Comunidade Santa Rita de Cássia - Paróquia São José do Itamarati

Comunidade Santa Rita de Cássia
Antigo Morro do Bujão - Bela Vista
Pertence a Paróquia São José

20/06/2024

É com extremo pesar que informamos o falecimento de
Nilcéia Honorato da Silva

19/06/2024

É com extremo pesar que informamos o falecimento de
Nilcéia Honorato da Silva
Informações sobre o velório e sepultamento serão repassadas assim que as tivermos
Rogamos ao pai celestial que conforte os familiares e amigos!!!!!

06/10/2023

DOM GREGÓRIO PAIXÃO DOA SANGUE E CONVIDA TODAS AS PESSOAS A FAZEREM A DOAÇÃO
Com objetivo de chamar atenção para o baixo estoque de sangue em Petrópolis, que está preocupando os coordenadores do Banco de Sangue Santa Teresa. Dom Gregório Paixão, OSB, bispo da Diocese de Petrópolis, fez a doação de sangue na quinta-feira, dia 5 de outubro, abrindo mais uma edição da campanha Católico Sangue Bom, convocando os católicos e todas as pessoas a fazerem um gesto de amor, doando sangue.
O bispo diocesano ressalta que uma doação de sangue pode salvar até quatro vidas e lembra que “Jesus Cristo nos doou sua vida e seu sangue para nossa salvação, nós precisamos também fazer o mesmo”. Ainda segundo o bispo, a doação não dói, todo material usado é descartável “e quem doa, salva vidas com um pequeno gesto de caridade”.
A campanha é uma parceria da Diocese de Petrópolis com o Banco de Sangue Santa Teresa, localizado na Rua Paulo Hervê, número 1130, no Bingen, em Petrópolis e a doação pode ser feita em Petrópolis, das 7h às 18h, de segunda a domingo, inclusive no feriado.
Mas, se você mora em outro município que faz parte da Diocese, procure o banco de sangue da sua cidade ou se informe como pode fazer a sua doação.

10/08/2023

10 de Agosto - Dia do Diácono
Homenagem aos Diáconos Permanentes da nossa Diocese

10/08/2023

10 de Agosto - Dia do Diácono
Homenagem ao Diácono Permanente da nossa ParóquiaFrancisco Borchio
Diacono Francisco Assis Borchio

