Cpers Passo Fundo

UMA CARTA DE GRATIDÃO E INDIGNAÇÃO AMOROSA.

“Ninguém nasce professor ou marcado para ser professor. A gente se forma como educador permanentemente na prática e na reflexão sobre a prática” – Paulo Freire.

Neste dia 22 de agosto de 2024 recebi algumas mensagens de gratidão pela função que realizo, a saber supervisão escolar - o equivalente a coordenador pedagógico. O que segue é a partilha de algumas aprendizagens e indignações amorosas, a intenção desta é gerar reflexão para mobilizar esperançosas ações, sem as quais a qualidade da educação dificilmente irá melhorar.
Realizando essa função desde dezembro de 2022 experimento alguns desafios cotidianos que continuam me acompanhando em momentos formativos, análises de conjuntura, reuniões internas e externas de equipes gestoras, determinações da mantenedora advindas da política do momento.
Infelizmente, carecemos de uma política educacional pautada por ações que garantam qualidade, equidade e inclusão. Embora estes conceitos se façam presentes nos discursos oficiais, ainda estamos longe de atingir esses ideais e o motivo provavelmente já seja do conhecimento dos prezados leitores dessa coluna, mesmo assim o óbvio precisa ser dito, proclamado sobre os telhados, gritado em púlpitos, assembleias, paralisações, emendas, plebiscitos.
É urgente valorizar os profissionais da educação, entender que sem estes não se faz um município, um estado, uma nação verdadeiramente humanizada, consciente do papel das subjetividades na construção do coletivo. Para alcançar esse objetivo convém compreender que profissionais da educação são verdadeiros heróis, pois lutam contra toda forma de alienação e exclusão social. É preciso derrubar por terra os argumentos neoliberais que tentam justif**ar baixos salários, benefícios irrisórios de vale alimentação, vale transporte.
Outra ação indissociável da valorização salarial vai de encontro a necessidade sempre urgente de investimentos na formação inicial e permanente dos professores. É incoerente discursar e mostrar ações que visam melhorar a qualidade do ensino e as notas do IDEB, ao mesmo tempo em que se oferece pouco e ou quase nenhum espaço para formação entendida como práxis / ação-reflexão-ação. Dirão que existe jornada Pedagógica, parada pedagógica. Sobre estas teço algumas observações nascidas da minha participação e da interação com meus pares.
Infelizmente a Jornada Pedagógica oferecida pela Rede Estadual de Ensino do Rio Grande do Sul, tem se constituído em transmissões feitas pelo Youtube, momentos informativos, instrutivos nos quais se faz mais propaganda das ações do governo do que formação propriamente dita. O que tem de pedagógico na jornada que leva esse conceito? Ouso dizer que são poucos momentos, estes se resume em algumas salas temáticas voltadas para segmentos específicos.
Quanto a Parada Pedagógica, reconheço a importância da mesma, porém lamento que seja apenas uma por trimestre, o insuficiente para responder a todas as demandas advindas da mantenedora. Entendo a necessidade da burocracia e do registro das ações, no entanto o excesso de planilhas nos consome, contribuindo com o adoecimento de uma categoria que já vem sofrendo há tempos com o desmonte do plano de carreira e a ausência de estabilidade, visto que o último concurso ocorrido na rede foi mais simbólico do que resolutivo dada a demanda de recursos humanos experimentada em nossas escolas.
É tarefa do coordenador pedagógico motivar a equipe de professores, instruir e acompanhar planejamentos, projetos e ações que respondam a necessidade sempre urgente de uma educação de qualidade. Como cumprir com essa missão num contexto que favorece o adoecimento da categoria? Pesquisas comprovam o crescente adoecimento dos educadores e isso se deve à carga horária excessiva, demandas burocráticas, pouco tempo para planejar, estudar e organizar o trabalho que se faz antes, durante e depois da aula dada. O que falta para a sociedade compreender o trabalho dos professores? O que ainda precisa acontecer para os governos olharem com coerência para os contextos diversos nos quais ocorre o ensino e aprendizagem de crianças, adolescentes e jovens? Até quando seremos presa fácil de um sistema que se encaminha dia a dia para o “apostilamento” e a privatização?
Soma-se a estas observações a remuneração dos supervisores escolares em nosso Estado. Trata-se de uma função de gestão feita por especialistas que não são remunerados como tal. Cabe a estes profissionais, dentre outras tarefas, responder a diversas demandas, fazer a leitura das estatísticas e o planejamento de ações eficientes e ef**azes em tempo reduzido, comparecer a Escola fora do seu horário de trabalho para atender professores que lá se encontram cumprindo hora atividade. Deste modo professores de sala de aula e gestores adoecem, a ansiedade de uns avoluma a angústia de outros e vice versa.
Tendo exposto estas angústias, não concluo este texto sem expressar gratidão pelos que lembraram dessa data e externalizam reconhecimento e carinho. É por razões diversas, desafiador estar nesse lugar:
• neste espaço pedagógico interagindo com os pares e suas angústias, esperanças e desejos;
• com educandos que também por razões muitas, demonstram pouco interesse pela escola, apegados ao mínimo matam o desejo de evoluir profissional e humanamente;
• de igual modo é um grande desafio lidar com as diferentes concepções de educação presentes na prática do outro; a dimensão ética e política do fazer pedagógico carece de aprofundamento;
Tendo dito isso, penso que transformar tanta indignação em ação é uma tarefa coletiva, requer consciência política. É impossível mudar o contexto se quem está imerso nele não for escutado ativamente, ou seja, contemplado em ações de real valorização e formação.
A opção pelo exercício da docência, independente do espaço onde ela se efetiva não pode f**ar refém de um partido político e de uma ideologia calcada na valorização do mercado e de tudo que é privado. A aquisição de pacotes prontos, assinatura de plataformas de leitura não é adequada se a intenção for melhorar a qualidade da educação, a neurociência e as experiências de outros países quanto ao uso de telas deveriam ser consideradas.
Renovemos nossa opção e demos as mãos com empatia, essa é uma força política com poder de colocar em movimento as consciências, recriando as “marchas” tão queridas por Paulo Freire, nosso patrono.
Indignado e grato me despeço desejando que esse escrito provoque não o eco do mesmo, mas outras reflexões, questionamentos e ações.

