Mercearia Paraopeba

Pra quem é daqui, num tem erro. Mas pra quem tá vindo de outras bandas e ainda não conhece bem nossa cidade, a gente passa o endereço completo, ponto de referência e tudo mais: tamo em frente a matriz de São Sebastião, à Rua João Pessoa, 110 no centro de Itabirito. De segunda a segunda acompanhando o sino da matriz, o vai-e-vem dos fiéis e fazendo com gosto o tira-e-põe de mercadorias e recebendo a freguesia de braços abertos.

Muito antes do zap-zap, as listas de compras chegavam (e graças a Deus ainda chegam) assim, escritas numa folha de caderno ou papel de pão. Nem sempre o desenho das letras permitia a gente entender o que a freguesa estava querendo, mas o fato da gente conhecer a preferência de cada freguesa faz a gente acertar na entrega. Aqui, um exemplo de lista que a gente vai levar já já, com muito carinho.

Carrinho de rolimã, traçado e reforçado 4x4, com freio ABS, sem kit multimídia pro seu filho, sobrinho ou neto sair das telas. Rodas de liga muito leve que dá até pra andar denticasa sem estragar o piso. Zero km com IPVA pago.

Costuma a chuva chegar e a luz ir embora. Procê num f**ar na mão, lamparina e lampião. Vem que na Paraopeba tem e ainda ocê sai comendo um bolim de feijão.

Sempre coloridas, sempre alegres, sempre-vivas. Bom dia!

A estação da laranja se foi e logo depois dela vem os doces. Dos tachos, quando começam a respingar, a doceira vira no grande tabuleiro de madeira que espera com as folhas de bananeira. Depois, é só o tempo de descansar, devagarzim, de esfriar e de preparar pra chegar até aqui. Doce caminho, de muito trabalho, mas de muita fé, de tradição viva, de gosto e de amor, por isso doce.

A pedra sabão tá presente na soleira das nossas casas, nas esculturas de Aleijadinho e de tantos outros artistas e também nos nossos fogões. Da pedra sabão fazemos as panelas que borbulham devagarzim o frango com quiabo, que fazem o fubá de moinho d’água virar o nosso angu, que transformam os pertences do porco em feijoada… Panelas que perfumam a casa toda, que convidam pro almoço e vão longe levando nossas tradições passando de mãe pra filha.

A nossas saculinhas, recheadas de mineirices, são uma boa pedida pra presentear, hein?! Lui Vitão, com goiabada, farofa, rapadura de banana, bala na palha… Quem ganhar vai gostar e ainda vai desfilar com a saculinha.

No nosso zap ocê faz sua encomenda: (31)9.9864-5021
A gente envia por Correios.

A co**ha que pesa o feijão, o arroz, a farinha, o fubá. Instrumento de trabalho, amiga inseparável das sacas de mantimentos, dos armazéns secos e molhados, das vendas e mercearias como a nossa. Co**ha que com tempo ganha cor, que faz barulho certo pra cada mercadoria e que a gente não f**a sem.

A chuvinha que o sabiá chamou, chegou e as goteiras também. Então, pra quem tá com “goteira” em casa, aqui na Paraopeba tem a solução.

Ocê já sabe que aqui na Paraopeba tem sem ovo de galinha caipira. Ovo de gema alta, vermelhinha. Mas vez e outra a gente tem ovo de gansa. Gansa caipira, freguesa! Daqueles bem grandes, que enchem a frigideira ou, se preferir, dá até pra por pra chocar.

Mandiopan é o avô do Chips. Lá pelos tempos que amarravam cachorro com linguiça, surgiu esse salgadinho feito de fécula de mandioca. Bastava uma frigideira com olho quente e alguns minutos de fritura que logo logo a bacia já estava cheia de salgadinho e de mãos que só paravam de aparecer em cena quando acabava tudo. Aqui na Paraopeba a gente têm Mandiopan caseiro. Pra quem é dos tempos da TV em preto e branco e que viajou pra Guarapari no chiqueirinho de um Fusca, vai poder matar saudade dessa delícia. A gente vende em saquinhos pra fazer em casa. Pra quem tá longe a gente envia por Correios. É só chamar no zap: (31)9.9864-5021

Terra boa e mãos abençoadas. Bão demais a gente receber um pequeno produtor local com seus balaios e o fruto do seu trabalho. Além disso, a simpatia é a alegria deles que dão motivo pra uma prosa no balcão. Chegando aqui na Paraopeba pimenta pra fazer conserva e vagem fresquinhas. Vamo aproveitar, freguesa!

