Yhaweh
A minha verdade não e a sua verdade.Jesus na cruz do calvario e a verdade
Eu discordo do que você diz,mas defendo até a morte o seu direito de disser.
O Que é a verdade?
Quase dois mil anos atrás, a Verdade foi levada a julgamento e condenada por pessoas que se dedicavam à mentira. De fato, a Verdade enfrentou seis julgamentos em menos de um dia, três dos quais eram religiosos, e três que eram legais. No final, poucas pessoas envolvidas nesses eventos poderiam responder à pergunta: "Que é a verdade?"
Depois de ser preso, a Verdade foi levada primeiro a um homem chamado Anás, um corrupto ex-sumo sacerdote dos judeus. Anás quebrou inúmeras leis judaicas durante o julgamento, incluindo a realização do julgamento em sua casa, tentar induzir auto-acusações contra o réu e bater no réu, o qual não havia sido condenado por nada até aquele momento. Depois de Anás, a Verdade foi levada ao reinante sumo sacerdote, Caifás, o qual era o genro de Anás. Diante de Caifás e do Sinédrio judaico, muitas testemunhas se prontif**aram para testemunhar contra a Verdade, mas nada podia ser provado e nenhuma evidência de má conduta podia ser encontrada. Caifás quebrou pelo menos sete leis enquanto tentava condenar a Verdade: (1) o julgamento foi realizado em segredo; (2) foi realizado à noite, (3) envolveu suborno; (4) o réu não tinha ninguém presente para fazer uma defesa a seu favor; (5) a exigência de 2-3 testemunhas não podia ser cumprida; (6) usaram testemunho auto-incriminatório contra o réu, (7) condenou o réu à pena de morte no mesmo dia. Todas essas ações eram proibidas pela lei judaica. Independentemente disso, Caifás declarou a Verdade culpada porque a Verdade afirmou ser Deus na carne, algo que Caifás chamava de blasfêmia.
Ao amanhecer, o terceiro julgamento da Verdade ocorreu, resultando no Sinédrio judaico pronunciando que a Verdade devia morrer. No entanto, o conselho judaico não tinha o direito legal de executar a pena de morte, por isso foram obrigados a trazer a Verdade ao governador romano na época, um homem chamado Pôncio Pilatos. Pilatos foi nomeado por Tibério como o quinto prefeito da Judeia e serviu nessa capacidade entre 26-36 AD. O procurador tinha poder de vida e morte e poderia reverter sentenças capitais aprovadas pelo Sinédrio. Enquanto a Verdade estava diante de Pilatos, mais mentiras foram feitas contra Ele. Seus inimigos disseram: "Encontramos este homem pervertendo a nossa nação, vedando pagar tributo a César e afirmando ser ele o Cristo, o Rei" (Lucas 23:2). Isso foi uma mentira porque a Verdade tinha dito que todos pagassem os seus impostos (Mateus 22:21) e nunca falou de Si mesmo como um desafio para César.
Após isso, uma conversa muito interessante entre a Verdade e Pilatos ocorreu. “Tornou Pilatos a entrar no pretório, chamou Jesus e perguntou-lhe: És tu o rei dos judeus? Respondeu Jesus: Vem de ti mesmo esta pergunta ou to disseram outros a meu respeito? Replicou Pilatos: Porventura, sou judeu? A tua própria gente e os principais sacerdotes é que te entregaram a mim. Que fizeste? Respondeu Jesus: O meu reino não é deste mundo. Se o meu reino fosse deste mundo, os meus ministros se empenhariam por mim, para que não fosse eu entregue aos judeus; mas agora o meu reino não é daqui. Então, lhe disse Pilatos: Logo, tu és rei? Respondeu Jesus: Tu dizes que sou rei. Eu para isso nasci e para isso vim ao mundo, a fim de dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade ouve a minha voz. Perguntou-lhe Pilatos: Que é a verdade? Tendo dito isto, voltou aos judeus e lhes disse: Eu não acho nele crime algum” (João 18:33–38).
A pergunta de Pilatos: "Que é a verdade?" tem sido repercutida ao longo da história. Foi um desejo melancólico de saber o que mais ninguém podia lhe dizer, um insulto cínico ou talvez uma resposta irritada e indiferente às palavras de Jesus?
Em um mundo pós-moderno que nega que a verdade possa ser conhecida, a questão é mais importante do que nunca para responder. Que é a verdade?
Uma Proposta Definição da Verdade
Ao definir a verdade, é útil primeiramente observar o que ela não é:
• A verdade não é simplesmente qualquer coisa que funcione. Esta é a filosofia do pragmatismo - uma abordagem semelhante à de que o fim justif**a o meio. Na realidade, a mentira pode até "dar certo", mas ainda é uma mentira e não a verdade.
