Grupo de Ecologia Experimental Marinha

Poluição, perda de biodiversidade, espécies invasoras e impactos das mudanças do clima Uma síntese do Diagnóstico Brasileiro Marinho-costeiro sobre Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos a ser lançada na cidade de São Paulo durante a Marine Week, de 30 de agosto a 4 de setembro, trará notícias inquietantes e reforçará a necessidade de ações urgentes para restaurar e pres...

O Grupo de Ecologia Experimental Marinha - UFABC esta com vagas abertas para o processo seletivo de mestrado e doutorado da UFABC

Estamos trabalhando em conjunto com pesquisadores de instituições internacionais para avaliar a importância do lixo na dispersão de espécies exóticas.

Em uma colaboração com mais de 60 pesquisadores, dos quais 11 brasileiros, publicada hoje na Science mostramos que a predação por peixes é mais intensa e importante para a estruturação da comunidade em regiões de água mais quente, sugerindo que esse controle pode se intensificar no futuro com o aquecimento global, podendo alterar o funcionamento de ecossistemas costeiros.
É a ciência brasileira, com apoio FAPESP CNPq UFABC - Universidade Federal do ABC CEBIMar/USP na Science
https://www.science.org/doi/10.1126/science.abc4916

Predator control of marine communities increases with temperature across 115 degrees of latitude Data from replicated experiments across two oceans suggest that temperature drives a latitudinal gradient of predation by fish.

Contendo a invasão: a eficácia do manejo dos corais-sol no Arquipélago dos Alcatrazes Tubastraea coccinea e T. tagusensis são espécies de corais nativas do Indo-Pacífico que invadiram o Atlântico incrustadas em estruturas artificias. Atualmente, ambas representam grande ameaça à biodiversidade e aos ecossistemas marinhos das regiões invadidas, já sendo registradas em mais de ...

A luz artificial noturna promove diversas alterações no funcionamento de ecossistemas costeiras. Nós do GEEM estamos avaliando o efeito da luz artificial noturna sobre o recrutamento e a predação sobre organismos incrustantes

E nossos organismos incrustantes foram parar na capa da Oecologia.
O artigo pode ser lido em https://link.springer.com/article/10.1007/s00442-021-04996-7

Vamos conhecer um pouquinho do que é feito no GEEM?

CEBIMário ao vivo nesta quinta, 8/7/2021, 13h30, no YouTube do CEBIMar: Como a
predação e a contingência histórica podem ser usadas para o manejo de espécies
exóticas? Gustavo Dias (Centro de Ciências Naturais e Humanas, UFABC): ao vivo no
canal do YouTube do CEBIMar: https://youtu.be/x7cewQxbYEI (link na Bio)

A estrutura e diversidade de comunidades biológicas é determinada pela combinação de
processos de nicho como predação e competição e de processos estocásticos como a ordem de chegada das espécies nas comunidades. Entender como essas duas classes de processos contribuem para a estruturação para comunidades pode nos fornecer subsídios para a formulação de estratégias que favoreçam espécies nativas, minimizando a entrada de espécies exóticas, promovendo a diversidade local. Esse conhecimento é especialmente importante em ecossistemas costeiros, onde as alterações na costa causadas pelo homem, com a construção de portos e marinas, promovem diversos impactos na biota local, diminuindo a diversidade e causando prejuízos econômicos. Nessa palestra, descreverei como o conhecimento obtido ao longo dos últimos 15 anos pelo Grupo de Ecologia Experimental da UFABC, vem nos ajudando a entender o funcionamento de ecossistemas costeiros e subsidiando iniciativas que minimizem o impacto de construções costeiras e a entrada de espécies exóticas.
Hosts: Luciano Abel e Juan Pablo Quimbayo (CEBIMar/USP). Mediadora: Kátia Capel
(CEBIMar/USP)

Oportunidade para conhecer um pouco do que é feito no GEEM

CEBIMário ao vivo nesta quinta, 1/7/2021, 13h30, no YouTube do CEBIMar: A ecologia e o comportamento por trás da cor. Como caranguejos e camarões bentônicos sobrevivem em um universo multi-colorido? Rafael C. Duarte (Centro de Ciências Naturais e Humanas, UFABC): ao vivo no canal do YouTube do CEBIMar: https://youtu.be/AMNlKQa6zD4

A coloração de um animal pode ter diferentes funções na natureza, incluindo camuflagem em habitats variados. Entretanto, diferentes estratégias podem ser usadas para reduzir a detecção e consequente consumo das presas pelos predadores. Crustáceos bentônicos possuem uma variabilidade cromática incrível, exibindo várias formas de se esconderem dos predadores na natureza. Entretanto, pouco se sabe sobre como e quando essas estratégias antipredação são favorecidas e de que forma se relacionam com a história de vida dos animais. Nessa palestra, abordo tópicos relacionados à coloração animal e camuflagem em crustáceos bentônicos, destacando o uso de imagens digitais, modelos visuais e experimentos de predação, para entender melhor os fatores próximos e finais que controlam a diversidade cromática nesse grupo.

Host: Luciano Abel e Juan Pablo Quimbayo (CEBIMar/USP)

Nosso novo artigo está online! Nesse trabalho, avaliamos como a estrutura e a dinâmica de organismos bentônicos que vivem em ambientes crípticos (i.e. na face lateral e inferior de rochas soltas do entre marés) varia ao longo do gradiente de condições físicas e oceanográficas formado na Baía do Araçá (São Sebastião - SP). Além de estimarmos a riqueza de espécies, compostas principalmente por poliquetas, esponjas, ascídias e briozoários, avaliamos a variação espaço-temporal de diferentes parâmetros físicos, da disponibilidade larval, dos padrões de recrutamento e da pressão de predação em duas regiões localizadas no meio e na boca da baía. Nossos resultados mostram que a composição das comunidades bentônicas varia consideravelmente ao longo de uma pequena escala de variação de condições ambientais formada ao longo da baía do Araçá. Regiões mais próximas à boca da baía suportam comunidades e recrutas mais diversos, enquanto que regiões no meio da baía apresentam alta turbidez e concentração de clorofila, bem como uma alta abundância de larvas e recrutas. A pressão de predação não varia ao longo da baía, reduzindo de forma geral o recrutamento e a riqueza de espécies tanto no meio quanto na boca da baía. Agradecimentos ao programa Biota / FAPESP - Araçá, e a FAPESP e CNPq pelo financiamento da pesquisa.
Para mais detalhes, acesse: https://doi.org/10.1016/j.ecss.2021.107395
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Our new paper is out! In this article, we assess how the structure and dynamics of cryptic benthic organisms (i.e. those living underneath rock boulders in the intertidal region) change along the gradient of physical conditions formed in the Araçá Bay (São Sebastião - SP). Besides estimating species richness, composed mainly by polychaetes, sponges, ascidians, and bryozoans, we evaluate the spatiotemporal variation of different physical parameters, larval availability, recruitment patterns as well as the predation pressure between two regions located in the middle and in the mouth of the bay. Our results show that the composition of cryptic benthic communities varies considerably across a small-scale ocean-land gradient formed in the Araçá Bay. Outer regions of the bay support more diverse recruits and communities, while middle regions of the bay exhibit higher turbidity and chlorophyll concentration, as well as a higher abundance of larvae and recruits. Predation pressure did not differ between regions but reduces overall recruitment and species richness by removing rare species. For more details, access the link: https://doi.org/10.1016/j.ecss.2021.107395

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