ADUFC-S.Sind

O GT de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente da ADUFC promove, na próxima terça-feira (27), às 14h, uma roda de conversa sobre “A história das secas no Ceará”, com participação da Profª. Adelaide Gonçalves, do Departamento de História da Universidade Federal do Ceará (UFC); e Bruno Pereira, doutorando do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola da UFC. O debate ocorrerá no Departamento de Engenharia Agrícola, que f**a no Bloco 804 do Centro de Ciências Agrárias (Campus do Pici/UFC). O evento é aberto a toda a comunidade acadêmica.

A ADUFC recebeu, na última quarta-feira (14), um tributo à Profª. Maria Izaíra Silvino Moraes (1945-2021), maestrina, compositora, artista multifacetada e aposentada da Universidade Federal do Ceará (UFC). O momento foi marcado por emoções e homenagens à docente que foi a responsável pela criação do Coral da ADUFC, em 1991, e pela sua reativação, em 2014, atuando como regente até 2017, com a apresentação de importantes espetáculos. A cerimônia ocorreu exatamente 3 anos após a partida de Izaíra e um dia antes da data em que ela completaria 79 anos. O reitor da UFC, Prof. Custódio Almeida, esteve presente na celebração.

Sediado no auditório ao qual a maestrina empresta o nome, o encontro contou com apresentações musicais do Coral CAIS – Amigos de Izaíra Silvino, com regência especial de Davi Silvino, filho de Izaíra; do Canto da Apá – com regência de Aparecida Silvino, irmã de Izaíra; do Coral do IFCE, com regência de Davi Silvino, além de outras apresentações musicais de Davi Silvino, Aparecida Silvino, Didi Moraes, Eugênio Leandro e Carlinhos Crisóstomo e declamação de poema do Prof. Henrique Beltrão.

A presidenta da ADUFC, Profª. Irenísia Oliveira, fez um agradecimento à família de Izaíra Silvino por ter escolhido o sindicato como local de homenagem à docente e lembrou o legado que a musicista deixou dentro e fora da universidade. “Ela criou e recriou o Coral da ADUFC, por isso nós nos aproximamos dela e passamos a querer muito bem a ela. Ela era uma pessoa com muita energia, com muita força de viver até o final. Isso é algo que nos fortalece”, recordou. “A ADUFC, assim como a UFC, deve muito à Izaíra, tanto em termos da militância como por essa contribuição de ter trazido a música em seu sentido mais vivo, de arte, de vibração. É um momento de muita honra e emoção para nós”, acrescentou. (Fotos: Nah Jereissati/ADUFC)

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O Boletim Informativo da ADUFC traz uma homenagem especial, ocorrida na última quarta-feira (14), à Profª. Izaíra Silvino na data de três anos da partida da docente. O auditório que leva o nome da maestrina, na sede da ADUFC, ficou lotado para prestigiar o tributo à professora que deixou um legado imensurável para a universidade e para a luta sindical. Entre outros destaques, os atos estudantis ocorridos no mesmo dia, dos quais a ADUFC participou, em defesa da educação e contra os cortes no Orçamento federal e os juros altos.

O Fórum Cearense em Defesa da Educação Federal também se reuniu na última terça-feira (13), na ADUFC, pela primeira vez, com a participação de docentes e estudantes. Mais uma edição do Vivenciando a Academia está disponível para acesso, após veiculação na Rádio Universitária FM na última segunda (12). A entrevistada do quadro produzido pela ADUFC foi a Profª. Helena Selma Azevedo, docente aposentada do Departamento de Estudos Interdisciplinares (CCA/UFC).

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Está em curso na Universidade Federal do Ceará (UFC) o processo de debate para a construção de uma nova Estatuinte para a instituição. Isso representa a atualização do estatuto atual, em vigor desde dezembro de 1998, a partir de vieses e olhares múltiplos com o intuito de aprimorar a democracia e a diversidade na UFC. Integrante da comunidade universitária, a ADUFC participa do processo compondo a comissão organizadora da Estatuinte, formada por estudantes, docentes, servidores técnico-administrativos, pessoas indicadas pela administração superior, representante da comunidade externa e um integrante de cada entidade representativa de segmentos.

