Oficina da Mente

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Nosso novo endereço é esse aqui: Dra. Carolina de Vasconcellos-Psiquiatria

Obrigada!

As coisas andam paradas por aqui??
Sim, estamos mudando as coisas! Corre pra página nova pra saber as novidades!

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Por definição, uma doença atende a 3 critérios: 1) causa reconhecida; 2) sintomatologia específica; 3) provoca alterações objetivas no organismo.
Um transtorno mental não atende ao primeiro critério: a causa não é definida e os mecanismos envolvidos são pouco conhecidos (você já deve ter se sentido frustrado quando seu psiquiatra não te deu uma resposta clara sobre o porquê dos seus sintomas!).
Outra coisa que frustra bastante médicos e pacientes é justamente o critério 2. Os sintomas nos transtornos mentais são inespecificos e por vezes se sobrepõem! Você pode conhecer duas pessoas que escutam vozes, são agitadas e têm diagnósticos diferentes - confuso? Por isso o auto diagnóstico é ainda mais difícil para transtornos mentais.
O critério 3 também não encaixa: não temos (ainda?) exames laboratoriais, de imagem ou comprovação inequívoca de uma disfunção/lesão em algum órgão no caso de transtornos mentais.
Nada disso invalida o fato de que transtornos mentais são reais, causam sofrimento e comprometimento nas atividades da vida e, portanto, precisam de tratamento. Se tanto, tal diferenciação somente demonstra a complexidade da mente do ser humano.
Quer sugerir um tema? Manda inbox!

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O título do vídeo deveria ser: "Vivendo com Agorafobia", pois me parece um caso típico, com todas as suas complicações.
Lembrando que ataques de pânico também podem ocorrer na Agorafobia, só que neste caso eles são desencadeados em situações específicas, situações em que seria difícil "escapar ou ser socorrido" (ex: multidões, transporte público, pontes, mercados, etc). Na Agorafobia há medo e esquiva em duas ou mais dessas situações.
Só que a Agorafobia não é somente isso. Imagine uma pessoa que viva com este medo e comece a evitar essas situações; como isso afeta suas relações sociais? Como isso afeta sua própria autoestima? Como isso afeta sua rotina, seu trabalho?
Como lidar com o estigma e com a falta de empatia das pessoas ao redor, que acham que é "frescura", que não sabem lidar com esse problema, que não querem ouvir?
Esse vídeo, além de uma ótima explicação do quadro clínico, também trata sobre isso. É uma aula.

LIVING WITH ANXIETY (panic attacks w/agoraphobia & generalized anxiety) PL/ENG subtitles !!OPEN FOR MORE INFO!! If you'd like additional help conquering your stress, anxiety, or depression, check out BetterHelp, the premier online counseling serv...

“Médico se acha Deus”.
Não é bem isso. Quer dizer, alguns se acham Deus mesmo, no pior dos sentidos, no sentido de querer ser venerado. Mas há outros que se acham Deus por serem cobrados como Deus. “Não posso falhar”. “Não posso não saber”. “Não posso errar”. A população vê assim, cobra assim...como não nos vermos assim também? É algo que sempre penso. A gente tenta controlar a vida e a morte - isso é uma carga pesada demais. Como não adoecer? Quer dizer, há os que se colocam acima de tudo e de todos e há os que adoecem. Tem como ser diferente?

"O médico consegue fazer muita coisa pelo seu paciente, mas, no final das contas, é o próprio paciente quem tem de melhorar (...). (Mortimer J. Adler)

Um assunto gravíssimo e pouco tratado pela população e pela mídia.

Dois entre cada 10 pediatras afirmam sofrer violência no trabalho

Para lembrar aos queridos pacientes (e aos futuros pacientes também) que estou atendendo no momento exclusivamente em Rio das Ostras.
Psiquiatria não é frescura! Não é "coisa de maluco"! É saúde!
Aguardo a visita de vocês!

Dra. Carolina de Vasconcellos - Psiquiatra Rio Das Ostras Marque uma consulta com Dra. Carolina de Vasconcellos - Veja as 3 opiniões dos pacientes, consultórios, especialidades, preços e convênios. Psiquiatria Ambulatorial, Psiquiatria Forense, Assistência técnica em Psiquiatria Forense

Parabéns aos psiquiatras!!
Não deixe de valorizar o seu!
Acredito que vários aqui já tiveram um que esteve presente nos momentos mais difíceis!

Para quem quer entender o fenômeno das alucinações de uma maneira simples, bem explicada e interessante, vale a pena ler este livro. Oliver Sacks apresenta o tema usando exemplos de casos, o que torna mais fácil a compreensão das alterações perceptivas, geralmente um mistério para a maioria das pessoas.

"A música mobiliza um número de áreas do cérebro bem maior do que o mobilizado por qualquer outra atividade - uma das razões da grande utilidade da musicoterapia em um vasto conjunto de distúrbios".

Brasil tem maior taxa de transtorno de ansiedade do mundo, diz OMS

Um texto lindo que pode ajudar muita gente.

"Mas o que há de errado afinal em perceber que não damos conta das nossas próprias dores?"

"Ainda sonho, tenho sensibilidade, crio poesias, e hoje vejo as pílulas apenas como um recurso a mais para me ajudar a ampliar o que sou de verdade, e não como uma cápsula ilusória que irá me transformar numa otimista descontrolada com uma alegria irreal."

Remédios psiquiátricos não são demônios Relutei em escrever esse texto. Pensei algumas vezes antes de abrir a página em branco.

Alimentação e humor: tem a ver?
TUDO!