• A verdade não é simplesmente o que é coerente ou compreensível. Um grupo de pessoas pode se reunir e formar uma conspiração com base em um conjunto de falsidades, onde todos concordam em contar a mesma história falsa, mas isso não torna a sua apresentação verdade.
• A verdade não é o que faz as pessoas se sentirem bem. Infelizmente, más notícias podem ser verdadeiras.
• A verdade não é o que a maioria diz ser verdade. Cinquenta e um por cento de um grupo pode chegar a uma conclusão errada.
• A verdade não é o que é abrangente. Uma apresentação longa e detalhada ainda pode resultar em uma falsa conclusão.
• A verdade não é definida pela intenção. Boas intenções ainda podem estar erradas.
• A verdade não é como nós sabemos, mas o que sabemos.
• A verdade não é simplesmente o que se acredita. Uma mentira acreditada ainda é uma mentira.
• A verdade não é o que se provou publicamente. Uma verdade pode ser conhecida em particular (por exemplo, a localização do tesouro enterrado).
A palavra grega para "verdade" é alētheia, que signif**a literalmente "des-esconder" ou "esconder nada." Ela transmite a ideia de que a verdade está sempre disponível, aberta e acessível para que todos a possam ver, sem nada sendo escondido ou obscuro A palavra hebraica para "verdade" é emeth, que signif**a "firmeza", "constância" e "duração". Tal definição implica uma substância eterna e algo em que se pode contar.
Do ponto de vista filosófico, há três maneiras simples de definir a verdade:
1. A verdade é o que corresponde à realidade.
2. A verdade é o que corresponde ao seu objeto.
3. A verdade é simplesmente dizer como realmente é.
Em primeiro lugar, a verdade corresponde à realidade ou "o que é." É real. A verdade também é de natureza correspondente. Em outras palavras, ela corresponde ao seu objeto e é conhecida pelo seu referente. Por exemplo, um professor diante de uma classe pode dizer: "A única saída desta sala é à direita." Para a classe que pode estar de frente para o professor, a porta de saída pode ser à sua esquerda, mas é absolutamente verdade que a porta, para o professor, é à direita.
A verdade também coincide com o seu objeto. Pode ser absolutamente verdade que uma determinada pessoa pode necessitar de tantos miligramas de um determinado medicamento, mas outra pessoa pode necessitar de mais ou menos do mesmo medicamento para produzir o efeito desejado. Isso não é verdade relativa, mas apenas um exemplo de como a verdade deve coincidir com o seu objeto. Seria errado (e potencialmente perigoso) que um paciente pedisse que o seu médico lhe desse uma quantidade inadequada de um determinado medicamento, ou dissesse que qualquer remédio serviria para a doença em questão.
Em suma, a verdade é simplesmente dizer como é; é a maneira como as coisas realmente são, e qualquer outro ponto de vista é errado. Um princípio fundamental da filosofia é ser capaz de discernir entre a verdade e o erro, ou como Tomás de Aquino observou: "É a tarefa do filósofo fazer distinções".
Desafios para a Verdade
As palavras de Aquino não são muito populares hoje em dia. Fazer distinções parece estar fora de moda em uma era pós-moderna do relativismo. É aceitável hoje dizer: "Isso é verdade", contanto que não seja seguido por "e, portanto, isso é falso." Isto é especialmente observável em questões de fé e religião, onde cada sistema de crenças é para ter a mesma quantidade de igualdade quando se trata da verdade.
Há uma série de filosofias e cosmovisões que desafiam o conceito de verdade, mas, quando cada uma é examinada criticamente, acaba sendo de natureza auto-destrutiva.
A filosofia do relativismo diz que toda verdade é relativa e que não existe tal coisa como verdade absoluta. Entretanto, é preciso perguntar: é a alegação de que "toda verdade é relativa" uma verdade relativa ou uma verdade absoluta? Se for uma verdade relativa, então realmente não tem nenhum sentido; como é que sabemos quando e onde se aplica? Se for uma verdade absoluta, então existe verdade absoluta. Além disso, o relativista trai a sua própria posição quando afirma que a posição do absolutista é errada - por que não podem aqueles que dizem que a verdade absoluta existe estar corretos também? Em essência, quando o relativista diz: "Não há nenhuma verdade", ele está pedindo para você não acreditar nele, e a melhor coisa a fazer é seguir o seu conselho.
Aqueles que seguem a filosofia do ceticismo simplesmente duvidam de toda a verdade. Entretanto, será que o cético é cético do ceticismo; ele duvida de sua própria afirmação sobre a verdade? Se sim, então por que prestar atenção ao ceticismo? Se não, então podemos ter certeza de pelo menos uma coisa (em outras palavras, a verdade absoluta existe) – o ceticismo, que, ironicamente, torna-se verdade absoluta nesse caso. O agnóstico diz que não se pode conhecer a verdade. No entanto, a mentalidade é auto-destrutiva porque afirma conhecer pelo menos uma verdade: que a verdade não pode ser conhecida.