Marciano Pereira é bacharel e licenciado em Filosofia, especialista em Coordenação Pedagógica e em Docência do Ensino Religioso. Atua como supervisor escolar na EEEM Adelino Pereira Simões.

TRICÔ SOLIDÁRIO | Na quarta (21) tem encontro do Grupo de Tricô e Solidariedade.
Com a estabilização da situação no estado, agora nosso esforço será ajudar as comunidades mais pobres de Passo Fundo. Contribua com linhas, lãs, alimentos não perecíveis e agasalhos. O núcleo está aberto de segunda a quinta para receber as doações.
O Grupo se reúne nesta quarta (21), às 14h, na sede do Sétimo Núcleo - rua Antônio Araújo, 253 - Centro, Passo Fundo.
VENHA!

TRICÔ SOLIDÁRIO | Na quarta (14) tem encontro do Grupo de Tricô e Solidariedade.
Com a estabilização da situação no estado, agora nosso esforço será ajudar as comunidades mais pobres de Passo Fundo. Contribua com linhas, lãs, alimentos não perecíveis e agasalhos. O núcleo está aberto de segunda a quinta para receber as doações.
O Grupo se reúne nesta quarta (14), às 14h, na sede do Sétimo Núcleo - rua Antônio Araújo, 253 - Centro, Passo Fundo.
VENHA!

PARABÉNS A NOSSA GURIA!
LORE DESEJAMOS MUITOS ANOS DE VIDA! Saúde, Felicidade paz e alegria

UNIDADE? | A votação do PL 240/2024, que reestruturou as carreiras do serviço público estadual, revelou algumas verdades muito graves. E não pode, de maneira alguma, ser motivo de comemoração por parte da Direção Central do CPERS/Sindicato.

