Psicóloga Juliana Ourique

Embora nem todas as emoções sejam agradáveis de sentir, todas elas são importantes e servem para nos ajudar em nossa comunicação e expressão.

Quando pequenos não temos maturidade suficiente para saber gerenciar nossas emoções e expressá-las de forma adequada. Aos poucos vamos aprendendo a reconhecê-las identificá-las e regulá-las, a medida que vamos nos expondo e sendo validados e acolhidos. Esse é um importante passo na jornada do autoconhecimento!

São muitos os benefícios de fazer terapia, mas por agora vou destacar 5 que fazem muita diferença!
1. Amplia o seu autoconhecimento e entendimento sobre como você “funciona”;
2. Você aprende sobre os seus padrões de pensamento, emoções e comportamentos frente a situações cotidianas;
3. Descobre maneiras mais adaptativas de lidar com os seus desafios;
4. Conhece formas de regular as suas emoções, especialmente aquelas mais difíceis de sentir, ou que causam desconforto;
5. Melhora a sua relação com situações vividas no passado, mas que ainda estão presentes nos seus pensamentos e interferem na sua forma de levar a vida.
Você já passou por está experiência? Tem vontade de conhecer?

O Setembro Amarelo é uma campanha vigente desde 2013, na qual colocamos um destaque a importância da prevenção do suicídio. Trata-se de um tema delicado, mas de grande relevância que precisa ser falado o ano todo, pois é uma realidade presente em todos os continentes.

Embora muitos casos sejam subnotificados, sabe-se que quase 100% deles tem relação direta com transtornos emocionais não diagnosticados ou tratados incorretamente. Esse alerta serve justamente para orientar as pessoas e incentivá-las a pedir ajuda, não somente quando já encontram-se em situação de maior criticidade, mas também como prevenção para desenvolverem recursos internos para encontrar outras alternativas de resolução de problemas.

Quando uma pessoa toma a decisão de acabar com a sua vida, seus pensamentos, emoções e atitudes encontram-se muito restritos, de forma que ela não vê outra saída para enfrentar sua dificuldade ou lidar com seu sofrimento emocional. Esse alerta também se destina às pessoas que conhecem alguém que se encontra neste momento difícil e que, muitas vezes, não sabem o que fazer. Você pode escutá-la sem julgamentos, mostrar-se disponível para ajudá-la e especialmente conduzi-la a ajuda profissional especializada.

Pensar em suicídio não é drama, não é uma atitude para chamar atenção, não é falta de Deus ou frescura.

O que você faz?

Já percebeu que quase sempre que você se apresenta para alguém, na sequência do seu nome, vem a pergunta: o que você faz?

Esse “o que você faz” geralmente vem associado ao cargo que você exerce na sua empresa, ou os papéis que você desempenha.

Isso porque o trabalho tem importante papel na nossa saúde, autoestima e bem-estar. Não está conectado apenas à sobrevivência material, mas a realizações pessoais, sentimentos de pertencimento e reconhecimento.

É claro que estamos falando de uma relação positiva com o trabalho, no qual você possa expressar pensamentos e sentimentos com segurança, transparência e respeito; que você consiga dizer não para o que estiver fora dos seus limites éticos; permita equilibrar sua vida pessoal e profissional; contemple metas desafiadoras, mas realizáveis; tenha conexão entre o que você faz e o que faz sentido na sua carreira, enfim são muitas variáveis, com diferentes pesos para cada um de nós.

Para ter essa boa relação com trabalho, de forma sustentável e duradoura, outros aspectos de nossa vida precisam receber cuidado também, afinal o trabalho é importante, mas não vivemos somente para ele, certo? Inclusive cuidar da nossa saúde física e emocional nos ajuda como proteção quando nem tudo sai como o planejado.

Como você tem olhado para a sua saúde? Como tem cuidado de você? Que tal experimentar, em futuras apresentações, falar sobre as suas paixões e o que tem relevância na sua vida?

Neste dia 01/05 - dia do trabalho - desejo que você possa comemorar por ter esse pilar de sua vida em equilíbrio aos tantos outros. Que a sua relação com ele permita sentir satisfação pessoal e profissional, pertencimento, engajamento com algo que faça sentido, mas também que você tenha tempo para o seu autocuidado e todas as coisas de real valor para você!

Quantas vezes nos afastamos daquilo que sabemos ser valioso para nós porque damos audiência aos nossos “monstrinhos” internos que nos colocam dúvida? Estes “monstrinhos” atendem por vários nomes: não sou capaz, não sou bom o suficiente, não sou tão forte, não tenho coragem, não consigo, e se alguém me descobrir… 🤔

Estudando mais um pouquinho. Princípios das Terapias Cognitivo-comportamentais com esse professor “fera” - Cristiano Nabuco