Terreiro de Mauá
O Projeto Samba de Terreiro de Mauá é um coletivo que objetiva a busca pelo conhecimento sóciohis
Salve, salve!!!!
É AMANHÃ!!!
CANTO DA CONSCIÊNCIA
📅 Data: 04/11/2023
⏰ Horário: a partir das 14:00
📍 Local: Espaço Cultural Canto Negro, Barra do Jequitaí, 100 – ao lado do metrô Guilhermina
Será um dia repleto de música, com apresentações de:
• CHORO DA LESTE
• ANDRÉ LUIS
• CABEÇA DE ÁREA
• CONDE FAVELA
• SAMBA DE TERREIRO DE MAUÁ
A entrada é GRATUITA!
Esperamos ansiosamente pela sua presença!
Até lá!
Salve,salve!!!
É com grande alegria que gostaríamos de convidar você para um evento especial que ocorrerá no próximo sábado:
CANTO DA CONSCIÊNCIA
📅 Data: 04/11/2023
⏰ Horário: a partir das 14:00
📍 Local: Espaço Cultural , Barra do Jequitaí, 100 – ao lado do metrô Guilhermina
Será um dia repleto de música, com apresentações de:
•
• ANDRE LUIS
•
• .sexteto
• SAMBA DE TERREIRO DE MAUÁ
A entrada é GRATUITA!
Esperamos ansiosamente pela sua presença!
Até lá!
Bom dia, caros amigos e amigas!
No dia 04 de novembro de 2023, acontecerá o imperdível evento "Canto da Consciência" no espaço Canto Negro. Estaremos presentes, junto com Cabeça de Área, Conde Favela, Choro da Leste e diversas outras atrações.
Por favor, anotem esta data em suas agendas e não deixem de comparecer!
Fiquem atentos, em breve compartilharemos mais informações sobre o evento.
Na semana passada, em 23 de setembro, visitamos a casa do Márcio Terra e da Fernanda na Tendinha. Esse casal é de grande importância para nós, pois nossa amizade e paixão pelo samba já duram mais de 20 anos.
Queremos expressar nossa profunda gratidão pela calorosa recepção deles e pela tarde maravilhosa que passamos juntos, cantando nossos sambas favoritas e relembrando todos os momentos que compartilhamos.
Muito obrigado, Márcio e Fernanda.
Nós os amamos de coração! 🎶❤️
Abaixo um pouquinho do clima..
Roda de Samba do Terreiro de Mauá
📅 Data: 23/09/2023
⏰ Horário: 16:00
📍 Local: Tendinha do Márcio*, Rua Viola e Mel, 31 - AE Carvalho
A entrada é franca, e todos estão convidados a engrossar o coro junto com a gente.
Contamos com a sua presença!
Até lá!
Samba de Terreiro de Mauá
Geraldo Babão: 🎶 Compositor, Instrumentista e Flautista 🎶
🌟 Geraldo Babão, o talentoso compositor, instrumentista e flautista, nasceu no bairro Terreiro Grande, no morro do Salgueiro. Sua vida foi uma jornada humilde, onde trabalhou como carregador de cerveja, trocador de ônibus, engraxate e entregador. Seu apelido, "Babão", surgiu dos tempos em que tocava flauta.
🎵 Em 1940, Geraldo conquistou seu primeiro grande feito na música quando a Escola Unidos do Salgueiro desfilou na Praça Onze, entoando o samba-enredo "Terra amada", que foi sua primeira composição.
🕺 Em 1953, as escolas Azul e Branco e Depois Eu Digo se uniram para formar o Grêmio Recreativo e Escola de Samba Acadêmicos do Salgueiro. No entanto, a Unidos do Salgueiro não se juntou à fusão devido a discordâncias de membros como Geraldo Babão e Casemiro Calça Larga. Mais tarde, a Unidos do Salgueiro desapareceu, e Geraldo Babão tornou-se membro da Ala dos Compositores do Grêmio Recreativo e Escola de Samba Unidos de Vila Isabel. Em 1962, ele retornou à ala de compositores do Salgueiro e recebeu elogios de Benedito Lacerda por sua habilidade como flautista.
😢 Infelizmente, após um acidente que prejudicou gravemente suas mãos, Geraldo ficou impedido de tocar seu instrumento.
