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revista eletrônica sobre música e cultura pop
Criada majoritariamente pelo guitarrista mas retrabalhada por todo o grupo – tanto que os créditos da composição também foram para o tecladista , o baterista e o vocalista – a canção representou um salto instrumental no repertório do . Incluída nos shows do quarteto em abril, tornou-se destaque nas performances durante a residência no famoso clube de , sobretudo por sua longa extensão de improvisos jazzísticos. Tanto que, quando gravada para ser lançada no álbum de estreia, sua duração ultrapassou os sete minutos. Em agosto de 1966, o grupo curou a ressaca da “demissão” do famoso clube noturno gravando durante uma semana as faixas do disco. Foi tudo muito rápido, afinal os músicos já estavam bastante ensaiados. Lançado pelo selo Elektra em janeiro do ano seguinte, o disco caiu imediatamente nas graças da imprensa. Fascinados pelas hipnóticas apresentações de Morrison e sua turma, jornalistas logo elegeram-nos como seus queridinhos, falavam bem direto, influenciavam o pessoal mais antenado com as novidades. Mas faltava um reconhecimento maior do público. , o single que puxou o lançamento do álbum batizado com o nome da banda, passou longe das paradas. Contudo, o mesmo não aconteceu a com a escolha posterior. “Light My Fire” chegou às lojas em disquinho de sete polegadas em abril de 1967 e no dia 3 de junho do mesmo ano promoveu o debut do nas paradas norte-americanas., na décima segunda posição. Na última semana do mês, a cancão chegava ao topo da , abrindo as portas das paradas e sedimentando um caminho que seria seguido por outras catorze faixas nos cinco anos seguintes.
Fazia apenas poucos meses que havia deixado sua Itália Natal para tentar a vida como engenheiro elétrico em Londres. E nem dois que completara apenas 21 anos de idade. No dia 2 de junho de 1896 (exatos 125 anos atrás), Guglielmo Marconi dava entrada ao requerimento de patente de uma recente invenção sua, com o pomposo título de “Melhorias na transmissão de impulsos e sinais elétricos para os mesmos aparelhos”. Nos anos seguintes, melhorias e novidades foram acrescentadas por ele e outros pioneiros e o rádio se consolidou como o grande meio de comunicação para o novo século. Vieram, no começo dos anos , as primeiras emissoras de difusão radiofônica. No Brasil, por uma década, as rádios eram destinadas apenas para propagandas políticas e informações de cunho educativo. Através de um decreto-lei de 1932, o presidente Getúlio Vargas modificou a natureza dos serviços de telecomunicação e permitiu que as emissoras expandissem as atividades, angariando fontes de renda com a receita publicitária e inovassem em suas programações, visando a atrair mais audiência. Então o rádio brasileiro tornou-se equivalente ao modelo norte-americano, sendo a mola-mestra da indústria musical. Se lá o público de crianças, jovens e adultos passou a ser bombardeado por um grande consumo de gêneros nacionais como o , o , o , o e depois o , por aqui se tornaram populares o , o e o . Com o surgimento de novos meios aparelhos eletrodomésticos – como televisores e computadores – o rádio tal qual era conhecido no início precisou se adaptar e inovar, mas nunca perdeu a majestade. Hoje, seja na forma mais tradicional de emissão e recepção (as analógicas AM e FM) ou embarcando na binarização da cultura digital (como por exemplo os podcasts, que se multiplicaram em progressão geométrica na internet dos últimos anos), o rádio continua aí com sua força e poder. O grupo já celebrava este meio de comunicação na canção , lançada em 1984: “Você teve seu tempo, você teve o poder/ Você ainda não teve seu melhor momento/ (...) Rádio, o que há de novo?/ , alguém ainda te ama!”