O PL mexe com as carreiras e, na prática, arruína os atuais planos. Incorpora ao assim chamado “subsídio” vantagens duramente conquistadas, como o adicional de insalubridade, cria o perverso mecanismo da parcela de irredutibilidade – onde a/o servidor/a paga pelo seu reajuste –, congela a maioria dos níveis, congela seus vencimentos por anos e deixa de fora diversos cargos, que devem ser extintos. Isso abre caminho para terceirização e privatização.

Em assembleia realizada na Praça da Matriz, a categoria disse um sonoro “não” ao projeto de Leite. Clamou por uma unidade firme de todas as categorias do serviço público e pela união entre contratadas/os e nomeadas/os. Afirmou a necessidade de respeito à luta pelo piso e por carreira dignos. A aprovação do PL derruba tudo isso. E o apoio de parte das categorias do serviço público estadual ao projeto de Leite mostra que a DC fez pouquíssimo esforço pela unidade que a categoria pediu.

Muito se falou em “ninguém solta a mão de ninguém”. Não foi o que se viu nesta terça (30) na Praça da Matriz. Nem o que se vê nos textos publicados pela DC. O tom vitorioso é um desrespeito às/aos agentes educacionais. A atitude de desleixo que vimos mostra que soltaram a mão deles. E que esta DC não mais merece sua confiança.

APROVADO PL QUE REESTRUTURA CARREIRAS | Em meio ao recesso parlamentar, os deputados estaduais aprovaram nesta terça (30) o PL 240/2024, de autoria do governo Eduardo Leite (PSDB), que reestrutura as carreiras nos mesmos moldes do que ocorrera com o magistério dois anos atrás. Os debates começaram de tarde, com a decisão sendo tomada no início da noite. Apenas dois deputados votaram contra: Felipe Camozzato (Novo) e Rodrigo Lorenzoni (PL).

O projeto é mais uma medida perversa de Leite, pois congela boa parte dos vencimentos até fins de 2026, dificulta as progressões e, principalmente, elimina as gratif**ações e vantagens, incorporando-as ao básico, agora chamado de subsídio - como no caso do magistério. O mesmo efeito colateral acontece como no magistério: um aumento dos descontos, como previdência, IPE Saúde e imposto de renda.

Centenas de servidoras/es acompanharam a votação, tanto na Praça da Matriz quanto nas galerias da Assembleia Legislativa. As tentativas de diminuir o prejuízo da parcela que recebe menos nas carreiras, assim como de incluir outras que não foram contempladas, foram derrotadas em bloco, na votação do requerimento de preferência, rejeitado por 29 votos a 20, o que derrubou as 37 emendas apresentadas.

Diversas categorias, lamentavelmente, se posicionaram a favor do PL, rompendo a solidariedade e a unidade das/os servidoras/es. Essa atitude, junto com a aprovação do projeto em si, são importantes derrotas, que devemos refletir. Evidente que a luta deve prosseguir; mas sua condução precisa ser reavaliada com urgência. Precisamos admitir: perdemos muito com a aprovação desse projeto.

TODAS/OS A POA | O projeto de Eduardo Leite para as/os funcionárias/os de escola é um insulto! Em troca do que é nosso direito - o Piso -,destrói outro direito nosso, a carreira. Para conquistar um piso digno e um plano de carreira que valorize as/os servidores, é necessário derrotar o projeto do governo. Por isso, convocamos toda a categoria a ir a Porto Alegre nesta terça. A saída será na madrugada de segunda (29) para terça (30), na sede do 7º Núcleo. Para ir, envie nome, RG e telefone para (54) 3313-2247 ou (54) 99701-7935.

PARA DERROTAR LEITE, TODAS/OS A PORTO ALEGRE!

AGENTES EDUCACIONAIS EM LUTA | O projeto enviado por Eduardo Leite é um verdadeiro lobo em pelo de cordeiro. Isso mesmo ainda existindo diversas dúvidas sobre como o projeto seria implementado caso aprovado pela Assembleia Legislativa, em votação prevista para a próxima terça (30).