🎶 Durante sua carreira, Geraldo Babão compôs samba-enredos notáveis, como "Castro Alves – Poeta dos escravos" (1959) e "Imprensa régia" (1960) para a Escola Vila Isabel. Em 1962, seu samba-enredo "Descobrimento do Brasil" classificou o Salgueiro em terceiro lugar no Grupo 1 do carnaval daquele ano. Em 1964, a escola conquistou o segundo lugar no Grupo I com o samba-enredo "Chico rei", coescrito com seu irmão Jarbas Soares de Carvalho (Binha) e Djalma Sabiá. Em 1965, em parceria com Valdelino Rosa, compôs "História do carnaval carioca", levando a escola ao primeiro lugar no Grupo 1 naquele ano. Em 1973, mais uma vez, o Salgueiro desfilou com um samba-enredo de sua autoria, "Eneida, amor e fantasia", conquistando o terceiro lugar no Grupo I.
🎤 Seu legado musical também inclui a gravação de composições em álbuns. O LP "História das escolas de samba: Salgueiro," lançado em 1974 pelo selo Marcus Pereira, apresentou suas obras.
📀 Em 2001, a BMG lançou a "Série Sambas da Minha Terra", que incluiu sua composição "Viola de maçaranduba", interpretada por ele mesmo. Em 2002, Martinho da Vila incluiu "Chico Rei" em seu álbum "Voz e coração", com a participação especial do percussionista Naná Vasconcelos.
🥁 Geraldo Babão recebeu uma emocionante homenagem em 2015 dos blocos Fazendários do Amor e Raízes da Tijuca, com uma roda de samba intitulada "Mocotó com Pimenta", nome de uma de suas composições. Durante esse evento, ocorreu o pré-lançamento de um CD em sua homenagem, demonstrando o reconhecimento e a reverência à sua contribuição para o mundo do samba.
🕊️ Ele veio a falecer em 22/05/1988 devido a complicações resultantes de uma queda na escadaria que liga a Lapa (Rua Joaquim Silva) a Santa Teresa.
Iracy Serra, também conhecido como "Seu Ioiô", fundador do Acadêmicos do Salgueiro. Ele era casado com dona Fia, que você provavelmente já ouviu ser mencionada na letra do compositor César Veneno, no pou-porri gravado pelo grupo Fundo de Quintal em 1984.
Ele foi pai de Almir Guineto e Mestre Loro (que esteve à frente da bateria do Salgueiro por cerca de 30 anos). Iracy foi uma figura importantíssima no morro do Salgueiro. No entanto, infelizmente, ele é pouco lembrado e raramente citado na literatura escrita sobre o samba.
Aqui está uma lista de alguns de seus sambas gravados, juntamente com os discos correspondentes. Alguns deles até mesmo contam com a interpretação feita pelo próprio Iracy Serra. Aproveite essas músicas sem restrições!
• Casa do Pequeno Jornaleiro (Carivaldo da Motta / Iracy Serra) 📅 1960 - 📀 SAMBA Nº 2 - Escola de Samba Acadêmicos do Salgueiro - 🎤 Escola de Samba Acadêmicos do Salgueiro
• Paixão de Trovador (Iracy Serra / Carivaldo da Motta) 📅 1960 - 📀 SAMBA Nº 2 - Escola de Samba Acadêmicos do Salgueiro - 🎤 Escola de Samba Acadêmicos do Salgueiro
• Carnaval Sem Fantasia (Iracy Serra / Noel Rosa de Oliveira) 📅 1969 - 📀 OS ORIGINAIS DO SAMBA - VOL. 2 - 🎤 Os Originais do Samba
• Casa do Pequeno Jornaleiro (Carivaldo da Motta / Iracy Serra) 📅 1969 - 📀 ESCOLA DE SAMBA ACADÊMICOS DO SALGUEIRO - 🎤 Escola de Samba Acadêmicos do Salgueiro
• Paixão de Trovador (Iracy Serra / Carivaldo da Motta) 📅 1969 - 📀 ESCOLA DE SAMBA ACADÊMICOS DO SALGUEIRO - 🎤 Escola de Samba Acadêmicos do Salgueiro
• Vem Helena (Iracy Serra / Noel Rosa de Oliveira) 📅 1969 - 📀 A VOZ DO SAMBA - 🎤 Noel Rosa de Oliveira
