sobre o território. O que justamente abre uma brecha maior ainda para a exploração do agronegócio, que contamina solos e rios com o uso de agrotóxicos. Segundo um painel da VSPEA (Vigilância em Saúde das Populações Expostas a Agrotóxicos), Roraima teve média de 117,9 notificações de intoxicação por agrotóxico a cada 100 mil habitantes entre 2020 e 2022. O índice põe o estado na 11ª colocação em todo o país e em terceiro lugar na região Norte.

É necessário pensar na mudança de cenário urgente para a região Amazônica. Os agrotóxicos, quando expostos a trabalhadores ou expostos de maneiras indevidas, podem causar mutações no DNA, levando a doenças. Além do seu enorme impacto ao meio ambiente e todo o ecossistema.

A saída deve ser uma produção livre de agrotóxicos e que respeite a natureza! Por isso se faz firme a luta pela agroecologia. Basta de agrotóxicos!

O Livres adquiriu novas sacolas com a nossa marca. Elas são utilizadas para enviar as cestas de produtos orgânicos e agroeocológicos.

Para evitar o uso de sacolas descartáveis e assim, auxiliar na preservação do meio ambiente, pedimos que entregue a sacola da semana anterior assim que você receber a nova cesta.

Enviaremos um mimo para você que devolver a sacola na sua próxima compra!

Faça parte da nossa rede e encomende seus produtos pelo whatsapp: 19 98348-0142

Atualmente, o Brasil lidera no uso de bio-controladores agrícolas. O que pode ser visto como uma boa notícia é o advento das ondas ecológicas! Hoje, 55% das propriedades usam controle biológico para pragas. Além disso, o Brasil possui 170 biofábricas que tratam cerca de 25 milhões de hectares, movimentando mais de US$ 1 bilhão ao ano. O que nos traz a preocupação de não permitir que o capital se aposse dessa estética "eco", afinal é notório que o único interesse existente nesse espaço é para lucro e exploração da força de trabalho e dos recursos naturais!

Em muitos espaços, já esses bio-controladores são aplicados com o uso tecnológico de inteligência artificial e tecnologias de sensores avançados, para garantir a melhor e mais eficaz aplicação. Esse fato apenas reforça a necessidade de mostrar o quanto sistemas sustentáveis são a nossa solução, afinal, mesmo com esse maior uso de insumos biológicos, ainda seguem vivas as práticas de monocultura e exploração do sistema agrícola atual. Um uso adequado de produtos para controle biológico aliado às dinâmicas agroecológicas de produção poderão reduzir o consumo de água, garantir uma comida orgânica e saudável, além de reduzir os impactos ambientais.

Fato é que houve um avanço em nossa luta e devemos reconhecer! Hoje se usam mais insumos biológicos para combater pragas do que os químicos. Agora é necessário conscientizar a população, mudar as dinâmicas da política e da produção, para que enfim haja uma sociedade verdadeiramente agroecológica, que pense no papel da economia solidária e na igualdade social do campo e da cidade.

O Congresso Nacional derrubou os vetos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre o chamado PL do Veneno, na quinta-feira do 9 de maio. O veto do presidente garantia que a regulamentação de pesticidas, entre outros tipos de venenos, fosse feita de maneira criteriosa, passando por órgãos qualificados de saúde e meio ambiente como a Anvisa e o IBAMA. Os defensores dessa derrubada alegam que a proposta veio para agilizar a regulamentação desses produtos, mas esquecem de dizer que tamanha agilidade vai cair na conta de saúde do consumidor.

A aprovação dessa derrubada é um enorme retrocesso na luta por uma sociedade mais agroecológica. O Brasil, atualmente, já é o país que mais consome e usa agrotóxicos no mundo. Assim como é um dos países que mais exporta alimentos no mundo! A ação realizada pelo congresso nacional, influenciada pelo agronegócio, terá um enorme impacto na saúde não só dos brasileiros, mas também na da população de todo e qualquer país que consumir alimentos oriundos do Brasil.

É necessária e urgente a mobilização para reverter a ação do Congresso Nacional. O que se precisa na mesa de casa são alimentos saudáveis e nutritivos, mas ao invés disso, o que milhões de brasileiros e estrangeiros irão receber será o mais puro suco do veneno. O Livres Agroecologia estará presente com força na luta contra os agrotóxicos, já mobiliza isso nas vendas de suas lojas e seguirá na participação de eventos de combate aos venenos. Nesse momento, o que se precisa é de menos veneno e mais vida, nunca ao contrário!

INAUGURAÇÃO

No dia 8 de junho, às 10 horas realizaremos a inauguração do espaço CENTRAL DE ALIMENTOS ORGÂNICOS – REDE LIVRES. A loja é uma parceria do Livres Agroecologia com a ANC – Associação de Agricultura Natural de Campinas e Região.

Será o primeiro box de de produtos orgânicos e agroecológicos da Ceasa Campinas. Nossa estrutura está organizada para oferecer para a Região Metropolitana de Campinas e o sul de Minas os melhores produtos orgânicos e agroecológicos, da agricultura familiar e da Economia Solidária.

Convidamos você a participar da inauguração e conhecer esse projeto.

INAUGURAÇÃO CENTRAL DE ALIMENTOS ORGÂNICOS
8 de junho (sábado) às 10h
Mercado de Flores Ceasa Campinas
Portão 16 – Box U01 - Próximo da administração

Dúvidas entre em contato pelo Whatsapp (19) 99544-3766

Loja fechada neste sábado (08/05) por um motivo muito especial! Estaremos na inauguração da nossa nova loja a no Mercado de Flores no Ceasa Campinas. Seremos o primeiro box de alimentos orgânicos e agroecológicos da Ceasa! Um espaço de venda atacado e varejo. Venha conhecer!

Hoje é o Dia Mundial do Meio Ambiente e chegamos a um ponto onde preservar a natureza já não é o suficiente. Precisamos falar em regenerar o que já foi destruído além de preservar o que ainda temos.

Lembramos que é preciso superar, urgentemente, esse sistema predatório de produção, onde o lucro está acima da vida e dos direitos dos povos. Mudar os paradigmas, lutar contra as mudanças climáticas, preparar as cidades para enfrentar as consequências da crise climática que já estamos vivendo e lutar por um projeto de sociedade que respeite os Direitos Humanos e os Direitos da Natureza. Some conosco nesta luta!