23/06/2023
11/06/2023

Homilia do Mons. José Maria Pereira – X Domingo do Tempo Comum – Ano A
Aprender o que significa: “Quero misericórdia e não sacrifício”
No Evangelho de hoje (Mt 9,9-13) ouvimos o evangelista Mateus, que descreve seu primeiro encontro com Jesus. Mateus se apresenta numa coletoria de impostos. Trata-se, portanto, de um publicano, uma pessoa a serviço dos romanos que os zelotas detestavam e os fariseus desprezavam. Antes de se despedir de sua profissão, Mateus oferece uma janta a Jesus. E aproveita para convidar os amigos. Quer apresentar aos colegas o Mestre que mudou sua vida. Sua casa assim se enche de cobradores de impostos, que o próprio Jesus sabia que eram “pecadores”.
Esse texto do Evangelho mostra – nos como o Senhor está mais perto dos que mais precisam dele. Ele veio curar, perdoar, salvar, não apenas conservar os sãos. Ele é o Médico divino que cura antes de mais nada as doenças da alma. “Aqueles que têm saúde não precisam de médico, mas sim os doentes” (Mt 9, 12), diz aos que O criticam por comer com publicanos e pecadores.
Quando os assuntos da nossa alma não andam, quando perdemos a saúde – e nunca estamos inteiramente bons --, Jesus dispõe – se a ajudar – nos mais. Não se afasta de nós, não dá ninguém por perdido, nem sequer diante de um defeito, de um aspecto em que podemos e devemos melhorar, porque nos chama à santidade e tem preparadas as graças de que precisamos. A vontade salvadora de Cristo para cada um dos seus discípulos, para nós, é a garantia de alcançarmos o que Ele mesmo nos pede.
O Senhor diz-nos a cada um: “ quero misericórdia e não sacrifício” (Mt 9, 13), e se alguma vez permite que sejamos atingidos pela dor e pelo sofrimento, é porque convém, é porque há uma razão mais alta – que às vezes não compreendemos --, que redundará em benefício de nós mesmos, da família, dos amigos, de toda a Igreja; é porque quer para nós um bem superior, como a mãe permite que o filho passe por uma operação dolorosa para recuperar plenamente a saúde. São momentos para crermos com fé firme, para avivarmos a esperança, pois só esta virtude nos ensinará a encarar como um tesouro aquilo que humanamente se apresenta como um fracasso ou uma desgraça. São momentos para nos aproximarmos do Sacrário e dizermos devagar ao Senhor que queremos tudo o que Ele queira. “Este é o nosso grande engano – escreve Santa Teresa --, não nos abandonarmos inteiramente ao que o Senhor faz, porque Ele sabe melhor o que nos convém”. É o momento de entendermos a palavra de São Paulo: “Sabemos que tudo coopera para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu desígnio”(Rm 8, 28).
“Jesus, o que Tu “quiseres”..., eu o amo” (Caminho, 773).
Recorda – nos São Paulo que Abraão, apoiado na esperança, creu contra toda a esperança que chegaria a ser pai de muitas nações, segundo lhe havia sido prometido (cf. Rm 4, 18 – 25). E comenta São João Paulo ll: “Direis ainda: “Como pode isso acontecer?” Acontece porque se prende com três verdades: Deus é onipotente, Deus tem por mim um amor imenso, Deus é fiel às suas promessas. E é Ele, o Deus das misericórdias, quem acende em mim a confiança; portanto, eu não me sinto nem só, nem inútil, nem abandonado, mas implicado num destino de salvação que desembocará um dia no Paraíso”.
Como é que o Senhor nos há de deixar sós diante dos obstáculos que possam surgir para vivermos de acordo com a chamada que nos dirigiu? Ele estende – nos a sua mão de muitas formas: normalmente, na oração diária, nos momentos em que cumprimos fielmente o nosso plano de vida espiritual, nos Sacramentos e, particularmente, através dos conselhos que recebemos na direção espiritual. A esperança de sermos santos depende de que aceitemos essa mão amorosa que Ele nos estende diariamente. É uma virtude que não se baseia no nosso valor, nas nossas condições pessoais ou na ausência de dificuldades, mas no querer de Deus, na sua vontade de que alcancemos a meta.
“Mesmo que eu ande por entre as sombras da morte, não terei temor algum. Nem as minhas misérias nem as tentações do inimigo hão de preocupar-me, porque o Senhor está comigo” (Forja, 194).
Disse Jesus: “Aprendei, pois, o que significa: ‘Quero misericórdia e não sacrifício’. De fato, eu não vim para chamar os justos, mas os pecadores” (Mt 9,13).
O Antigo Testamento só conhecia um tipo de sacrifício: aquele dos animais, ou dos frutos da terra: o holocausto e a oblação. Já os profetas tinham se manifestado contra a ideia de sacrifício: “ Porventura comerei carne de touros? Beberei, acaso, o sangue dos carneiros?” (Sl 49). Veio, enfim, Jesus, que virou completamente a situação. Aboliu o sacrifício de touros e cordeiros e aprovou o sacrifício de si mesmo. Assim, aboliu o antigo regime e estabeleceu uma nova economia. “E então declarou: “Eis que vim para fazer a tua vontade. Com isso, ele suprime o primeiro sacrifício, para estabelecer o segundo” (Hb 10, 9).
Jesus iniciou um novo tipo de sacrifício, aquele que consiste em sacrificar, no altar da vontade de Deus, o próprio corpo, isto é, a nós mesmos. Ele deu o exemplo: ao cordeiro pascal, tirado do rebanho, Jesus substituiu a si mesmo, como verdadeiro Cordeiro de Deus. A salvação da humanidade brotou deste novo sacrifício. “É em virtude desta vontade de Deus que somos santificados pela oferenda do corpo de Jesus Cristo, realizada uma vez por todas” (Hb 10, 10).
Há várias faces para abordar o tema do sacrifício: Jesus ofereceu um sacrifício uma vez por todas (cf. Hb 10,12): na Missa nós atualizamos aquele único sacrifício. Mas falta nosso sacrifício. Falta cumprir o que falta à paixão de Cristo (cf. Cl 1,24). Esse sacrifício Jesus não o aboliu, pelo contrário, ele disse que sem esta nossa participação não se entra no Reino: “Quem não renega a si mesmo...” (cf. Lc 9, 23). A verdade é, se não negarmos ao corpo certas exigências insaciáveis, não ficamos espirituais, mas sim carnais.
Mas, não somente o corpo. Se o sacrifício por excelência é fazer a vontade de Deus, é sobre o sacrifício interior que se deve insistir, o sacrifício do Eu, do orgulho. É, sobretudo, dentro de nós que devemos procurar a vítima do sacrifício. O sacrifício perfeito é aquele que começa com a conversão do coração: “Sacrifício para Deus é um espírito contrito; um coração contrito e humilhado, ó Deus, tu não desprezas” (51 (50), 19).
Esse sacrifício assim concebido não se opõe ao amor e à misericórdia, mas prepara o caminho para o amor e a misericórdia. Somente quem sabe dizer algum não a si mesmo pode ajudar os irmãos a perdoar, a compreender, enfim, a usar de misericórdia para com os outros. Somente quem conseguiu saber resistir a si mesmo, culpar-se alguma vez, dizer algum “não”, geralmente é capaz de dar razão, de dizer “sim” ao irmão, de compreendê-lo, de perdoá-lo, de usar, enfim, de misericórdia para com ele. O cristão nunca se sacrifica em abstrato, mas em favor de alguém, como Cristo, que se entregou ao sacrifício “por nós”. Os santos mais austeros consigo mesmos eram os mais amáveis e generosos para com os outros. São Francisco, para reprimir um movimento contrário à virtude em seu corpo, era capaz de rolar nu, na neve, em pleno inverno; mas era capaz também de se levantar à noite para comer, a fim de acompanhar um confrade que estava com fome e tinha vergonha de comer sozinho. Assim fez Jesus, antes de todos os santos: passou quarenta dias no deserto jejuando e, talvez, também depois contentou-se em comer o que lhe preparavam e quando preparavam. Mas foi almoçar na casa de Mateus para agradar a ele e a seus amigos e para mostrar sua misericórdia.
O sacrifício de Cristo e o nosso não podem caminhar paralelos, mas juntos.
Peçamos a intercessão da Virgem Maria para vivermos sempre na alegria da experiência cristã. Mãe Misericordiosa, Nossa Senhora suscite em nós sentimentos de abandono filial em Deus, que é misericórdia infinita; nos ajude a fazer nossa a oração que Santo Agostinho enuncia numa conhecida passagem de suas Confissões: “Tem piedade de mim, Senhor! Aqui estão, não escondo as minhas feridas: Tu és o Médico, eu o doente; Tu és o Misericordioso, eu o miserável... Cada esperança minha se coloca na tua grande misericórdia!” (X, 28.29; 39.40).
Mons. José Maria Pereira