Sob a justif**ativa de elevar o piso recebido por funcionárias/os de escola, tanto de nível fundamental quanto médio, o projeto virtualmente congela o salário-base (passado a chamar-se "subsídio") até, no mínimo, outubro de 2026. Algumas das faixas ainda tem reajuste, mas a maioria não. Além disso, vantagens obtidas, como a insalubridade, seria incorporadas no tal subsídio.

Alguns cargos em extinção não farão parte do plano, como os técnicos em nutrição e informática. Além disso, espera-se aumento dos descontos, como previdência ou importo de renda, por exemplo, pela elevação da base salarial. Outra medida é o estabelecimento de um número fixo para cada função, o que abre margem para mais contratos precários e mesmo terceirização.

Um objetivo do projeto é tentar adequar os pisos da carreira sem gastar muito. Isso penaliza boa parte da categoria, formada por nomeadas/os, já que a diferença entre piso e teto da carreira é achatado. Além disso, espera-se a saída de parte da categoria do IPE Saúde, devido ao aumento dos descontos - o que vai no sentido do desmonte do plano de saúde das/os servidoras/es, o que agrada os planos privados.

Para conquistar um piso digno e um plano de carreira que valorize as/os servidores, é necessário derrotar o projeto de Leite. Por isso, convocamos toda a categoria a ir a Porto Alegre nesta terça. A saída será na madrugada de segunda (29) para terça (30), na sede do 7º Núcleo. Para ir, envie nome, RG e telefone para (54) 3313-2247 ou (54) 99701-7935.

PARA DERROTAR LEITE, TODAS/OS A PORTO ALEGRE!

🚨 Atenção, categoria!

🔴 Convocamos todas e todos para a mobilização, nesta terça-feira (30), às 9h, em frente ao Piratini, para acompanhar a votação do PL 240/2024, imposto pelo governador Eduardo Leite (PSDB). Exigimos valorização para todas as professoras(es) e funcionárias(os) de escola, da ativa e aposentadas(os). Nossa pressão é fundamental!

🔔 Venha para Porto Alegre e junte-se a nós! Nossa mobilização é firme, e nossa luta em defesa dos direitos da categoria não pode parar. Contate seu núcleo e mobilize-se!

SOS RS | Nesta quarta (24) ocorreu outro encontro do GT de Tricô e Solidariedade, na sede do Sétimo Núcleo do CPERS/Sindicato. Continuamos precisando de doações de linhas, lãs e aviamentos para as roupinhas, estamos abertos para recebê-las de segunda a quinta, no horário de funcionamento do núcleo. Ajudem-nos!

FORA LEITE | Na semana passada, após pressão da categoria, conseguimos adiar a votação do projeto do governador Eduardo Leite que, em troca do reajuste dos salários equiparando-os ao Piso Regional, reestruturava as carreiras do serviço público estadual. O que se sabe, de fato, é muito pouco: o projeto está muito mal explicado. Porém, é público e notório que este projeto é uma ameaça. Precisamos resistir a ele.

Por isso, o 7º Núcleo do CPERS/Sindicato convoca a todas/os agentes educacionais a vir à plenária que estamos organizando. Ativas/os e aposentadas/os, nomeadas/os e contratadas/os, todas/os devemos nos unir pela conquista do Piso e por uma carreira digna, sem as pegadinhas que nos querem impôr.

🗓 SEXTA, 26/07
⏰ 14h
📍Rua Antônio Araújo, 253 - Centro, PF

SOS RS | Na quarta (24) tem encontro do Grupo de Tricô e Solidariedade.
Contribua com linhas, lãs, alimentos não perecíveis, agasalhos e rações para cães e gatos. O núcleo está aberto de segunda a quinta para receber as doações.
O Grupo se reúne nesta quarta (24), às 14h, na sede do Sétimo Núcleo - rua Antônio Araújo, 253 - Centro, Passo Fundo.
VENHA!