Os discípulos do pós-modernismo simplesmente não afirmam nenhuma verdade em particular. O santo padroeiro do pós-modernismo, Frederick Nietzsche, descreveu a verdade assim: "Que é então a verdade? Um exército móvel de metáforas, metonímias e antropomorfismos ... verdades são ilusões ... moedas que perderam as suas fotos e agora importam apenas como metal, não mais como moedas." Ironicamente, embora o pós-modernista tenha moedas na mão que são agora "mero metal", ele afirma pelo menos uma verdade absoluta: a verdade de que nenhuma verdade deve ser afirmada. Como as outras cosmovisões, o pós-modernismo é auto-destrutivo e não pode resistir a sua própria afirmação.
Uma popular cosmovisão é o pluralismo, o qual diz que todas as alegações sobre a verdade são igualmente válidas. Claro que isso é impossível. Podem duas ações - uma que diz que uma mulher está grávida e outra que diz que ela não está grávida - ser ambas verdadeiras ao mesmo tempo? O pluralismo se despedaça aos pés da lei da não-contradição, que diz que algo não pode ser tanto "A" quanto "não-A" ao mesmo tempo e no mesmo sentido. Como um filósofo ironizou, quem acredita que a lei da não-contradição não é verdade (e, por padrão, o pluralismo é verdade) deve ser espancado e queimado até admitirem que ser espancado e queimado não é a mesma coisa que não ser espancado e queimado. Além disso, observe que o pluralismo afirma ser verdadeiro e que nada contra ele é falso – sendo essa uma afirmação que nega o seu próprio princípio fundacional.
O espírito por trás do pluralismo é uma atitude de braços abertos de tolerância. No entanto, o pluralismo confunde a ideia de todos têm o mesmo valor com todas as reivindicações sobre a verdade sendo igualmente válidas. Mais simplesmente, todas as pessoas podem ser iguais, mas nem todas as reivindicações sobre a verdade o são. O pluralismo não consegue entender a diferença entre opinião e verdade, uma distinção que Mortimer Adler observa: "O pluralismo é desejável e tolerável somente naquelas áreas que são questões de gosto e não em questões sobre a verdade."
A Natureza Ofensiva da Verdade
Quando o conceito da verdade é criticado, é normalmente por uma ou mais das seguintes razões:
Uma queixa comum contra alguém alegando ter a verdade absoluta em matéria de fé e religião é que tal postura é "intolerante." No entanto, a crítica não consegue entender que, por natureza, a verdade é intolerante. É um professor de matemática intolerante por manter a crença de que 2 + 2 só pode ser 4?
Uma outra objeção à verdade é que é arrogante afirmar que alguém está certo e outra pessoa está errada. No entanto, voltando ao exemplo acima com a matemática, é arrogante quando um professor de matemática insiste em apenas uma resposta certa para um problema de aritmética? Ou é arrogante quando um serralheiro afirma que apenas uma chave vai abrir uma porta trancada?
Uma terceira acusação contra os defensores da verdade absoluta em matéria de fé e religião é que tal posição exclui as pessoas, ao invés de incluí-las. No entanto, tal queixa não consegue compreender que a verdade, por natureza, exclui o seu oposto. Todos as respostas diferentes de 4 são excluídas da realidade do verdadeiro resultado de 2 + 2.
No entanto, um novo protesto contra a verdade é que é divisivo e ofensivo quando alguém reivindica ter a verdade. Em vez disso, o crítico afirma, tudo o que importa é a sinceridade. O problema com essa posição é que a verdade é imune à sinceridade, crença e desejo. Não importa o quanto se acredita sinceramente que uma chave errada vai abrir a porta; a chave ainda não vai entrar e a fechadura não será aberta. A verdade também não é afetada pela sinceridade. Alguém que pega um frasco de veneno e sinceramente acredita que é limonada ainda vai sofrer os efeitos infelizes do veneno. Finalmente, a verdade é impermeável à vontade. Uma pessoa pode desejar fortemente que seu carro não esteja sem gasolina, mas se o medidor diz que o tanque está vazio e o carro não funciona, então não há desejo no mundo vai milagrosamente fazer com que o carro continue.
Alguns admitem que a verdade absoluta existe, mas, em seguida, afirmam que tal postura é válida apenas na área da ciência e não em questões de fé e religião. Esta é uma filosofia chamada de positivismo lógico, popularizada por filósofos como David Hume e AJ Ayer. Em essência, essas pessoas afirmam que as alegações sobre a verdade devem ser (1) tautologias (por exemplo, todos os solteiros não são casados) ou empiricamente verificáveis (isto é, testável via ciência). Para o positivismo lógico, toda conversa sobre Deus é um absurdo.