02/04/2023

Homilia de Mons. José Maria Pereira – Domingo de Ramos – Ano A
Domingo de Ramos abre a Semana Santa
Semana Santa: tempo para revivermos os acontecimentos centrais da nossa fé. Tempo de grandes graças que o Senhor nos reserva. Porém, precisamos acompanhar Jesus nesse caminho de dor e de salvação, de Cruz e de Vitória, de morte e Ressurreição. Para acompanharmos Cristo na sua glória, no fim da Semana Santa, é preciso que penetremos antes no seu sacrifício. Com a celebração do Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor, a Igreja abre a Semana Santa.
Aproximemo-nos dos mistérios centrais da nossa fé. Com calma, recolhimento e sinceridade. É hora especial da graça de uma maior conversão, de nos encontrarmos com a misericórdia de Deus, que veio não para condenar, mas para salvar os que O aceitarem. Devemos trazer gravado no nosso coração Aquele que por nós morreu pregado na Cruz.
Ano após ano, o trecho evangélico do Domingo de Ramos (Mt 27, 11 – 54) narra-nos a entrada de Jesus em Jerusalém; o cortejo foi organizado rapidamente. Jesus faz a sua entrada em Jerusalém, como Messias, montado num burrinho, conforme havia sido profetizado muitos séculos antes (Zac 9,9). Jesus aceita a homenagem, e quando os fariseus, que também conheciam as profecias, tentaram sufocar aquelas manifestações de fé e alegria, o Senhor disse-lhes: “Eu vos digo, se eles se calarem, as pedras gritarão” (Lc 19, 40).
Assim, a nossa procissão de hoje quer ser imagem de algo mais profundo, imagem do fato que nos encaminhamos em peregrinação, juntamente com Jesus, pelo caminho alto que leva ao Deus vivo. É desta subida que se trata: tal é o caminho, a que Jesus nos convida. Mas, nesta subida, como podemos andar no mesmo passo que Ele? Porventura não ultrapassa as nossas forças? Sim, está acima das nossas próprias possibilidades. Desde sempre – e hoje ainda mais – os homens nutriram o desejo de “ser como Deus”; de alcançar, eles mesmos, a altura de Deus. Em todas as invenções do espírito humano, em última análise, procura-se conseguir asas para poder elevar-se à altura do Ser divino, para se tornar independentes, totalmente livres, como o é Deus. A humanidade pôde realizar tantas coisas: somos capazes de voar; podemos ver-nos uns aos outros, ouvir e falar entre nós dum extremo do mundo para o outro. E, todavia, a força de gravidade que nos puxa para baixo é poderosa. A par das nossas capacidades, não cresceu apenas o bem; cresceram também as possibilidades do mal, que se levantam como tempestades ameaçadoras sobre a História. E perduram também os nossos limites: basta pensar nas catástrofes, pandemia que, nestes meses, afligiram e continuam a afligir a humanidade.
Os Padres disseram que o homem está colocado no ponto de interseção de dois campos de gravidade. Temos, por um lado, a força de gravidade que puxa para baixo: para o egoísmo, para a mentira e para o mal; a gravidade que nos rebaixa e afasta da altura de Deus. Por outro lado, há a força de gravidade do amor de Deus: sabermo-nos amados por Deus e a resposta do nosso amor puxam-nos para o alto. O homem encontra-se no meio desta dupla força de gravidade, e tudo depende de conseguir livrar-se do campo de gravidade do mal e ficar livre para se deixar atrair totalmente pela força de gravidade de Deus, que nos torna verdadeiros, nos eleva, nos dá a verdadeira liberdade.
Nossa celebração inicia-se com o Hosana! E culmina no crucifica-o! Mas este não é um contrassenso; é, antes, o coração do mistério. O mistério que se quer proclamar é este: Jesus se entregou voluntariamente a sua Paixão; não se sentiu esmagado por forças maiores do que Ele (Ninguém me tira a vida, mas eu a dou livremente: Jo 10,18); foi Ele que, perscrutando a vontade do Pai, compreendeu que havia chegado a hora e a acolheu com a obediência livre do filho e com infinito amor para os homens: “… sabendo Jesus que tinha chegado a sua hora, hora de passar deste mundo para o Pai, tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim” (Jo 13,1).
Hoje Jesus quer também entrar triunfante na vida dos homens, sobre uma montaria humilde: quer que demos testemunho d’Ele com a simplicidade do nosso trabalho bem feito, com a nossa alegria, com a nossa serenidade, com a nossa sincera preocupação pelos outros. Quer fazer-se presente em nós através das circunstâncias do viver humano.
Naquele cortejo triunfal, quando Jesus vê a cidade de Jerusalém, chora! Jesus vê como Jerusalém se afunda no pecado, na ignorância e na cegueira. O Senhor vê como virão outros dias que já não serão como estes, um dia de alegria e de salvação, mas de desgraça e ruína. Poucos anos depois a cidade será arrasada. Jesus chora a impenitência de Jerusalém. Como são eloquentes estas lágrimas de Cristo.