FORA LEITE | Enviado às pressas pelo executivo, o projeto de reajuste do funcionalismo, que embutia uma perversa reestruturação das carreiras, nos mesmos moldes da que foi feita com o magistério, teve sua votação adiada para o final de julho. Pela manhã, as/os educadoras/es realizaram assembleia na frente do Piratini, onde rejeitaram o PL 240/2024. Nele, Leite propunha trocar o aumento dos salários, equiparando o piso das carreiras ao Piso Regional, a uma mudança nos Planos de Carreira, cortando vantagens e direitos. A votação do PL estava prevista para a tarde desta sexta (19).

Foi a pressão da categoria, organizada e em luta, que conseguiu o adiamento. Porém, estamos longe de uma vitória real, que seria a retirada do projeto atual e o reajuste imediato, com o fim do completivo. É preciso, para conquistar piso e carreira, permanecer mobilizadas/os.

SOS RS | Na tarde desta terça (17) entregamos mais uma remessa de donativos para as vítimas da catástrofe climática que castigou o RS. Desta vez, entregamos brinquedos arrecadados pelo IE Cecy Leite Costa na EEEF Mané Garrincha, no bairro Menino Deus, en Porto Alegre. Na tragédia que assolou o estado, as crianças estão entre as mais prejudicadas. Na ocasião, o professor Silvio Alexandre recebeu as doações, que serão destinadas às famílias mais atingidas da região da escola.

FORA LEITE | Na manhã e início de tarde desta terça (17) cerca de 300 educadores enfrentaram a chuva e o frio de Porto Alegre para pressionar os deputados atender às reivindicações das/os agentes educacionais. O governador Eduardo Leite enviou uma mensagem à ALRS condicionando a concessão do piso regional ao funcionalismo a mudanças no atual Plano de Carreira. Num primeiro momento, os níveis 1 e 2 não fariam parte da proposta, o que signif**aria que eles só receberiam os reajustes, f**ando fora de quaisquer vantagens e gratif**ações da carreira.

Houve uma reunião com a liderança do governo na Assembleia, com a participação de Leite pelo telefone, onde a direção do CPERS argumentou que a proposta do executivo penalizaria justamente a parcela mais pobre das/os agentes educacionais. O resultado é que os dois primeiros níveis foram incuídos na proposta, o que signif**a uma vitória, ainda que parcial. Isto porque o teor da proposta permanece desconhecido e há o risco que ocorra com o funcionalismo o mesmo que aconteceu com o magistério, com o fim das progressões e sua subtistituição pelas parcelas autônoma e de irredutibilidade, o que provocou enormes perdas.

Nesta sexta a pressão prossegue. Será mais um dia de paralisação nas escolas e protesto em Porto Alegre. Entre em contato conosco para participar, a presença de todas/os é fundamental!

SOS RS | Após semanas de trabalho, o Grupo de Tricô e Solidariedade enviou a primeira leva de donativos aos atingidos pela catástrofe climática. A cidade escolhida foi Canoas, e as doações foram entregues na manhã desta sexta (12) no 20º Núcleo. São gorros, mantas, sapatos, suéteres e outras peças feitas em tricô e crochê. Além disso, uma leva de brinquedos arrecadados entre os alunos do IE Cecy Leite Costa foi enviada a Canoas. O trabalho de solidariedade continua: todas as quartas, às 14h, o Grupo se reúne para produzir mais peças. Ajude doando lãs, linhas e agulhas ou participando!

FORA LEITE | Cerca de 600 pessoas participaram nesta sexta (12) da Assembleia Geral do CPERS/Sindicato na Casa do Gaúcho, em Porto Alegre/RS. Vindas/os de todo o estado, as/os educadoras/os debateram sobre a necessidade de reajuste para o funcionalismo, os ataques à educação e à carreira e a luta das/os aposentadas/os pelo fim do desconto previdenciário. A principal resolução da assembleia foi uma paralisação nesta terça (16) para acompanhar a votação do reajuste do funcionalismo público estadual e pressionar pela manutenção do atual plano de carreira, ameaçado de extinção pelo governador Eduardo Leite.

