Luiz Felipe Psicólogo
Judith S. Beck
👨🏽💼 Psicólogo Clínico
🧠 Pós-graduando em Terapia Cognitivo-Comportamental
✍🏽 CRP: 06/200323
"Uma das melhores maneiras de fortalecer a relação terapêutica é sendo um terapeuta cognitivo-comportamental eficiente e competente."
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Bom dia e ótima terça feira 🤍🧠📚🙌🏽
Pequenos lembretes que fazem toda a diferença: suas vontades importam, pedir ajuda é um ato de coragem, e seus erros não definem quem você é.
Cultive o autocuidado e valorize cada parte de si. Hoje e sempre, escolha se priorizar! 💪🏽💙 🧠
As Habilidades Sociais (HS) são um conjunto de comportamentos que permitem a interação eficaz e adequada com outras pessoas, contribuindo para o desenvolvimento de relacionamentos saudáveis e para o bem-estar psicológico.
Essas habilidades são fundamentais para a adaptação social e emocional, uma vez que facilitam a comunicação, a resolução de conflitos e a cooperação entre os indivíduos (Amir e Zilda Del Prette, 2006)
A falta de habilidades sociais pode levar a dificuldades nas relações interpessoais, aumentando o risco de isolamento social e problemas de saúde mental, como ansiedade e depressão.
Nós podemos dividir as Habilidades Sociais em:
Habilidade de Comunicação: Refere-se a comportamentos de iniciar e manter uma conversa; incluem fazer e responder perguntas, pedir e dar feedback, elogiar, agradecer e expressar opiniões.
Habilidade de Civilidade: Relaciona-se às normas culturais, como cumprimentar ao entrar ou sair de um ambiente, dizer “por favor” e “obrigado(a)”, pedir desculpas e outras formas de interação típicas da cultura.
Habilidade de Empatia: Consiste em se colocar no lugar do outro e envolve não apenas o sentimento, mas também a expressão de ações como escutar, ajudar, compartilhar alegrias e tentar compreender.
Habilidades Assertivas: Defender direitos próprios e de outrem; questionar, opinar, discordar.
Expressar solidariedade: Identificar as necessidades do outro, oferecer ajuda, engajar-se em atividades sociais construtivas.
Manejar conflitos e resolver problemas interpessoais: Consiste em tentar se acalmar quando a pessoa percebe que está sentindo emoções desagradáveis em níveis intensos.
Expressar afeto e intimidade: Consiste em aproximar-se e demonstrar afeto ao outro, incluindo relações amorosas e a sexualidade.
Coordenação de grupos: Envolve a organização de atividades, a proposta de tarefas, a criação de incentivos para a participação de grupos diversos.
Habilidade de falar em público: Envolve cumprimentar a audiência, fazer contato visual, utilizar um bom tom de voz, fazer e responder perguntas.
Habilidade de fazer e manter amizades: Refere-se a todos os comportamentos envolvidos no desenvolvimento de um relacionamento.
Embora coloque-se razão e emoção como opostos tradicionalmente em nossa cultura, estes aspectos são, na verdade, processos interligados (Purves, et al., 2018).
Não só os processos tidos como racionais são capazes de modular as emoções, mas os processos emocionais e os sentimentos constituem a base para que os processos racionais possam ocorrer e ter sucesso em lidar com o estresse (Damásio, 2012; Purves, et al., 2018).
No famoso caso de Phineas Gage, o operário americano do século XIX que teve parte do seu lobo frontal do cérebro atravessado por uma barra metálica após um acidente, conseguimos avaliar o quanto as emoções são cruciais para nossas escolhas racionais. Na segunda foto está a representação da barra metálica que atravessou a região frontal (mais a frente) do encéfalo de Phineas Gage, provocando alterações significativas em seus processos emocionais e na tomada de decisões importantes.
Após o acidente, Gage surpreendentemente sobreviveu, mas passou a apresentar diversos prejuízos na tomada de decisão, no comportamento social e na manutenção e sustentação de atividades, o que culminou em grandes problemas, como demissões, pobreza e afastamento social.
Curiosamente, Gage mantinha habilidades racionais “puras”, como resolver com facilidade problemas lógicos (Damásio, 2012).
