Clinica Light House

Instituto Terapêutico Redentor para Dependentes quimicos....Podemos ajudar

11/03/2020
12/12/2016

Meditação do Dia
SEGUNDA, 12 DE DEZEMBRO DE 2016

Medo da mudança
"Ao praticarmos os passos começamos a sentir a vontade de um Poder Superior ... Perdemos o nosso medo do desconhecido. Somos libertados." Texto Básico, p. 19

A vida é composta por uma série de mudanças, grandes e pequenas. Embora possamos saber e aceitar este facto intelectualmente, o mais provável é que a nossa reacção emocional inicial à mudança seja o medo. Por alguma razão assumimos que cada e toda a mudança irá magoar, provocando a nossa miséria. Se olharmos para as mudanças que se deram nas nossas vidas, veremos que a maioria delas foram para melhor. Estávamos provavelmente cheios de medo da ideia de uma vida sem dr**as, quando todavia foi a melhor coisa que nos aconteceu. Talvez tenhamos perdido um emprego que julgávamos que seria imprescindível, para mais tarde encontrarmos um desafio maior e uma realização pessoal numa carreira nova. À medida que avançamos em recuperação, iremos certamente experimentar mais mudanças. Iremos ultrapassar situações antigas e prepararmo-nos para novas. Com todo o tipo de mudanças a acontecerem, é natural que nos agarremos a algo, qualquer coisa familiar. Encontramos co***lo num Poder superior a nós mesmos. Quanto mais mudanças permitirmos, sob a orientação do nosso Poder Superior, mais iremos confiar que essas mudanças são para o nosso bem. A fé irá substituir o medo, e saberemos nos nossos corações que tudo irá correr bem.

Só por hoje: Quando tiver medo de uma mudança na minha vida, vou consolar-me com o conhecimento de que a vontade de Deus para mim é boa.

11/12/2016

Meditação do Dia
DOMINGO, 11 DE DEZEMBRO DE 2016

A infelicidade é uma opção
"Ninguém está a forçar-nos a deixarmos a nossa miséria." Texto Básico, p. 34

É engraçado recordarmos a nossa relutância em rendermo-nos à recuperação. Parecia que achávamos que tínhamos vidas maravilhosas e preenchidas quando usávamos, e que deixar as dr**as seria pior do que cumprir uma pena perpétua de trabalhos forçados. Na realidade, o oposto era verdadeiro: as nossas vidas eram miseráveis, mas receávamos trocar essa miséria familiar pelas incertezas da recuperação. É possível, também, ser-se infeliz em recuperação, embora não seja necessário. Ninguém vai forçar-nos a trabalhar os passos, a ir a reuniões, ou a falar com um padrinho ou madrinha. Não há nenhuma milícia em NA que nos force a fazer as coisas que nos irão libertar da dor. Mas nós temos uma escolha. Já escolhemos largar a miséria da adicção activa, trocando-a pela sanidade da recuperação. Agora, se estamos prontos a trocar a nossa infelicidade hoje por uma paz ainda maior, temos os meios para fazê-lo - se na realidade quisermos.

Só por hoje: Não preciso de me sentir infeliz a não ser que realmente queira. Hoje vou trocar a minha infelicidade pelos benefícios da recuperação.

10/12/2016

Meditação do Dia
SÁBADO, 10 DE DEZEMBRO DE 2016

Vencedores
"Comecei a imitar algumas das coisas que os vencedores faziam. Fiquei apanhado por NA. Sentia-me bem ..." Basic Text, p. 223 (livro 2 inglês)

