Sexólogo Fernando Baptista

A maior parte dos conflitos conjugais, tem como objetivo identificar um ganhador e um perdedor. Quando enfim esta luta acaba, ao perdedor é atribuída a culpa por todos os problemas do relacionamento. É recorrente a tentativa dos casais em atribuir um ao outro a culpa pelos problemas que os trazem à Terapia. Dizer que a culpa é do outro pode gerar uma sensação de alívio.
Convido-os então a deixar de lado esse modelo de “ganhador-perdedor”, a fim de refletirmos sobre a dinâmica conjugal sob outro ponto de vista. Pensemos no “causador” do conflito conjugal como um terceiro na relação, como se o casal vivesse um triângulo amoroso, em que o terceiro pode ser o ciúme, a depressão, a ejaculação precoce, o abuso de dr**as, a disfunção erétil, a violência, dentre outros.
Quando o casal se une, ambos vão construindo uma nova identidade, essa nova identidade é o que chamamos de conjugalidade, ou seja, uma identidade construída em conjunto. Nela, ambos vão incorporando hábitos, costumes, crenças e valores, por vezes de maneira inconsciente. É como se os dois fossem preparar juntos uma mala para viajar, em que cada um vai colocando ali os objetos de sua preferência. Esta mala é o relacionamento, ou seja, é co-construído um novo modelo, com “pertences” tanto de um quanto de outro. E neste novo modelo, um terceiro, que podemos chamar também de sintoma pode ser “convidado” a entrar na mala.
Mas, qual será a função deste terceiro no triângulo amoroso?
Ao observarmos a imagem do post, vemos que há algo de errado nela. Consegue identificar?
Está faltando o pneu do trator, portanto, esta senhora que está sentada sobre o outro pneu, exerce uma função neste “sistema”, se ela sair dali o trator cai, se desorganiza, podendo gerar um conflito.
Assim ocorrem nos relacionamentos, por vezes modelos de funcionamento mesmo que prejudiciais, mantém as relações funcionando. Esta senhora da imagem é como um terceiro elemento, se ela é retirada, o sistema se desorganiza, ou seja, o casal tem a partir de então que experimentar um novo modelo de funcionamento, em outras palavras o sistema passa a ter que se reorganizar.
Mas, o que será mais vantajoso? Experimentar o novo ou manter o terceiro ali?

É bastante comum que as pessoas vivam "no automático".
A rotina dos casais, principalmente os que moram nas grandes cidades é bastante intensa. São inúmeras tarefas para dar conta ao longo do dia e quase não sobra tempo para nada.
Por vezes, o s**o entra na agenda como mais um item a ser "ticado". Muitos casais fazem s**o por obrigação, alguns para satisfazer o parceiro ou a parceira e outros movidos pela fantasia de que a frequência sexual irá impedir uma possível traição.
O s**o quando entra na agenda como mais uma tarefa do dia, perde a espontaneidade. E muitas vezes, aquilo que poderia ser muito prazeroso, se torna frio e sem graça.
Uma das formas de tirar o s**o do automático é conversando abertamente sobre isso. Muitos casais, mesmo os que estão juntos há bastante tempo não conversam sobre s**o. Falam das contas do mês, dos problemas com os filhos, dos problemas no trabalho, mas não conversam sobre intimidade, sobre momentos a dois e sobre prazer. E na medida em que as tarefas do dia a dia e os assuntos burocráticos vão ganhando proporção, o prazer de estar junto e de compartilhar uma vida a dois vai se esgotando.
Hoje, temos uma série de recursos, como o WhatsApp, por exemplo, que conectam as pessoas ao longo do dia. Sabe aquelas mensagens prontas de bom dia, os memes e os vídeos pornográficos que você costuma receber ou enviar todos os dias?
Porque não separar parte do seu dia para trocar mensagens mais quentes com seu parceiro ou parceira, não como obrigação ou como mais um item da agenda. Mas, movido pelo desejo de resgatar a intimidade e o fogo da paixão.
Não fale sobre s**o só nos grupos de amigos ou amigas, fale de s**o também com seu parceiro ou parceira.