• Sambista (Iracy Serra / Hayblan) 📅 1970 - 📀 SAMBA É DE LEI - 🎤 Os Originais do Samba
• Ele Desceu o Morro (Noel Rosa de Oliveira / Iracy Serra / W. Nunes) 📅 1971 - 📀 SALGUEIRO, A ACADEMIA DO SAMBA - 🎤 Escola de Samba Acadêmicos do Salgueiro
• Será (Walter Alfaiate / Iracy Serra) 📅 1972 - 📀 NA CUCURUCA DO SAMBA - 🎤 Os Partideiros do Plá
• Quem É da Bahia Não Pode Cair (Noel Rosa de Oliveira / Iracy Serra) 📅 1973 - 📀 COBRA CRIADA - 🎤 Os Partideiros do Plá
• Tibério e o Livro de Ouro (Iracy Serra / Carivaldo da Motta) 📅 1973 - 📀 METEM BRONCA - 🎤 Noel Rosa de Oliveira/Os Partideiros do Plá
• Casa do Pequeno Jornaleiro (Carivaldo da Motta / Iracy Serra) 📅 1975 - 📀 HISTÓRIA DAS ESCOLAS DE SAMBA - SALGUEIRO - 🎤 Pindonga
• Covarde Não Sou (Noel Rosa de Oliveira / Iracy Serra) 📅 1975 - 📀 OS PARTIDEIROS DO PLÁ EM FANTASIA DE DESTAQUE - 🎤 Os Partideiros do Plá
• Imperatriz do Samba (Carivaldo da Motta / Iracy Serra) 📅 1975 - 📀 HISTÓRIA DAS ESCOLAS DE SAMBA - SALGUEIRO - 🎤 Carivaldo da Motta
• Paixão de Um Trovador (Iracy Serra / Carivaldo da Motta) 📅 1975 - 📀 OS PARTIDEIROS DO PLÁ EM FANTASIA DE DESTAQUE - 🎤 Os Partideiros do Plá
• Sambista (Iracy Serra / Hayblan) 📅 1975 - 📀 HISTÓRIA DAS ESCOLAS DE SAMBA - SALGUEIRO - 🎤 Iracy Serra
• Eu Vou Sorrir (Carivaldo da Motta / Iracy Serra) 📅 1976 - 📀 ENCONTRO COM A VELHA GUARDA - 🎤 Iracy Serra
• Exaltação À Música (Pindonga / Iracy Serra) 📅 1976 - 📀 HISTÓRIA DAS ESCOLAS DE SAMBA - VOLUME 4 - 🎤 Pindonga
• Conheça o Rio (Iracy Serra) 📅 1977 - 📀 1º FESTIVAL DE SAMBA-EXALTAÇÃO À CIDADE DO RIO DE JANEIRO - 🎤 Noel Rosa de Oliveira
• Além da Ilusão (Pedrinho da Flor / Marquinho / Iracy Serra) 📅 1982 - 📀 A CHAVE DO PERDÃO - 🎤 Almir Guineto
• Além da Ilusão (Pedrinho da Flor / Marquinho / Iracy Serra) 📅 1999 - 📀 RAÍZES DO SAMBA - ALMIR GUINÉTO - 🎤 Almir Guineto
• Quem É da Bahia Não Pode Cair (Noel Rosa de Oliveira / Iracy Serra) 📅 2000 - 📀 RAÍZES DO SAMBA - OS PARTIDEIROS DO PLÁ - 🎤 Os Partideiros do Plá
• Será (Walter Alfaiate / Iracy Serra) 📅 2000 - 📀 RAÍZES DO SAMBA - OS PARTIDEIROS DO PLÁ - 🎤 Os Partideiros do Plá
🎵 Zé da Zilda, também conhecido como Zé com Fome 🎤, nasceu em 06/01/1908 no Rio de Janeiro/RJ 🌆 e partiu em 10/10/1954. Filho de um músico, cresceu no subúrbio de Campo Grande e, desde os cinco anos, mostrou interesse pelo cavaquinho 🎶, aprendendo os princípios da música com seu pai.
Por volta de 1920, Zé da Zilda passou a morar no morro da Mangueira 🏞️, fazendo amizades com sambistas como Cartola 😎. Ele se uniu à companhia teatral Casa de Caboclo 🎭, liderada por Duque, onde começou a cantar emboladas e sambas, acompanhando-se com o cavaquinho e violão, e adotando o nome artístico de "Zé com Fome" 🍔.
A convite de Duque, Zé da Zilda ingressou na Rádio Educadora 📻, formando uma dupla com Pente Fino (Claudionor Cruz) 🎙️. Mais tarde, ele se mudou para a Rádio Transmissora 📻, onde liderou um grupo musical e teve seu próprio programa 🎼. Nesse período, ele conheceu a cantora Zilda, que estava fazendo sua estreia 🎵. Juntos, eles formaram inicialmente a dupla "Dupla da Harmonia" 🎶.
No Carnaval de 1936, seu samba "Não quero mais" (em colaboração com Cartola e Carlos Cachaça) foi interpretado com grande sucesso pela G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira 🥁. O samba foi gravado no ano seguinte por Araci de Almeida e mais tarde relançado por Paulinho da Viola com o nome "Não quero mais amar a ninguém" 💔.