Com os anos de investigação sobre o caso, cientistas constataram que a área danificada era relacionada a processos racionais “quentes”, que envolviam a racionalização para tomada de decisões em situações emocionais.
Em outras palavras, Gage desenvolveu dificuldades no processamento de “dicas” emocionais que auxiliam decisões importantes da vida, tornando o processo muito mais difícil, lento e, por vezes, impossível (Damásio, 2012).
Aprendemos “dicas” emocionais à medida que respostas corporais são condicionadas a diferentes situações.
Sentir alterações no meu corpo de medo e associadas a desconforto podem me ajudar a tomar a decisão de evitar ou me afastar de uma determinada situação ou objeto perigoso sem despender muito tempo pensando sobre a situação.
O ego tende a equiparar o "ter" com o "ser": eu tenho, logo eu sou.
E quanto mais eu tenho, mais eu sou.
O ego vive através da comparação. A forma como você é visto pelos outros se transforma na maneira como você vê a si mesmo.
O senso de autoestima do ego está, na maioria das vezes, ligado ao valor que você possui aos olhos dos outros.
Você precisa que os outros lhe deem uma noção de si mesmo e, se vive em uma cultura que, em grande parte, iguala o valor de quem você é àquilo que você possui, sem conseguir ver através dessa ilusão coletiva, estará condenado a correr atrás de coisas pelo resto da vida, na esperança vã de encontrar seu valor e plenitude de identidade nelas.
Esse ciclo de comparação constante pode ser transformado por meio de práticas terapêuticas que ajudam a reconstruir uma autoestima baseada no autoconhecimento e não na validação externa.
Esse é um dos objetivos da Terapia Cognitivo-Comportamental, que auxilia o paciente a desafiar suas crenças centrais e a desenvolver uma noção de valor e identidade que não dependem do que ele possui ou da aprovação dos outros.
A Validação Emocional é uma das cinco necessidades emocionais básicas, que são condições fundamentais que todos os seres humanos precisam para desenvolver uma saúde emocional equilibrada e um comportamento adaptativo.
Na Terapia do Esquema, essas necessidades são vistas como essenciais para o desenvolvimento saudável de uma pessoa desde a infância. Quando essas necessidades são adequadamente atendidas, elas promovem o bem-estar emocional e a formação de padrões mais saudáveis de pensamentos, emoções e comportamentos.
Muitas vezes nos encontramos presos em preocupações sobre o futuro, em como as pessoas vão reagir às nossas escolhas ou nos resultados que ainda não alcançamos.
No entanto, grande parte dessas ansiedades surge do desejo de controlar o incontrolável.
Quando nos lembramos que não temos poder sobre tudo ao nosso redor, mas sim sobre nossas atitudes, reações e escolhas, encontramos uma liberdade interior.
Controlar o que está ao nosso alcance nos permite viver com mais leveza e intenção, aceitando que as circunstâncias externas seguirão seu próprio curso.
Ao focar no que podemos mudar, desenvolvemos resiliência, serenidade e equilíbrio emocional. O que está fora de nós não nos define; nossas ações e decisões sim.
Bom dia 📚🧠🙌🏽🔱✍🏽
Os comportamentos revelam o que muitas vezes as palavras escondem.
Quantas vezes nos vemos presos em situações ou relacionamentos que já não nos inspiram mais admiração, mas por medo ou insegurança, hesitamos em encerrar esses ciclos?
É importante lembrar que manter-se em algo que já não nos acrescenta pode ser mais prejudicial do que seguir em frente e abrir espaço para novas experiências e aprendizados.
- Atenção: É fundamental estar atento aos sinais de que a admiração por algo ou alguém está se perdendo. Esses sinais muitas vezes indicam que é hora de encerrar um ciclo e buscar novos horizontes.
Lúcia Madi, psicóloga clínica
Atendimento Online
Bom dia e ótimo fim de semana 🧠🙌🏽📚
O Dia Mundial da Saúde Mental, comemorado em 10 de outubro, foi estabelecido em 1992 pela World Federation of Mental Health (WFMH). Desde então, tem sido observado todos os anos com o objetivo de conscientizar a comunidade global sobre agendas importantes na saúde mental, por meio da colaboração com vários parceiros a fim de agir e criar mudanças duradouras.