Por vezes ouvimos dizer nas reuniões para nos juntarmos "aos vencedores". Quem são os vencedores em Narcóticos Anónimos? Os vencedores são facilmente identificáveis. Praticam activamente um programa de recuperação, vivendo a solução e mantendo-se fora do problema. Os vencedores estão sempre prontos a dar a sua mão ao recém-chegado. Têm padrinho ou madrinha e trabalham com eles. os vencedores mantêm-se limpos, só por hoje. Os vencedores são adictos em recuperação que mantêm um espírito positivo. Podem estar a atravessar momentos difíceis, mas não deixam de ir a reuniões e a partilhar abertamente sobre isso. Os vencedores sabem bem que, com a ajuda de um Poder Superior, nada irá acontecer que seja demasiado para se lidar. Os vencedores contribuem para a unidade nos seus esforços de serviço. Os vencedores colocam "os princípios acima das personalidades". Os vencedores recordam o princípio do anonimato, praticando os princípios não importa quem esteja envolvido. Os vencedores mantêm um sentido de humor. Os vencedores têm a capacidade de se rir de si próprios. E quando os vencedores se riem, riem connosco, e não de nós. Quem são os vencedores em Narcóticos Anónimos? Qualquer um de nós pode ser considerado um vencedor. Todos nós exibimos alguns dos traços que definem um vencedor; por vezes estamos muito perto do ideal, outras vezes não. Se estivermos limpos hoje e a praticar o programa o melhor que saibamos, nós somos vencedores!

Só por hoje: Vou esforçar-me por cumprir os meus ideais. Vou ser um vencedor.

09/12/2016

Meditação do Dia
SEXTA, 09 DE DEZEMBRO DE 2016

Ouvir
"Esta capacidade para ouvir é uma dádiva e cresce à medida que nós crescemos espiritualmente. A vida ganha um novo sentido quando nos abrimos a esta dádiva." Texto Básico, p. 118

Já viram duas crianças pequenas na conversa? Uma fala de dragões roxos enquanto a outra se queixa do desconforto de areia nos sapatos. Por vezes encontramos os mesmos problemas de comunicação quando aprendemos a ouvir os outros. Podemos esforçar-nos nas reuniões, tentando desesperadamente ouvir as partilhas ao mesmo tempo que as nossas mentes estão atarefadas a planear aquilo que vamos dizer quando for a nossa vez de falar. Em conversas, poderemos reparar de repente que as nossas respostas não têm nada a ver com as perguntas que foram feitas. São antes discursos preparados quando sob o efeito da nossa auto-obsessão. Aprender a ouvir - a ouvir mesmo - é uma tarefa difícil, mas que não está fora do nosso alcance. Podemos começar por reconhecer nas nossas respostas aquilo que nos estejam a dizer. Podemos perguntar se haverá algo que possamos fazer para ajudar alguém que esteja com problemas. Com um pouco de prática, podemos encontrar uma maior liberdade da auto-obsessão e um contacto mais estreito com as pessoas nas nossas vidas.

Só por hoje: Vou sossegar os meus próprios pensamentos e ouvir aquilo que me estejam a dizer.

08/12/2016

Meditação do Dia
QUINTA, 08 DE DEZEMBRO DE 2016

Chamar os defeitos pelos nomes
"Quando vemos como os nossos defeitos existem nas nossas vidas e os aceitamos, podemos entregá-los e prosseguir na nossa nova vida." Texto Básico, p. 40

Por vezes a nossa prontidão para vermos os nossos defeitos de carácter removidos depende do que nós lhes chamarmos. Se dermos nomes errados aos nossos defeitos a fim de torná-los menos "defeituosos", poderemos ter dificuldade em ver o mal que causam. E se eles parecerem não causar nenhum mal, então porque é que haveríamos de ter que pedir ao nosso Poder Superior para os remover das nossas vidas? Vejamos, por exemplo, o "agradar aos outros". Não soa assim tão mal, pois não? Significa apenas que somos simpáticos para as pessoas, certo? Não é bem assim. Se não estivermos com rodeios, significa que somos desonestos e manipuladores. Mentimos sobre os nossos sentimentos, as nossas crenças, e as nossas necessidades, tentando seduzir os outros de acordo com os nossos desejos. Talvez pensemos que somos "despreocupados". Contudo, será que isso significa ignorarmos as lides domésticas, evitarmos confrontaçÕes, e acomodarmo-nos às situações? Se assim for, seria melhor chamarmos-lhe "preguiça", ou "adiamento", ou "medo". Muitos de nós têm dificuldade em identificar os defeitos de carácter. Se for esse o nosso caso, podemos falar com o nosso padrinho ou madrinha, ou com os nossos amigos em NA. Descrevemos-lhes, de uma forma honesta e clara, o nosso comportamento e pedimos-lhes ajuda para identificarmos os nossos defeitos. Com o passar do tempo, vamos tornar-nos progressivamente mais capazes de identificar os nossos defeitos de carácter, chamando-os pelos seus verdadeiros nomes.