Aqueles que defendem a ideia de que só a ciência pode fazer reivindicações sobre a verdade deixam de reconhecer que existem muitos campos onde a ciência é impotente. Por exemplo:
• A ciência não pode provar as disciplinas de matemática e lógica porque as pressupõe.
• A ciência não pode provar verdades metafísicas como a de que mentes além da minha existem.
• A ciência é incapaz de fornecer a verdade nas áreas de moral e ética. Não se pode usar a ciência, por exemplo, para provar que os nazistas eram maus.
• A ciência é incapaz de afirmar verdades sobre as posições estéticas como a beleza do nascer do sol.
• Por último, quando alguém fizer a declaração "a ciência é a única fonte de verdade objetiva", ele acabou de fazer uma reivindicação filosóf**a que não pode ser testada pela ciência.
E há quem diga que a verdade absoluta não se aplica na área da moralidade. No entanto, a resposta à pergunta: "Será que é moral torturar e matar uma criança inocente?" é absoluta e universal: Não. Ou, para ser mais pessoal, aqueles que defendem a verdade relativa sobre a moral parecem sempre querer que seu cônjuge seja absolutamente fiel.
Porque a Verdade é Importante
Por que é tão importante entender e adotar o conceito de verdade absoluta em todas as áreas da vida (incluindo a fé e religião)? Simplesmente há consequências para estar errado. Dar a alguém a quantidade errada de um medicamento pode matá-lo; ter um gestor de investimentos tomar as decisões monetárias erradas pode empobrecer uma família; embarcar no avião errado irá levá-lo aonde você não deseja ir e lidar com um cônjuge infiel pode resultar na destruição de uma família e, potencialmente, em doença.
Como o apologista cristão Ravi Zacharias explica: "O fato é que a verdade importa - especialmente quando você é o receptor de uma mentira." E em nenhum lugar isso é mais importante do que na área da fé e da religião. A eternidade é um tempo muito longo para estar errado.
Deus e a Verdade
Durante os seis julgamentos de Jesus, o contraste entre a verdade (justiça) e mentiras (injustiça) era inconfundível. Lá estava Jesus, a Verdade, sendo julgado por aqueles cujas ações eram banhadas em mentiras. Os líderes judeus quebraram quase todas as leis destinadas a proteger o réu de condenação injusta. Eles trabalharam com fervor para encontrar qualquer testemunho que incriminasse Jesus, e na sua frustração, voltaram-se a provas falsas apresentadas por mentirosos. No entanto, nem mesmo isso pôde ajudá-los a alcançar o seu objetivo. Sendo assim, quebraram uma outra lei e obrigaram Jesus a implicar a Si mesmo.
Quando diante de Pilatos, os líderes judeus mentiram novamente. Condenaram Jesus de blasfêmia, mas já que sabiam que não seria suficiente para persuadir Pilatos a matar Jesus, eles afirmaram que Jesus era um desafio a César e estava quebrando a lei romana ao incentivar o povo a não pagar impostos. Pilatos rapidamente detectou a sua decepção superficial e nunca nem sequer abordou a acusação.
Jesus, o Justo, estava sendo julgado pelo injusto. O fato triste é que este último sempre persegue o primeiro. É por isso que Caim matou Abel. A ligação entre a verdade e a justiça e entre a falsidade e a injustiça é demonstrado por uma série de exemplos no Novo Testamento:
• Por esta razão, Deus enviará sobre eles uma influência enganadora para que acreditem no que é falso, a fim de que sejam julgados todos os que não deram crédito à verdade, mas deleitaram-se com a injustiça (2 Tessalonicenses 2:9-12, ênfase acrescentada).
• "A ira de Deus se revela do céu contra toda impiedade e perversão dos homens que detêm a verdade pela injustiça" (Romanos 1:18, ênfase adicionada).
• "que retribuirá a cada um segundo o seu procedimento: a vida eterna aos que, perseverando em fazer o bem, procuram glória, honra e incorruptibilidade; mas ira e indignação aos facciosos, que desobedecem à verdade e obedecem à injustiça" (Romanos 2:6-8, ênfase adicionada).
• "não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade" (1 Coríntios 13:5-6 , ênfase acrescentada).