No final de 1966, e tinham um grande desafio pela frente. Eles voltavam aos estúdios pouco depois de anunciar que não fariam mais na carreira. Ainda precisavam conceber um passo adiante em relação ao último trabalho, o álbum , até então o mais revolucionário da carreira. Não podiam f**ar atrás também de ousadíssimos discos recentes como e , respectivamente de e . Nas paradas de sucesso britânicas, nomes como , e davam início a uma nova era da música jovem no país, que ainda recebia dos Estados Unidos o virtuosismo de e a melodia grudenta feita pelas belas harmonias vocais do . No underground londrino, novas estrelam ascendiam rapidamente, como o blues eletrif**ado de à frente do e a insanidade de como o guia da genialidade do . Este era o cenário enfrentado pelos para iniciar as sessões que culminariam no não menos sensacional que chegaria às lojas da terra da rainha em 1º de junho de 1967 e contribuiria bastante para elevar o daquela época a outro patamar. No livro – Um Ano na vida dos Beatles e Amigos (Conrad Editora, 2007, 256 páginas), o biógrafo de rock Clinton Heylin analisa o percurso traçado pelos para conceber aquela que, para muitos fãs, é a maior obra-prima do grupo. Desenvolvido em forma de crítica musical sem deixar de lado toda a contextualização histórica da , a obra esmiúça a criação das faixas (inclusive as duas do compacto antecessor) e desvenda os segredos por trás da escolha do grande time de celebridades que figuraram na icônica capa que ainda trazia John, Paul, George e Ringo travestidos psicodelicamente de músicos de banda marcial. Entre tantos outros títulos sobre o quarteto de Liverpool já lançados no Brasil, este é uma escolha certeira para quem quiser se aprofundar no álbum que hoje completa 54 anos de idade e deixou para a História clássicos como a faixa-título, , e .
Claro que o estrago feito pelos em terras americanas não f**aria assim impune. Depois dos tomarem de assalto o gosto da molecada toda, estava na hora da indústria do entretenimento dos dar o troco. Então, o diretor Bob Rafelson juntou-se ao roteirista Bert Schneider e ambos fabricaram um seriado sobre uma banda à beira do estrelato – um quarteto, óbvio – que a cada episódio se envolvia em situações confusas, absurdas e malucas. Cada episódio teria músicas feitas pelos melhores compositores por encomenda da época. Isso signif**ava que quando o disco sairia, os fãs já conheceriam as músicas através da telinha. Estava feita a série . O episódio inaugural foi exibido pela em 12 de setembro de 1966, mas o primeiro dia das filmagens ocorreu em 31 de maio. Dos quatro atores escolhidos nos te**es seletivos para o elenco, apenas um tinha experiência anterior com dramaturgia: (bateria, percussão, violões). Completaram o time o britânico (baixo, teclados, violão, guitarra), (guitarra, violão, teclados) e (baixo, guitarra, violão, teclados e banjo). Todos cantavam e realmente tocavam os instrumentos. Houve uma química tão imediata que as músicas logo se tornaram sucessos garantindo a idolatria de adolescentes, a segunda temporada da série em 1967 e como e . A série não foi renovada para a terceira temporada mas a banda fez em 1968 para um filme experimental para os cinemas chamado . Nestes dois anos, Os integrantes se rebelaram contra o diretor musical da série e exigiram passar a criar as próprias músicas como também fazer a escolha final do que iriam gravar. Com o fim do contrato da TV e o fracasso do filme houve a queda de vendas dos discos. Dolenz e Jones, já sem Tork e Nesmith, decidiram em 1970 colocar ponto final na trajetória do , que voltariam a se reunir por algumas vezes nas décadas seguintes, em pequenas turnês comemorativas da carreira.
Claro que o estrago feito pelos em terras americanas não f**aria assim impune. Depois dos tomarem de assalto o gosto da molecada toda, estava na hora da indústria do entretenimento dos dar o troco. Então, o diretor Bob Rafelson juntou-se ao roteirista Bert Schneider e ambos fabricaram um seriado sobre uma banda à beira do estrelato – um quarteto, óbvio – que a cada episódio se envolvia em situações confusas, absurdas e malucas. Cada episódio teria músicas feitas pelos melhores compositores por encomenda da época. Isso signif**ava que quando o disco sairia, os fãs já conheceriam as músicas através da telinha. Estava feita a série . O episódio inaugural foi exibido pela em 12 de setembro de 1966, mas o primeiro dia das filmagens ocorreu em 31 de maio. Dos quatro atores escolhidos nos te**es seletivos para o elenco, apenas um tinha experiência anterior com dramaturgia: (bateria, percussão, violões). Completaram o time o britânico (baixo, teclados, violão, guitarra), (guitarra, violão, teclados) e (baixo, guitarra, violão, teclados e banjo). Todos cantavam e realmente tocavam os instrumentos. Houve uma química tão imediata que as músicas logo se tornaram sucessos garantindo a idolatria de adolescentes, a segunda temporada da série em 1967 e como e . A série não foi renovada para a terceira temporada mas a banda fez em 1968 para um filme experimental para os cinemas chamado . Nestes dois anos, Os integrantes se rebelaram contra o diretor musical da série e exigiram passar a criar as músicas como para a escolha final do que eles iriam gravar. Com o fim do contrato da TV e o fracasso do filme houve a queda de vendas dos discos. Dolenz e Jones, já sem Tork e Nesmith, decidiram em 1970 colocar ponto final na trajetória do , que voltariam a se reunir por algumas vezes nas décadas seguintes, em pequenas turnês comemorativas da carreira.
