Galeria Inox

Photos from Galeria Inox's post 19/09/2020

O artista Renato Bezerra de Mello apresenta suas obras “Bordando em Silêncio” e “Eu Bordando” na exposição Casa Carioca, que acontece no Museu de Arte do Rio (MAR). Para visitar à exposição acesse o site do MAR e faça sua inscrição: https://museudeartedorio.org.br/visite/agende-uma-visita-2/

“Para tornar próprio o que recebi como herança – um jogo de toalha de mesa do enxoval de casamento dos meus pais –, comecei a encobrir sua estamparia com pontos livres de bordado, criados por mim, por parentes e amigos que participaram da elaboração da obra.” – Renato sobre as obras.

Inox Virtual - Viewing Room - SP-Arte 24/08/2020

A Galeria Inox foi fundada pelos irmãos Gustavo e Guilherme Carneiro, no ano do 2009, com objetivo de incentivar o circuito de arte contemporânea no Rio de Janeiro. A Galeria tem um perfil interdisciplinar contando com artistas que trabalham com pintura, escultura, instalação, vídeo e performance, promovendo exposições temporárias. Com um excelente espaço e um rico acervo, a galeria apresenta entre outros, os seus artistas: Alexandre Orion, Celina Portella, Jorge Mayet, Lívia Moura, Renato Bezerra de Mello, Xevi Solá e Ygor Landarin.

Esse ano, a Inox participa do evento online SP-Arte Viewing Room, com o projeto Inox Virtual. O evento irá acontecer do dia 24 à 30 de agosto.

Para visitar a Inox Virtual, é só acessar o link abaixo:
https://www.sp-arte.com/viewing-room/projetos/inox-virtual-121/

Inox Virtual - Viewing Room - SP-Arte A Galeria Inox foi fundada pelos irmãos Gustavo e Guilherme Carneiro, no ano do 2009, com objetivo de incentivar o circuito de arte contemporânea no Rio de Janeiro. A Galeria tem um perfil interdisciplinar contando com artistas que trabalham com pintura, escultura, instalação, vídeo e performan...

Documentário Alexandre Orion 13/04/2020

Alexandre Orion nasceu em 1978 e é artista multimídia. Sua atividade artística teve início em 1992 sob influência da cultura urbana e do universo do graffiti. Em pouco tempo, Orion se destacou do movimento do qual fazia parte e passou a interagir com a cidade de uma maneira muito singular. Nas palavras do próprio artista, “a cidade é carregada de signif**ados”.

É exatamente com esses signif**ados, muitas vezes sutis, que o artista trabalha, pesquisando técnicas e explorando o que a cidade oculta, interagindo com os passantes, criando embates com o poder público, tornando-os parte de sua obra artística.

https://vimeo.com/73475297

Documentário Alexandre Orion Brasileiro, nasceu em uma avenida movimentada da cidade de São Paulo. Acostumou-se desde pequeno a ver o movimento constante das pessoas durante o dia, a…

Felippe Sabino | Exposição "ERMO / reminiscência" 06/04/2020

Desde o final de 2013, Felippe Sabino pesquisa as relações entre foto e pintura, traçando uma poética entre o universo da fotografia, como o efeito do flash e jogo de luz, com uma incrível habilidade e cuidado na execução dos guaches.

Sabino retrata plantas, arbustos, folhagens, galhos a partir de fotografias de lugares afastados, como matagais de beira de estrada. As imagens levam a terrenos inexplorados, presente nas estradas e jardins abandonados, periféricas ao convívio e que crescem quase à revelia.

https://vimeo.com/146667909

Felippe Sabino | Exposição "ERMO / reminiscência" This is "Felippe Sabino | Exposição "ERMO / reminiscência"" by Galeria Inox on Vimeo, the home for high quality videos and…

Documentário Xevi Solà 31/03/2020

Os personagens imaginados por Xevi Solà se situam na paisagem – seja de que tipo for – com a típica violência desconfortável do estranho que se sabe condenado a uma definitiva expulsão ou, talvez, o infinito cinismo do caminhante que necessita simplesmente de uma cena para seu crime. Cada tela de Xavier Solà é a encenação de um antigo conflito que, de natureza dialética, podemos supor insolúvel.