A portaria assinada pelo reitor Custódio Almeida instituindo a comissão organizadora foi publicada em 16 de fevereiro, com a primeira reunião do colegiado ocorrida no dia 7 de março. O grupo está elaborando uma minuta de regimento do processo Estatuinte, com calendário e proposta metodológica. A expectativa é de que o documento seja apreciado pelo Conselho Universitário (CONSUNI) ainda neste mês. A aprovação de um novo estatuto deve trazer um impacto para a universidade como um todo: no projeto pedagógico, na estrutura administrativa, na composição dos conselhos superiores e nas votações em geral.

Membro titular da comissão organizadora, a presidenta da ADUFC, Profª. Irenísia Oliveira, defende que, quanto mais democrático for o processo Estatuinte, maiores serão as chances de construção coletiva de estruturas e relações democráticas dentro e fora da universidade. “Democratizar as instituições, principalmente as educacionais, é uma grande contribuição para a democratização da sociedade como um todo. É a construção de uma cultura, de uma forma de se relacionar com as outras pessoas”, avalia. “A ADUFC percebe esse processo como fundamental e está participando dele com muita vontade de contribuir”, acrescenta.

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O Ministério Público Federal (MPF) arquivou, no dia 8 de julho, um inquérito policial aberto em 2019 contra quatro docentes alvos de perseguição política pela reitoria da época. A investigação foi instaurada após notícia-crime da administração superior da universidade referente à participação dos professores em manifestações estudantis e ocupação da UNILAB. Os docentes ainda responderam a inadequados procedimentos disciplinares – já arquivados pela universidade. A assessoria jurídica da ADUFC acompanhou o caso e prestou todo apoio às vítimas desde o início, inclusive acompanhando-as durante as oitivas na Polícia Federal. Desde março de 2022, solicita à Delegacia de Repressão a Crimes Fazendários da Polícia Federal (DELEFAZ) o arquivamento dos inquéritos.

Tanto o relatório da delegada do processo quanto da Procuradoria Federal indicaram inexistir indícios mínimos de autoria dos crimes apontados pela universidade. Assim, sem o oferecimento da denúncia criminal pelo MPF, o procedimento aguarda apenas homologação do pedido de arquivamento por um magistrado federal. Considerando a concordância entre os entes, a expectativa é de que o inquérito em breve seja definitivamente arquivado no Judiciário. Foram citados os professores Fernando Afonso Ferreira Júnior, José Josberto Montenegro Sousa, Roberto Kennedy Gomes Franco e Sálvio Fernandes de Melo, além do técnico em Assuntos Educacionais Fábio Paulino de Oliveira.

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Hoje, 10 de agosto de 2024, completamos 50 anos sem Frei Tito de Alencar. Para que jamais se esqueça, para que nunca mais aconteça!

O Boletim Informativo da ADUFC destaca, em sua matéria principal, a construção da nova estatuinte da UFC, da qual a ADUFC participa compondo a comissão organizadora que vai elaborar a minuta do regimento do processo. Também traz notícia da vitória judicial em favor de docentes da UNILAB perseguidos pela gestão passada da universidade. A defesa do processo foi acompanhada pela assessoria jurídica da ADUFC.

A ADUFC convida docentes para a homenagem, na próxima quarta (14), às 18h, à Profª. Izaíra Silvino (1945-2021), maestrina, compositora e artista múltipla. Entre os demais informes, estão reunião do Fórum Cearense em Defesa da Educação Federal na próxima terça (13) e convites para eventos, como a I Semana Internacional de Humanidades UNILAB, a abertura da Jornadas Povos Indígenas e Universidades (JOPOI) e palestra sobre burnout no espaço acadêmico.

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Celebrando o Dia Internacional dos Povos Indígenas, inicia-se, na próxima sexta-feira (9), às 20h, a 4ª edição das Jornadas Povos Indígenas e Universidades (JOPOI), que conta com uma programação diversif**ada e segue até o dia 8 de setembro. Estarão na live de abertura Aline de Sousa Guarani-Kaiowá, liderança na Aldeia Jaguapiru; Mbo’esara Esaîã, doutor em Antropologia Social e gestor de escola Yanomami; e Margarida Tapeba, diretora da Escola Indígena Conrado Teixeira e graduada pela Universidade Federal do Ceará (UFC). A transmissão será pelo canal da JOPOI no YouTube. Outras atividades das Jornadas podem ser acompanhadas pelo Instagram do evento.