Em 1938, Zé da Zilda se casou com Zilda e passaram a atuar na Rádio Clube do Brasil 📻. Posteriormente, o renomado cantor Orlando Silva gravou a música "Meu pranto ninguém vê" 😢, que Zé da Zilda co-escreveu com Ataulfo Alves. Em 1939, a dupla passou a se apresentar na Rádio Cruzeiro do Sul 🎙️, com o nome "Zé da Zilda e Zilda do Zé", um apelido dado por Paulo Roberto.
No ano de 1940, Zé da Zilda participou da gravação de Leopold Stokowski no navio Uruguai para um álbum de música brasileira lançado nos EUA pela Columbia 🛳️. No ano seguinte, em colaboração com Marino Pinto, ele compôs o samba "Aos pés da cruz" 🕊️, que foi gravado com grande sucesso por Orlando Silva.
Em 1944, a dupla Zé da Zilda e Zilda do Zé estreou em disco com seus choros "Fim de eixo" e "Levanta, José" 🎶. A partir desse ponto, eles realizaram diversas gravações de suas próprias músicas e de outros compositores, como "Só pra chatear" de Príncipe Pretinho 😒.
A partir de 1945, eles começaram a gravar para o Carnaval com sucesso, lançando músicas como "Conversa, Laurindo" (com Ari Monteiro) 🎉. Paralelamente, continuaram trabalhando na Rádio Mayrink Veiga 📻.
O grande sucesso da dupla veio no Carnaval de 1954 com a marcha "Saca-rolha" 🥂, escrita em colaboração com Zilda e Valdir Machado. No mesmo ano, lançaram o samba "Jura" (com Marcelino Ramos e Adolfo Macedo) para o Carnaval 🎊.
Pouco antes do falecimento de Zé da Zilda, ele e Zilda gravaram a marcha "Ressaca" 🌊 (em colaboração com Valdir Machado).
Em 1954, após o falecimento de Zé da Zilda, a gravadora Odeon lançou um disco em sua homenagem, interpretado pelo coro de artistas da Odeon. Esse disco apresentava, no lado A, o samba "Império do Samba" 👑, e no lado B, o "Samba do Assovio".
No ano seguinte, Zilda prestou homenagem à memória de Zé da Zilda com o samba "Vai que depois eu vou" 🎶 (com Zilda do Zé, Adolfo Macedo e Aírton Amorim), lançado com grande sucesso. Ela também relembrou o marido com o samba "Vem me buscar" 🌹 (escrito por Zilda com Adolfo Macedo).
Outras músicas de autoria de Zé da Zilda, como os sambas de breque "Nega zura" 😆, "Mulher malandra" 😏 e "Garota Copacabana" 🏖️, foram gravadas e relançadas por Jorge Veiga em 1975 no LP "O melhor de Jorge Veiga" pela Copacabana 🎤.
Algumas das composições notáveis de Zé da Zilda incluem: "Aos pés da cruz" (com Marino Pinto), samba, 1942; "Conversa, Laurindo" (com Ari Monteiro), samba, 1945; "Fim de eixo", choro, 1944; "Garota Copacabana", samba, 1975; "Império do samba" (com Zilda do Zé), samba, 1954; "Jura" (com Marcelino Ramos e Adolfo Macedo), samba, 1954; "Levanta José", choro, 1944; "Meu pranto ninguém vê" (com Ataulfo Alves), samba, 1938; "Mulher malandra", samba, 1975; "Não quero mais" (com Cartola e Carlos Cachaça), samba, 1937; "Nega zura", samba, 1938; "Quem mente perde a razão" (com Edgard Nunes), samba, 1942; "Ressaca" (com Zilda do Zé e Valdir Machado), marcha, 1953; "Saca-rolha" (com Zilda do Zé e Valdir Machado), 1953; "Santo Antônio amigo" (com Marino Pinto e J. Cascata), samba, 1941.
Aniceto José de Andrade nasceu em Pedra de Guaratiba, bairro da Zona Oeste do Rio de Janeiro, em 12 de agosto de 1912. Ele faleceu em 7 de julho de 1982. Ele era um dos Irmãos Andrade, ao lado de Mijinha (Bonifácio Andrade) e Manacéia (Manacéia José de Andrade). Aniceto era o irmão mais velho desse trio talentoso. Juntos, eles fizeram parte da Ala de Compositores da Portela, contribuindo com sambas memoráveis que ainda hoje ressoam em rodas de samba e são gravados por artistas em todo o Brasil.