O guitarrista – que também é conhecido por suas intensas atividades de ativismo social – está de aniversário hoje. Nascido no histórico bairro nova-iorquino do Harlem, conhecido por ser habitado por negros e latinos, ele completa incansáveis 57 anos neste 30 de maio trazendo em seu currículo participações em quatro badaladas bandas. Nos anos , surgiu como (foto 4), quarteto conhecido por suas furiosas letras contra o que é dominante nos lados social, político e econômico. Com a hibernação do , no decorrer dos , Morello formou com os outros instrumentistas um novo grupo, o , desta vez com , do , como vocalista. Entre 2008 e 2015 excursionou com , como integrante de sua banda de apoio . Logo na sequência, engatou a formação de outro supergrupo, o , unindo rap e rock ao lado de membros do Audioslave, e o não menos”subversivo” . Happy b-day, e que você nunca pare de fazer barulho e provocar constantes tremores no sistema.
tem vários motivos para fazer comemorações. O primeiro é o seu aniversário de 54 anos, neste dia 29 de maio. O segundo são os dez de carreira fonográf**a completados por sua atual banda , que já gravou três álbuns e um EP neste meio tempo. Aproveitando a pausa forçada da pandemia e a data comemorativa redonda, Noel organizou uma coletânea dupla das melhores faixas já feitas por ele e seus pássaros voadores. O repertório de traz 18 canções, sendo duas novíssimas em folha. O volume 1 acabou de ser lançado agora no mês maio, juntamente com o lindo clipe com imagens em preto-e-branco (e inspiração na francesa) para a inédita , com , ator da série , fazendo a parte masculina do casal de protagonistas. E Noel anda tão feliz com sua nova fase que sequer cogita qualquer retorno às atividades com o , o quinteto formado na cidade de ao lado do irmão mais novo , que o lançou ao estrelato e o fez emplacar várias composições de sua autoria nas paradas mundiais entre os anos e . Happy b-day, Noel!
A britânica é uma das mais talentosas e versáteis atrizes surgidas neste em . Cria do tradicional teatro londrino, ela estreou em 2005 nos cinemas em ( , adaptação da clássica obra de ) fazendo uma das filhas da família Bennet ao lado de atrizes como e . O reconhecimento não tardou a chegar. Em 2010 ela recebeu sua primeira indicação ao pelo filme (2009 - foto 2). A partir de então, engatou um filme badalado atrás do outro: e (2011), e (2013), (2015), (2017), (2018) até chegar à segunda indicação ao uma década depois, como a protagonista fria e calculista de (2020 - foto 3). E a lista já aumentou em 2021 com (foto 4). O bom de Carey é que ela constrói tipos com muito naturalidade, indo da força e determinação à fragilidade e vulnerabilidade, da sobriedade ao caricaturesco, do bom caráter ao mau, sempre mantendo em cena a impecável beleza e o grande carisma. Detalhe: nunca repetiu até hoje parceria com diretores. Ela completa neste dia 28 de maio 36 anos de idade. Desde 2012, a atriz é casada com Marcus Mumford, vocalista e fundador do grupo de , com quem tem um casal de filhos ainda pequenos. Happy b-day, Carey!
Quem ama deve celebrar a data de 27 de maio todo ano. Afinal foi neste dia que nasceram dois dos principais atores que marcaram o gênero no decorrer do século passado. Em 1922, veio ao mundo em Londres. Onze anos antes foi a vez de , na cidade estadunidense de St Louis. O primeiro ganhou fama interpretando nos filmes da Hammer de 1958 até a primeira metade dos anos 1970, marcando o personagem como um dos grandes clássicos das obras de terror produzidas pela empresa britânica. Também atuou com o Dr. Fu Manchu, a Múmia, o monge Rasputin, Mephistoles, Sherlock Holmes. E participou de franquias como , e . Já o segundo começou em como ator contratado da Universal (entre os filmes do grande estúdio americano, o épico bíblico Os Dez Mandamentos) e fez fama atuando em produções de terror e dos 1960s, várias delas dirigidas pela lenda . Em 1983, foi o coadjuvante de luxo da gravação de faixa , de , recriando em áudio, no final do arranjo, a atmosfera de medo das cenas dos filmes de horror. O diretor , fã confesso de ambos, passou a tê-los como figurinhas premiadas do elenco de seus filmes e desenhos. Price, que morreu em 1993, foi escalado como o pai do protagonista em Edward Mãos de Tesoura e fez o narrador da estreia do cineasta, o curta de animação . Lee, que viveu até 2015, esteve em Sombras da Noite, A Noiva Cadáver, A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça, A Fantástica Fábrica de Chocolate e Alice no País das Maravilhas.