O Concílio Vaticano II, GS, nº 22, diz: De certo modo, o próprio Filho de Deus se uniu a cada homem pela sua Encarnação. Trabalhou com mãos humanas, pensou com mente humana, amou com coração de homem. Nascido de Maria Virgem, fez-se verdadeiramente um de nós, igual a nós em tudo menos no pecado. Cordeiro inocente, mereceu-nos a vida derramando livremente o seu sangue, e n’Ele o próprio Deus nos reconciliou consigo e entre nós mesmos e nos arrancou da escravidão do demônio e do pecado, e assim cada um de nós pode dizer com o Apóstolo: “Ele me amou e se entregou por mim (Gal. 2, 20)”.
A história de cada homem é a história da contínua solicitude de Deus para com ele. Cada homem é objeto da predileção do Senhor. Jesus tentou tudo com Jerusalém, e a cidade não quis abrir as portas à misericórdia. É o profundo mistério da liberdade humana, que tem a triste possibilidade de rejeitar a graça divina.
Como é que estamos correspondendo às inúmeras instâncias do Espírito Santo para que sejamos santos no meio das nossas tarefas, no nosso ambiente? Quantas vezes em cada dia dizemos sim a Deus e não ao egoísmo à preguiça, a tudo o que significa falta de amor, mesmo em pormenores insignificantes?
A entrada triunfal de Jesus foi bastante efêmera para muitos. Os ramos verdes murcharam rapidamente. O hosana entusiástico transformou-se, cinco dias mais tarde, num grito furioso: Crucifica-o! Por que foi tão brusca a mudança, por que tanta inconsistência?
São Bernardo comenta: “Como eram diferentes umas vozes e outras! Fora, fora, crucifica-o e bendito o que vem em nome do Senhor, Hosana nas alturas! Como são diferentes as vozes que agora o aclamam Rei de Israel e dentro de poucos dias dirão: Não temos outro rei além de César! Como são diferentes os ramos verdes e a Cruz, as flores e os espinhos! Àquele a quem antes estendiam as próprias vestes, dali a pouco o despojam das suas e lançam a sorte sobres elas.”
A entrada triunfal de Jesus em Jerusalém pede-nos coerência e perseverança, aprofundamento da nossa fidelidade, para que os nossos propósitos não sejam luz que brilha momentaneamente e logo se apaga. Muito dentro do nosso coração, há profundos contrastes: somos capazes do melhor e do pior. Se queremos ter em nós a vida divina, triunfar com Cristo, temos de ser constantes e matar pela penitência o que nos afasta de Deus e nos impede de acompanhar o Senhor até a Cruz.
A Igreja nos lembra que a entrada triunfal vai perpassar todos os passos da Paixão de Cristo. Terminada a procissão mergulha-se no mistério da Paixão de Jesus Cristo: Em Is 50 4-7 descreve o Servo sofredor, na esperança da vitória final. Vemos nele a própria pessoa de Jesus Cristo. Em Fl 2,6-11 temos a chave principal de todo o mistério deste Domingo de Ramos: Jesus humilhou-se e por isso Deus o exaltou!
No texto de (Mt 27, 11 – 54), somos chamados a contemplar a PAIXÃO e a MORTE de Jesus. Que durante a Semana Santa possamos tirar muitos frutos da meditação da Paixão de Cristo. Que em primeiro lugar tenhamos aversão ao pecado; possamos avivar o nosso amor e afastar a tibieza!
Judas, Pedro, os discípulos negaram o Mestre! Porém, o Senhor não desiste de nós! Em tudo Deus é mais forte! Deus nos convida a nos unir a Ele neste caminho rumo a Jerusalém, ainda que parte nossa contenha um pouco de Judas, um pouco de Pedro e muito das sonolências dos discípulos. Cristo nos leva assim mesmo a Jerusalém, na certeza de que Ele é fiel, constante e “não dorme nem cochila”.
Estejamos dispostos a seguir com o Senhor a Jerusalém e morrer cada dia com Ele para que seu amor seja tudo em todos!
Toda nossa vida é, em certo sentido, uma “semana santa” se a vivemos com coragem e fé, na espera do “oitavo dia” que é o grande Domingo do repouso e da glória eterna.
Neste tempo, Jesus nos repete o convite que dirigiu a seus discípulos no Horto das Oliveiras: “Ficai aqui e vigiai comigo” (Mt 26,38).
Aproveitemos esta Semana Santa para meditarmos nos exemplos preciosos deixados por Jesus e levemos seus vários ensinamentos para a nossa vida.
Maria também está em Jerusalém, perto do seu Filho, para celebrar a Páscoa: a última Páscoa judaica e a primeira Páscoa em que o seu Filho é o Sacerdote e a Vítima. Não nos separemos dEla. Nossa Senhora ensinar-nos-á a ser constantes, a lutar até o pormenor, a crescer continuamente no amor por Jesus. Permaneçamos a seu lado para contemplar com Ela a Paixão, a Morte e a Ressurreição do seu Filho. Não encontraremos lugar mais privilegiado!
Mons. José Maria Pereira