Foi seu amigo Cláudio Bernardo, um compositor portelense, que o introduziu cedo na Portela. Aniceto começou a compor suas músicas aos 16 anos de idade e rapidamente encontrou seu lugar na Ala de Compositores da escola.
Foi casado com Dona Z**i (Elazir da Silva de Andrade). Juntos, tiveram três filhos: Juracema, Jorge e Maria. Após o casamento, Aniceto se afastou temporariamente da escola de samba, mas retornou em 1970, quando o grupo da Velha Guarda foi formado. Ele teve participação significativa na gravação do icônico LP "Portela Passado de Glória" em 1970 onde teve um de seus sambas notáveis, "Desengano", gravado.
Em 1997, o LP "Portela, passado de glória" foi relançado em formato de CD pela gravadora RGE. Em 2004, Surica, uma das principais pastoras da Portela, lançou seu primeiro disco solo "Surica", produzido por Paulão Sete Cordas, que incluiu composições de Aniceto, como "Quem me ouvir cantar" e "Madrugada".
No ano de 2010, o grupo paulista Tuco & Batalhão de Sambistas gravou a composição inédita de Aniceto, "Ela chorou", no CD "Peso é peso – Ao vivo". Essa música foi incluída no pout-pourri "Homenagem aos irmãos Andrade – Manacéia, Mijinha e Aniceto da Portela", contando com a participação especial da cantora Cristina Buarque.
Em 2012, no centenário de Aniceto, ele foi homenageado pelos nossos irmãos do Terra Brasileira no Núcleo dos Ferroviários, no bairro do Brás, na cidade de São Paulo.
Fonte: https://dicionariompb.com.br
Ismael Silva (Niterói, RJ, 1905 – Rio de Janeiro, RJ, 1978) foi um destaque 🌟 no cenário do samba. Ele nasceu em 1905 em Niterói, RJ, no bairro costeiro de Jurujuba. Seu pai, Benjamim da Silva, era cozinheiro 👨🍳, enquanto sua mãe, Emília Corrêa Chaves, trabalhava como lavadeira 👩🌾. Quando ainda era o caçula de cinco irmãos, seu pai faleceu, levando a família a se mudar para o Rio de Janeiro em busca de melhores condições. Na capital fluminense, Ismael inicialmente morou no sopé do Morro do São Carlos, com sua tia. Aos sete anos, mudou-se para o Rio Comprido, um bairro próximo ao Estácio de Sá, no coração da cidade. Lá, ele se destacou como o melhor aluno da escola 📚.
Desde cedo, Ismael despertou seu interesse pelo samba 🎵. Influenciado pelo maxixe da época, ele compôs seu primeiro samba, "Já desisti", aos quinze anos, uma canção que permanece inédita. Durante sua adolescência, após várias mudanças de residência, ele se estabeleceu na Rua Estácio de Sá, número 29, e passou a frequentar os bares do bairro, locais de encontro de malandros e sambistas 🎶.
Foi no Bar e Café Apolo do Estácio que Francisco Alves, um dos cantores mais renomados da época, descobriu Ismael Silva, um jovem compositor que já havia vendido canções como "Me faz carinhos" e "Amor de malandro" ❤️. Por um valor modesto, Ismael havia cedido a Chico Alves os direitos da música "Me faz carinhos", que se tornou seu primeiro grande sucesso em 1927. Isso deu início a uma colaboração bem-sucedida, incluindo o sucesso subsequente "Amor de malandro". Naquela época, a venda de composições era comum entre os músicos, muitos dos quais viviam em condições precárias.
Esses sucessos levaram a uma parceria exclusiva entre Ismael e Francisco Alves, onde as músicas compostas por Ismael seriam gravadas exclusivamente pelo cantor 🎤. Isso resultou em várias composições de destaque, incluindo colaborações com Nilton Bastos, que muitas vezes foram creditadas a ambos Ismael e Francisco Alves. Surgiu assim uma das mais célebres e lucrativas parcerias na música popular brasileira, conhecida como "Os Bambas do Estácio" 🎶.
Em 12 de agosto de 1928, Ismael co-fundou a primeira Escola de Samba do Brasil, a Deixa Falar 🎉. A origem desse grupo remonta aos encontros de Ismael com outros músicos do bairro, incluindo Nilton Bastos, Marçal, Brancura, Bide e Baiaco, em um bar próximo à Escola Normal. Naquela época, as agremiações carnavalescas eram conhecidas como blocos ou ranchos, e o pessoal do Estácio inovou com o termo "Escola de Samba", cunhado por Ismael. Essa designação surgiu porque o bar estava quase em frente à Escola Normal, e assim como os professores saíam de lá, os "professores do samba" saíam do bar, resultando no nome "Escola de Samba".