Quem ama deve celebrar a data de 27 de maio todo ano. Afinal foi neste dia que nasceram dois dos principais atores que marcaram o gênero no decorrer do século passado. Em 1922, (foto 2) veio ao mundo em Londres. Onze anos antes foi a vez de (foto 1), na cidade estadunidense de St Louis. O primeiro ganhou fama interpretando nos filmes da Hammer de 1958 até a primeira metade dos anos 1970, marcando o personagem como um dos grandes clássicos das obras de terror produzidas pela empresa britânica. Também atuou com o Dr. Fu Manchu, a Múmia, o monge Rasputin, Mephistoles, Sherlock Holmes. E participou de franquias como , e . Já o segundo começou em como ator contratado da Universal (entre os filmes do grande estúdio americano, o épico bíblico Os Dez Mandamentos) e fez fama atuando em produções de terror e dos 1960s, várias delas dirigidas pela lenda . Em 1983, foi o coadjuvante de luxo da gravação de faixa , de , recriando em áudio, no final do arranjo, a atmosfera de medo das cenas dos filmes de horror. O diretor , fã confesso de ambos, passou a tê-los como figurinhas premiadas do elenco de seus filmes e desenhos. Price, que morreu em 1993, foi escalado como o pai do protagonista em Edward Mãos de Tesoura e fez o narrador da estreia do cineasta, o curta de animação . Lee, que viveu até 2015, esteve em Sombras da Noite, A Noiva Cadáver, A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça, A Fantástica Fábrica de Chocolate e Alice no País das Maravilhas.Para homenagear estes dois gigantes da dramaturgia “lado b”, o post de hoje da Aboland Library traz a coletânea de ensaios Cinemas de Horror (, 2016, 248 páginas, 2ª edição). O livro, organizado por , é o resultado de um ano de pesquisas de participantes do Grupo de Estudos de Cinema de Horror da Faculdade de Artes do Paraná ().
Voltemos ao primeiro semestre de 1990 em nosso país. Collor confiscara o dinheiro da poupança de todo o povo. Ainda não existia o Google. Poucos utilizavam computadores e a telefonia celular era quase desconhecida. A preparava-se para chegar ao nosso país e revolucionar os videoclipes. Adolescentes esperavam avidamente a chegada da revista às bancas para se inteirar das novidades e lançamentos musicais. A imprensa cultural nacional se restringia a grandes jornais de Rio e SP. era o nome avassalador na cultura pop, atuando em diversas frentes. Em março, apresentava ao mundo o single . Em abril, começava uma badalada turnê chamada , que se estenderia até agosto e renderia um documentário feito para os cinemas ( ). Em maio, lançava novo álbum, , com músicas utilizadas no filme e outras inspiradas nele. Em junho, chegava às telas de cinema justamente atuando no mesmo longa, dirigido e protagonizado pelo então namorado, o ator . Só dava para tudo quanto era lado. “Vogue” também. A canção, que misturava nome de celebridades do cinema e do estilo a passos de dança criados em boates gay de e que reproduziam freneticamente poses de editorias de publicações voltadas à moda, tocava em todas as pistas, o clipe estiloso, em p&b e com direção do então fotógrafo de moda e futuro cineasta . No dia 26 de maio, “Vogue” mantinha o primeiro lugar da parada pop dos , aquela que compreende todos os gêneros musicais. O topo fora conquistado sete dias antes, mostrando todo o poder de Madonna. Numa época em que as ainda militavam para um grupo restrito ao norte-americano, as nem pensavam em se juntar para popularizar o slogan e o desenho animado sequer tinha sido rascunhado pelo ovem animador . E Madonna já estava lá, firme e forte, revolucionando o comportamento, provocando polêmicas e servindo de exemplo de força e feminilidade, servindo de exemplo para meninas de todo o mundo e idades. No distante Brasil inclusive!