Só por hoje: Vou chamar os meus defeitos pelos seus verdadeiros nomes. Se tiver dificuldade em fazê-lo, vou pedir ajuda ao meu padrinho ou madrinha.

07/12/2016

Meditação do Dia
QUARTA, 07 DE DEZEMBRO DE 2016

Sobreviver às nossas emoções
"Usamos os instrumentos ao nosso dispor e desenvolvemos a capacidade para sobreviver às nossas emoções." Texto, Básico, p. 30

"Sobreviver às minhas emoções?". dizem alguns de nós. "Estás a brincar!" Quando estávamos a usar nunca nos demos a oportunidade de aprender a sobreviver a elas. Achávamos que não era suposto sobrevivermos a sentimentos - tínhamos era de os drogar. O problema era que a "cura" para as nossas intoleráveis emoções estava a matar-nos. Foi então que viemos para Narcóticos Anónimos, começámos a trabalhar os Doze Passos e, como resultado, começámos a crescer emocionalmente. Muitos de nós encontraram alívio emocional logo de início. Sentíamo-nos cansados de fingir que a nossa adicção e as nossas vidas estavam sob controlo - de facto até nos soube bem poder finalmente admitir que não era assim. Depois de partilharmos o nosso inventário com o nosso padrinho ou madrinha, começámos a sentir que não tínhamos que negar quem éramos ou o que sentíamos, só para sermos aceites. Quando acabámos de fazer as nossas reparações, soubemos que não tínhamos de sofrer mais com a culpa. Podíamos admiti-la e isso não iria matar-nos. Quanto mais trabalhávamos o programa de NA, melhor nos sentíamos a viver a vida tal como ela é para nós. O programa funciona hoje tão bem como sempre. Se olharmos para o nosso dia, se formos honestos no que respeita ao nosso papel nele, e se nos rendermos à realidade, seremos capazes de sobreviver aos sentimentos que a vida coloca no nosso caminho. Ao usarmos os instrumentos de que dispomos, desenvolvemos a capacidade de sobreviver às nossas emoções.

Só por hoje: Não vou negar os meus sentimentos. Vou praticar a honestidade e render-me à vida tal como ela é. Vou usar os instrumentos deste programa para sobreviver às minhas emoções.

06/12/2016

Meditação do Dia
TERÇA, 06 DE DEZEMBRO DE 2016

Romance e recuperação
"As relações podem constituir uma área extremamente dolorosa." Texto Básico, p. 92

O amor é, para alguns de nós, como um elixir. A excitação por uma nova relação, o desafio de explorar a intimidade, a sensação de libertação que obtemos quando nos permitimos ficar vulneráveis, todas estas são emoções fortes. Mas não podemos esquecer-nos de que o nosso alívio da adicção é apenas diário. Aguentar este alívio diário deve constituir a primeira prioridade na vida de qualquer adicto em recuperação. Podemos tornar-nos demasiado envolvidos na nossa relação. Durante este processo podemos negligenciar os velhos amigos e o nosso padrinho ou madrinha. Então, quando as coisas se tornam difíceis, sentimos muitas vezes que já não podemos procurar aqueles que nos ajudaram antes de nos envolvermos numa relação. Acreditar nisto pode preparar o terreno para uma recaída. Se trabalharmos consistentemente o programa e formos a reuniões, asseguramos a nossa rede de recuperação, mesmo quando estamos a viver um romance profundo. O nosso desejo de estarmos envolvidos emocionalmente é natural. Mas não podemos esquecer-nos de que, sem o nosso programa, até a mais saudável relação não conseguirá defender-nos da força da nossa adicção.

