Inês Dutra - Psicóloga

Me pego muitas vezes, como psicóloga, me cobrando por resultados em meus clientes. E aí me lembro que a psicoterapia é processo, que visa transformação e não resultado. Transformação verdadeira leva tempo e é uma construção tijolo por tijolo.

Se você busca por respostas sem querer sentir a dor e as delícias de ser quem você é, sem se aprofundar nas suas dores, histórias, dificuldades e medos, você só encontrará respostas genéricas e superficiais.

Nossos monstros só tem poder porque não os vemos, os ignoramos, fugimos, e achamos que são muito maiores do que eles realmente são. A partir do momento que os enxergamos e percebemos seu real tamanho, influencia e força sobre nós, eles perdem o poder. Não podem mais agir por nossas costas, em nosso ponto cego.

Diga hoje aos seus monstros: "Eu vejo vocês, eu entendo vocês, mas vocês não me controlam e nem me amedrontam mais."

Para sabermos isso, precisamos mergulhar em nós mesmos: nas nossas dores, esperanças e sonhos mais profundos que um dia podem ter sido destruídos pelas situações da vida.

Não é fácil mergulhar no mar de nossas emoções, tantas vezes confusa e intensas, em que mal temos tempo para parar e senti-las. A vida nos chama a todo momento para fora, e não para dentro.

Mas meu convite é para dentro e não mais fora e eu gostaria muito de te ajudar com isso, se você estiver pronto e com disponibilidade emocional para criar um melhor relacionamento consigo mesmo.

Vamos? 🌻🌞💛❤

Às vezes passamos por tanta coisa em nossas vidas, que não acreditamos mais que podemos ser felizes.

Olhe para frente.
Não perca sorrisos.
Não perca as belezas da natureza.

Por mais que tudo esteja desmoronando, não se feche para os pequenos momentos que possam te fazer esquecer dos problemas, nem que seja por apenas 1 segundo. Às vezes este segundo pode transformar seus próximos minutos, horas, dias e semanas.

Respeite sua dor, seu momento, mas esteja aberto para a vida. São de momentos inesperados que surgem novas oportunidades de ser e sentir. Não desista de sentir coisas boas.

A psicoterapia pode te ajudar e fortalecer para isso 💛❤

Identificar e falar sobre nosso sofrimento traz alívio, ajuda a elaborá-lo e a encontrar soluções.

Identificar e falar sobre nossas forças, nos faz recordar que apesar das dificuldades, há muita coisa boa ofuscada e apagada pelas dificuldades diárias da vida.

Não deixe seu brilho apagar. Não deixe o melhor de você ser esquecido, atropelado, sufocado. Você é muito mais do que sua dor, do que seu momento, do que seus sintomas 💛

Os labirintos do nosso coração não tem saída. Por que deveríamos querer sair de nossos corações? Por que acreditamos que fugir daquilo que nos dói, faria aquilo não mais existir?

Temos apenas que explorar e conhecer nosso próprio labirinto, para que não o vejamos mais como um labirinto e sim como diversos caminhos, os quais temos autonomia para escolher qual seguir e não mais nos deixar dominar pelo desespero de sair de nós mesmos, de nossas vidas, por não saber onde estamos.

Você é sua casa.
Se você não se conhece, é um labirinto.
Se você se conhece, você é uma riqueza de alternativas e possibilidades.

A saída para sua dor não é para fora, é para dentro através da clareza, consciência e autonomia de si mesmo.

Na verdade, não existe saída, apenas dissolvimento. Sua dor dissolve pois não há mais nada que a sustente. Você agora vê tudo diferente.

Inês Dutra
CRP 06/173703

Foto: .pinklemonade

Somos seres em construção. Nunca estaremos prontos, concluídos.

Embora sejamos limitados pela morte, pelo corpo, e às vezes temporariamente(ou não) pela nossa situação social/financeira, localização geográfica e questões biológicas, somos seres com inúmeras possibilidades de ser.

Qual possibilidade de ser você não está enxergando na sua vida, por conta (talvez) de seu sofrimento? Qual possibilidade de ser você não está acreditando ser possível para você, por conta (talvez) de não conhecer a si mesmo e do que é capaz ou não?

Qual sua visão de você mesmo, dos outros e de mundo? Será que ela condiz realmente com a realidade? O mundo te limita ou é a sua visão de mundo, seus próprios julgamentos e medos que te limitam? O que é real de fato, e o que é percepção distorcida?