A metodologia da iniciativa prevê que cada organização ou aldeia indígena parceira promova em nível local pelo menos uma ação – mesa redonda, oficina, encontro, produção etc –, que se somará à programação geral da JOPOI. A proposta é que o evento seja um espaço de reverberação das lutas dos povos indígenas, universidades e parceiros na reconstrução de políticas públicas favoráveis aos povos indígenas, especialmente em relação a direitos, territórios, saúde e outras questões relevantes.

Com o lema “Uma Terra, Muitos Mundos!”, a JOPOI somou-se a entidades parceiras que desenvolvem relação ou alguma atividade vinculada às temáticas e demandas indígenas atuais: instituições acadêmicas, organizações não governamentais e povos indígenas do Brasil e de países da América Latina, Europa e Ásia (Japão). A articulação teve início em 2027 com a realização da Semana de Povos Indígenas na UFC. No ano seguinte, passou a contemplar outras instituições de ensino superior (IES) e comunidades indígenas do Ceará, quando foi organizada a I Jornada Povos Indígenas e Universidades no Ceará (JPIUCE).

A reunião da coordenação colegiada do Fórum Cearense em Defesa da Educação Federal, que ocorreria na próxima quinta-feira (8), foi adiada para o dia 13 de agosto, às 18h, na sede da ADUFC, em Fortaleza. O coletivo foi oficializado no início de julho, com participação de docentes, técnico-administrativos e estudantes. A articulação busca consolidar a unidade na luta construída e fortalecida durante a Greve da Educação 2024.

O Rádio Debate da próxima terça-feira (6) trará como pauta, das 11h30 às 12h30, a participação do Ceará na preparação da Cúpula dos Povos Frente ao G20, que ocorre em novembro, no Rio de Janeiro. A articulação vai preparar movimentos e organizações para apresentar um debate crítico diante dos principais encontros mundiais de chefes de Estado até 2025 no Brasil, sendo o primeiro o G20, que reúne 85% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial – dois terços da população global e mais de 75% do comércio mundial. A ADUFC está participando da mobilização local do evento, inclusive sediando a última reunião do coletivo, no dia 16 de julho.

Participam do Rádio Debate o Prof. Uribam Xavier, docente do Departamento de Ciências Sociais da Universidade Federal do Ceará (UFC) e um dos articuladores locais da iniciativa; Romaria Holanda, assessora no Instituto Terramar; e Emely Barbosa, diretora de Meio Ambiente da União Nacional dos Estudantes (UNE). Veiculado na Rádio Universitária FM 107,9 FM, o programa também pode ser acompanhado pelo site https://www.radiouniversitariafm.com.br/online/.

A coordenação colegiada do Fórum Cearense em Defesa da Educação Federal se reúne pela primeira vez na próxima quinta-feira (8), às 18h, na sede da ADUFC, em Fortaleza. O coletivo foi oficializado em plenária realizada na reitoria da UFC, no início de julho, com participação de docentes, técnico-administrativos e estudantes. A articulação busca consolidar a unidade na luta construída e fortalecida durante a Greve da Educação 2024.

Compõem a coordenação do Fórum representações de entidades ligadas à educação federal, como ADUFC, SINTUFCE, SINDSIFCE e suas entidades representativas nacionais (ANDES-SN, FASUBRA e SINASEFE), além do Diretório Central dos Estudantes (DCE-UFC) e da União Estadual dos Estudantes do Ceará/Livre (UEE). A expectativa é de que outras entidades também se somem à iniciativa.

A ADUFC recebeu, na última quinta-feira (1º), uma roda de conversa com participação de Frei Betto sobre “Qual o papel do cristão diante da conjuntura social, política e eclesial?”. Na ocasião, o intelectual defendeu ser preciso retomar o trabalho de formação política, enfrentar a extrema direita com ensinamentos de Paulo Freire e resgatar um projeto comprometido de transformação social. “Precisamos encantar a juventude”, reforçou, citando a necessidade de atualizar o rol de lideranças do campo progressista e disputar novos espaços de formação de consciência, como o universo das redes sociais, onde parte considerável do debate político está concentrado atualmente.

Frei Betto defendeu a retomada do trabalho “da igreja dos pobres” e fez referência a movimentos da Igreja que no passado dialogavam com os setores democráticos, a exemplo das comunidades eclesiais de base, historicamente próximas a movimentos sociais e sindicais. Também lembrou que o bolsonarismo segue como ameaça concreta, apesar da derrota nas urnas nas eleições presidenciais de 2022, através do trabalho de base junto a igrejas neopentecostais e extremistas de direita.