Só por hoje: No meu desejo de romance, não vou ignorar a minha recuperação.

05/12/2016

Meditação do Dia
SEGUNDA, 05 DE DEZEMBRO DE 2016

Aqueles que querem recuperar
"Temos visto o programa resultar com qualquer adicto que, honesta e sinceramente, queira parar (de Usar dr**as)." Texto Básico, p. 12

Como é que sabemos quando alguém quer honesta e sinceramente parar de usar dr**as? A verdade é que não sabemos! Dado que não podemos ler as mentes ou conhecer os motivos ou os desejos de outros, temos simplesmente de esperar que as coisas corram pelo melhor. Podemos falar com um recém-chegado numa reunião e achar que nunca mais o veremos, só para revê-lo anos mais tarde já bem e em recuperação. Podemos sentir-nos tentados a desistir de alguém que recai constantemente, ou que não quer parar logo de usar, mas não devemos fazê-lo. Não importa quão relutante alguém possa parecer, há um facto simples que permanece - o adicto está numa reunião. Poderemos nunca saber os resultados de um 12º Passo; não nos cabe a nós avaliar a vontade de um recém-chegado. A mensagem que transmitimos faz parte de nós. Levamo-la connosco e partilhamo-la livremente, deixando os resultados a um Poder superior a nós mesmos.

Só por hoje: Vou partilhar a minha recuperação com qualquer adicto, em qualquer lugar, a qualquer altura, e sob quaisquer circunstâncias. Vou deixar os resultados ao meu Poder Superior.

03/12/2016

Meditação do Dia
SÁBADO, 03 DE DEZEMBRO DE 2016

Visão sem limites
"Talvez pela primeira vez, temos uma visão da nossa nova vida." Texto Básico, p. 40

Na nossa adicção a nossa visão de nós mesmos era muito limitada. Todos os dias, atravessávamos a mesma rotina; arranjar dr**as, usar, e encontrar maneiras e formas de arranjar mais. E isso era o que podíamos esperar das nossas vidas. O nosso potencial era limitado. Hoje as nossas expectativas mudaram. A recuperação deu-nos uma nova visão de nós próprios e das nossas vidas. Não estamos mais presos à rotina cinzenta e interminável da nossa adicção. Estamos livres para nos expandirmos por novos caminhos, ensaiando novas ideias e novas actividades. Ao fazermos isso vemo-nos a nós mesmos de uma forma nova. O nosso potencial é limitado apenas pela força do Poder Superior que cuida de nós - e essa força não tem limites. Em recuperação a vida e tudo nela está ao nosso alcance. Guiados pelos nossos princípios espirituais, e movidos pelo poder que nos é dado pelo Deus da nossa concepção, os nossos horizontes são ilimitados.

Só por hoje: Vou abrir os meus olhos para as possibilidades à minha frente. O meu potencial é tão ilimitado e tão poderoso quanto o Deus da minha concepção. Hoje vou agir sobre esse potencial.

02/12/2016

Meditação do Dia
SEXTA, 02 DE DEZEMBRO DE 2016

Recuperação: a nossa primeira prioridade
"Temos de manter a nossa recuperação em primeiro lugar e as nossas prioridades em ordem." Texto Básico, p. 92

