Dra. Bruna Smaniotto

Tem gente já na contagem regressiva para 2025...

Quando parte da nossa rotina é lidar com pessoas em seu leito de morte, a gente ressignif**a a urgência de viver bem nossa vida no agora.

Não espere virar o ano para fazer mudanças necessárias em sua vida. Não espere a segunda-feira para fazer dieta se você está acima do seu peso. Não espere o final de semana para aliviar o estresse que você está sentindo hoje. Não espere ter uma ocasião especial para usar aquela roupa nova. Não espere ter a aprovação de alguém ou condições ideais (até porque elas não existem!) para realizar seus sonhos...

Talvez nem tenhamos o ano que vem... e mesmo que tenhamos, quanto mais eu perco tempo na tal "zona de conforto", mais eu perco em experiências que valem a pena, em relacionamentos frutíferos, em saúde, em vida... e mais arrependimentos colecionamos.

Decida viver, hoje, a vida que você se julga merecedor. Até 2025, tem muita vida ainda para ser vivida...

Dia muito feliz, comemorando mais uma conquista desse meu amigo incrível, engenheiro, empresário e, agora, oficialmente psicólogo. Amigo, te admiro muito!! Tenho muito orgulho de fazer parte da tua trajetória, acompanhar todos os obstáculos que você superou e ver você, hoje, iniciando esse novo ciclo da tua vida. E você sabe que estarei sempre ao teu lado em todos os próximos ciclos que você decidir viver...
Você já nasceu psicólogo! Sei que você vai voar muito alto! Sucesso!!! Bora comemorar!!! ❤️❤️❤️🍾🍾🍾

Eu gosto de, em tempos em tempos, fazer uma limpa em casa e dar fim em tudo que eu não uso mais. Hoje é um desses dias. Abri algumas caixas e joguei fora papéis, cartas e documentos que não me servem mais.

A vida também precisa de uma faxina de vez em quando. Eu preciso disso? Isso é útil pra mim? Isso ainda faz algum sentido pra mim?

Tem roupa que não combina mais com a gente, tem papelada que não é mais necessária, tem bugiganga que você ganhou e guardou pra não desagradar quem te deu, mas só está ocupando espaço na sua gaveta...

E aí, você f**a apegado a tanta quinquilharia, com dó de jogá-las fora e f**a sem espaço para coisas novas mais bonitas, mais úteis e que fazem sentido para você hoje.

A mesma coisa é com a vida, com suas rotinas, hábitos, relacionamentos. Pergunte-se se cada coisa que você reserva um espaço da sua vida ainda faz sentido pra você, se está alinhada com seus propósitos, se te agrega em algo nesse novo momento em que você está, ou, se só está enchendo suas "gavetas", juntando sujeira e tomando o espaço de outras coisas muito mais importantes.

Afinal de contas, nosso espaço é finito. Não dá pra guardar tudo. E quando a gente não f**a juntando coisas que a gente não usa, a gente consegue acessar com mais facilidade as coisas que a gente, de fato, usa, e, ainda deixamos a casa mais organizada.

Sua casa é reflexo da sua vida. Casa em ordem, vida em ordem.

Ah como eu amo atender crianças... Mas como é triste ver tantas crianças e adolescentes sem saber quem são, com uma estrutura emocional tão frágil, com pouquíssimas ferramentas de enfrentamento, baixíssima capacidade de resolver conflitos ou tolerar frustrações, nenhuma consciência e desenvolvimento espiritual... se deixando adoecerem por faláceas de internet, bullying, relacionamentos tóxicos... Hoje eu disse o seguinte para um paciente autista, que tinha uma "voz" na cabeça dele falando coisas ruins sobre si mesmo: "O que a voz está dizendo é verdade? Não? Então diz pra ela assim: 'Ô voz, é o seguinte: eu não acredito em você não... você f**a aí falando sozinha então, porque eu não tô nem aí pra você, viu? Vai ver se eu tô lá na esquina...'"