Influenciado pelos sambistas do Estácio do Sé, o samba se distanciou do maxixe e adotou características mais próximas da marcha. Essa mudança facilitou as apresentações do grupo, pois o ritmo e a melodia se adequavam melhor aos desfiles. Essa evolução do samba ficou conhecida como o "Paradigma do Estácio", estilo que se popularizou no Rio de Janeiro ao longo dos anos 30 e influenciou o samba dali em diante. A batida característica do samba do Estácio, conhecida como "telecoteco", também se destacou. A Escola de Samba Deixa Falar estreou em 1929, na Praça Onze, e desfilou em 1930 e 1931. No entanto, ela deixou de existir devido às mortes de Mano Edgar e Nilton Bastos, além da mudança de Ismael para o centro do Rio.
Enquanto vivia no centro da cidade, Ismael Silva estabeleceu uma colaboração duradoura com Noel Rosa durante a década de 1930. Eles coescreveram músicas como "Pra me livrar do mal", "Ando cismado" (gravadas por Francisco Alves) e "Uma jura que eu fiz" (gravada por Mario Reis).
Após a morte de Noel Rosa em 1937, Ismael passou por dificuldades que o afastaram do samba e dos amigos do Estácio. Ele foi preso após uma briga em um bar, cumprindo dois anos de reclusão. Após ser libertado, enfrentou problemas financeiros e se isolou do cenário musical. No entanto, ele teve um retorno notável em 1950, quando seu samba "Antonico" foi gravado por Alcides Gerardi e fez sucesso. Sua recuperação o levou a participar do Primeiro Festival da Velha Guarda em 1954 e apresentar o show "O Samba nasce do coração" em 1955, em São Paulo. Em 1956, lançou seus primeiros discos solo: "O samba na voz do sambista" e "Ismael canta Ismael".
Na década de 1960, Ismael integrou o grupo de sambistas do Zicartola, o bar e restaurante de seu amigo Cartola e sua esposa, dona Zica. Ele também participou do espetáculo "O samba pede passagem", realizado no Teatro Opinião e lançado em LP pela Philips. Na primeira Bienal do Samba em 1968, promovida pela TV Record, Ismael foi homenageado. Ele concedeu depoimentos ao Museu da Imagem e Som do Rio de Janeiro em 1966 e 1968, o que resultou em seu encontro com Ricardo Cravo Albin. Na década
de 1970, Albin escreveu o espetáculo musical "Se você jurar", que contou a história de Ismael Silva e da cantora Carmen Costa. Esse projeto levou ao lançamento de um novo disco solo, "Se você jurar", em 1974.
Nos seus anos finais, Ismael Silva viveu humildemente em uma pensão na Rua Gomes Freire, no centro do Rio. Ele faleceu em março de 1978, aos setenta e três anos, devido a um ataque cardíaco fulminante. Sua contribuição à cultura e ao samba brasileiro é inegável.
🇧🇷🎶
Fonte: https://dicionariompb.com.br/
Nascido em 1926, Nilton Campolino casou-se com Tia Nini, uma figura da Escola Império Serrano. Conheceu a Escola de Samba Império Serrano em março de 1947 no porto do Rio de Janeiro, tornando-se membro ativo meses depois. Apelidado Mestre Campolina, assinava como Nílton Campolino, usando Campolino em discos. Sendo estivador até a aposentadoria, faleceu antes do carnaval de 2001 devido à cirrose.