A psicoterapia pode te ajudar nisso.

Muitas pessoas falam "Ah, mas psicólogo só ouve?" "Ah, mas se psicólogo não pode opinar, para que eu vou se no fim eu que preciso encontrar minhas próprias respostas?" Te pergunto: mas você está conseguindo encontrá-las sozinho? Alguém realmente te ouve interessado na sua dor, sem te julgar como sendo alguém forte ou fraco, ou competindo com você para ver quem sofre mais? Alguém realmente te ouve com atenção, procurando te entender, pensando junto com você, te fazendo refletir, aprofundar em si mesmo e, ao mesmo tempo, questionando suas certezas mostrando pontos de vista diferentes dos quais você não estava vendo e que podem mudar seu sentir?

É em você sim que estão suas respostas, mas uma lanterna não cairia bem nessa escuridão? A companhia de um psicólogo na sua luta, não faria de seus processos dolorosos mais suaves, leves e conscientes? Você não evitaria mágoas na sua vida e na de outras pessoas? Sua autopercepção não aumentaria tendo alguém preparado e estudado para ouvir e identificar seus sentimentos, te ajudando a olhar sua vida e a si mesmo com olhos mais saudáveis, funcionais, críticos e amorosos, fazendo com que você realmente atinja seus sonhos, objetivos e BEM-ESTAR psicológico?

Psicoterapia é muito mais do que disseram ser.

Inês Dutra
CRP 06/173703

Agende sua sessão. Dúvidas sobre a psicoterapia? Vem perguntar sem compromisso.

Porque só procuro ser melhor quando estou na pior? Porque não procuro estar sempre melhor, para que eu seja cada vez mais feliz e bem resolvido comigo e nunca mais me encontre na pior? Isso vale para tudo: saúde física, mental e financeira.

Mas focando na mental que é minha área: Não somos somente dores e sofrimentos, como também não somos somente forças e habilidades. Ambos são importantes e existirão fases e processos em que algo estará mais evidente que outro, mas precisamos chegar ao limite da dor constante e insuportável para procurar nos conhecermos?

Acredito que nosso bem estar com quem somos, onde queremos chegar e com nossa rotina diária são a base da nossa vida. É isto que vai guiar se eu cuido bem do meu corpo físico e se eu tenho boa disposição e motivação para trabalhar e, principalmente, saber escolher este trabalho (saúde financeira e profissional).

Sua saúde mental reflete no funcionamento de toda sua vida. Psicoterapia não é algo isolado do mundo real para apenas quando eu estou em sofrimento ou algum transtorno. Ela é muito necessária nesses momentos sim, mas também é para a construção do nosso eu, do nosso futuro e principalmente, para a convivência em sociedade de forma saudável, agregadora e respeitosa (para que, justamente, se evite conflitos e transtornos psicólogos mais graves).

Psicoterapia é potencializante para você viver de forma autêntica, completa e autônoma. Ausência de sofrimento intenso nem sempre quer dizer uma vida satisfatória, funcional e realizada, mas sabemos que é só através do sofrimento intenso que o ser humano busca mergulhar em si mesmo.

Porque é tão difícil este encontro com nós mesmos? Será que nos devemos explicações? Perdão? Cobranças? Respeito? Tempo? Amor? Do que temos medo de encontrar? Por que temos medo de mudar? Por que não gostamos de nos questionar? Ou o que será que queremos tanto ignorar em nós mesmos?

F**a a reflexão.

❤

Inês Dutra
CRP 06/173703

Não olhe para o quanto falta chegar onde você almeja, olhe para o tanto que você já fez e percorreu.

Lembre-se daquilo que traz vida ao seu coração e sua rotina.

Se por um acaso você perdeu isto e já não se lembra mais, não se cobre, não se culpe.

Respeite sua fase, se dê um tempo e reflita: "Onde é que eu fiquei em meu caminho? Onde me perdi ou me deixei? Como isso aconteceu? Como me sinto hoje e o que posso fazer? Como posso me resgatar?"

Busque ajuda se necessário, mas lembre-se sempre de tudo o que já percorreu e não do que falta percorrer. Não se compare com outras pessoas, só com você mesmo.

Inês Dutra
CRP 06/173703

Felicidade como algo natural, espontâneo e o viver somente com sentimentos e pensamentos bons é uma ilusão e idealização.