O mesmo eu digo pra você, jovem ou adulto, que está dando muita atenção para algumas "vozes", internas ou externas, talvez ainda palavras que você ouviu lá na infância... Pois saiba que, independente de quem fez você acreditar nisso aí que te diminui, te entristece e te paralisa, e que você comprou como verdade a seu respeito, mas que não é, mesmo que essa pessoa seja alguém que você ama muito, ela não tem autoridade para dizer quem você é. Nem mesmo você. O único que tem autoridade para dizer quem você é, ou quem eu sou, é o nosso criador.

Agora eu falo para os pais: Ajudem a seus filhos construirem uma espiritualidade saudável. Saber de onde viemos, para onde vamos, descobrir nossos propósitos e estabelecermos valores bem definidos, tem tudo a ver com o desenvolvimento da nossa identidade e auto-estima de forma saudável, equilibrada e preparada para a vida.

mental

A uso da internet já se tornou uma questão de dependência. Interessante perceber que estudos mostram que enquanto usuários não dependentes passam a maior parte do tempo conectados usando e-mail e sites da web, os usuários dependentes passam a maior parte do tempo usando aplicativos ou jogos onde existe comunicação interpessoal. Claro, o self virtual é muito mais atrativo do que o self real... Nada mais conveniente do que a lógica "eu te entrego só o que eu quero que você veja e eu recebo de você só o que me interessa".

A internet nos conecta e ao mesmo tempo nos desconecta. Ela diminui os níveis de atenção, interação, envolvimento emocional e conexão íntima necessários no relacionamento social. Além disso, apresenta novidades estimulantes intermináveis e fornece reforço e recompensas sociais ilimitadas. Não é exatamente isso, que nós, geração dopamina, queremos?

Por outro lado, o tipo de interação social realizado virtualmente é bem diferente das interações reais e não traz os mesmos benefícios saudáveis que essas últimas trazem. E nem estou entrando no assunto pornografia ou outros tipos de prejuízos, para além da vida relacional, que o uso excessivo das telas produz...

Não fomos projetados para um estado de constante excitação do sintema nervoso central. A ideia de um mundo virtual em paralelo encanta a muitos, mas me assusta. Como podemos viver uma segunda vida se não estamos vivendo nem a primeira? Parece que estamos fugindo de alguma coisa, provavelmente de nós mesmos. Talvez estejamos tentando nos amortecer ou lidar com o tédio, porque nos sentimos desconectados da nossa própria vida... vida essa cada vez mais vazia. Então, seguimos nos distraindo e nos "enchendo" de estímulos que não preenchem...

Ah como estamos vivendo errado...

Eu amo gente que não precisa mostrar o que tem, que não paga além do que as coisas valem só porque tem dinheiro sobrando, gente que não vive de aparência.

Amo gente que gasta mais com comida e com experiências do que com coisas. Amo quem sabe dar valor a um pão com ovo feito na hora. Amo quem trata bem o garçom.

Amo quem toma vinho sem rituais exibicionistas pra mostrar que é um expert. Amo quem não tenta impressionar com presentes caros de marcas que nem sabe pronunciar. Amo quem nem tenta impressionar, porque sua autenticidade já impressiona por si só.

Amo quem não precisa de muito para ser interessante. Porque quem é interessante é pelo que é e não pelo que tem. Gente interessante é simples. Porque simplicidade é o ápice da complexidade e da elegância. Gente interessante não precisa se esconder atrás do carro do ano ou da roupa da moda. Gente interessante não é interesseira. E gente assim, é gente rara.

Me reconectando com o essencial.

Subimos pela trilha errada, a mais íngrime. Por um momento, só continuei subindo porque não tinha a opção de voltar... e olha que eu não sou de desistir hein... Só havia um caminho para escalar e meus amigos estavam vindo logo atrás de mim, eu tinha que seguir para que eles pudessem seguir também. Esgotei todas as minhas forças naquele paredão a minha frente. Mas a vista e esse céu, que parece que Deus pintou especialmente pra nosso foto... compensaram todos os esforços!

Me lembro da primeira vez que pisei num hospital psiquiátrico. Era noite, um prédio antigo, meu colega foi me conduzindo por mais de uma porta trancada até entrarmos no salão cheio de pacientes. Um paciente com alguma síndrome psicótica veio ao meu encontro e eu não sabia nem como falar com ele. Mas, senti paz, sim, eu estava no lugar certo.