Antes de chegarmos a NA usámos muitas desculpas para justificar o nosso uso de dr**as: "Ele gritou comigo." "Ela disse isto." "O meu companheiro deixou-me." "Fui despedido." Usámos estas mesmas desculpas para não procurar ajuda para o nosso problema de dr**as. Tínhamos de compreender que aquelas coisas continuavam a acontecer apenas porque nós continuávamos a usar dr**as. Foi só quando colocámos a recuperação no topo das nossas prioridades que estas situações começaram a mudar. Hoje podemos tender para o mesmo raciocínio, usando desculpas para não irmos a reuniões ou para não fazermos serviço. As nossas desculpas podem ser hoje de uma natureza diferente: "Não posso deixar os meus filhos." "As minhas férias puseram-me de rastos." "Tenho de terminar este projecto para conseguir impressionar o meu patrão." Mesmo assim, se não fizermos da recuperação a nossa primeira prioridade, o mais provável é que não tenhamos de voltar a preocupar-nos com estas desculpas. Filhos, férias e empregos não farão provavelmente parte das nossas vidas se recairmos. A nossa recuperação tem de vir em primeiro lugar. Trabalho ou não, relação ou não, temos de ir a reuniões, trabalhar os passos, falar com o nosso padrinho ou madrinha, e servir Deus e os outros. Estas simples acções são aquilo que faz com que haja férias, famílias e patrões para nos preocuparmos. A recuperação é a base das nossas vidas, fazendo com que tudo o resto seja possível.

Só por hoje: Vou manter as minhas prioridades em ordem. Em primeiro lugar na lista está a minha recuperação.

01/12/2016

Meditação do Dia
QUINTA, 01 DE DEZEMBRO DE 2016

As recompensas da vida
"Começamos a rezar apenas pela vontade de Deus em relação a nós. Desta maneira obtemos apenas aquilo com que somos capazes de lidar." Texto Básico, p. 56

Imaginem o que aconteceria se Deus nos desse tudo aquilo que quiséssemos. Um carro novo fabuloso, as melhores notas do curso, um aumento triplo de salário - tudo nosso, sem esforço, bastando pedir. Agora imaginem os problemas que surgem com riquezas facilmente obtidas, novos carros de luxo, e reconhecimentos académicos não merecidos. O que é que faríamos com um enorme aumento salarial que nos tivesse sido dado sem motivos? Como é que lidaríamos com as nossas novas responsabilidades financeiras? E como é que estaríamos à altura desse aumento? Alguma vez iríamos conseguir dar a ideia de que merecíamos esse salário, quando sabiamos que não? E quanto a esse fantástico carro novo? A maioria deles tem uns enormes prémios de seguro e elevados custos de manutenção. Estaríamos preparados para cuidar daquilo que pedimos? Honras académicas? Conseguiríamos ter o comportamento de estudantes com as melhores notas se não as merecêssemos? O que é que faríamos se fôssemos acusados de fraude? Quando falamos com Deus precisamos de nos lembrar de que vivemos no mundo real. Somos recompensados e aprendemos a lidar com isso. Se limitarmos as nossas orações a pedirmos o conhecimento da vontade de Deus as forças para realizá-la, e a capacidade de viver com as consequências, iremos assegurar que não nos é dado mais do que aquilo com que conseguiremos lidar.

Só por hoje: Vou rezar apenas pelo conhecimento da vontade de Deus e pelas forças para realizá-la no mundo real.

30/11/2016

Meditação do Dia
QUARTA, 30 DE NOVEMBRO DE 2016

Partilhar o verdadeiro "eu"
"Partilhar com os outros impede que nos sintamos isolados e sós." Texto Básico, p. 96