Hoje é aniversário de um dos gigantes das últimas décadas do que embora seja bastante celebrado pela imprensa cultural de sua ilha, ainda passa meio despercebido por muita gente que só se liga no do gênero. Nascido em 25 de maio de 1958, completa 63 anos em plena forma musical, a mesma que vem ostentando desde o final da adolescência, quando formou a banda que o lançaria à fama e ao gosto dos colecionadores dos bons sons. Entre 1977 e 1982 lançou seis discos à frente do trio , toda a energia explosiva dos dos anos , quando a subcultura urbana formada nas ruas de Londres ditou moda na música apaixonada por vertentes black como o , o é o , nas vestimentas estilosas e impecavelmente belas e ainda no uso constante de motonetas como meio de locomoção diário. Nas letras, Weller mostrava veia política muito forte, bradando contra o , os meios de comunicação de massa, a brutalidade policial e o desenvolvimento expansionista britânico. Depois formou o combo , com o qual apostava em uma direção sonora mais pop, harmônica e suave. Entre 1984 e 1989 gravou outros cinco álbuns. e expandiu a sua abrangência sonora a um público mais ligado às paradas em geral. Em 1992, veio o primeiro trabalho de sua carreira solo e desde então já são 16 obras, sendo a mais recente tendo sido lançada semana retrasada. Em Fat Pop (Volume 1), estão reunidas faixas compostas e gravadas durante a quarentena forçada pelo ano pandêmico. Na sonoridade, o flerte com a acentuado no álbum anterior On Sunset (de 2020) ainda permanece, embora o destaque seja um certo aceno a elementos que fizeram sucesso na metade final dos , como o pop orquestral e o do . Resumindo, ele se aproxima das três dezenas de discos e meio século de trajetória profissional sem entregar um trabalho sequer de má qualidade. O que o credencia a até hoje ser chamado de pela crítica musical britânica, sempre atenta a um trocadilho. Neste caso, em bom português, seria o equivalente a “poderoso chefão dos mods”.
Robert Allen Zimmermann é uma das maiores lendas da música do . Apagou toda qualquer fronteira existente o , o , o , o , o , o . Foi judeu, converteu-se ao cristianismo, foi chamado de Judas pelos seus fãs de primeira hora. Escreveu letras de música que são pura poesia misturando veia beat e um quê de filosofia e chegou até a ganhar o e o de literatura. Convenceu os a largarem a pecha de bons moços, apresentou-lhes a maconha e mudou não só o curso do como também da juventude planetária. chega neste 24 de maio aos 80 anos de vida ainda com suas múltiplas facetas a serem desvendadas, compreendidas e decifradas. Isso faz de uma biografia peça primordial para quem quiser saber mais sobre as décadas arrasadoras de criações e tempestades dylanianas: a saber, do comecinho dos anos 1960 – quando ele chegou a Nova York munido de um violão e disposto a visitar seu ídolo , internado em um hospital psiquiátrico – até o final da primeira década deste século, encerrada com a gravação de um disco com clássicos natalinos de todos os tempos. No Direction Home – A Vida e a Música de (Larousse, 2011, 788 páginas) é um calhamaço de informações históricas a respeito do gênio. O autor, Robert Sheldon, é a pessoa mais indicada para tal proeza. Afinal, tornou-se amigo do músico assim que ele chegou a para descobrir a cidade, a vida, a música. Sheldon publicou a primeira edição em 1986. Depois ampliou o trabalho com muitas atualizações para relançá-lo às vésperas do septuagésimo aniversário do ídolo, que agora chega aos 80 firme e forte, ainda mantendo uma lucidez extrema para enxergar o mundo de tal forma que raras pessoas no terreno pop já conseguiram até hoje. Happy b-day e obrigado por tudo até agora e pelo que ainda virá!