Na faculdade de medicina eu odiava psiquiatria. Gostava de UTI, cirurgias, plantões, pacientes com câncer. Até eu descobrir, como me disse um paciente esquizofrênico esses dias, que "a doença mental é o pior câncer que existe". Fazendo residência em medicina da família, tive contato com meus primeiros pacientes psiquiátricos, e ouvindo deles coisas como "nunca conheci uma médica como você", "você tem uma luz ao redor de você", "estou vendo uma auréola em cima da sua cabeça", "foi Deus que me trouxe até você; eu ia me matar hoje" e tantas outras coisas, entendi o recado e me rendi: abandonei tudo e, contrariando a expectativa de todos meus colegas e professores de faculdade, fui pra Porto Alegre estudar psiquiatria.

A psiquiatria me humaniza a cada dia. Me coloca em contato direto com o ser humano sem filtros, sem máscaras, sem ter para onde fugir. Sim, o fundo do poço existe e é lá. A psiquiatria me lembra todos os dias de quão pequena, frágil e vulnerável eu sou. Ela me mostra o meu lado mais animalesco e me confronta com todas as minhas hipocrisias e preconceitos do passado - "ah, eu jamais faria isso" - sim, Bruna, você, no lugar dele, faria sim, talvez até pior.

A psiquiatria me ensinou a ser eu mesma, com minhas qualidades e meus defeitos. Não que haja beleza em tê-los, mas também não há vergonha alguma. A psiquiatria me mostrou os meus limites enquanto médica, mas que não há limites na minha pessoa enquanto ser humano que sou e nos recursos que eu posso usar como para aliviar a dor do meu próximo, nem que seja somente um abraço ou um clamor aos céus por uma intervenção divina. A psiquiatria me mostrou que o psiquiatra é médico sim e tem que ser um médico tão médico que ele precisa extrapolar a medicina, abandonar seu jaleco engomado e conhecer muitas outras áreas do conhecimento.

Continua nos comentários...

"Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor, não me pergunto, contesto. A resposta eu sei de cor, está estampada na distância e frieza dos sorrisos na frouxidão dos abraços, na indiferença dos “bom dia” quase que sussurrados. Sobra covardia e falta coragem até para ser feliz. A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai.Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, mas não são. Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza. O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si.

Para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência, porém, preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer. Pros erros há perdão; pros fracassos, chance; pros amores impossíveis, tempo. De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu."

Em tempos em que perdemos o rumo das coisas, achei necessário...

A mulher que teme a Deus:
- Cuida do corpo e da aparência porque se ama
- É elegante
- Se arruma para f**ar em casa, para o marido (se for casada)
- Admira os homens e o papel do masculino na sociedade
- É amorosa e quer deixar o melhor por onde passa, gosta de servir
- É pacif**adora e evita conflitos e discussões desnecessárias
- Pode f**ar triste ou ansiosa, mas não desesperada frente a situações difíceis, pois confia no cuidado de Deus
- Sabe ser grata a pequenas coisas pois dá mais valor a pessoas do que a coisas

A mulher feminista:
- Não cuida da aparência ou tem uma vaidade distorcida
- É vulgar
- Usa a pior roupa em casa, para o marido, e a melhor para os outros
- Compete com os homens
- É egoísta e espera mais receber do que se doar
- É briguenta e reclamona
- É auto-suficiente e diante de problemas sérios se desespera
- É ingrata e insatisfeita pois dá mais valor a coisas do que a pessoas

"Sou pessoa de dentro pra fora. Minha beleza está na minha essência e no meu caráter. Acredito em sonhos, não em utopia. Mas quando sonho, sonho alto. Estou aqui é pra viver, cair, aprender, levantar e seguir em frente.
Sou isso hoje...
Amanhã, já me reinventei.
Reinvento-me sempre que a vida pede um pouco mais de mim.
Sou complexa, sou mistura, sou mulher com cara de menina... E vice-versa. Me perco, me procuro e me acho. E quando necessário, enlouqueço e deixo rolar...
Não me dôo pela metade, não sou tua meio amiga nem teu quase amor. Ou sou tudo ou sou nada."