O debate realizado na ADUFC foi uma iniciativa do Movimento Igreja em Saída – articulação em defesa de uma “igreja decididamente missionária, capaz de sair da autorreferencialidade para chegar a todos indistintamente”. Também participaram da mesa a presidenta da ADUFC, Profª. Irenísia Oliveira; o presidente da Comissão de Direitos Humanos da UFC, Prof. Rafael Silva; o Prof. Manfredo Oliveira, professor aposentado da UFC, filósofo e sacerdote; Irmã Siebra Oliveira; e Padre Ermanno Allegri. (Fotos: Nah Jereissati/ADUFC)

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O Boletim Informativo da ADUFC traz a cobertura da participação da ADUFC, com delegação formada por cinco professoras, no 67º Conad do ANDES-SN, encerrado no domingo (28), em Belo Horizonte (MG). O evento atualizou o plano de lutas da categoria e debateu temas centrais da carreira docente. Outro destaque é a roda de conversa com Frei Betto, realizada ontem (1º), na ADUFC, onde o intelectual defendeu formação política, combate ao bolsonarismo a partir de ensinamentos de Paulo Freire e atualização do quadro de lideranças políticas do campo progressista.

O informativo também divulga a primeira reunião do Fórum Cearense em Defesa da Educação Federal, do qual a ADUFC participa na coordenação colegiada, na próxima quinta (8), às 18h; e convida docentes filiados/as a acompanharem o Rádio Debate de terça-feira (6) sobre a participação do Ceará na preparação da Cúpula dos Povos Frente ao G20. Outros informes atualizam a mobilização do ANDES-SN junto ao governo federal para o cumprimento do acordo da Greve Docente.

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A ADUFC esteve presente, entre os dias 26 e 28 de julho, no 67º Conad, promovido pelo ANDES-SN e sediado em Belo Horizonte (MG), no Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais. A delegação da ADUFC foi formada pela presidenta da seção sindical, Profª. Irenísia Oliveira, como delegada, e pelas professoras Lígia Rodrigues (UFCA), Suele Alves (UNILAB), Sílvia Viana (UFC-Russas) e Jackline Rabelo (FACED/UFC) como observadoras. Durante o evento, o Sindicato Nacional lançou a campanha “Sou Docente Antirracista”, atualizou o plano de lutas da categoria e aprovou a prestação de contas da entidade, dentre outras deliberações.

(...) A atualização das políticas educacionais apontou que o ANDES-SN deve continuar acompanhando a tramitação do Projeto de Lei nº 5.665/2023, que prorrogou a vigência do atual PNE até 31 de dezembro de 2025, bem como o processo de tramitação do Novo PNE a partir do PL 2.614/2024, que deu entrada na Câmara Federal em junho. Foi aprovada ainda a manutenção da articulação do ANDES-SN na Coordenação Nacional das Entidades em Defesa da Educação Pública e Gratuita (Conedep) para fortalecer campanhas unitárias pelo Revogaço (do NEM, da BNCC e da BNC-Formação, por exemplo) e de oposição à atuação do setor empresarial na educação e à militarização das escolas. Nesta agenda de lutas, foi deliberado um grande ato nacional contra o Novo Ensino Médio.

➕ Leia a matéria completa no site da ADUFC: https://bit.ly/3WrbUp1

O Boletim Informativo da ADUFC traz um conteúdo especial sobre o Julho das Pretas: reportagem sobre a participação de mulheres negras na ciência, a partir de análises de docentes e pesquisadoras do Ceará; e a recém-lançada campanha do ANDES-SN “Sou docente antirracista”, apresentada na abertura do Conad, em Belo Horizonte (MG), do qual a ADUFC participa com delegação até domingo (28).

Outros temas destacados no informativo são o lançamento de livro na ADUFC com pesquisa que dá voz a mães de vítimas da violência estatal no Brasil; seminário sobre Sociologia Política, a partir de segunda-feira (28), no CH3 da UFC; retomada das atividades dos grupos de trabalho da ADUFC; e dica cultural sobre o cinema nacional.