Ao longo do tempo, este dia ganhou força, tornando-se uma plataforma para governos, organizações e indivíduos desenvolverem iniciativas que se concentram em vários aspectos do cuidado em saúde mental para aumentar a conscientização sobre a questão e encorajar esforços para apoiar aqueles que os enfrentam.
O tema oficial de 2024 – “É Hora de Priorizar a Saúde Mental no Local de Trabalho” – ressalta a importância crítica da saúde mental em ambientes profissionais, alinhando-se com os princípios fundadores da WFMH estabelecidos em 1948.
A campanha pretende envolver o público global, incluindo funcionários, empregadores, organizações e outras partes interessadas, para promover o bem-estar mental no trabalho, destacando o papel essencial da saúde mental em ambientes profissionais, defendendo locais de trabalho onde ela seja priorizada, protegida e promovida.
No mundo, uma em cada oito pessoas vive com algum tipo de transtorno mental, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). Quase 60% dos casos são de ansiedade (31%) e depressão (28,9%), condições que cresceram 26% e 28%, respectivamente, desde a pandemia da covid-19.
Ainda, segundo a OMS, o ambiente profissional é um dos principais para a adoção de medidas que previnam problemas de saúde mental.
Sem que se aborde o tema de forma adequada, a Organização Mundial da Saúde alerta para impactos sobre o mercado de trabalho e a sociedade: perda de produtividade, maior risco de acidentes, redução de receitas, desemprego e elevação de custos sociais.
Para se ter uma ideia, no mundo, estima-se que 12 bilhões de dias de trabalho são perdidos, anualmente, em decorrência de depressão e ansiedade. A conta contempla absenteísmo, presenteísmo (quando as pessoas vão para o trabalho, mas têm baixo desempenho) e rotatividade de pessoal.
Uma realidade comum nas interações sociais: muitas vezes, somos apreciados quando atendemos às expectativas dos outros, mas enfrentamos resistência ou incompreendidos quando impomos limites.
Isso acontece porque colocar limites desafia a dinâmica de controle e agradabilidade que, conscientemente, muitas pessoas esperam.
Contudo, estabelecer limites é um ato fundamental de autocuidado e respeito próprio.
Ser fiel às nossas necessidades, mesmo que isso desagrade aos outros, é crucial para evitar relações abusivas e exaustivas.
Em vez de buscar aprovação constante, é essencial entender que limites saudáveis preservam nossa integridade.
Há uma linha tênue entre respeitar o espaço do outro e permitir que o desrespeito aconteça.
Saber distinguir isso é essencial para manter relações saudáveis, onde a reciprocidade e o respeito mútuo coexistem sem a necessidade de cobranças, mas também sem permitir abusos.
Alguns pacientes acreditam que abrir mão do perfeccionismo os levará à perda da motivação, a padrões mais baixos, à mediocridade e, por fim, ao fracasso.
Eles podem acreditar que seu ideal de perfeccionismo os mantém em prontidão, que precisam dele para estimular seu desempenho ideal.
O terapeuta pode reconhecer que ter padrões elevados saudáveis pode ser útil, mas que o perfeccionismo pode levar a procrastinação e desamparo, já que é impossível atingi-los.
O terapeuta pode perguntar se houve realizações das quais o paciente possa se orgulhar e que foram menos do que perfeitas.
Além disso, quais são as evidências de que atingir os padrões mais elevados de desempenho leva à satisfação duradoura?
Quando alguém só presta atenção em nós ao atingirmos o limite, isso revela uma falha na comunicação e na conexão emocional.
Ser ouvido apenas nesses momentos não é suficiente; precisamos de pessoas que estejam presentes e atentas também nos pequenos sinais, que valorizem nossas falas antes de chegarmos ao ponto de esgotamento.
Relações saudáveis envolvem escuta ativa, empatia e cuidado contínuo, evitando que as necessidades emocionais sejam ignoradas até o extremo.
Ótimo domingo ✍🏽📚🧠🔱🤍🙌🏽
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