Somos seres humanos, o sofrimento e a falta sempre nos acompanhará, mas é a forma como lidamos com isso que dirá se somos felizes ou não.

Faz sentido?

Há uma linha muito tênue entre dar o nosso melhor e ultrapassar nossos limites.

Há uma diferença entre desistir porque você sabe que será o melhor para você e o desistir por você não se achar capaz.

A definição desta linha e desta diferença na sua vida, só você mesmo pode dizer, se observando, respeitando e se amando.

Lembrando, novamente, que 100% saudável nunca seremos, mas devemos buscar o equilíbrio quando a balança está cedendo mais para o sofrimento.

Inês Dutra
CRP 06/173703

Não há como matar um de nossos lados do qual não gostamos.

Se algo ruim em você grita, isso deve ser olhado, ouvido e cuidado, por mais que doa. Temos que ouvir o que cada partezinha de nós tem a dizer, tem a sentir, a desejar.

Somos múltiplos, diversos, somos pura intensidade. Somos razão e emoção.

Não elimine nenhuma parte de você, até porque ignorar não é o mesmo que eliminar. Dessa forma, ela só irá para algum outro lugar de você te incomodar de algum outro jeito que, talvez, seja até pior, pois você não terá mais tanta consciência e percepção disso.

Não trate a você mesmo e seus sentimentos como qualquer coisa, você é a coisa mais importante da sua vida. Sua saúde mental é a coisa mais importante da sua vida, sem ela tudo desanda.

O que essa parte de você que quer tanto eliminar quer te dizer? E porque é tão importante para você eliminar isso? Qual seu maior medo em relação a isso?

Coloque ordem, carinho e LEVEZA nessa casa 💟

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A depressão tira nossa alegria em viver. Tira nosso prazer e interesse. Nos faz apáticos, indiferentes, tristes.

Ela rouba nossos sonhos. Ela nos sequestra, nos suga e engole todos nossos pensamentos e sentimentos positivos.

Ela cega nossos olhos e corações para as coisas boas da vida. Ela cria muros em volta de nós e nos faz acreditar que estamos sozinhos, que merecemos estar sozinhos e que será impossível sair dali.

Todo dia ela nós dá um pensamento novo, um sentimento novo que nos faz sentir pior com nós mesmos. O incômodo de estar vivo e sofrendo a cada milésimo de segundo, corrói a alma e nos tira qualquer esperança e perspectiva futura, e em alguns casos nos faz desejar a morte.

Todo esforço feito é pouco, pois o buraco da depressão é fundo, intenso e profundo. Ela conhece e ataca nos nossos pontos fracos para que tudo pareça real e nós acreditemos em toda esta distorção.

Ela ainda nos faz sentir culpados por sentirmos tudo isso, como se fosse nossa própria culpa. Dormimos pouco ou muito, comemos mais ou menos, e ficamos com a sensação de estarmos sem energia no corpo, sem forças físicas nada.

E por mais que nós esforçamos, é tudo muito difícil, pois até mesmo nosso cognitivo é afetado por ela, nos gerando a falta de concentração.

Nada parece que ajuda e ninguém parece ser capaz de nos tirar dali. Mas na verdade tem alguém que tá louco para te ajudar: você mesmo. O você de antes da depressão.

O primeiro passo é identificar que você não está bem, aceitar isso e entender que você NÃO É ESTA PESSOA que está sendo hoje. Que você está doente e sim É POSSÍVEL SAIR DAÍ. E isso vale para qualquer desconforto emocional.

Busque ajuda psicológica mesmo que sem vontade, mesmo que sem crer. Chegue na sessão e abra o jogo, lá você não precisa fingir ser quem não é, não precisa fingir sorriso, nem provar que seu sofrimento é válido e verdadeiro.

Escolha um bom profissional, alguém que você vá com a cara, se sinta a vontade e tenha desejo de contar suas coisas.

Psicólogos não são como médicos, é necessário a criação de um vínculo, é NECESSÁRIO que você goste e se sinta a vontade. Faz parte do processo.

Então não desanime se a sua primeira escolha não deu tão certo, ou se você já foi em algum psicólogo alguma vez e deu tudo errado.

Hoje há muitas opções em plataformas online, há atendimentos gratuitos feito por estagiários de faculdade e também profissionais que realizam atendimento a preço social. Se deseja receber orientações de como buscar uma ajuda psicológica me chama no direct.