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➕ Leia nosso boletim completo em: https://bit.ly/Boletim27_2024

“Quando a mulher negra se movimenta,
toda a estrutura da sociedade
se movimenta com ela”
(Angela Davis)

Representando 60 milhões de pessoas, as mulheres negras são maioria em nosso país e lideram o percentual da população brasileira presente no mercado de trabalho. Ainda assim, são essas mesmas mulheres a ocuparem o topo dos rankings de vulnerabilidades no Brasil: recebem os salários mais baixos, são as principais vítimas de violência e seguem como presença minoritária na universidade, apesar dos avanços consolidados pela Lei de Cotas, que completa 22 anos em agosto. Neste Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, lembrado em 25 de julho, a ADUFC ouviu pesquisadoras negras para aprofundar o debate sobre a urgente e necessária ampliação das políticas sociais para tornar o ambiente acadêmico mais diverso e representativo da sociedade brasileira. (...)

A secretária-geral da ADUFC, Profª. Maria Inês Escobar, endossa o posicionamento e ressalta que o discurso de neutralidade científ**a demonstra a construção das relações histórico-culturais e do poder nelas existentes. “A diversidade no ambiente científico traz avanço para a vida em sociedade e para as demandas modernas da relação sociedade e natureza. O avanço não está necessariamente nas respostas, mas nas perguntas. São os olhares e necessidades diferentes que geram conhecimentos novos para toda a humanidade, perspectivas inovadoras, reais, plurais”, salienta a coordenadora do curso de Economia Ecológica da Universidade Federal do Ceará (UFC). Ela defende o letramento racial decolonial na gestão e no financiamento da pesquisa, e na formação de pesquisadores e pesquisadoras.

➕ Leia a matéria na íntegra no site da ADUFC: https://mla.bs/588b185b

O Boletim Informativo da ADUFC traz matéria especial sobre a participação da ADUFC na preparação para a Cúpula dos Povos Frente ao G20, que será em novembro, no Rio de Janeiro. Movimentos sociais e coletivos se organizam para a Cúpula, a ser realizada nos mesmos dias e local do G20, e questionam as diretrizes de austeridade econômica que prejudicam a população e o chamado greenwashing (“maquiagem verde”) – amplamente pautados nos encontros dos Líderes de Estado.

Também estão entre os destaques desta semana: participação da ADUFC em mesa de debate e em reuniões de departamentos para apresentar os resultados da Greve da Educação; a 5ª Conferência de CT&I, marcando o retorno do Brasil aos rumos de valorização da ciência; mobilização do ANDES-SN buscando reverter a contribuição previdenciária de aposentados; Bazar Solidário da Ser Ponte realizado hoje (19) na ADUFC; e dica cultural para exposição com gravuras originais de Candido Portinari.

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A ADUFC recebe, amanhã (19) e sábado (20), mais uma edição do Bazar Solidário do projeto Ser Ponte, voltado à transferência de renda mínima a famílias da periferia chefiadas por mulheres. A iniciativa conta com o apoio e doações de lojas lideradas por mulheres em Fortaleza. Na sexta-feira (19), o bazar funciona das 17h às 20h30, e durante todo o dia de sábado (10h às 17h). O espaço também terá diversos produtos da Ser Ponte, como ecobags, canecas e camisas.Os recursos arrecadados serão destinados ao projeto.

A Ser Ponte é um projeto de transferência de renda a famílias chefiadas por mulheres, criado logo no início da pandemia diante da escalada da fome e do desemprego no país. A iniciativa partiu de forma modesta, atendendo 20 mulheres chefes de família de regiões precarizadas de Fortaleza, e depois foi ampliada, com a chegada de novos apoios, contemplando hoje cerca de 250 famílias, que recebem renda mensal do projeto.

Passada a greve que mobilizou professoras e professores da ADUFC e de mais de 60 instituições federais de ensino superior (IFES), o movimento sindical docente se reorganiza na luta por direitos e em defesa da educação pública. O segundo semestre iniciou-se com a desastrada aprovação do Novo Ensino Médio na Câmara Federal e exige atenção da sociedade para o que está por vir, como a tramitação da reforma tributária, o retorno da contrarreforma administrativa (PEC 32/2020) e a votação do Plano Nacional de Educação (PNE). Para docentes da Diretoria da ADUFC, a greve trouxe ganhos de unidade e organização sindical que precisam ser mantidos e intensif**ados nos próximos meses.