Tem gente que tem o dom de colocar luz nos nossos caminhos. Fazem a gente entender o porquê de usar dois S e não a Ç, fazem a gente descobrir o denominador comum e até o valor do X na equação mais difícil. Tem gente que faz a gente descobrir o mundo e jamais esquecer deles. Ahhh… os nossos Professores… Queridos professores! Aqui, um retrato com nosso Professor Rui para não só agradecê-lo, mas homenagear todos que fazem dessa profissão a possibilidade do nosso futuro ser melhor.
Viva os Professores!
Viva a Educação!

Tô-fraco!
Tô-fraco!
Tô-fraco!
Essas sim são as galinhas pintadinhas que a gente conhece. Pra quem quiser decorar a casa e f**ar lembrando dos tempos da roça em que as galinhas cantavam de madrugada pra espantar o gambá, que sumiam na mata e depois apareciam com os pintinhos e que dormiam empoleiradas na goiabeira, a dica é ter essas peças. Ó que buniteza?!

Vamo chegá, freguesa?! Aos domingos, tamo sempre aqui. Depois que os sinos da matriz de São Sebastião toca sete vezes até às 13h. Se tiver precisando de um quejim, um docim pra oferecê pras visitas, um pandichão novo, uma tira pra sua sandália, um jatobá pra fazer chá, uma latinha de rapé, um saquinho de pastel de angu… vem, vem que aqui na Paraopeba tem.

É de pequeno que se aprende. Olha o Pedro aí já pegando habilidade com a co**ha e a saca de feijão.

Que Nossa Senhora Aparecida continue abençoando nosso Brasil e as nossas belezuras.

Por aqui, a gente ainda encontra as bicicletas decoradas. Muitas delas sendo companheiras de vida, carregando balaios com mercadorias e dando caronas para quem vem resolver alguma coisa na cidade. Capa almofadada no banco, pára-lamas, retrovisor, sinalizadores tipo olho-de-gato, bambulinhos coloridos nos aros, garupeira reforçada, antenas e, claro, buzina. Capricho e cuidado com a companheira que é pau-pra-toda-obra. Com tudo isso, é lógico que o freguês tem vaga garantida bem à porta da Paraopeba.

Enquanto São Pedro não manda aquela chuvinha que Sabiás e cigarras tão chamando, o negócio é consertar e turbinar o bom e velho ventilador. Aqui na Paraopeba temos hélices.

O bule esmaltado da vó pode ser verde, branco, azul ou vermelho. E o galinho, de crochê, pode ter qualquer cor que, de um jeito ou de outro, caprichosamente, vai combinar com o bule. Coisas de casa de vó. Não tem ciência que explica tanta belezura, só mesmo o amor.

Tem pimenta pra dar sabor e pra arder. Pra amassar no garfo ou só pra pingar, de leve. Pra todos os gostos. A freguesa escolhe.

E a rapadura de banana? Nem todos conhecem, mas ela é cremosa, trás o gostim da fruta e ainda vem embrulhada, no capricho, na palha da bananeira. Pra quem tá longe, chama a gente no zap que a gente resolve. Enviamo por Correios! Tome nota: (31)9.9864-5021

A melhor fase da vida é aquela que a gente br**ca. E noutras épocas, a gente br**cava com a nossa criatividade. Riscar o chão com a finca, rouba-bandeiras, birosca, pipas, polícia-e-ladrão, carrinho de rolimã, argola, elástico, bonecas de sabugos de milho… Ô tempos bons! E aqui na Paraopeba a gente tem ainda o privilégio de ter fornecedores que fazem alguns desses brinquedos. Com o Dia das Crianças chegando, f**a o convite procê voltar a br**car com os filhos, sobrinhos e netos como antigamente. Vamo?!

As florzinha de Santa Rita, feitas uma a uma pelas artesãs, são umas bunitezas! Fazem bem pras vistas e pro coração. Trazem alegria em forma de delicadezas. Enfeitam janelas e cantinhos de rezas; servem até de presente.