27/03/2023

SEMANA SANTA 2023
Programação da nossa Paróquia

27/03/2023

Rifa de Páscoa

05/03/2023

Homilia do Mons. José Maria Pereira – ll Domingo da Quaresma (Ano A)
Transfiguração: Uma catequese e antecipação da Ressurreição!
O Evangelho (Mt 17, 1-9) apresenta a fé dos Apóstolos, fortalecida na Montanha, pela Transfiguração de Jesus. Para fortalecer essa fé ainda tão frágil... Cristo tomou três deles... subiu ao Monte Tabor e “transfigurou-se...”
Na Caminhada para Jerusalém, o primeiro anúncio da Paixão e Morte de Jesus abalou profundamente a fé dos apóstolos. Desmoronaram seus planos de glória e de poder.
A transfiguração de Jesus é uma catequese que revela aos discípulos e a nós Quem é Jesus: O Filho Amado de Deus! É um momento antecipado de luz que nos ajuda também a nós, a fitarmos a Paixão de Jesus com o olhar da fé. Sim, ela é um mistério de sofrimento, mas é inclusive a “Paixão bem-aventurada” porque é – no núcleo – um mistério de amor extraordinário de Deus; é o êxodo definitivo que nos abre a porta para a liberdade e a novidade da Ressurreição, da salvação do mal. Temos necessidade disto no nosso caminho quotidiano, muitas vezes marcado também pela escuridão do mal! Agora Jesus leva consigo os três discípulos, para os ajudar a compreender que o caminho para alcançar a glória, a vereda do amor luminoso que vence as trevas, passa através do Dom total de Si, passa pelo escândalo da Cruz. E, sempre de novo, o Senhor deve levar – nos consigo também a nós, pelo menos para começarmos a compreender que este é o caminho necessário.
Em nossa caminhada para a Páscoa somos também convidados a subir com Jesus a montanha e, na companhia dos três discípulos, viver a alegria da comunhão com Ele. As dificuldades da caminhada não podem nos desanimar. No meio dos conflitos, o Pai nos mostra desde já sinais da Ressurreição e do alto daquele monte Ele continua a nos gritar: “Este é o Meu Filho Amado, escutai-O”.
A Transfiguração de Jesus é um acontecimento de oração: rezando, Jesus imerge-se em Deus, une-se intimamente a Ele, adere com a própria vontade humana à Vontade de amor do Pai, e assim a luz invade-o e torna-se visível a verdade do seu Ser: Ele é Deus, Luz da Luz. Também a veste de Jesus se torna branca e resplandecente. Isto faz pensar no Batismo, na veste branca que os neófitos traziam. Quem renasce no Batismo é revestido de luz antecipando a existência celeste, que o Apocalipse representa com o símbolo das vestes brancas (cf. Ap 7, 9. 13). Encontra-se aqui o ponto central: a Transfiguração é antecipação da Ressurreição, mas esta pressupõe a Morte. Jesus manifesta aos Apóstolos a sua Glória, para que tenham a força de enfrentar o escândalo da Cruz e compreendam que é preciso passar através de muitas tribulações para alcançar o Reino de Deus. A voz do Pai, que ressoa do Alto, proclama Jesus seu Filho predileto como no Batismo no Jordão, acrescentando: “Ouvi-O!” (Mt 17,5). Para entrar na vida eterna é preciso ouvir Jesus, segui-lo pelo caminho da Cruz, levando no coração, como Ele, a esperança da Ressurreição.
Com efeito, a oração atinge o seu ápice, e por isso torna – se fonte de luz interior, quando o espírito do homem adere ao de Deus e as suas vontades se fundem, como que para formar uma só unidade. Jesus viu delinear – se diante de si a Cruz, o sacrifício extremo, necessário para nos libertar do domínio do pecado e da morte. E no seu coração, mais uma vez, repetiu o seu “Amém”. Disse sim, eis – me, seja feita, ó Pai, a tua Vontade de amor.
Juntamente com o Jejum e as obras de misericórdia, a oração forma a estrutura principal da nossa vida espiritual.
Não desanimemos diante das dificuldades! Os Planos de Deus não conduzem ao fracasso, mas à Ressurreição, à vida definitiva, à felicidade sem fim!
São Leão Magno diz que “o fim principal da transfiguração foi desterrar das almas dos discípulos o escândalo da Cruz”. Os Apóstolos jamais esquecerão esta “gota de mel” que Jesus lhes oferecia no meio da sua amargura. Jesus sempre atua assim com os que o seguem. No meio dos maiores padecimentos, dá-lhes o co***lo necessário para continuarem a caminhar.