“No segundo semestre, nós continuamos na luta por recomposição orçamentária das universidades federais. O valor da recomposição anunciado pelo governo federal em 10 de junho está bem abaixo do que foi apresentado pela ANDIFES como o montante necessário para recuperar a infraestrutura e suprir necessidades de custeio das instituições”, aponta a presidenta da ADUFC, Profª. Irenísia Oliveira. “E esse é um tópico importante para a categoria docente porque impacta diretamente nas condições de trabalho”, acrescenta.

Ainda na avaliação da docente, a categoria precisa continuar cobrando para que os grupos de trabalho previstos no acordo com o governo sejam instalados e realmente funcionem. “Enfim, acompanhar o cumprimento de todos os termos do acordo assinado com o governo federal”, resume. O movimento sindical também deve acompanhar, de forma mobilizada, a votação do PNE no Congresso Nacional “para tentar avanços e evitar retrocessos na votação que ocorrerá em um Congresso extremamente adverso aos direitos sociais”, sinaliza Irenísia.

➕ Leia a matéria na íntegra no site da ADUFC

O Boletim Informativo da ADUFC traz uma matéria especial sobre os desafios do movimento sindical docente no segundo semestre, logo após a greve federal que mobilizou mais de 60 universidades e institutos federais, incluindo a ADUFC, e deixou de legado a mobilização e unidade do setor da Educação. O informativo também detalha a desastrada aprovação do Novo Ensino Médio na Câmara Federal, que impôs retrocessos ao texto revisado no Senado.

Outros destaques são a desfiliação de docentes federais da Bahia ao Proifes, após a conduta antissindical da entidade na Greve da Educação; programa especial na Rádio Universitária FM celebrando os 70 anos da UFC; nota alertando sobre tentativa de golpe a docentes da ADUFC; convite para bazar solidário na próxima semana com apoio da ADUFC; e dicas culturais para curtir este fim de semana em Fortaleza.

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repost • O Marco Temporal foi estabelecido pela Lei 14.701/23 e determina que os povos indígenas só podem reivindicar terras que ocupavam ou disputavam na data da promulgação da Constituição, em 5 de outubro de 1988. A validade da lei é questionada no Supremo Tribunal Federal (STF). Mas agora, senadoras e senadores tentam garantir a inclusão dessa regra também na Constituição.

O Marco Temporal é sem dúvidas um dos maiores ataques à existência dos povos indígenas e ao meio ambiente. O ANDES-SN apoia todas as lutas pela demarcação e proteção de terras indígenas, garantindo a ocupação de seus territórios tradicionais.

Assinam a PEC da Morte, como é conhecida a PEC 48/23:

Senadoras:
Margareth Buzetti (PSD/MT)
Tereza Cristina (PP/MS)
Damares Alves (REPUBLICANOS/DF)
Ivete da Silveira (MDB/SC)

Senadores:
Dr. Hiran (PP/RR)
Sérgio Petecão (PSD/AC)
Wilder Morais (PL/GO)
Styvenson Valentim (PODEMOS/RN)
Esperidião Amin (PP/SC)
Luis Carlos Heinze (PP/RS)
Hamilton Mourão (REPUBLICANOS/RS)
Izalci Lucas (PSDB/DF)
Mecias de Jesus (REPUBLICANOS/RR)
Marcos do Val (PSDB/ES)
Sergio Moro (UNIÃO/PR)
Plínio Valério (PSDB/AM)
Carlos Viana (PODEMOS/MG)
Astronauta Marcos Pontes (PL/SP)
Eduardo Girão (NOVO/CE)
Marcio Bittar (UNIÃO/AC)
Magno Malta (PL/ES)
Jorge Seif (PL/SC)
Chico Rodrigues (PSB/RR)
Flávio Bolsonaro (PL/RJ)
Irajá (PSD/TO)
Carlos Portinho (PL/RJ)
Marcos Rogério (PL/RO)

Em mais uma ação da Articulação em Apoio à Orfandade de Crianças e Adolescentes por Covid-19 (AOCA), a Profª. Ângela Pinheiro (NUCEPEC/UFC) entregou, na última quarta-feira (3), uma carta ao ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, expondo a situação dos órfãos da Covid-19 no Ceará e pedindo apoio do MDH. O encontro ocorreu no escritório do UNICEF em Fortaleza, logo após a reunião realizada pelo Comitê de Prevenção e Combate à Violência, presidido pelo deputado Renato Roseno. O ministro veio a Fortaleza receber o título de cidadão cearense, em cerimônia ocorrida na sequência na Assembleia Legislativa do Estado do Ceará.