Intimidade é partilhar com outros seres humanos os nossos pensamentos e sentimentos mais profundos. Muitos de nós anseiam pelo calor e pela companhia que a intimidade lhes traz, mas essas coisas não surgem sem esforço. Na nossa adicção aprendemos a resguardar-nos dos outros para evitar que ameaçassem o nosso uso. Em recuperação aprendemos a confiar nos outros. A intimidade exige que baixemos as nossas defesas. Para sentirmos a proximidade que a intimidade traz, temos de deixar que os outros se aproximem de nós - do "nós" verdadeiro. Se quisermos partilhar com outros quem verdadeiramente somos, temos de ter primeiro uma ideia daquilo a que esse verdadeiro "eu" se assemelha. Examinamos regularmente as nossas vidas para descobrirmos quem realmente somos, aquilo que realmente queremos, e como realmente nos sentimos. Depois, baseados nos nossos inventários regulares de nós mesmos, temos de ser o mais completa e consistentemente honestos com os nossos amigos. A intimidade faz parte da vida, e portanto faz também parte de uma vida em abstinência - e a intimidade, como tudo em recuperação, tem o seu preço. A dolorosa auto-avaliação que a intimidade exige pode ser um trabalho duro. E uma honestidade total, derivada da intimidade, traz por vezes as suas próprias complicações. Mas a libertação do isolamento e da solidão que a intimidade traz vale bem a pena o esforço.

Só por hoje: Vou procurar libertar-me do isolamento e da solidão através da intimidade. Hoje vou começar a conhecer "o verdadeiro eu" ao fazer um inventário pessoal, e vou praticar ser completamente honesto com outra pessoa.

29/11/2016

Meditação do Dia
TERÇA, 29 DE NOVEMBRO DE 2016

Os cuidados do nosso Poder Superior
"Acreditamos que o nosso Poder Superior tomará conta de nós." Texto Básico, p. 66

O nosso programa baseia-se na ideia de que a aplicação de princípios simples pode provocar efeitos profundos nas nossas vidas. Um desses princípios simples é o de que, se pedirmos, o nosso Poder Superior cuidará de nós. Por parecer tão básico, tendemos a ignorar esse princípio. Se não aprendermos a aplicar conscientemente esta verdade espiritual, corremos o risco de perder algo tão essencial para a nossa recuperação como o respirar é para a própria vida. O que é que acontece quando nos encontramos sobre pressão ou em pânico? Se procurarmos melhorar a relação com o nosso Poder Superior, não teremos problemas. Sem nos precipitarmos, vamos parar por uns momentos e, calmamente, lembrarnos de alturas no passado quando o nosso Poder Superior demonstrou cuidar de nós. Isso assegura-nos que o nosso Poder Superior ainda está a comandar a nossa vida. Depois procuramos orientação e poder para determinada situação e procedemos com calma, confiantes em que as nossas vidas estão nas mãos de Deus. "O nosso programa é um conjunto de princípios", diz o Pequeno Livro Branco. Quanto mais procurarmos melhorar o nosso conhecimento destes princípios, mais prontos estaremos para os aplicar.

Só por hoje: Vou procurar aperfeiçoar o contado com o Poder Superior que cuida de mim. Quando surgir a necessidade, sei que poderei confiar no seu cuidado.

28/11/2016

Meditação do Dia
SEGUNDA, 28 DE NOVEMBRO DE 2016

Sermos nós próprios
"Examinámos as nossas vidas e tentámos honestamente ser nós próprios." Texto Básico, p. 41

A humildade é um conceito confuso. Sabemos muito sobre humilhação, mas humildade constitui uma ideia nova. Sugere-nos o mesmo que rastejar, rebaixar, bajular. Mas humildade não é nada disso. A verdadeira humildade é, pura e simplesmente, a aceitação de quem nós somos. Quando chegamos a um passo que usa a palavra "humildemente", no fundo já começámos a pôr esse princípio em prática. O Quarto Passo dá-nos uma oportunidade para examinar quem realmente somos, e o Quinto Passo ajuda-nos a aceitar esse conhecimento. Praticar a humildade implica aceitarmos a nossa verdadeira natureza, sermos honestamente nós próprios. Não temos de rastejar ou de nos humilhar, nem temos de tentar parecer mais espertos, saudáveis ou felizes do que realmente somos. A humildade significa, simplesmente, deixarmos todas as pretensões e vivermos tão honestamente quanto pudermos.

Só por hoje: Vou permitir que o conhecimento da minha verdadeira natureza guie as minhas acções. Hoje vou encarar o mundo tal como sou.

