LEHC/UFRJ

Sobre a tentativa de Golpe de Estado na Bolívia

A hipótese mais provável de sua causa imediata é a reação do General Zuniga a sua destituição provocada por sua declaração de que prenderia Evo Morales, caso tentasse uma nova candidatura à Presidencia da República.
Zuniga superestimou a baixa popularidade de Luis Arce, que tem 41,9% de aprovação e 51,6% de desaprovação, para lançar uma tentativa de golpe de Estado que diante do forte rechaço popular não prosperou.
Zuniga contava com a adesão do imperialismo norte-americano, denunciado por Luis Arce, como articulador de golpes brandos contra a Bolívia. Em13 de junho, Marcelo Montenegro, ministro da economia, denunciou a representação diplomática dos Estados Unidos de estar por detrás do bloqueio de créditos na Assembleia Legislativa e da interrupção de fluxos nas estradas para criar um caos administrativo e social. A declaração foi rechaçada pela Embaixada dos Estados Unidos no dia seguinte, mas em 24 de junho, o governo Arce lançou uma nota pública contra intromissão nos assuntos internos de Bolívia e convocou Debra Hévia, encarregada de negócios na embaixada dos Estados Unidos na Bolívia, a explicar-se.
Entre as principais razões de descontentamento dos Estados Unidos com o governo Arce estão a cooperação com China e Rússia para a exploração e industrialização do lítio - envolvendo a Yacimientos de Litio Bolivianos, a Citic Gouan e a Uraniun One Group - e a provável incorporação da Bolívia ao BRICS.
A reação popular impediu que a articulação golpista prosperasse insulando-se no circulo de comando do General Zuniga que quixotescamente, diante da falta de poder para desfechá-lo, resolveu atribuí-lo a um autogolpe de Luis Arce, alinhando-se à estratégia de guerra híbrida, sem explicar como teria aderido ao autogolpe para ser preso e tentar desmoralizá-lo ao final, denunciando-o ao mundo.

Sobre a tentativa de Golpe de Estado na Bolívia

A hipótese mais provável de sua causa imediata é a reação do General Zuniga a sua destituição provocada por sua declaração de que prenderia Evo Morales, caso tentasse uma nova candidatura à Presidencia da República.

Zuniga superestimou a baixa popularidade de Luis Arce, que tem 41,9% de aprovação e 51,6% de desaprovação, para lançar uma tentativa de golpe de Estado que diante do forte rechaço popular não prosperou.

Zuniga contava com a adesão do imperialismo norte-americano, denunciado por Luis Arce, como articulador de golpes brandos contra Bolívia. No dia 13 de junho, Marcelo Montenegro, ministro da economia, denunciou a representação diplomática dos Estados Unidos de estar por detrás do bloqueio de créditos na Assembleia Legislativa e da interrupção de fluxos nas estradas para criar um caos administrativo e social. A declaração foi rechaçada pela Embaixada dos Estados Unidos no dia seguinte, mas em 24 de junho, o governo Arce lançou uma nota pública contra intromissão nos assuntos internos de Bolívia e convocou Debra Hévia, encarregada de negócios na embaixada dos Estados Unidos na Bolívia, a explicar-se.

Entre as principais razões de descontentamento dos Estados Unidos com o governo Arce estão a cooperação com China e Rússia para a exploração e industrialização do lítio - envolvendo a Yacimientos de Litio Bolivianos, a Citic Gouan e a Uraniun One Group - e a provável incorporação da Bolívia ao BRICS.

A reação popular impediu que a articulação golpista prosperasse insulando-se no circulo de comando do General Zuniga que quixotescamente, diante da falta de poder para desfechá-lo, resolveu atribuí-lo a um autogolpe de Luis Arce, alinhando-se à estratégia de guerra híbrida, sem explicar como teria aderido ao autogolpe para ser preso e tentar desmoralizá-lo ao final, denunciando-o ao mundo.

https://aterraeredonda.com.br/governo-lula-popularidade-e-projeto-de-estado/

Governo Lula – popularidade e projeto de Estado - A Terra é Redonda Por CARLOS EDUARDO MARTINS: A falta de compromisso com um projeto soberano que coloca em risco o progressismo na política externa e nas políticas públicas do governo Lula

Meu novo artigo no blog da Boitempo

O governo Lula, a popularidade e o projeto de Estado Carlos Eduardo Martins: “Enfrentar o fascismo e a extrema-direita de forma consistente exige um outro tipo de estratégia política que a aliança com as oligarquias liberais decadentes não pode…

Dossiê da REC em Homenagem ao Professor e Pesquisador em Economia David Kupfer REC- Revista de Economia Contemporânea / Journal of Contemporrary Economicsconvida você para o evento de lançamento do:Dossiê da REC em homenagem ao professo...