Conclusão
A pergunta que Pôncio Pilatos fez séculos atrás precisa ser reformulada a fim de ser completamente precisa. A observação do governador romano,"Que é a verdade?", ignora o fato de que muitas coisas podem ter a verdade, mas só uma coisa pode realmente ser a Verdade. A verdade deve se originar de algum lugar. A dura realidade é que Pilatos estava olhando diretamente à Origem de toda a Verdade naquela manhã mais de dois mil anos atrás. Não muito tempo antes de ser preso e levado para o governador, Jesus tinha feito a simples declaração: "Eu sou a verdade" (João 14:6) – o que foi bastante incrível. Como poderia um mero homem ser a verdade? Ele não podia ser, a menos que fosse mais que um homem, que é exatamente o que afirmava ser. O fato é que a afirmação de Jesus foi validada quando ressuscitou dos mortos (Romanos 1:4).
Há uma história sobre um homem que vivia em Paris e recebeu a visita de um estranho do interior. Querendo mostrar ao estranho a magnificência de Paris, ele levou-o a Louvre para ver a grande arte e, em seguida, a um concerto em um majestoso teatro para ouvir uma grande orquestra sinfônica. No final do dia, o estrangeiro do interior comentou que não gostou particularmente nem na arte ou da música. O seu anfitrião respondeu: "Eles não estão em julgamento, você está." Pilatos e os líderes judeus achavam que estavam julgando Cristo, quando, na realidade, eles que estavam sendo julgados. Além disso, Aquele que foi condenado vai na verdade servir como o seu Juiz um dia, como o será para todos os que detêm a verdade em injustiça.
Pilatos evidentemente nunca chegou ao conhecimento da verdade. Eusébio, o historiador e bispo de Cesareia, registra o fato de que Pilatos finalmente cometeu suicídio em algum momento durante o reinado do imperador Calígula - um final triste e um lembrete para todos que ignorar a verdade sempre leva a consequências indesejáveis.
Quer Saber?
Está fácil ?
“Tem sido muito difícil resistir as tentações ultimamente, o que vem a ser isso? ” Em alguns casos é realmente as ciladas do diabo. Nenhum cristão está isento a essas tentações, pois até Cristo foi tentado (Mt 4:1-11). Fala-se muito pouco dele, mas ele tem desviado muitos crentes pois “não devemos ignorar as suas ciladas” (2 Co 2:10).
O que satanás tem feito em muitos crentes nessa época do fim?
1- Tudo que ele mais desejar é te tirar da comunhão com o Senhor na oração. Um crente que não Medita,ler não ora é presa fácil para o diabo;
3- Ele tentou a Cristo usando a Bíblia, e ele tem tentado você na própria fonte (Sagradas Escrituras), com em duvidas e lhe desencorajar de estares perto do livro, de modo que um crente que já não mergulha nas páginas das escrituras abandonou o seu primeiro amor;
4- Desmotiva o crente a louvar o seu Deus em adoração, dando-lhe outros confortos musicais que satisfaz a sua carne e seu ego, o louvor a Deus deixa de ser prazeroso e perde o seu deleite. Não buscando a Deus em louvor de adoração, ele incita buscar prazer em outras fontes musicais até tornar-se o crente insensível;
5- Algumas vezes ele chama à lembrança de um passado que foi bom, os pecados abominável ou aqueles que cometem em tempo de cegueira. Antes você condenava tais ações pecaminosa.Lhes calúniando,defamando, mas ele sussurra em seus ouvidos a experimentá-lo.A saber,testando onde está a sua fé”;
6- Através de doença, pobreza, tribulações nos seus lares, ou pela perseguição, ele pode alegar que Deus está zangado e não liga para você. De que não adianta esperar num Deus que está nem aí para você;
7- Incita os crentes correrem atrás das coisas terrenas, a gastarem suas energias e vitalidade com coisas desconexas e estupidas. Tal como no livro peregrino, ele te leva no pântano da desconfiança;
8- Ele te tormenta quando se dispões em abandonar o pecado, vem com diversos ataques, tendo como objetivo colocar em sua consciência, divergências entre tu e Deus, para que não descanses e repouses nas seguras promessas de Deus.
Ele é maligno, sua natureza é maligna e perversa, ele não descansará de fazer o mal contra os escolhidos.
Satanás até hoje, usa as mesmas tácticas para nos tentar. Da mesma forma como tentou a Jesus (Mt 4:3:11), ele tem tentado cada um de nós. Satanás O tentou com "a concupiscência da carne" (vs. 2-3), "a concupiscência dos olhos' (vs. 8-9) e "a soberba da vida" (vs. 5-6). Amados, esses são as áreas mais vulneráveis do homem e precisamos atentar por ela com muito cuidado.
No mundo toda gente quer ser “O cara” e “O tal”, dominar e ser servido, e já não é novidade que temos visto muitos cristãos que por causa da soberba da vida, abandonaram a fé. Correndo atrás do imediatismo, naufragaram na fé. Esses são semelhantes a semente que caíram no Espinho “que ouve a palavra, mas os cuidados deste mundo, e a sedução das riquezas sufocam a palavra, e f**a infrutífera; ” (Mt 13:22).
Conclusão:
- Então, no que você tem sido mais tentado? Será que é na a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos ou pela a soberba da vida? Pense, uma delas você está inserido, a bíblia nunca disse que não teríamos tentação, sempre nos alertou que teríamos, por isso Jesus disse que devemos orar para não cair em tentação (Mt 6:13) e Ele mesmo afirmou que "Não esmagará a cana quebrada, E não apagará o pavio que fumega, Até que faça triunfar o juízo;" (Mt 12 : 20) Ele não vai tirar a sua tentação, pois Ele também foi tentado (Hb 4.15; 1 Jo 2.16); mas entenda algo: Deus deu uma promessa para nós sobre tentação, e Ele disse que: "Bem-aventurado o homem que suporta a tentação; porque, quando for provado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor tem prometido aos que o amam." (Tg 1: 12).
Cristo poderia ter repelido Satanás com uma palavra ou pensamento, ordenando-o calar, como Aquele a quem todo poder foi dado no céu e na terra. Mas foi agradável a sua misericórdia, nos ensinar como usar a espada do Espírito Santo, que é a palavra de Deus, na batalha contra nosso inimigo espiritual.
Se você se identif**a com um desses casos acima, corra para Cristo, corra urgentemente para Cidade de Refúgio e arrependa-se, abandona seus pecados, suas ignorâncias e negligencias as coisas de Deus, passa a viver conforme as escrituras ordenam.
Amém!
VOCÊ PRECISA CONHECER REALMENTE A DEUS
E eles dizem: Como o sabe Deus? Há conhecimento no Altíssimo?Salmos 73:11.
Se questionarmos para qualquer pessoa, se, ela conhece a Deus, certamente a resposta será “conheço”. Então penso; como conhecer de fato a Deus? Como é possível isto acontecer já que Deus está invisível aos nossos olhos? Se analisarmos bem, com olhos humanos, isto não seria improvável?
Porém, todo ser humano sabe que Deus existe independente de suas religiões ou liturgias, no subconsciente de todas as pessoas, há uma sinalização que indica que existe um Deus, e, isto acontece até mesmos para os ateus. O problema de estes afirmarem que não acreditam nisto, é a impossibilidade destes assimilares que, exista alguém com poder tão imensurado capaz de fazer coisas que o homem não pode tocar, nem entender, e isto, os condicionam a serem tão pequenos e absoleto, motivando assim as suas não aceitações.
Lá no fundo e profundo deles, se conversarmos atentamente, veremos que, eles sabem que existe um Deus, só que, na incoerência intelectual deles, não se permitem admitir isto, por ser isso, algo que foge a todo o poder e sabedoria do homem, bem como a sua manipulação. Saber que existe um Ser com tanta superioridade é incompreensível para o coração daqueles que pensam ser alguma coisa. Tudo fez formoso em seu tempo; também pôs o mundo no coração do homem, sem que este possa descobrir a obra que Deus fez desde o princípio até ao fim. Eclesiastes 3:11. Razão que, torna-se mais fácil dizer que Deus não existe.
Entretanto amados, se atentarmos bem, não seria muito mais dificultoso, um homem mortal, afirmar que Deus não existe? Isto acaso não seria também ter uma grande fé na inexistência? Pois as obras/feitos de Deus existem bem visível aos nossos olhos, tudo que se movimenta e que gera vida, que está ao nosso redor, tem um Criador, alguém proporcionou a sua aparição. Quem não entende, por todas estas coisas, que a mão do Senhor fez isto? Jó 12:9. Alguém que consegue fazer surgir tamanhas riquezas e belezas existentes no universo, só pode ser ovacionado como um Deus, e, Este é o nosso Deus! O Criador Universal, O que fez os céus e a terra, o mar e tudo quanto há neles, e o que guarda a verdade para sempre; Salmos 146:6. Só que, muitos, estudaram tanto para promover o seu eu, que, suas mentes conturbaram-se na sua identidade física-psique, porque, é muita informação para um ser mortal, a inteligência humana não foi formada ou estruturada para entender a divindade, e, os que dizem ser ateus, que dizem não crê, são porque não conseguiram entender a Deus. Deus não se entende, apenas se sente. O qual nos fez também capazes de ser ministros de um novo testamento, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata e o espírito vivif**a. 2 Coríntios 3:6.
Impossível ao homem entender a mente deste Deus. Por que quem compreendeu a mente do Senhor? ou quem foi seu conselheiro? Romanos 11:34, Somos apenas criaturas, Ele é o Criador, jamais conseguiremos absorver o principio da sua originalidade. Deus É o que Ele é. E disse Deus a Moisés: EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós. Êxodo 3:14. E ponto final, cabe a nós tão somente, acreditar, só então, Ele irá revelar-se a nós, meros mortais.
O Ser Humano está tendênciado a agir pela natureza humana, motivo este que, torna impossível entender os mistérios de Deus. Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente. 1 Coríntios 2:14, é imprescindível e fundamental que, quem busca a Deus creia na sua existência, porque nós não o vemos, então, para ter uma ligação com Ele, é preciso crê, independente do que se vê. Ora, sem fé é impossível agradar-lhe; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam. Hebreus 11:6. Deus existe! Agora, para estar perto Dele é primordial acreditar, esperar no agir Dele, depender Dele, submeter-se a vontade Dele, porque Ele manda, Ele tem todo o poder nos céus e na terra, precisamos reconhecer a fragilidade humana e a superioridade infinita de Deus, e isto é uma coisa que nasce dentro do intimo do ser humano. Quem pôs a sabedoria no íntimo, ou quem deu à mente o entendimento? Jó 38:36, Creia tão Somente, e, Verás a Deus. O particípio do reino de Deus é a fé!
A MARAVILHA DO PERDÃO DIVINO
(Parábolas do Céu)
Era uma vez, Ingrato:Súdito do Grande Rei de Sião, vivia no seu palácio e tinha tudo ao seu dispor. Seu rei era Gracioso e muito bondoso. O havia resgatado das trevas onde era escravo (condenado) e o transportara para seu Grande Reino da Luz em Sião, lhe concedera uma vida nova e muitos, muitos privilégios e benesses. Passados alguns anos, Ingrato, motivado pela ingratidão e querendo ser independente decidiu pecar gravemente contra o seu Amo e desobedecera as ordens do seu Senhor. Apesar do Rei ser muito bondoso, o castigo por qualquer desobediência era a pena capital. Sabendo disso, Ingrato decidiu fugir longe da face do seu Senhor. A Verdade, seu amigo, procurou Ingrato por muitos dias, escalou montanhas e percorreu vales até o encontrar deitado debaixo de uma árvore seca – e, disse-lhe: – nobre homem, o que fazes aqui? – levantou-se imediatamente e roscou os olhos com as mãos depois argumentou: – corro fugitivo da casa de meu Amo, ando vagueando pelas negras aventuras desta boa da terra. – porquê fugiste? – ah! Caro s.r. Verdade porque a insensatez do meu coração convencido pelas delícias da Sra. Sedução, ergueu a minha mão e a maculou com as trevas da iniquidade e pequei contra o meu Amo – O Juiz de toda a terra. – porque foges Dele? – porque ele é Luz e não há nele trevas nenhumas (1João 1:5). – tudo bem, nobre homem, considera o que eu digo, e atenta bem as minhas palavras. Não há paz no caminho das trevas e nem há descanso nos abraços da Sedução. Torna-te para teu Amo e se arrependa dos teus pecados e a misericórdia e a Graça estarão contigo.
A Sedução chegou sorrateiramente e sussurrou nos ouvidos do Ingrato – vais me deixar?
Partirás sem mim?
Já te esquecestes dos meus abraços e das delicias dos meus beijos? – eu... eu não sei – disse o Ingrato – Não te esqueças que eu encontrei-te triste e solitário e te fiz provar das minhas delícias, embriagado e satisfeito prometeste-me fidelidade, agora te vais sem mim?
A Verdade argumentou – tenha cuidado ó homem, por ventura, os lábios da vil sedução não destilam favos de mel e o seu paladar não é mais macio que o azeite (Prov 5:3)?!
Mas qual é o seu fim?
Ao que respondeu o Ingrato: – O seu fim é amargoso como o absinto, agudo como a espada de dois gumes, os seus pés descem à morte: os seus passos firmam-se no inferno (Prov 5:4-5).
Continuo,e disse: A Sedução ,Adeus! Eu vou com a Verdade. Enfurecida argumentou a Sedução– ainda que fores o teu Amo não te receberá, serás condenado e decapitado, tu traíste a sua confiança e correste atrás do inimigo em busca de prazer e desprezaste o teu Senhor, olhe para você!
Ainda estás a exalar o perfume das noites que passaste comigo! – ao que respondeu o Ingrato – Eu sei, isso é verdade mas de uma coisa também sei; ainda que ele me mate, Nele esperarei (Jó 13:15). Tendo proferido estas palavras deixou a Sedução e foi com a Verdade.
Chegando ao palácio do Rei, foi conduzido pelo Acusador (Apc 12:10), ao trono do julgamento e este vendo o Juiz se ajoelhou e disse: Ó Senhor Grande e Soberano, Deus de toda a carne e criador dos espíritos, justo e magnífico em poder, incognoscível (YHWH) Yahweh... Chega! – Disse o juiz – Não preciso que me bajules. – diz-me Acusador, o que te traz por aqui!
Senhor temos achados este homem, transgrediu contra a Lei Real, a própria Lei do teu Grande Reino – naqueles mesmo instante a (Lei), levantou-se e disse: – Ó Soberano Juiz, o Acusador tem razão, este súdito foi apanhado em flagrante a quebrar os preceitos, e de acordo com que está escrito em mim “o salário do pecado é a morte – Rm6:23”. Digníssimo SENHOR, a Lei foi ultrajada, a Ira não consegue se conter e a Justiça falou que está sedenta de sangue para ver restabelecida a ordem. Ele merece ser queimado no inferno!
Por ventura não faria justiça o Juiz de toda a terra? (Gén 18:25), disse o Acusador com tom irônico. – O que tens a dizer? – perguntou o Juiz ao Ingrato. – diz? Retrucou o Acusador – a Lei foi clara “o salário do pecado é a morte”, ó bom juiz, lança-o no fogo e a Justiça será satisfeita e a Ira... hum, hum, será apaziguada.
A Consciência que estava num canto feriu o Ingrato e disse: – Permita-me Grande Juiz, eu avisei ao Ingrato, para não pecar contra ti, mas preferiu ouvir a voz da maldita Sedução ao invés a da Razão !
O Acusador gritava: Morte! Morte! Morte! – SENHOR – disse o Ingrato em lágrimas – Que direi ao meu SENHOR? E como me justif**arei? O meu pecado testif**a contra mim e está escrito com ponteiro de ferro, com ponta de diamante, gravada na tábua do meu coração e nos ângulos dos meus altares
(Jer 17:1). Contra ti, contra ti somente, pequei, e fiz o que a teus olhos parece mal, para que sejas justif**ado quando falares e puro quando julgares (Sal 51:4). Ah! Meu Juiz, sou pecador e tu, somente tu és Santo, YHWH, sê propício para comigo, pecador! – propício? – disse o Acusador – Tu mereces o inferno... – Silêncio! – Bradou o Juiz – sim, sim SENHOR desculpa – suplicou o Acusador. – Graça o que tens a dizer?
Levantou-se a Graça e exclamou: – Grande e justo Juiz, é bem verdade que este teu súdito pecou contra ti, como disse o Acusador, é igualmente verdade que o salário do pecado é a morte como tipif**a a Lei, é certo que a Justiça seja satisfeita para que a Ira seja aplacada, mas também está escrito que se estes teus súditos pecarem, têm um advogado junto ao Pai, Jesus Cristo o (Yeshua Hamashia)O justo (1João 2:1). Ao que o Pai olhou para o filho e perguntou – Meu filho, o que tens a dizer acerca desse assunto?
O filhou desceu do Trono e caminhou até ao súdito rebelde, que estava com o rosto em terra retalhado pelas lágrimas, levantou o seu rosto com as suas mãos e olhou bem nos olhos dele e disse:
– “Tu és meu servo (e meu amigo); eu te formei, meu servo (e amigo) és, ó Graciano; não me esquecerei de ti. Desfaço as tuas transgressões como a névoa, e os teus pecados como a nuvem: torna-te para mim, porque eu te remi. (Isaías 44:21-22)”. Eis que com amor Eterno te amei, também com amorável benignidade te atrai. Ainda te edif**arei e serás edif**ada (Jer 31:3-4).
– isso é injustiça! – retrucou o Acusador – por acaso te esquecestes Satanás que eu dei-lhes a minha vida na Cruz e nenhuma condenação há para os que estão em mim? – deixa-me refrescar a tua memória. Tomei sobre mim as suas enfermidades, e as suas dores levei sobre mim. Fui ferido pelas suas transgressões e moído pelas suas iniquidades, o sofrimento que lhes trouxe a paz estava sobre mim, e pelas minhas pisaduras foram eles sarados, O Senhor fez cair sobre mim a iniquidade de todos eles, e fui esmagado debaixo da ira do Deus(YHWH)Todo-Poderoso para satisfazer a sua Justiça e aplacar a Ira, portanto ele não deve nada a Justiça muito menos a Ira (Is 53). E mais... dei-lhes a vida eterna, e nunca hão-de perecer, e ninguém as arrebatará da minha mão (João 10:28), nem mesmo você, Satanás!
O juiz, declarou o Ingrato justif**ado de todos os seus pecados passado, presente e futuro. E Satanás o acusador, retirou-se envergonhado. Desde aquele dia, O Ingrato pecador!!! procurou viver e andar mais próximo do seu Deus, procurando agradá-lo em tudo.
Cuidado !!!
Com a sedução!!!
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