As composições de Nilton Campolino, que eram frequentemente entoadas nas rodas da quadra do Império Serrano, foram gravadas por diversos artistas brasileiros, incluindo Xangô da Mangueira, Jorginho do Império e especialmente Zeca Pagodinho, que se destacou como seu intérprete principal. Em 1977, Campolino se uniu a Aniceto do Império, colega da escola, para gravar o disco "O partido-alto de Aniceto & Campolino". Esse projeto, com produção de Elton Medeiros para o Museu da Imagem e do Som (FEMURJ), contribuiu para sua notoriedade. 👏
Zeca Pagodinho gravou diversos sambas de Campolino. Em 1991, no álbum "Pixote" pela RCA, ele cantou "Minha fama ninguém tira" em dueto com Oswaldo Cavalo, uma parceria com Tio Hélio (citado no post anterior), também membro da ala de compositores do Império Serrano. Em 1996, no CD "Deixa clarear" lançado pela PolyGram, Zeca interpretou "Colete curto" (com Tio Hélio). E no disco "Água da minha sede" de 2000, ele incluiu "Delegado Chico Palha" (com Tio Hélio). 🎶
Em 2001, Campolino fez parte do espetáculo "Os meninos do Rio" junto com outros renomados artistas, como Luiz Grande, Jurandir da Mangueira, Jair do Cavaquinho, Niltinho Tristeza, Aluízio Machado, Dauro do Salgueiro, Nelson Sargento, Monarco, Elton Medeiros, Baianinho e Dona Ivone Lara. O show aconteceu no Centro Cultural Banco do Brasil, no Rio de Janeiro, com direção geral de Paulinho Albuquerque, sendo lançado em disco no mesmo ano pela Carioca Discos, um selo voltado para a música carioca e do Rio de Janeiro. Nesse disco, Campolino apresentou "O menino de 47" e "Colete curto". 🎤
“Qualquer criança
Bate um pandeiro e toca cavaquinho
Acompanha o canto de um passarinho
Sem errar o compasso
Quem não acreditar
Poderemos até provar
Podes crer, porque
Nós não somos de enganar
Melodia mora lá no Prazer da Serrinha”
O samba, composto por Hélio dos Santos, também conhecido como Tio Hélio, em parceria com Rubens da Silva, é como uma pintura musical que retrata a Escola de Samba Prazer da Serrinha.
Tio Hélio dos Santos, ícone do Morro da Serrinha, teve papel crucial na criação da Escola de Samba Império Serrano, atuando na Ala de Compositores. Ele era irmão de Mestre Fuleiro e primo de Dona Ivone Lara. Conviveu com Nelson Cavaquinho, Cartola, Noel Rosa e outros compositores é confirmada por suas próprias narrativas.
Entre algumas de suas composições estão:
• "Só Quero Descansar", composta por Mano Décio da Viola e Tio Hélio em 1976, interpretada por Mano Décio da Viola.
• "Prazer da Serrinha", composta por Tio Hélio e Rubens da Silva em 1978, interpretada por Dona Ivone Lara.
• "Cantei Só Pra Distrair", composta por Tio Hélio em 1979, interpretada por Dona Ivone Lara.
• "Resignação", composta por Dona Ivone Lara e Tio Hélio em 1981, interpretada por Fundo de Quintal.
• "Eu Não Quero Mais", composta por Tio Hélio em 1987, interpretada por Fundo de Quintal.
• "Minha fama ninguém tira", composta por Nilton Campolino e Tio Hélio em 1991, interpretada por Zeca Pagodinho.
• "O bicho que deu", composta por Nilton Campolino e Tio Hélio em 1995, interpretada por Zeca Pagodinho.
• "Colete curto", composta por Nilton Campolino e Tio Hélio em 1996, interpretada por Zeca Pagodinho.
• "Eu Não Posso Acreditar", composta por Tio Hélio em 1998, interpretada por Edilson Carlos.
• "Yaô, Cadê A Samba?", composta por Nilton Campolino e Tio Hélio em 1999, interpretada por Zeca Pagodinho.
• "Cuidado Vovó", composta por Nilton Campolino e Tio Hélio em 2002, interpretada por Esguleba e Teresa Cristina no disco “O samba é minha nobreza”
• "32 De Fevereiro À Tardinha", composta por Nilton Campolino e Tio Hélio em 2003, interpretada por Quinteto em Branco e preto.
Tio Hélio, um grande nome do Império Serrano!"
Continuando a falar sobre o mestre Monarco, aqui está a carta de agradecimento que ele enviou ao Ocimar logo após o ocorrido.
Perdeu a história? Volta no post anterior.
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Um abraço gigante para todos!"
Hildmar Diniz, conhecido como Monarco, foi um renomado sambista brasileiro. Ele foi um dos pilares e presidente de honra da Portela, destacando-se como discípulo de Paulo da Portela. Hoje, se estivesse entre nós, Monarco completaria 90 anos de vida. Lamentavelmente, constatamos que o Brasil ainda levará algum tempo para reconhecer plenamente a importância desse grande mestre na cultura do nosso país.
Nós, do Samba de Terreiro de Mauá, tivemos a honra de compartilhar momentos com ele, desenvolvendo uma amizade significativa e aprendendo profundamente com sua vasta experiência. Monarco foi extremamente generoso com nossa geração, sempre presente e disposto a ensinar.