Nós sempre batemos na tecla de que o tratamento da depressão é multidisciplinar: "não é só tomar um remedinho e achar que seus problemas acabaram" (no pior estilo propaganda sensacionalista!).
Além da psiquiatria, psicologia, musicoterapia, educação física, etc, temos um outro aliado, bem menos citado nesses casos, mas não menos importante: a nutrição.

Algumas deficiências nutricionais podem levar a quadros de depressão, bem como a própria depressão pode causar alterações de apetite (aumento ou diminuição), evidências de que a nutrição e os transtornos mentais estão sim interligados.

Mas além destes casos, os estudos atuais tem demonstrado que o consumo de determinados alimentos podem ajudar no tratamento e prevenção da depressão.

De acordo com Dr. Drew Ramsey, professor e médico assistente de psiquiatria da Columbia University, alguns alimentos seriam críticos para a saúde mental. Os nutrientes principais incluem os ácidos graxos de cadeia longa ômega 3, magnésio, cálcio, fibras e vitaminas B1, B9, B12, D e E.

Quer saber onde encontrar esses nutrientes? Consulte seu nutricionista e leia o resto da notícia aqui:

http://portugues.medscape.com/verartigo/6500272?src=mkm_latmkt_161216_mscpmrk_pttopfive_nl&uac=220709EX&impID=1254759&faf=1

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15 DE SETEMBRO. DIA DO MUSICOTERAPEUTA.

Respire fundo e cante

Musicoterapia , autoestima! !

Musicoterapia ajuda vítimas de violência doméstica no Grajaú No Grajaú, quatro profissionais estão ajudando mulheres vítimas de violência doméstica por meio de técnicas de musicoterapia.

Muita gente não sabe, mas o álcool é um DEPRESSOR do sistema nervoso central. Isso significa que, apesar da euforia inicial, o uso contínuo e intenso acaba levando a sintomas similares aos observados em casos de depressão. Entretanto, tais sintomas tendem a melhorar dias ou semanas após o alcoolista interromper o uso da substância. Isso é especialmente importante porque muitos alcoolistas referem sintomas de depressão e usam o álcool para se sentirem melhor, sem saber que, na verdade, estão PIORANDO seus sintomas - não só pelos prejuízos que o álcool traz nos relacionamentos, trabalho, saúde - mas pela própria ação do álcool diretamente no humor. A própria abstinência é capaz de melhorar esses estados depressivos mesmo sem psicoterapia ou medicação em grande parte dos casos.

"MEU FILHO NÃO FALA! PODE SER AUTISMO?"

Atrasos na aquisição da linguagem são a queixa mais frequente apresentada pelos pais de crianças posteriormente diagnosticadas como autistas.

Crianças autistas muitas vezes usam as mãos dos pais para obter objetos (em vez de pedir) e evitam contato visual.

Existem outros tipos de problemas de linguagem, porém a criança autista não parece muito motivada em se comunicar, de forma geral. Quando usa a linguagem, geralmente o faz de forma diferente e marcante. Por exemplo, repete exaustivamente palavras que já escutou, sem a intenção de comunicar alguma ideia. Também pode apresentar dificuldades na flexibilização de pronomes (referindo-se a si na terceira pessoa) e compreensão de linguagem não literal, como humor e sarcasmo. Sua forma de falar também tende a variar pouco em entonação.

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VOCÊ JÁ LEU A BULA DA SUA MEDICAÇÃO?

A bula pode ser uma caixinha de surpresas: de efeitos colaterais vagos e comuns a outros com nomes estranhos que os médicos dizem nunca terem visto na prática, a indústria farmacêutica tem que relatar tudo. Mesmo as medicações de uso corrente e “banal” (frequentemente usadas em automedicação!) podem ter listas assustadoras. Duvida? Dá uma olhadinha aqui:

http://www.medicinanet.com.br/bula/1977/dipirona.htm

“Reações adversas/Efeitos colaterais de Dipirona
Raramente a Dipirona monoidratada pode causar reações anafiláticas/anafilactoides que, em casos muito raros, podem se tornar graves e com risco de vida. Estas reações podem ocorrer mesmo após o produto ter sido utilizado previamente em muitas ocasiões sem complicações.
(…)
Podem desenvolver-se raramente leucopenia e, em casos muito raros, agranulocitose ou trombocitopenia. Estas reações são consideradas imunológicas e podem ocorrer mesmo após a Dipirona monoidratada ter sido utilizada previamente em muitas ocasiões, sem complicações. Agranulocitose pode representar risco de vida.
(...)
Em casos muito raros, especialmente em pacientes com história de doença renal, pode ocorrer piora aguda da função renal (insuficiência renal aguda), em alguns casos com oligúria, anúria ou proteinúria. Em casos isolados, pode ocorrer nefrite intersticial aguda.”

Ficou com medo??
Muita gente acaba não lendo a bula por medo mesmo! Muita gente lê e acaba não tomando a medicação com receio de desenvolver alguma das reações graves e raras descritas. E muita gente também lê e acaba desenvolvendo os sintomas simplesmente por ter lido (fenômeno conhecido como “sugestão”). O que fazer então?
É importante lembrar que toda medicação tem seus riscos. Uma medicação deve ser prescrita quando os benefícios teoricamente SUPERAM os riscos, isto é, OS RISCOS DE NÃO TOMAR SÃO MAIORES ou os riscos de tomar são pequenos ou raros.
É essencial que o paciente entenda esses dois pontos (lembrando que isso vale para pacientes lúcidos e orientados, como adultos mentalmente capazes).
Além de ter acesso às informações da bula, o adulto mentalmente capaz é responsável pelo que ingere, sendo, portanto, corresponsável sim pela decisão da tomada da medicação.Sempre tire as dúvidas com o seu médico, mas assuma a responsabilidade também.