Não desanima não.
Eu sei que tem dias que parecem mais difíceis. Parece que quando você finalmente conseguiu deixar a vida arrumadinha, vem um furacão e bagunça tudo de novo.
Mas sabe o que é isso?
É a vida testando sua força. É a vida te mostrando o quanto você já amadureceu e que aquilo que ela te trouxe, você tem condições de resolver dentro de você. É a vida te lapidando e querendo te levar para um degrau acima.

Por trás de todo desafio existem 2 convites: um para sucumbir e outro para crescer. Você escolhe qual aceitar. Há pessoas que preferem espernear, reclamar, colocar a culpa no outro ou ignorar o problema e empurrar a sujeira para debaixo do tapete.... e há pessoas que vão se encarar de frente para o espelho, ter a coragem de fazer o que precisa ser feito e até deixar para trás partes de si que já não servem mais daqui pra frente.

Eu prefiro escolher o segundo caminho. Eu prefiro tomar um banho de honestidade comigo mesma e me perguntar: Por que eu permiti que isso acontecesse? Qual a minha responsabilidade nisso? O que eu posso fazer de agora em diante? O que precisa ser mudado na minha vida? O que a vida está querendo me ensinar?

A felicidade não é uma vida sem desafios. A felicidade é uma vida na qual você aprendeu a usar os desafios como trampolins para você estar sempre crescendo e subindo de degrau.

🌿💕

Seus filhos não vão aprender com o que você diz, mas com o que você faz.

É como disse uma vez um pastor muito sábio para um pai que perguntou como fazer para que seu filho fosse um homem de caráter. O pastor respondeu: "Faça uma lista de tudo que você quer que seu filho faça." E o pai: "E o que eu faço com a lista? Dou pra ele?". O pastor respondeu : "Não. Faça você."

Siga meu perfil e acompanhe minhas postagens!
Te ajudo a encontrar novas formas de lhe dar com seus pequenos, com amor e responsabilidade.

Quanto mais você se cura, mais exigente você f**a quanto às pessoas e coisas que você escolhe colocar na sua vida.

Escolha todos os dias da sua vida se amar! Livre-se de tudo e de todos que tiram o seu sono, que te envelheça mais rápido, que tire seu sorriso, seu brilho, sua paz, que te adoeça física ou mentalmente... livre-se dos hábitos que te escravizam, das dívidas desnecessárias, das coisas que você guarda e nunca usa... livre-se da opinião alheia, de protocolos socias sem sentido, do medo de viver seus desejos ou de caminhar na contra-mão do mundo, do medo de arriscar e ser feliz... livre-se das discussões banais, do estresse que você não precisa passar, de brigas que você não precisa comprar, do gasto de sua energia com coisas inúteis... livre-se do egoísmo, do orgulho, da culpa, das mágoas do passado, das mentiras que te contaram sobre você mesmo...

Seja mais leve, ria de si mesmo, lide com os problemas com bom humor, comemore as pequenas coisas, releve aquilo que não tem tanta importância assim... mas aquilo que tem importância, dê a devida atenção.

Livre-se das pessoas medíocres, das que te oferecem migalhas, que não somam em sua vida, que te apresentam um mundo sem cor, que sugam sua energia, que te trazem problemas ao invés de soluções, que não tem respeito pelo seu emocional, seu tempo, seus sonhos, seu corpo. Livre-se de todos que vem disfarçado de amor mas são tudo, posse, carência, aparência, menos amor. Mas, quando a vida te apresentar alguém especial, valorize, pois elas são raras. E que você ame, ame muito, sem vergonha, sem medo, sem restrições.

O que você achou dessas dicas, já utilizou alguma delas? qual abordagem tem utilizado nesses momentos? deixe nos comentários e compartilhe esse post com um papai ou mamãe que precisa ver essas dicas.