Compartilhamos uma história ocorrida em Mauá, no ano de 2007: O Coletivo Samba de Terreiro de Mauá foi fundado em 23 de dezembro de 2002 e, especialmente durante os primeiros anos, mergulhamos intensamente no estudo dos sambas da velha guarda, alimentando sonhos que se materializaram ao longo desse percurso.
Um desses sonhos era conhecer alguns dos nossos mestres ainda vivos, e Monarco estava no topo da lista. Ele era unanimidade entre nós devido à grandeza de sua obra e, em 2007, realizamos essa conquista através de contatos e esforços contínuos. Conhecemos Cláudio, presidente da Escola de Samba Acadêmicos do São João, em Mauá. Ele nos propôs um evento: uma feijoada, onde estaríamos no comando da roda de samba, e sugeriu um convidado. Sem hesitar, mencionamos Monarco e a ideia foi prontamente aceita.
Após estabelecer contato, tivemos sucesso em concretizar o encontro. Naquela época, devido a vários acidentes aéreos, Monarco optou por viajar de ônibus. Fomos buscá-lo no terminal rodoviário - a imagem daquele senhor idoso com um chapéu de aba curta esperando por nós permanece vívida na mente. Após um caloroso abraço, partimos para a casa de Dona Marlene e Ocimar, onde a turma estava reunida, aguardando ansiosamente para desfrutar da culinária preparada por Dona Marlene. Durante a viagem da rodoviária do Tietê até a cidade de Mauá, compartilhamos diversas histórias de Alvaiade, Manacéa, Mestre Alcides, Alberto Lonato – Certamente, a primeira experiência indescritível foi ouvir de perto aquele incrível "gogó".
Chegando à casa de Dona Marlene e Ocimar, uma garrafa de cachaça que estava cheia na saída já estava vazia na volta. Ao subir as escadas, como diria Wilson Moreira: "A emoção foi geral". Estávamos profundamente emocionados pela presença do mestre. Todos o abraçaram incrédulos. Monarco sentou-se na roda de samba conosco, cantamos belas canções da nossa querida Portela e continuamos a absorver as histórias de várias personalidades do mundo do samba que ele nos trazia.
Chegou a hora do rango e, curiosamente, o mestre recusou, expressando gratidão de maneira muito educada. Ele permaneceu mais um tempo na roda de samba e pediu para ir ao hotel descansar. Afinal, ele havia viajado de ônibus do Rio de Janeiro para São Paulo e, em seguida, mais de uma hora de carro até Mauá. Certamente, estava exausto.
Acompanhamos Monarco até o hotel no centro da cidade e deixamos nossos números de contato caso ele precisasse de alguma assistência. Retornamos para casa extremamente satisfeitos, pois o dia seguinte abrigaria o tão esperado evento: uma feijoada com a nossa roda de samba e a presença do mestre Monarco.
Porém, quando cheguei em casa e me preparava para descansar, o telefone tocou por volta das 2:00 da manhã. Atendi rapidamente e ouvi a voz majestosa de Monarco:
"Alô, Edinho? Não estou me sentindo bem. Estou com falta de ar."
Fiquei extremamente assustado e liguei imediatamente para Ocimar, pedindo que fosse ao hotel ajudá-lo. Ele prontamente resgatou Monarco e o levou, juntamente com Léo Dias, à Santa Casa de Misericórdia de Mauá, onde passaram a madrugada inteira. Monarco recebeu soro na veia enquanto entoava sambas.
Muitos naquele momento não compreenderam a magnitude da figura que estava ali. Nós, extremamente preocupados, consideramos a possibilidade de cancelar o evento marcado para o almoço do dia seguinte. No entanto, Monarco permaneceu firme, insistindo: "Não, vamos em frente. As pessoas pagaram e estarão esperando, vamos fazer o samba acontecer. Vai dar tudo certo."
E assim fizemos, cumprindo o desejo dele. Realizamos nossa roda de samba e, no final, cuidadosamente nos propusemos a levá-lo de volta para casa em Riachuelo, no Rio de Janeiro, de carro, garantindo que não retornasse sozinho e corresse o risco de passar mal no ônibus sem ajuda. E assim partiram: Fubeca (Ednilton), Ocimar, Marcelo e Netinho para levá-lo. Era o mínimo que poderíamos fazer.
Monarco guardou aquele gesto para sempre. A partir desse dia, nasceu uma amizade e ficamos emocionados ao perceber que havíamos estabelecido uma conexão que durou anos, até sua partida para o reino da glória.
Consideramos importante compartilhar essa história para ilustrar a grandiosidade de Monarco não apenas como um gigante do samba, mas também como um ser humano notável.
Monarco, 90 anos! Permanecerá sempre vivo em nossa memória.
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