Prezados, convido-os a lerem meu artigo Ruy Mauro Marini e a dialética do capitalismo contemporâneo, publicado na revista Revista Reoriente, onde discuto conceitos de superexploração do trabalho e subimperialismo, sua evolução na obra do autor e os principais debates que se estabeleceram sobre eles para avaliar sua pertinência e avançar no desenvolvimento da teoria marxista da dependência, Destacamos ainda as leituras do autor sobre o imperialismo e sua aproximação das análises do sistema-mundo para delimitar os marcos e estratégias da luta pelo socialismo.

Vista do Ruy Mauro Marini e a Dialética do Capitalismo Contemporâneo

Confira o belo artigo de Adrian Sotelo Valencia, dependencia e neodependencia na América Latina, no novo número da revista RRevista Reoriente

Vista do Dependencia e neodependencia no século XXI

Acabamos de publicar novo número da Reoriente, onde se destaca a segunda parte do Dossiê 90 anos de Ruy Mauro Marini/50 anos de Dialéctica de la dependência.
John Smith abre o número com uma entrevista exclusiva a Adrian Sotelo Valencia, Carlos Eduardo Martins e Fábio Maldonado sobre o Imperialismo no século XXI.
Confira o sumário da revista e faça o download gratuitamente
Entrevistas
John Smith: Las teorías del imperialismo en el siglo XXI
Artigos
Dependencia e neodependencia no século XXI
Adrian Sotelo Valencia
Ruy Mauro Marini e a Dialética do Capitalismo Contemporâneo
Carlos Eduardo Martins
Marini e o Estado de Contrainsurgência: uma alternativa ao conceito de fascismo dependente
Gabriel Magalhães Beltrão, Adriano Nascimento Silva
O Brasil e a integração da América do Sul: o subimperiaismo em perspectiva histórica
Carlos Eduardo Vidigal
Opressão-superexploração: entre “Novas” e “Velhas” Modalidades de Labor
Marcela Soares Soares
Dependência educacional: uma análise da Contrarreforma do Ensino Médio a partir das contribuições de Ruy Mauro Marini.
Matheus Rufino Castro
Dialética da dependência à luz da pintura mural de Marion Greenwood.
Roberta Traspadini, José Gilberto de Souza
Resenhas e homenagens
La Última Estadía en México de Ruy Mauro Marini
Lucio Oliver
Latimer, Amanda y Osorio, Jaime, eds. (2022) Ruy Mauro Marini, The Dialectics of Dependency
Cristobal Kay
Pablo González Casanova (1922-2023) y sus aportes al pensamiento crítico universal
Jose Guadalupe Gandarilla Salgado
Payne, Corey; Korzeniewicz, Roberto Patricio; Silver, Beverly J. (Eds.). World-Systems Analysis at a Critical Juncture
Lourdes Flores Bordais
Jabbour, Elias; Gabriele, Alberto. China: o socialismo do século XXI.
Javier Vadell

BOLETIM DE CONJUNTURA DO LEHC
Chamada de Trabalhos: Dossiê Governo Biden
A partir da ascensão de Joe Biden à Casa Branca observamos diversas mudanças tanto no cenário interno dos EUA quanto externo em relação ao governo anterior de Donald Trump, sendo algumas bem radicais, como se percebe nos acontecimentos recentes no Afeganistão. Portanto, é dentro desse contexto que nos chama a diversas reflexões, que o Boletim de Conjuntura do LEHC abre sua chamada de trabalhos para seu próximo número. Além das colaborações para o Dossiê Governo Biden, aceitaremos também trabalhos que tratem de outros temas da conjuntura no Brasil e no mundo.
Prazo para o envio de trabalhos: 25 de outubro de 2021.
Regras para submissão de trabalhos: http://lehc-ufrj.blogspot.com/p/outras-atividades.html
Os trabalhos podem ser submetidos em português ou espanhol; caso aceitos, serão publicados no idioma original. Cada artigo deve conter contagem mínima de 17.800 caracteres com espaço, e máxima de 30.500. Para resenhas, os limites mínimo e máximo são de, respectivamente, 7.500 e 12.700 caracteres com espaço.
Formatação para envio:
Fonte: Times New Roman;
Tamanho: 12;
Espaço entrelinhas: 1.5. Não colocar espaços antes e após os parágrafos;
Alinhamento: justificado;
Margens: 2.0 em todas as margens (papel A4).
Citações e referências bibliográficas devem seguir as normas da ABNT.
Os trabalhos devem ser enviados, em formato Word, para o e-mail: [email protected]

Regras para publicação O Boletim de Conjuntura do LEHC publica artigos e resenhas nas diferentes áreas da Ciência Política. Os trabalhos podem ser submetidos em po...