Não tenha medo de repensar suas atitudes e escolhas. Se perdeu no meio do caminho? Está tudo bem. Você tem o direito de ter dias ruins. Mas agora pare. Saia do olho do furacão. Deixe a poeira baixar. Reestabeleça seu equilíbrio. Organize seus pensamentos. Lembre-se de quem você é, da sua essência, dos seus princípios. Separe o que é importante do que não é. Retome seus objetivos. Recalcule a rota. Se precisar voltar atrás, volte. Pra quem identificou um erro no percurso, voltar signif**a avançar!

As vezes o olhar simples da vida é só o que precisamos. Viver o dia de hoje com o que ele nos reserva e estar em paz com o amanhã.
A vida não se mostra inteira... é preciso desvendá-la aos poucos, despí-la, deixar os buracos aparentes e aí sim entender, ainda que não completamente, sua beleza mesmo com suas imperfeições.
Amo os meus, minhas mil e uma nuances, meus acertos e meus escorregões. As vezes é só olhar a vida de um jeito simples e sem pretensão, ela está ali pulsando cheia de surpresas pra você.

Essa fala da personagem Ginger do filme A fuga das galinhas é muito emblemática.

Me faz pensar em como em meio à jornada da vida, erguemos cercas em nossas mentes. Algumas nos protegem, outras nos aprisionam.

Essas cercas são o que chamo de crenças limitantes ou disfuncionais acerca de nós mesmos, do outro ou do mundo que nos cerca, que não correspondem à realidade. Geralmente, elas são originadas por coisas que ouvimos lá na nossa infância, de nossos pais. "Você é um inútil", "você nunca vai ser ninguém na vida", etc. Muitas vezes não nos foram ditas com palavras, mas com atitudes de abandono, rejeição, negligência, abuso, etc.

Como borboletas em um jardim florido, mas aprisionadas em um vidro, lutamos para alcançar a plenitude. Mas não percebemos o vidro que nos impede disso.

Mas a mudança é possível. Com a ajuda de um profissional de saúde mental, você pode aprender a identif**ar e superar as barreiras que te impedem de viver com leveza e alegria.

Juntos, vamos desvendar os caminhos da sua mente e construir uma nova vida, livre das cercas que te limitam.

Pessoas autistas enfrentam discriminação e barreiras em todos os setores da sociedade – nos sistemas de saúde e de assistência social, na educação, no emprego e em vários outros. É crucial que indivíduos com autismo, suas famílias e seus cuidadores, possam ter acesso a informações, orientações e apoio para superar esses obstáculos, bem como oportunidades para explorar os seus interesses, desenvolver competências e construir amizades para uma vida plena, em que as diferenças sejam valorizadas, a fim de que o mundo possa tornar-se um lugar mais inclusivo para todos.

O transtorno do espectro autista (TEA) é um distúrbio do neurodesenvolvimento caracterizado por desenvolvimento atípico, manifestações comportamentais, déficits na comunicação e na interação social, padrões de comportamentos repetitivos e estereotipados, podendo apresentar um repertório restrito de interesses e atividades.

Sinais de alerta no neurodesenvolvimento da criança podem ser percebidos nos primeiros meses de vida, sendo o diagnóstico estabelecido por volta dos 2 a 3 anos de idade.

A identif**ação ainda que da suspeita de TEA e o encaminhamento para intervenções comportamentais na idade mais precoce possível, leva a melhores resultados a longo prazo.

A causa do transtorno do espectro autista ainda permanece desconhecida. Evidências científ**as apontam que não há uma causa única, mas sim a interação de fatores genéticos e ambientais. Os fatores ambientais podem aumentar ou diminuir o risco de TEA em pessoas geneticamente predispostas. A exposição a agentes químicos, deficiência de vitamina D e ácido fólico, uso de substâncias (como ácido valpróico) durante a gestação, prematuridade (com idade gestacional abaixo de 35 semanas), baixo peso ao nascer (< 2.500 g), gestações múltiplas, infecção materna durante a gravidez e idade parental avançada são considerados fatores contribuintes para o desenvolvimento do TEA.