Assim, o artista procura o poder visual de suas obras em coexistência tensa de opostos. “Os personagens estão quase sempre ao ar livre sob a luz solar só para iludir. A aparencia bucólica desaparece rapidamente, mesmo que em uma primeira leitura, evitando a sensação de inquietação ao imaginar um destino desastroso.” Afirma Solà.

https://vimeo.com/73647065

Documentário Xevi Solà Xavier Solà incorpora em seu trabalho elementos visuais e narrativas pouca aceitas até recentemente pelas ” Belas Artes”. Os personagens…

Galeria INOX apresenta: Ygor Landarin 28/03/2020

O artista Ygor Landarin se aprofunda na própria obra como forma de autoconhecimento, elaborando a relação com as suas raízes e nos transportando a um universo interior estranhamente familiar.

Sua pesquisa multidisciplinar nasce da observação de seres orgânicos e caminha para uma analogia com a contemporaneidade.

https://www.youtube.com/watch?v=XxB4UdFR-gQ

Galeria INOX apresenta: Ygor Landarin Galeria Inox apresenta: Ygor Landarin O artista Ygor Landarin se aprofunda na própria obra como forma de autoconhecimento, elaborando a relação com as suas r...

Calçadão - Burle Marx 26/03/2020

O famoso Calçadão de Copacabana foi concebido em na década de 70 pelo artista Roberto Burle Marx. A obra se viu necessária porque, até então, a Avenida Atlântica compreendia apenas duas faixas para veículos, uma em cada sentido.

O projeto paisagístico de Burle Marx, composto por um belo mosaico de formas geométricas e abstratas, abrange 4 km ao longo da avenida. Esse trabalho se tornou um dos mais famosos de sua carreira, além de ter se tornado um dos principais símbolos da cidade do Rio de Janeiro.

https://www.youtube.com/watch?v=8A0xHk89GEg

Calçadão - Burle Marx Nunca poderiamos ter planejado, mas, finalmente temos a oportunidade de ver a obra do Burle Marx em sua integridade. Obrigado por f**ar em casa!

Documentário Renato Bezerra de Mello 24/03/2020

Nascido no Recife, Renato Bezerra de Mello migrou inicialmente para o Rio de Janeiro e mais tarde da arquitetura para as artes visuais, para onde trouxe o interesse pela memória das pessoas, lugares e coisas. Realizou sua formação com os artistas João Magalhães, Annette Messager e Christian Boltanski entre as cidades do Rio de Janeiro e Paris.

Desde 2002 participa de exposições coletivas no Brasil e na Europa dais quais destacam-se as individuais: “De onde os rios se encontram para inventar o mar”, Carpe Diem, Lisboa/2014; “Inventário do esquecimento”, Galeria Inox, Rio de Janeiro/2015; “Entre céu e água” Paço Imperial, Rio de Janeiro/2016 e “Visionários”, Pop Center, Porto Alegre 2018.

Possui obras na coleção do Museu de Arte do Rio /MAR e do Centre National Des Arts Plastiques /CNAP, além de outras coleções institucionais e particulares no Brasil, França e Inglaterra

https://vimeo.com/73409668

Documentário Renato Bezerra de Mello Graduado em arquitetura trabalha no restauro de bens tombados – notadamente no Rio de Janeiro – até o ano 2000, quando passa a residir em Paris,…

18/03/2020

Segundo as recomendações dos médios, o melhor a se fazer para combater ao vírus COVID-19 é f**ar em casa. Vários centros culturais e galerias de arte no Brasil e o no mundo estão fechadas para evitar a aglomeração de pessoas.

Por isso trazemos uma lista de 10 museus para visitar de casa, através de tour virtual e de coleções online.

1. Museu de Artes de São Paulo - https://g.co/arts/63TZ3AYopoYor7gE7
2. Museu do Louvre: Paris, França - https://www.louvre.fr/en/visites-en-ligne
3. Museu Britânico: Londres, Inglaterra - https://www.britishmuseum.org/collection
4. Metropolitan Museum: New York, EUA - https://artsandculture.google.com/partner/the-metropolitan-museum-of-art
5. Museu Hermitage: São Petersburgo, Rússia - https://bit.ly/3cJHdnj
6. Galeria Nacional de Arte: Washington D.C., EUA - https://www.nga.gov/index.html
7. Museu arqueológico de Atenas, Grécia - https://www.namuseum.gr/en/collections/
8. Museu do Prado: Madrid, Espanha - https://www.museodelprado.es/en/the-collection/art-works
9. Pinacoteca di Brera: Milão, Itália - https://pinacotecabrera.org/
10. Galleria degli Uffizi: Firenze, Itália - https://www.uffizi.it/mostre-virtuali

16/03/2020
09/03/2020

Homenagem ao artista:
| (16/01/32 a 06/03/20)

Durante sua longa trajetória como artista, Nelson Leirner contribuiu para o levantamento de questões importantes do mundo artístico, trazendo à tona reflexões sobre o comércio, a apropriação, a criação, a autoria, a originalidade e a circulação de arte.