Ao entregar o documento a Silvio de Almeida, Angela Pinheiro ressaltou que historicamente a orfandade ficou reservada ao campo do assistencialismo. “E nós estamos disputando essa pauta para os direitos humanos”, destacou a docente. O titular do MDH mostrou-se alinhado com o tema e reforçou que o Executivo federal está atento a essa demanda. “Existe um vazio jurídico para tratar da orfandade no Brasil. A gente já estava pensando em como poderíamos preencher esse vácuo”, reforçou.

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repost • Live | Após uma greve vitoriosa e unif**ada, ANDES-SN, FASUBRA e SINASEFE farão uma live com esclarecimentos sobre os Termos de Acordo da Greve 2024.

A live será realizada nesta quinta-feira (04/07), às 18 horas, com transmissão via YouTube e Facebook do SINASEFE.

Os palestrantes serão:
1) Gustavo Seferian (presidente) e Jennifer Webb (1ª tesoureira) pelo ANDES-SN;
2) Flávio Sereno (direção nacional/suplente) e Marcelo Rosa (coordenador jurídico e de relações de trabalho) pela FASUBRA;
3) Artemis Martins (coordenadora geral) e David Lobão (coordenador geral) pelo SINASEFE.

A ADUFC convida professoras e professores para a Plenária Unif**ada Pós-Greve, na próxima quarta-feira (3), às 17h, nos jardins da reitoria da Universidade Federal do Ceará (UFC). A ocasião marca o lançamento do Fórum em Defesa da Educação Federal, construído coletivamente por ADUFC, Sintufce, Sindsifce e DCE da UFC, e segue deliberação do Comando Unif**ado de Greve, reunido pela última vez no dia 25 de junho. O momento contará com comidas típicas de festas juninas e com o forró de Carlinho Sanfoneiro, a partir das 19h, para animar o encontro. Participe!

A Unimed Fortaleza está com uma promoção de ausência de carência para novas adesões realizadas durante o mês de julho. Também é oferecido um desconto de 50% na primeira mensalidade e 25% na segunda. A promoção é válida para docentes sindicalizados/as da UFC, UFCA e UNILAB que aderirem aos planos com coparticipação: Multiplan (cobertura nacional), Salute Max e Salute (cobertura estadual), com vigência a partir de agosto. O pagamento das mensalidades ocorrerá por débito automático.

+ Acesse a tabela de preços dos planos da Unimed via contrato da ADUFC em nosso site

Mais informações:
Setor de Convênios da ADUFC:
(85) 99690.0643 / [email protected]

A Greve Docente Federal no Ceará, que resistiu por mais de dois meses, expressa o trabalho coletivo da categoria. Dentre as diferentes expressões da luta docente, uma delas se deu por meio da arte. Participando do Comando Local de Greve, o Prof. Claudicélio Rodrigues, do Deptº. de Literatura da UFC, contribuiu com a diversidade de narrativas sobre a greve a partir da produção de quadrinhos e registros publicados nas redes sociais. “É uma forma de dar conta de registrar esses momentos, esses movimentos usando uma linguagem que está na história dos movimentos sociais, das manifestações. A gente sabe, por exemplo, que as tirinhas durante a ditadura militar eram muito famosas”, explica.

O processo de criação dividia-se em três etapas: primeiramente, ele fazia as fotos do caderninho usado como sketchbook (livro em branco para esboços), a partir da captura de imagens, cenas e pessoas. “Eu fazia isso ao longo das assembleias, ia registrando falas, pessoas, os gestos”, detalha Claudicélio. Depois, em um segundo momento, algumas dessas imagens eram escolhidas para serem convertidas ou redesenhadas digitalmente, numa mistura de digital e analógico. Por fim, o material era publicado nas redes sociais – Instagram e Facebook.

Na avaliação do professor e artista visual, essa troca possibilita a ressignif**ação da imagem docente na própria comunidade universitária. “Nós, professores, somos conhecidos por nossos alunos pelas aulas que nós damos ou pelas pesquisas que fazemos. Mas fora da universidade muitos de nós desempenham outras atividades, muitas vezes artísticas, que nossos alunos não conhecem, que poucas pessoas conhecem, como é o meu caso, que sou ilustrador e às vezes capista de livro e colagista”, ressalta.

+ Acesse o Instagram de Claudicélio para conhecer mais sobre seu trabalho artístico: