Psicólogo Lucas Azzis

Pós Graduado!

Começo a semana recebendo o diploma da primeira Pós-Graduação.

Uma grande alegria, mais um passo dado para poder oferecer o melhor enquanto profissional e pessoa humana.

Fevereiro se inicia e os trabalhos continuam!

A agenda de fevereiro está oficialmente aberta.

Dúvidas sobre terapia? Vamos conversar! É só entrar em contato.

Nesse segunda-feira ministrei junto ao Colégio a formação “O profissional da educação como agente de proteção contra a violência de crianças e adolescente”

Quero manifestar aqui minha gratidão pelo momento e minhas felicitações por saber que estão construindo um sólido compromisso com uma temática tão urgente e delicada.

Talvez nos motive, talvez nos incomode, talvez nos constranja, mas dificilmente essa frase passará despercebida.
Quantas coisas deixamos de fazer, quantas vezes deixamos de agir por soberba, vaidade, egoísmo, covardia?
Quantas vezes por egoísmo, por uma ânsia de ser vítima, por uma urgência de culpar o outro nós cruzamos os braços ao invés de estender a mão?
Caminhar para o inferno, para o vazio, para a solidão, para o escuro de ter tido tantas possibilidades e potencialidades e nada ter feitos com elas.
Sextou com “S” de servir, servir ao outro, sair de si, pois a caridade expulsa o medo, nos torna menos covardes, nos afasta do inferno.
P.S.: Essa é uma frase do Apocalipse, ouvi ela hoje na live do psicólogo .psi , aliás recomendo que sigam ele no IG e assistem a sequência de lives sobre o Medo.

"Sempre em toda parte, a pessoa está colocada diante da decisão de transformar sua situação de mero sofrimento numa realização interior de valores." (Viktor E. Frankl)

Uma pergunta:
Se seu melhor amigo te pedir para fazer uma cirurgia cardíaca nele, você fará? E se você precisar da cirurgia pedirá ao seu amigo? Com exceção de você ou seu amigo serem cardiologistas, com certeza a resposta será: Não!
Hoje encerramos setembro e com ele o mês de conscientização sobre a prevenção do suicídio e o que pudemos ver é uma multidão de pessoas preocupadas de fato com a questão e querendo ajudar. Porém, é muito importante saber como dar essa ajuda.
Assim como você diria ao seu amigo para procurar um cardiologista porque não sabe operar um coração, se alguém lhe disser sobre sofrimentos psicológicos é importante que você a oriente a procurar ajuda profissional. Tal qual uma cirurgia mal sucedida terá complicações podendo até levar a morte, oferecer ajuda psicológica sem ser um profissional capacitado pode surtir as mesmas consequências.
Talvez você foi, é ou será a pessoa que alguém vai desabafar, pedir ajuda, falar de sofrimentos e até da ideação suicida. Nesse momento duas coisas são importantes: compreender que não importa se pra você o sofrimento daquela pessoa é válido, mas que ela está sofrendo e esse sofrimento não é besteira; e segundo saber acolher e orientar a procura de ajuda profissional.
Escutar pode amenizar a dor momentaneamente, mas incentivar e ajudar a pessoa a procurar um psicólogo, psiquiatra e outras iniciativas de prevenção como o Centro de Valorização da Vida (CVV) pode mudar a vida dela.

Há um vídeo, uma estória, que diz que o lugar mais rico do mundo é o cemitério, pois lá estão enterrados livros que não foram escritos, músicas que não foram cantadas, projetos que ficaram no papel.

O medo, a desesperança, as pressões, a correria do dia-a-dia, o cansaço muitas vezes nos fazem querer parar, apenas existir, ser plateia, enterrar nossos projetos enquanto trabalhamos pelos projetos de outras pessoas, de pessoas que realizaram-se por que provavelmente aprenderam a descansar e não à desistir.

É preciso entender que somos humanos e não máquinas. E que, assim como perdemos o fôlego quando corremos, também por vezes cansamos e nesses momentos é preciso aprender a descansar, recobrar o fôlego e continuar correndo para chegar onde queremos e podemos!

Contemplar é ir além da superfície, reconhecer-mo-nos como parte do todo, saber que estamos no jogo e não na torcida. Saber que somos causa e efeito daquilo que está à nossa volta.