Obra:
Apropriação
óleo e adesivo sobre eucatex
75 x 59 cm
1990

31/10/2019

Trabalho desenvolvido pelo artista Ygor Landarin durante a Residência FAAP.

Photos from Galeria Inox's post 31/10/2019

O artista Ygor Landarin desenvolveu o trabalho Boca de Enguia durante a Residência FAAP.

Exposição "O que a gente não tem coragem de jogar fora" | Renato 15/10/2019

Imagine voltar à casa da infância e encontrar um espaço vazio que não pode ser preenchido. No espaço onde o silêncio ganha densidade ruidosa e abafa as palavras dentro do peito, a voz que desejamos escutar não vive. Estranha sensação é precisar nascer de novo, dessa vez sozinho no mundo, grávido das formas de si. Para aquele que sempre quis preservar o instante, eis o desejo secreto. Quem nunca sonhou em parar o tempo? Somos nós a girar a ampulheta ou estamos mergulhados nos grãos de areia, deslizando por momentos irreversíveis, cada um a percorrer o próprio caminho? Na antiga sala de visitas, os móveis permaneciam resguardados por panos, mantendo a função de impedir a impregnação constante da poeira. Um mistério habitava esses objetos à espera do acontecimento: o dia para serem descobertos, e, no toque sútil do corpo sobre a mobília, saber que reside a promessa de intimidade com o mundo. No exercício de sonhar a memória, a casa da infância perdida na noite dos tempos profundos pode ser resgatada, assim como um barco que não desaparece no naufrágio e está apenas adormecido.

Na exposição individual O que a gente não tem coragem de jogar fora, o artista Renato Bezerra de Mello partiu de objetos e imagens guardados ao longo de sua trajetória, trazidos da infância, recebidos como herança ou mesmo produzidos durante seu processo de formação artística na França. Entre desenhos, esculturas, bordados e gravuras, o artista reinventa a memória através do gesto que busca tanto estancar o tempo, quanto propor novas formas para o corpo. Por meio de costuras que contornam para libertar a presença de sua ausência, o artista corajosamente se lança ao encontro do desejo de reparação, compreendendo que toda lembrança guarda em si uma cerimônia de adeus.

O encantamento na obra de Renato Bezerra de Mellocomeça no mergulho em sua coleção de afetos. Guardar é importante. E com delicadeza, sua metodologia de juntar e reunir objetos como próteses da memória, evidencia a percepção da expressão simbólica que atravessa e ressignif**a a materialidade. A metáfora do espaço íntimo figurada em cada objeto revela, não apenas uma memória particular, mas sobretudo aponta para o complexo conjunto de interações que se dão sempre no campo social. Os objetos não estão destituídos de uma experiência intrínseca e são capazes de preservar o tempo das coisas vividas. Na produção de sua linguagem artística, Renato cria relações com sua coleção na potência de expandi-la e transformá-la. Em seu ateliê, o artista escuta o verbo contido dentro do tempo vivido de cada objeto, que por meio da ação de seu intento, são movidos para uma nova vida como obras de arte.

Nas páginas que introduzem os capítulos de um livro encontrado na casa de sua mãe, as minúsculas manchas de fungo chamaram a atenção do artista. Encontrou também um rolo de tecido fabricado na antiga confecção da família, que apresentava as mesmas pequenas manchas de formas irregulares. Usando uma paleta de cores variadas, tanto nas páginas de papel quanto sobre o tecido, o artista começou a desenhar contornos ao redor das manchas de fungo, com lápis de cor e linhas de costura. Pacientemente, o artista trabalha sobre esses materiais, com o desígnio de uma luta inglória contra a morte. No imaginário do tempo eterno, o artista estanca a projeção dos fungos com seu gesto criador, e instaura a beleza da vida no contorno da forma que constrói os limites necessários para impedir a decomposição. No arranjo que costura botões fora de suas casas, o artista desorienta a função do vestir-se para formar um grande cordão que atravessa o espaço, no qual encontramos a nós mesmos, os nascituros, e o nosso sentimento compartilhado de solidão e existência. Há muitos momentos em que não temos um modelo a ser seguido, e que habitamos a liberdade ao deixar surgir o descontrole. Na série de esculturas feitas com parafina e linha, Renato Bezerra de Mello inventa novas formas para órgãos sem corpo, como signos abertos ao desejo do ser que caminha para a descoberta de quem se é. Ao envolver com a linha os moldes de mãos produzidas em parafina, o artista descaracteriza a figura do corpo humano conhecido em sua exterioridade e normatividade, nos convida para entrar dentro do corpo e permitir a imaginação de novos órgãos, germinados pelas formas intuitivas. A viagem pelo interior do corpo é como entrar dentro de uma casa íntima e abrir os seus cômodos e armários. Na gaveta, estavam guardadas aquelas cartinhas antigas, escritas à mão, que cuidadosamente protegidas ao longo dos anos estavam envolvidas pela latência da espera. Um dia, o artista achou as cartinhas como quem descobre um tesouro escondido, tão raro quanto a arquitetura de uma caligrafia sagrada. Foi então que ele perguntou: por que vocês existem? E as cartas responderam: para não esquecer.