Esta centelha da glória divina inundou os Apóstolos de uma felicidade tão grande que fez Pedro exclamar: “Senhor, é bom ficarmos aqui. Vamos fazer três tendas…” Pedro quer prolongar a situação! O que é bom, o que importa, não é estar aqui ou ali, mas estar sempre com Cristo, em qualquer parte, e vê-Lo por trás das circunstâncias em que nos encontramos. Se estamos com Ele, tanto faz que estejamos rodeados dos maiores co***los do mundo ou prostrados na cama de um hospital, padecendo dores terríveis. O que importa é somente isto: Vê-Lo e viver sempre com Ele! Esta é a única coisa verdadeiramente boa e importante na vida presente e na outra. Desejo ver-Te, Senhor, e procurarei o Teu rosto nas circunstâncias habituais da minha vida!
A vida dos homens é uma caminhada para o Céu, que é a nossa morada (2 Cor 5,2). Uma caminhada que, às vezes, se torna áspera e difícil, porque com frequência devemos remar contra a corrente e lutar com muitos inimigos interiores ou de fora. Mas o Senhor quer confortar-nos com a esperança do Céu, de modo especial nos momentos mais duros ou quando se torna mais patente a fraqueza da nossa condição: “À hora da tentação, pensa no Amor que te espera no Céu. Fomenta a virtude da esperança, que não é falta de generosidade” (São Josemaria Escrivá, Caminho, nº 139).
O pensamento da glória que nos espera deve animar-nos na nossa luta diária. Nada vale tanto como ganhar o Céu. Ensina Santa Teresa: “ E se fordes sempre avante com esta determinação de antes morrer do que desistir de chegar ao termo da jornada, o Senhor, mesmo que vos mantenha com alguma sede nesta vida, na outra, que durará para sempre, vos dará de beber com toda a abundância e sem perigo de que vos venha a faltar” (Caminho de Perfeição, 20,2).
“Este é o meu Filho amado, no qual pus o meu agrado. Escutai-O!” (Mt 17,5). E Deus Pai fala através de Jesus Cristo a todos os homens de todos os tempos. A sua voz faz-se ouvir em todas as épocas, sobretudo através dos ensinamentos da Igreja…
Nós devemos encontrar esse Jesus na nossa vida corrente, no meio do trabalho, na rua, nos que nos rodeiam, na oração, quando nos perdoa no Sacramento da Penitência (Confissão), e sobretudo na Sagrada Escritura, onde se encontra verdadeira, real e substancialmente presente. Devemos aprender a descobri-Lo nas coisas ordinárias, correntes, fugindo da tentação de desejar o extraordinário.
Escutar e anunciar!
Não podemos ficar no Monte… de braços cruzados… O seguidor de Cristo deve descer do monte para enfrentar o mundo e os problemas dos homens!
Cada domingo, ao participar da Santa Missa, subimos a Montanha, para contemplar o Cristo transfigurado (ressuscitado) e escutar a sua voz.
Depois, ao descer a Montanha (tendo participado da Missa, ao sair da Igreja) devemos prosseguir a nossa caminhada, sendo sal da Terra e luz do mundo. Contemplando a divindade do Senhor, Pedro, Tiago e João são preparados para enfrentar o escândalo da Cruz, como se entoa num antigo hino: “Sobre o mundo te transfiguraste, e os teus discípulos, na medida que lhes era possível, contemplaram a tua Glória a fim de que, vendo-te crucificado, compreendessem que a tua Paixão era voluntária e anunciassem ao mundo que Tu és verdadeiramente o esplendor do Pai”.
Prezados (as) irmãos (ãs), todos nós precisamos de luz interior para superar as provas da vida. Esta luz vem de Deus, e é Cristo quem a concede, Ele, no qual habita a plenitude da divindade (Cl 2, 9). Subamos com Jesus ao monte da oração e, contemplando o seu rosto cheio de amor e de verdade, deixemo-nos encher (colmar) interiormente pela sua luz. Também nós participamos desta visão e desta dádiva sobrenatural, reservando espaço à oração e à escuta da Palavra de Deus.
Que neste tempo de Quaresma, possamos encontrar momentos de silêncio, possivelmente de Retiro, para rever a própria vida à luz do desígnio de amor do Pai celeste. Deixemo-nos nesta escuta mais intensa de Deus pela Virgem Maria, mestra e modelo de oração. Ela, também na extrema obscuridade da Paixão de Cristo, não perdeu, mas conservou na sua alma a luz do Filho divino. É por isso que a invocamos como Mãe da confiança e da esperança! Invoquemos a Virgem Maria, a fim de que nos ajude a ouvir e seguir sempre o Senhor Jesus, até à Paixão e à Cruz, para participar também da sua Glória.
Mons. José Maria Pereira