Segue de forma mais objetiva alguns sintomas:

"No humor: ansiedade, apatia, culpa, descontentamento geral, desesperança, mudanças de humor, perda de interesse, perda de interesse ou prazer nas atividades, solidão, tristeza, tédio ou sofrimento emocional

No comportamento: agitação, automutilação, choro excessivo, inquietação, irritabilidade ou isolamento social

No sono: despertar precoce, excesso de sonolência, insônia ou sono agitado

Na cognição: falta de concentração, lentidão durante atividades ou pensamentos suicidas

No peso: ganho de peso ou perda de peso

No corpo: fadiga ou fome excessivah

Também é comum: depressão, abuso de substâncias, falta de apetite ou repetição incessante de pensamentos.

Apenas para fins informativos. Consulte um médico de confiança para receber orientações adequadas." Fontes: Hospital Israelita A. Einstein e outros.

Cidinha pode nunca ter encontrado aquilo que faz seu coração vibrar.

Cidinha pode se exigir demais e nunca achar que é boa o suficiente naquilo que faz.

Cidinha pode ter dificuldades de lidar com aquilo que não é mais novidade, perdendo a sua motivação muito rápido.

Cidinha pode simplesmente amar tudo o que se dispõe a fazer, sem ter problema algum com isso.

Cidinha pode ser tudo isso. Ou pode ser nada disso. Há muitas coisas que envolvem um comportamento, um jeito de ser.

O psicólogo estuda para que ao atender alguém, não julgue esta pessoa pelas aparências e nem pela própria visão sobre aquilo que vê.

Do mundo de Cidinha, só Cidinha sabe.
Do seu mundo, só você mesmo sabe.

O Psicólogo deve ser apenas o espelho que reflete o paciente, o ajudando a se enxergar e a se conhecer na experiência do falar e do compartilhar.

Se o jeito de ser de Cidinha a incomoda, ela deve procurar ajuda.

Se o jeito de Cidinha não a incomoda, só incomoda aos outros mesmo que isso não os prejudique em nada, os outros é que tem um problema, e não Cidinha.

Quando a morte se escancara em nossa vida, nos assustamos, nos desesperamos. Vivemos como se nós, e quem amamos, nunca fôssemos morrer. Aí, quando chega uma pandemia desta matando milhares de pessoas nos assustamos.

Não estamos prontos para morrer, nem prontos para perder pessoas especiais. Mas acontece que corremos este risco todos os dias, só ignoramos e nos ocupamos com "problemas cotidianos".

SOMOS MORTAIS. E não é culpa do COVID-19. Ele apenas está jogando isso na nossa cara muito fortemente e rapidamente.

Nascemos já sabendo que vamos morrer. Morremos mesmo com saúde, dormindo se for o caso. A pergunta é: Porque você NÃO ESTÁ preparado para morrer? Porque você não está preparado para perder quem ama?

Acredito que nós nunca poderemos nos preparar 100% para tal fatalidade. Mas acredito que ajude um pouco pensando: "Faltou dizer, viver ou fazer algo? O que me impediu de ser e fazer ? Do que eu precisa para morrer em paz? Que sabedoria quero deixar no mundo e ainda não deixei? O que eu posso fazer hoje para amenizar isto?"

Claro que tudo, tudo, não conseguiremos dizer e fazer. Somos seres inesgotáveis. O fato é que esta realidade dói de qualquer jeito, e devemos acolher este sentimento com amor e carinho. Mas se temos ainda a possibilidade de fazer algo diferente, algo a mais, porque não pensar sobre isso?

Aproveite este post para refletir sobre isto. Aproveite para deixar registrada a sabedoria que só você tem e que gostaria que a sua família, amigos e/ou pessoas à sua volta soubessem.

O que importa não está fora, está dentro de você mesmo. Como você se sente perante a vida e aos outros?

Te desafio a escrever um texto, gravar um vídeo, refletir internamente ou manifestar na vida real qualquer pensamento, ideia ou sentimento que este texto te causou. Compartilhe ou não. O importante é você pensar sobre isso.

Não temos controle do dia da nossa morte, nem do vírus COVID-19, mas temos controle de como vamos agir diante tudo isto e, caso ainda tenhamos a possibilidade, o que podemos aprender e fazer diferente antes do momento de morte do outro (ou o nosso) chegar.

Um abraço!

Inês.