– Bianca Bernardo

Abertura | "Corpo Contido" | Ygor Landarin 15/10/2019
03/10/2019

A exposição de Renato Bezerra de Mello, "O que a gente não tem coragem de jogar fora" se encerrará no sábado, dia 05 de outubro.

Para celebrar a exposição a Galeria INOX fará uma finissage onde Renato e sua curadora, Bianca Bernardo, estarão presentes para conversar sobre as obras.

Abertura | O que a gente não tem coragem de jogar fora 17/09/2019

No dia 12 de setembro aconteceu a abertura da exposição "O que a gente não tem coragem de jogar fora, do artista Renato Bezerra de Mello, com a curadoria de Bianca Bernardo. A exposição f**ará aberta ao público até dia 5 de outubro.

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Em sua exposição individual "O que a gente não tem coragem de jogar fora", o artista Renato Bezerra de Mello partiu de objetos e imagens guardados ao longo de sua trajetória, trazidos da infância, recebidos como herança ou mesmo produzidos durante seu processo de formação artística na França. Entre esculturas, bordados e gravuras, o artista reinventa a memória através do gesto que busca tanto estancar o tempo, quanto propor novas formas para o corpo. Através de costuras que contornam para libertar a presença de sua ausência, o artista corajosamente se lança ao encontro do desejo de reparação, compreendendo que toda lembrança guarda em si uma cerimônia de adeus.

16/09/2019

Hoje o artista Renato Bezerra de Mello estará na Galeria INOX das 17h às 21h para conversar com todos sobre a sua exposição individual "O que a gente não tem coragem de jogar fora", junto com a curadora Bianca Bernardo.

Renato Bezerra de Mello | Exposição "O que a gente não tem coragem de jogar fora" | Galeria INOX 14/09/2019

Renato Bezerra de Mello | Exposição "O que a gente não tem coragem de jogar fora" | Galeria INOX Em sua exposição individual O que a gente não tem coragem de jogar fora, o artista Renato Bezerra de Mello partiu de objetos e imagens guardados ao longo de ...

CORPO CONTIDO, VIDA EXPANDIDA 29/08/2019

Hoje saiu uma matéria na Revista Desvio sobre nossa última exposição: Corpo Contido, do artista Ygor Landarin.

A matéria, de Daniela Avellar, pode ser lida no link abaixo.

CORPO CONTIDO, VIDA EXPANDIDA Um corpo contido está circunspecto, refreado e comedido. Mas se expande no encontro com o outro, no intercâmbio entre meios. Corpo Contido é o nome da primeira individual do artista Ygor Landarin, …

Photos from Galeria Inox's post 14/08/2019

No dia 12 de setembro a Galeria INOX irá abrir a exposição "O que a gente não tem coragem de jogar fora", do artista Renato Bezerra de Mello, com a curadoria de Bianca Bernarndo.

Visita ao ateliê do artista.

Exposição "Corpo Contído" | Ygor Landarin 09/08/2019

Corpo Contido

Um bicho saindo de dentro da casca é um ser muito corajoso. É preciso muita força para fazer uma ecdise. É um processo que leva tempo, alguns seres procuram conchas novas, alguns seres quebram seus exoesqueletos quando crescem demais.

De qualquer modo, o que liga todos os integrantes da classe Ecdysozoa é que eles sabem que não poderão estar como são para sempre. Em algum momento precisarão sair. Esse texto é para você, pequeno invertebrado que teve a coragem de sair.

É preciso elogiar esse movimento de coragem por alguns motivos. Quando o ser sai, quando o corpo f**a exposto, é quando ele está mais vulnerável. É quando vemos como (e o que) ele realmente é, ao invés talvez de onde ele estava. O ser não escolhe, ele sente a necessidade vindo e tudo que pode fazer é esperar que a mesma natureza que o empurra para fora o dará coragem para seguir sem a casca.