12/02/2023

Homilia de Mons. José Maria Pereira – VI Domingo do Tempo Comum (Ano A)
Novas Exigências da Lei para o Cristão!
Na Liturgia deste domingo, continua a leitura do chamado “Sermão da Montanha” de Jesus, que ocupa os capítulos 5, 6 e 7 do Evangelho de São Mateus. Depois das “Bem-Aventuranças”, que são o seu programa de vida, Jesus proclama a nova Lei, a sua Torá, como a chamam os nossos irmãos judeus. Com efeito, com a sua vinda, o Messias devia trazer também a Revelação definitiva da Lei, e é precisamente isto que Jesus declara: “Não julgueis que vim abolir a Lei ou os Profetas. Não vim para os abolir, mas sim para os levar à perfeição”. No texto do Evangelho (Mt 5, 17-37) lemos que Ele não veio destruir a antiga Lei, mas dar-lhe a sua plenitude; restaura, aperfeiçoa, e eleva a uma ordem superior os preceitos do Antigo Testamento. Somos convidados a refletir sobre qual deve ser a atitude do cristão diante da Lei de Deus e as implicações que a mesma tem nas nossas opções de vida. O que Jesus deseja é a perfeição da Lei, realmente uma observância do coração: não simplesmente matar fisicamente, mas evitar matar psicológica e moralmente o irmão por desprezo, depreciação e inveja. Não basta não cometer adultério; é preciso também não alimentar, no coração, a cobiça por mulher casada ou homem casado, e ser fiel ao compromisso assumido no casamento (Mt 5, 27). No matrimônio não se pode pensar só em si mesmo; é uma vocação, uma entrega de vida, total doação um ao outro; é uma vocação em que os dois deverão enfrentar os desafios, sofrimentos e crises juntos. Observar a Lei não significa reduzi-la a cultos de observâncias, mas exige uma contínua conversão interior que inspire o amor, a justiça, a misericórdia e as relações fraternas numa simplicidade de criança.
Só em Deus poderemos conseguir a luz e a força, para alcançarmos o procedimento ideal que nos conduzirá à verdadeira liberdade e à plena felicidade.
Jesus não veio abolir a lei, mas levá-la à perfeição. Depois de ter anunciado os grandes princípios da nova lei, nas bem-aventuranças, Jesus as desenvolve, aprofundando o espírito dos mandamentos dados ao povo de Deus por Moisés. Trata-se de cumprir não apenas materialmente os mandamentos, mas de dar-lhes o verdadeiro espírito de justiça e de amor. Daí as palavras de Jesus: “Ouvistes o que foi dito aos antigos; Eu, porém, vos digo” (Mt 5, 17-37). Isso em relação à vida, à felicidade ao amor conjugal e à verdade. Não basta, por exemplo, não matar; é preciso também evitar palavras de desamor, de ressentimento ou de desprezo para com o próximo. Não basta privar-se dos atos materiais contra a lei; é preciso eliminar também os maus pensamentos e os maus desejos, porque quem os consente, já pecou no “seu coração” (Mt 5, 28): já assassinou o seu irmão ou cometeu adultério.
Quanto ao adultério, Jesus insiste na interioridade e fidelidade matrimonial, apelando ao amor verdadeiro e leal. As pessoas que se deixam levar pelos instintos podem provocar graves problemas a si próprias, às suas famílias e aos outros, pelo que é preciso ter coragem para saber cortar pela raiz determinadas situações que possam vir a causar posteriores contratempos.
É preciso superar a lei antiga, aperfeiçoá-la, isto é, tendo uma delicada atenção à pureza interior… Com efeito, com a sua vinda o Messias devia trazer também a Revelação definitiva da Lei, e é precisamente isto que Jesus declara: “Não julgueis que vim abolir a Lei ou os Profetas. Não vim para os abolir, mas sim para os levar à perfeição”. E, dirigindo-se aos seus discípulos, acrescenta: “Se vossa justiça não for maior que a dos escribas e fariseus, não entrareis no Reino dos Céus” (Mt 5, 17.20). Em que consiste esta “plenitude” da Lei de Cristo, esta justiça “superior” que Ele exige?
Jesus explica-o mediante uma série de antíteses entre os Mandamentos antigos e o seu modo de os repropor. Cada vez começa: “Ouvistes o que foi dito aos antigos…”, e então afirma: “Mas Eu vos digo…”. Por exemplo: “Ouvistes o que foi dito aos antigos: “Não matarás, mas quem matar será castigado pelo juízo do tribunal; mas Eu vos digo: todo aquele que se irar contra seu irmão será castigado pelos juízes” (Mt 5, 21-22). E assim por seis vezes. Este modo de falar causava grande impressão no povo, que permanecia assustado, porque aquele “Eu vos digo” equivalia a reivindicar para si a mesma autoridade de Deus, fonte da Lei. A novidade de Jesus consiste, essencialmente, no fato de que Ele mesmo “completa” os Mandamentos com o Amor de Deus, com a força do Espírito Santo que habita n’Ele. E nós, através da fé em Cristo, podemos abrir-nos à obra do Espírito Santo, que nos torna capazes de viver o amor divino. Por isso, cada preceito se torna verdadeiro, como exigência de amor, e todos convergem num único Mandamento: ama a Deus com todo o coração, e ao teu próximo como a ti mesmo. “ O amor é o cumprimento perfeito da Lei”, escreve São Paulo (Rm 13, 10).