FORA LEITE | Na manhã desta sexta (12) cerca de 400 pessoas, entre educadoras/es e servidoras/es públicos estaduais, se reuniram na frente do Palácio Piratini, no centro de Porto Alegre. As principais reivindicações são reajuste geral para o funcionalismo, respeito às carreiras e fim do desconto previdenciário às/aos aposentadas/os, com devolução dos descontos indevidos. Dirigentes dos sindicatos do funcionalismo e dos núcleos do CPERS/Sindicato se revezaram no microfone.

TODAS/OS A PORTO ALEGRE | Nesta terça (16) o governo Leite deve enviar à Assembleia Legislativa mensagem com proposta de reajuste salarial do funcionalismo público estadual. Já há algumas semanas que Eduardo Leite sinaliza com elevar o subsídio das/os agentes educacionais (as/os funcionárias/os de escola) até o Piso Regional, terminando com o completivo. Só que, em contrapartida, afirma que iria promover o desmonte do atual plano de carreira, eliminando gratif**ações e vantagens. Isso signif**a o fim da carreira, algo semelhante ao que foi feito com o Magistério faz alguns anos.

É preciso barrar mais essa maldade do governador! Por isso, vamos realizar ato em Porto Alegre, pressionando os parlamentares para que faça o reajuste, garantindo o Piso, mas sem destruir a carreira.

Para participar do protesto, envie nome e RG até meio-dia desta segunda (15) para o núcleo, pelos telefones (54) 3313-2247 ou (54) 99701-7935.

TODAS/OS À LUTA!!

SOS RS | Na quarta (10) tem encontro do Grupo de Tricô e Solidariedade.
Contribua com linhas, lãs, alimentos não perecíveis, agasalhos e rações para cães e gatos. O núcleo está aberto de segunda a quinta para receber as doações.
O Grupo se reúne nesta quarta (10), às 14h, na sede do Sétimo Núcleo - rua Antônio Araújo, 253 - Centro, Passo Fundo.
VENHA!

ASSEMBLEIA REGIONAL | O Sétimo Núcleo convoca a categoria a comparecer à ASSEMBLEIA REGIONAL, que ocorrerá nesta quarta (10/07), de forma virtual via Google Meet, às 17h30 em primeira chamada, com a seguinte proposta de pauta:

1. Informes:
2. Avaliação
* Revisão geral dos salários
* Piso para funcionárias/os
* Fim do desconto para Aposentadas/os
* Reconstrução das escolas
3. Mobilização para ida a Porto Alegre;
4. Assuntos Gerais.

COMPAREÇA!

TODAS/OS A PORTO ALEGRE | Esta sexta 12/07 é dia de mobilização estadual da categoria. Pela manhã teremos ato da Frente dos Servidores Públicos na frente do Piratini em defesa do serviço público e por reajuste geral ao funcionalismo. Pela tarde, assembleia geral na Casa do Gaúcho, no Parque Harmonia.

O ônibus da delegação do Sétimo Núcleo do CPERS/Sindicato sai às 23h59 desta quinta da sede do núcleo. Para garantir sua vaga, forneça nome e RG até às 11h da quinta (11) pelos telefones (54) 3313-2247 e (54) 99701-7935.

COMPAREÇA!

😡 Nós, professoras(es) e funcionárias(os) de escola, ativas e aposentadas(os), vivemos condições insuportáveis, sem dinheiro para a comida, contas ou remédios.

💸 Temos os menores salários entre as servidoras(es) no RS, com perdas salariais de 63,17% (INPC/IBGE) desde 2014 devido à falta de reposição da inflação. Diante disso, f**a a pergunta: será que a educação é realmente uma prioridade para Eduardo Leite (PSDB)?

🔔 No dia 12 de julho, às 9h, em frente ao Piratini, teremos um grande Ato Estadual com a Frente dos Servidores(as) Públicos (FSP). A partir das 13h30, nos encontraremos na Assembleia Geral do Sindicato, na Casa do Gaúcho. A pauta é urgente: Revisão Geral dos Salários, Piso para as funcionárias(os) de escola (PL 2531/21) e fim do desconto previdenciário das aposentadas(os). Contate seu núcleo e mobilize-se!