27/11/2016

Meditação do Dia
DOMINGO, 27 DE NOVEMBRO DE 2016

Procurar a ajuda de Deus
"Há alturas na nossa recuperação em que a decisão de pedir a ajuda de Deus é a nossa maior fonte de força e coragem." Texto Básico, p. 31

Quando interiorizamos o Terceiro Passo, decidimos permitir a um Poder Superior amantíssimo que nos oriente e cuide de nós no nosso dia-a-dia. Tomamos a decisão de permitir essa orientação e esse cuidado nas nossas vidas. Alguns de nós acreditam que, uma vez tomada a decisão do Terceiro Passo, é Deus quem os guia; daí para a frente é só uma questão de prestar atenção para onde somos levados. A decisão do Terceiro Passo constitui um acto de fé, e pedir a ajuda de Deus uma forma de renovar esse acto de fé. Pôr a fé em prática nas nossas vidas dá-nos a todos a coragem e a força de que precisamos, pois sabemos que temos a ajuda de um Poder Superior amantíssimo. Confiamos em que as nossas necessidades vão ser atendidas. Para alcançarmos essa fé e confiança basta-nos pedir.

Só por hoje: Vou recordar-me de que não estou sozinho, ao pedir ajuda ao meu Poder Superior para cada passo do caminho.

26/11/2016

Meditação do Dia
SÁBADO, 26 DE NOVEMBRO DE 2016

Responsabilidades
"Num só dia acontecem muitas coisas, coisas positivas e coisas negativas. Se não dermos a nós próprios a oportunidade de apreciar ambas, perderemos decerto algo que nos ajudará a crescer." IP nº 8, Só por hoje

Responsabilidades, responsabilidades - as responsabilidades da vida estão em toda a parte. "É suposto" usarmos cintos de segurança, "é suposto" limparmos a nossa casa, "é suposto" fazermos certas coisas pela nossa mulher, pelas nossas crianças, pelas pessoas que apadrinhamos. Além de tudo isto, "é suposto" irmos a reuniões e praticarmos o programa o melhor que pudermos. Não admira que por vezes nos apeteça fugir de todas estas tarefas e escaparmo-nos para uma ilha deserta onde não "é suposto" fazermos nada! Nessas alturas, quando nos sentimos esmagados pelas nossas responsabilidades, esquecemo-nos de que elas não precisam de ser um incómodo. Quando quisermos fugir das responsabilidades, precisamos de acalmar, de nos lembrarmos o motivo por que as escolhemos, e de prestar atenção à dádiva que elas nos trazem. Quer seja um emprego que normalmente achamos desafiador e interessante, ou um parceiro cuja personalidade nos entusiasma, ou uma criança com a qual naturalmente gostamos de brincar e cuidar, podemos encontrar alegria em todas as responsabilidades das nossas vidas.

Só por hoje: Cada momento é especial. Vou prestar atenção às minhas responsabilidades e às alegrias especiais que elas me dão.

25/11/2016

Meditação do Dia
SEXTA, 25 DE NOVEMBRO DE 2016

Meditação
"Quando acalmamos a mente através da meditação, sentimos uma paz interior que nos põe em contacto com o Deus dentro de nós." Texto Básico, p. 53

À medida que a nossa recuperação progride, costumamos reflectir sobre aquilo que afinal nos trouxe a NA, e assim conseguimos apreciar quanto a qualidade das nossas vidas melhorou. Já não precisamos de ter medo dos nossos pensamentos. E quanto mais rezarmos e meditarmos, mais experimentaremos uma sensação calma de bem-estar. A paz e a tranquilidade que experimentamos durante os nossos momentos de sossego, confirmam que as nossas necessidades mais importantes - as nossas necessidades espirituais - estão a ser atendidas. Somos capazes de sentir empatia por outros adictos, e durante esse processo, fortalecer a nossa consciência. Aprendemos a evitar julgar os outros e experimentamos a liberdade de sermos nós mesmos. Na nossa reflexão espiritual descobrimos intuitivamente "o Deus dentro de nós" e vemos que estamos em harmonia com um Poder superior a nós mesmos.