Se você gosta de algum tipo de música eletrônica, seja ela qual for, você deve muitos agradecimentos a este cara. Foi quem ajudou a popularizar os sintetizadores. Nascido em Nova York há exatos 87 anos (23 de maio de 1934), ele construiu seu primeiro instrumento, um , aos 14 anos. Após se tornar Ph.D em engenharia eletrônica, mergulhou por completo em sua paixão pela música, construiu em 1964 o primeiro da história ao lado do compositor e também inventor Herbert Deutsch Aos poucos viu sua invenção – batizada por causa do sobrenome – tornar-se sinônimo de teclado eletrônico. , e passaram a explorar as multiplicidades sonoras de um moog e tornaram o instrumento mais conhecido ao redor do mundo nos anos seguintes. Construído em módulos separados, cada qual com uma função (filtros, oscilador, gerador de envelopes) que, justapostos, davam uma variedade de timbres e sons acionados pelas teclas – daí a profusão de cabos conectados numa parede, característica principal dos moogs. Com a popularidade nos anos e sobretudo o crescimento exponencial da tecnologia nos , os sintetizadores foram evoluindo e se tornando cada vez mais presentes nos arranjos da música pop. Nascida no Brasil (mais precisamente em Ponta Grossa, no Paraná) e descendente de coreanos, a ativista sociopolítica, produtora e diretora lançou em 1998 um documentário bastante interessante a respeito da evolução da música eletrônica ao longo das últimas décadas do , cuja trilha sonora clássicos de e , que redefiniram os rumos da . Além de contar a história, : For The Ear (disponível gratuitamente no no canal ) traz gráficos informativos, uma bela cinematografia e entrevistas com DJs, produtores e compositores pioneiros sobre seus trabalhos com as traquitanas eletrônicas. Bob Moog é um dos nomes que aparece na tela ao lado de outros gigantes como, por exemplo, e .
Hoje, 22 de maio, é aniversário de , que está completando 62 anos de idade. Portanto, nada melhor que recorrer neste post a ele próprio, já que muito do que se fala e publica e cria, fantasia e distorce a seu respeito. O que está aqui foi atestado pelo vocalista em , publicado em 2013 no e que até hoje permanece sem edição no . Eis o trecho com o qual o livro começa : “Minha infância são ruas em direção a ruas em direção a ruas em direção a ruas em direção a ruas. Ruas que definem você e ruas que limitam você, sem qualquer sinal de estradas, autoestradas ou rodovias. Em algum lugar além esconde-se o regalo do campo, em dias mais curtos quando a chuva e as rédeas diminuem, permitindo que possamos estar em pessoas que vivem rodeadas por um amplo espaço a se aborrecem ao olhar para nossos rostos. Até que moremos na esquecida e apunhalante , onde tudo permanece exatamente no lugar onde fora esquecido há mais de cem anos. As ruas seguras são mal iluminadas, outras sequer possuem luz, mas todas representam um perigo pelo qual você se pergunta se você se encontrar por aí depois que as cortinas f**am fechadas para o chá. Após passar por lugares que impõem medo, caminhamos pelo meio da rua observando rasgados papéis de parede com pretos e púrpuras desbotados de lúgubres ruínas de casas coladas umas às outras, com a segurança substituída pela apreensão.”
O dia de hoje marca o exato meio século de lançamento de um dos maiores álbuns de música pop de todos os tempos. Em 21 de maio de 1971 chegava às lojas What’s Going On?, o libelo pacifista e antirracista de representou uma grande virada na sua carreira. Astro da gravadora pop americana nos anos , Gaye era conhecido por embalar corações em adocicadas canções de amor, muitas delas em dueto com vozes femininas da gravadora. Até o dia em que uma delas, sua grande amiga morreu aos 24 anos, por causa de um tumor cerebral, após desmaiar em seus braços durante uma performance. Gaye, que já não andava bem (casamento em ruínas, depressão batendo forte, entrega total ao vicio nas dr**as) piorou. Abandonou os palcos e decidiu que tão cedo não voltaria a gravar discos. Até que seu irmão Frank retornou do , onde serviu às forcas armadas, e lhe deu a motivação necessária para compor uma canção chamada após contar os horrores da guerra e os vilipêndios sofridos por um povo inocente e abatido pela pobreza, fome e uma série de enfermidades. Gaye, ainda abalado pelo assassinato de dois anos antes e pelos frequentes atos de racismo sofridos pelos seus irmãos pretos nos , decidiu compor uma música de protesto pelos tempos que vivia Enfrentou uma inicial resistência do cunhado e dono da Motown, , que não queria lançar a música por não ver potencial comercial. Mas apoiado pelo braço-direito de Gordy no estúdio , Gaye venceu a batalha, lançou a música em compacto e ela vendeu bastante a ponto de Gordy permitir a gravação de um novo álbum no mesmo tom, mas no tempo de 30 dias. Gaye trancou-se obsessivamente no estúdio, transformou a dor e arte e fez uma ópera pop que falava sobre questões raciais, guerras, religiosidade, ecologia e dr**as. Marvin passou a ser visto como uma voz social da . No saiu hoje um texto sobre a importância deste disco., que se tornou uma das obras essenciais do e do de todos os tempos. O link está no primeiro comentário.
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