“Se vossa justiça não superar a dos escribas e fariseus…” (Mt 5, 20). Não se trata da virtude da justiça que leva a “dar a cada um aquilo que lhe pertence”. Aqui podia traduzir-se por santidade; a dos escribas é meramente externa e ritualista. Entre eles, o cumprimento exato, minucioso, mas externo, dos preceitos tinha-se convertido numa garantia de salvação do homem diante de Deus: “se eu cumpri isto, sou justo, sou santo e Deus tem que me salvar”. Com este modo de conceber a justificação, já não é Deus fundamentalmente quem salva, mas vem a ser o homem quem se salva pelas suas obras externas. A justificação ou santificação é uma graça de Deus, com a qual o homem só pode colaborar secundariamente pela sua fidelidade a essa graça.
“Todo aquele que olhar para uma mulher, com o desejo de possuí-la, já cometeu adultério com ela no seu coração. Se teu olho direito é para ti ocasião de pecado, arranca-o e joga-o para longe de ti! De fato, é melhor perder um de teus membros, do que todo o teu corpo ser jogado no inferno” (Mt 5, 28-29). A Lei de Moisés proibia o desejar uma mulher casada (Ex 20, 17); Jesus reprova todo o olhar pecaminoso dirigido a qualquer mulher. O desejo de que aqui se fala pressupõe o consentimento com a advertência na maldade desses atos impuros. Por olho direito e mão direita entendemos tudo aquilo que nos é mais caro, a que temos de estar dispostos a renunciar, para não ofender a Deus.
Quanto à verdade, diz Jesus: “Seja o vosso sim, sim, e o vosso não, não” (Mt 5, 37). O cristão é chamado a ser transparente, simples. O contrário seria cheio de dobras, complicado. Não é só não jurar em falso, mas viver de tal modo a verdade, que não se precise jurar de modo algum. Fazer tudo em nome do Senhor, no Senhor. O demônio é o “pai da mentira” (Jo 8, 44). Portanto, na Igreja de Cristo não podem tolerar-se umas relações humanas baseadas no engano, na hipocrisia. Deus é a verdade, e os filhos do Reino têm, pois, que fundamentar as suas relações na verdade.
Jesus quer inculcar a sinceridade sempre: “sim, sim; não, não!” Se partirmos do princípio da sinceridade, há confiança mútua nas relações humanas e jurar torna-se coisa supérflua; jurar a torto e a direito é um sintoma de falta de sinceridade entre as pessoas.
A necessidade de juramento é sinal de que a mentira e a desconfiança pervertem as relações humanas. Deus Pai apenas exige um relacionamento em que as pessoas sejam verdadeiras e responsáveis.
E nós, como observamos os Mandamentos? Com o espírito do Antigo Testamento? (fazer isto ou aquilo porque é lei, porque é “obrigado”?)
Porque vou à Missa? Porque é um preceito?
“Se a vossa justiça não for maior que a justiça dos mestres da lei e dos fariseus, vós não entrareis no Reino dos Céus” (Mt 5, 20).
“Quem me ama, guarda os meus mandamentos”, disse Jesus.
Seja a nossa observância uma expressão sincera e profunda do nosso amor para com Deus. Peçamos a Deus a Graça de vivermos os seus mandamentos. “Se quiseres observar os mandamentos, eles te guardarão; se confias em Deus, tu também viverás” (Eclo 15, 16). “A vida e a morte, o bem e o mal, estão diante do homem; o que ele escolher, isso será dado” (Eclo 15, 16-18). É como quem diz: o que seguir a lei divina, terá como recompensa a vida e o que não a seguir, espera-o a morte. Tanto a vida como a morte eterna são a consequência da sua opção. O homem é livre e, por isso, responsável das suas ações…
Peçamos a Jesus Cristo a graça de sermos instrumentos de vida, não de morte. Sempre instrumentos de união, e não de separação. Sempre garantia da verdade, e não da incerteza ou mentira.
Invoquemos a Virgem Maria! Graças à sua união com Jesus, a sua justiça foi perfeita: é por isso que a invocamos como “Espelho da Justiça”. Confiemo-nos a Ela, para que guie também os nossos passos na fidelidade à Lei de Cristo.
Mons. José Maria Pereira

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