Só por hoje: Vou reflectir sobre a dádiva da recuperação e escutar em sossego a orientação do meu Poder Superior.

24/11/2016

Meditação do Dia
QUINTA, 24 DE NOVEMBRO DE 2016

Recuperar com gratidão
"Alimentámos a ideia de que mantendo-nos limpos não valia a pena, e os velhos pensamentos alimentaram a autopiedade, o ressentimento e a raiva." Texto Básico, p. 113

Há dias, em que alguns de nós se atolam em autopiedade. É fácil fazê-lo. Podemos colocar expectativas de como as nossas vidas deveriam ser em recuperação, expectativas que nem sempre se realizam. Talvez tenhamos tentado controlar alguém sem sucesso, ou achamos que as nossas circunstâncias deviam ser diferentes. Se calhar comparámo-nos com outros adictos em recuperação e saímos a perder. Quanto mais tentamos que as nossas vidas sejam de acordo com as nossas expectativas, mais desconfortáveis nos sentimos. A autopiedade pode surgir de vivermos na expectativa, em vez de no mundo tal como ele realmente é. Quando o mundo não vai ao encontro das nossas expectativas, é frequente que tenham de ser as nossas expectativas a ajustarem-se, e não o mundo. Podemos começar por comparar as nossas vidas de hoje com as que tínhamos, desenvolvendo gratidão pela nossa recuperação. Podemos alargar este exercício de gratidão, contando as coisas boas que temos na vida, sentindo-nos agradecidos por o mundo não ser conforme as nossas expectativas, mas sim excedê-las. E se continuarmos a trabalhar os Doze Passos cultivando mais a gratidão e a aceitação, aquilo que podemos esperar do futuro é mais crescimento, mais felicidade, e mais paz de espírito. Foi-nos dado muito em recuperação; mantermo-nos limpos tem compensado. A aceitação das nossas vidas, só por hoje, liberta-nos da nossa autopiedade.

Só por hoje: Vou aceitar a minha vida com gratidão, tal como ela é.

23/11/2016

Meditação do Dia
QUARTA, 23 DE NOVEMBRO DE 2016

A vontade de Deus
"O alívio de 'entregar a Deus' ajuda-nos a desenvolver uma vida que vale a pena viver." Texto Básico, p. 30

Na nossa adicção activa, tínhamos medo do que poderia acontecer se não controlássemos tudo à nossa volta. Muitos de nós inventaram mentiras elaboradas para proteger o nosso uso de dr**as. Alguns de nós manipularam toda a gente numa tentativa frenética para conseguir qualquer coisa que nos permitisse usar mais dr**as. Alguns de nós foram bem longe para evitar que se falasse de deles, pois poderiam descobrir as nossas mentiras. Sofremos para manter a ilusão de controle sobre a nossa adicção e sobre as nossas vidas. Nesse processo impedimo-nos de experimentar a serenidade que vem quando nos rendemos à vontade de um Poder Superior. Na nossa recuperação é importante largarmos a ilusão de controle e rendermo-nos a um Poder Superior, cuja vontade para nós é melhor do que qualquer coisa que possamos comandar, manipular ou projectar para nós. Se virmos que estamos a tentar controlar os resultados, e sentirmos medo do futuro, podemos meter acção para inverter essa tendência. Vamos ao nosso Segundo e Terceiro Passos e olhamos para aquilo em que viemos a acreditar sobre um Poder Superior. Será que aceitamos, realmente, que esse Poder pode cuidar de nós e devolver-nos à sanidade? Se sim, poderemos viver com todos os altos e baixos da vida - os desapontamentos, as mágoas, os encantos, e as alegrias.

Só por hoje: Vou render-me e deixar que a vontade do meu Poder Superior se manifeste na minha vida. Vou aceitar a dádiva da serenidade que esta rendição me traz.

Timeline photos 22/11/2016

Bom dia família!!!!

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