É preciso reconhecer também algo que nós, caros integrantes do filo Chordata, apresentamos certa dificuldade em aprender: esse processo os ensina a deixar parte de si para trás. Deixar o próprio esqueleto para trás, o familiar, a casa, aquilo que já ficou pequeno demais, mas tenta-se absurdamente, e em vão, fazer caber. Alguns membros do filo Arthropoda usam parte do antigo exoesqueleto para produzir o novo. Acho que a isso podemos chamar saudade.

É preciso coragem ao deixar tudo para trás. Vir de outro lugar, trocar de casca algumas vezes durante o caminho. Para eles isso é um processo comum, faz parte de sua natureza, mas há alguns que simplesmente não conseguem deixar ir. Ainda precisam usar esse resto de carapaça até se sentirem prontos, que precisam usar a antiga casca para produzir uma nova. Como são seres invertebrados os chamados de artrópodes, se fossem humanos talvez os chamássemos de artistas.
Ygor Landarin nasceu bem longe daqui. Deve ter trocado de pele e carapaça umas boas vezes para se adaptar ao clima e ambiente local. Com as cascas que guardou de si e de outros seres constrói agora a sua primeira exposição individual.

Nesse amontoado de cascas, resinas e cracas a paisagem que se constrói é familiar a todas aquelas que alguma vez já passaram por ecdise. Para o deleite dos invertebrados e confusão dos humanos vemos aqui um trabalho se organizar a partir de partes do que já foi e sobretudo de rastros sobre onde se vem.

Esses rastros, podemos pensar, vem de onde Ygor veio. Uruguaiana, Florianópolis, Rio Grande do sul, Santa Catarina, sul da América do Sul, Brasil. Mas, lugar e natureza no trabalho de Ygor admitem serem observados sobre sua ótica mais honesta. É sobre a natureza selvagem das praias dos sambaquis, mas também sobre o cerne desse ser que se revela quando sai da sua casca. É sobre lá, mas também é sobre aqui.

Aqui o artista faz o que os invertebrados fazem por natureza, ele se expõe. Coloca no chão, nas paredes em todo lugar para quem quiser ver o que estava restringindo seu corpo e agora está mole, exposto e por todo lugar. Fico muito feliz em imaginar que agora Ygor pode construir sua nova casca, que o abrigará e será sua casa por quanto tempo lhe servir e que talvez esse texto possa ser útil para auxiliar na construção de um lugar onde ele se sinta em casa.

Para todes que acham forças para fazerem suas próprias ecdises.

- Agrippina R. Manhattan

Ygor Landarin | Exposição Corpo Contido | Galeria INOX 02/08/2019

Hoje é a abertura da exposição Corpo Contido, do artista Ygor Landarin.

Esperamos vocês a partir das 18h!

https://www.youtube.com/watch?v=rl6JjBhwJX4&feature=youtu.be

Produzido por: Alessandra De Blasi De Oliveira Santos e Fred Ferrer

Ygor Landarin | Exposição Corpo Contido | Galeria INOX Corpo Contido Um bicho saindo de dentro da casca é um ser muito corajoso. É preciso muita força para fazer uma ecdise. É um processo que leva tempo, alguns s...

31/07/2019

Faltam 2 dias para a exposição Corpo Contido, do artista Ygor Landarin

Galeria INOX apresenta: Ygor Landarin 04/07/2019

Galeria Inox apresenta: Ygor Landarin

O artista Ygor Landarin se aprofunda na própria obra como forma de autoconhecimento, elaborando a relação com as suas raízes e nos transportando a um universo interior estranhamente familiar.
Sua pesquisa multidisciplinar nasce da observação de seres orgânicos e caminha para uma analogia com a contemporaneidade.

www.galeriainox.com/artista/ygor-landarin

Feito por: Alessandra De Blasi De Oliveira Santos e Fred Ferrer

https://www.youtube.com/watch?v=XxB4UdFR-gQ

Galeria INOX apresenta: Ygor Landarin Galeria Inox apresenta: Ygor Landarin O artista Ygor Landarin se aprofunda na própria obra como forma de autoconhecimento, elaborando a relação com as suas r...

Photos from Galeria Inox's post 26/06/2019

Visita ao ateliê do artista Ygor Landarin

Traumas - influênzias
fotografias de sangue de camarões secos, lagosta seca, caranguejo seco, sal e resina
Dimensões e instalações variáveis
Rio de Janeiro | RJ | 2018

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