É normal se preocupar com o desenvolvimento do seu filho? Sim, claro! Mas nem sempre as características que nos preocupam como pais são motivo de alarme. Muitas vezes, elas são apenas aspectos normais do desenvolvimento infantil.
Compreendo a preocupação dos pais em relação ao desenvolvimento de seus filhos.

Porém, entenda que muitas vezes:
Não é TOD, é necessidade de chamar atenção e pedir cuidados dos pais ausentes.
Não é FALTA DE INTERESSE, é privação de sono que compromete a concentração.
Não é DISLEXIA, é a necessidade de estratégias diferentes para desenvolver suas habilidades de leitura.
Não é TRANSTORNO DE DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM, é a ausência de interação dos adultos com a criança.
Não é TDAH, é a manifestação de energia, estímulos e descobertas da própria idade.

Ao invés de enxergar possíveis diagnósticos em seu filho, concentre-se em nutrir um ambiente amoroso e estimulante, onde ele possa florescer e desenvolver todo o seu potencial.

Se você está com dúvidas sobre o comportamento do seu filho, agende uma consulta comigo. Vamos conversar sobre as particularidades do seu caso e te ajudar a entender melhor o desenvolvimento do seu filho.



 

Há muitas formas de terapia...

Saúde mental se constrói com a sustentação de vários pilares. Muitas vezes necessitamos de medicamentos, mas eles são apenas 1 pilar do tratamento. E, com apenas 1 pilar, nenhum edifício f**a em pé. Você conhece esses pilares da saúde mental?

-Descanso adequado
-Alimentação adequada
-Atividade física regular
-Luz solar
-Relacionamentos saudáveis
-Contato com a natureza
-Controle do estresse
-Espiritualidade
-Servir a sua comunidade

O que você achou? Acrescentaria mais algum a essa lista? Deixe nos comentários e compartilhe com alguém que precisa saber disso.

"Você pode tudo! Só depende de você!"
Na sociedade do desempenho e da competitividade, essa frase mentirosa alimenta algumas ilusões e, depois, inunda vidas com sentimento de frustração e derrota. Será que nossa vida realmente depende só de nós? Não é por acaso que vivemos a geração do "me sinto incapaz, não me sinto suficiente, minha auto-estima é baixa".

Pense comigo: Será que se você tivesse nascido no meio da África sub-saariana você poderia conquistar a vida que você tem hoje? Será que uma criança que nasce com paralisia cerebral pode ser o que quiser quando crescer? Nós também temos nossas limitações.
Quantas coisas estão fora do nosso controle... quantos coisas dependem do momento histórico-político-econômico-social em que estamos inseridos... quantas pessoas tiveram oportunidades que outras não tiveram... A vida é muito mais complexa e dependente de circunstâncias que vão muito além de nós mesmos. O fato é que: cada um está tentando ser o melhor que pode ser, dentro de sua própria realidade que lhe foi dada.

Atendi esses dias no consultório, um paciente frustrado e estressado com seu trabalho, pedindo afastamento. "Querido, e quem não está? Se trabalho fosse legal não se chamaria 'trabalho'!" Porém, ele provavelmente criou uma expectativa errada em relação a sua profissão. Esse é outro problema de nossa geração: esperam se sentir realizados e felizes com suas profissões.

Vamos ao 1° ponto: trabalho não é para trazer realizações. Trabalho é trabalho. É para pagar boleto. Realinhe essa expectativa e se frustrará menos.

2° ponto: Não queridos, querer não é o suficiente. Eu queria um monte de coisas que eu não sou e não tenho (queria estar de férias agora tomando um drink na praia, por exemplo, mas não estou). Ensine seus filhos que seus esforços são importantes, mas não são tudo. Saber viver sem ter tudo que gostaríamos é uma lição tão importante quanto para ser aprendida.

É necessário respeitar os limites, as dores, as decisões, as crenças, a vida de cada pessoa. Podemos não concordar com o outro, as vezes não conseguimos compreender o outro, mas faltar com respeito não é uma escolha. Cada um de nós tem suas próprias lentes, moldadas por nossas vivências pessoais. Não se engane, você também tem suas lentes imperfeitas. Trabalhar em nossos próprios processos é o território que nos pertence.