Feliz Natal 🌟

Encerrando mais um ano letivo na festa da firma

Gratidão amigas pela parceria e apoio neste 2023 ❤️

Hoje foi mais um daqueles dias que nos enche de alegria, orgulho e gratidão.
Nossos alunos apresentaram os trabalhos realizados ao longo desse ano na Mostra de Projetos do .
Foi incrível ver o resultado do nosso trabalho e ver a dedicação deles na apresentação.
Agradeço aos meus parças por tanta dedicação. Vocês são incríveis.
Uma das maiores alegrias da minha vida é aprender com vocês diariamente.
Agradeço também aos professores, à coordenação, à direção, à gestão e aos demais funcionários do Colégio pela parceria e pelo apoio de sempre.

Hoje foi o dia dos nossos cientistas protagonizagem.
Nossos alunos dos sétimos e oitavos anos do apresentaram seus trabalhos no 3° Congresso Educacional da , o CeLiga Jovem.

Me emocionei ao ver o fruto do nosso trabalho protagonizado por elas e eles.
O Prof morre de orgulho ❤️

Hoje foi o dia dos nossos cientistas protagonizagem.
Nossos alunos dos sétimos e oitavos anos do apresentaram seus trabalhos no 3° Congresso Educacional da , o CeLiga Jovem.

Me emocionei ao ver o fruto do nosso trabalho protagonizado por elas e eles.
O Prof morre de orgulho ❤️

Toda solidariedade àqueles que são vítimas desse sistema perverso que usa os mais vulneráveis para disputar poder.

Live com a Sociedade Brasileira de Sexualidade Humana sobre Sexualidade na Infância e na Adolescência.

Comemorando o niver da minha rainha

Eu sou um artista e a sala de aula é o meu palco.

Gratidão aos meus alunos e alunas que me ensinam diariamente ❤️

"Lutei para escapar da infância o mais cedo possível. E assim que consegui, voltei correndo pra ela.“

Orson Welles

Está chegando o nosso curso...
Corre que ainda dá tempo de se inscrever!

Inscreva-se no link abaixo:

https://www.sympla.com.br/evento/adolescencia-escuta-e-acolhimento/2169253?_gl=1%2A1lsi0d1%2A_ga%2AMTEyOTc0NjQ1Ny4xNjkwNzc3NjYw%2A_ga_KXH10SQTZF%2AMTY5NTc0OTU0My4zLjEuMTY5NTc1MjM3OC4wLjAuMA&fbclid=PAAaZ7UWlunIhm2fv2htSQQeVLjcjdE_CXN6I1gaL8LcH6XIDnZfU9yqYxom8&referrer=l.instagram.com

Bate papo com os mais velhos sobre saúde mental.

Eu acredito na rapaziada 🎶

Escola estadual na zona leste de São Paulo.

Sabe aquele problema que você carrega e não consegue se livrar?
Todos nós temos os nossos sintomas de estimação.
Sintoma é um sinal de um problema maior. Por exemplo: dor de cabeça é um sintoma de gripe ou de hipertensão. É um sinal que nosso corpo emite para nos informar que tem algo maior e mais grave acontecendo.
Assim acontece com nossa mente. Ela emite sintomas para nos avisar que tem um problema maior acontecendo.
Mas, a grande questão é: qual a função dos sintomas em nossa vida?
Observe a imagem. Nela vemos uma senhora fazendo um contrapeso no trator impedindo que ele caia. Mas, o problema real é a falta da roda. É assim que nossos sintomas se organizam.
Por vezes é vantajoso estar em um casamento ou em um emprego que nos causa mais insatisfação do que satisfação.
Exemplo: mulheres que se queixam do esposo, pois eles as traem com frequência, mas não se separam. Podem estar vivendo um ciclo, em que, enquanto esse cara que "não presta" está ao lado dela, os problemas dela não aparecem. A infidelidade é o sintoma. Compensa para ela ficar com ele.
Existem pessoas que se apoiam na depressão ou no transtorno de ansiedade para justificar os seus atos.
E até pais que justificam a desordem em suas famílias pelo comportamento dos filhos. O problema é aquela criança bagunceira, aquele adolescente maconheiro ou aquele jovem "vagabundo". Enquanto o problemático é o filho, os problemas reais da família ficam encobertos. A bagunça, a maconha ou a vagabundice é o sintoma.
Essa senhora "encobre" as verdadeiras causas dos problemas daquele sistema representado na foto. Quando o sistema, seja ele individual ou familiar é "curado" do sintoma, os verdadeiros problemas aparecem. Se a senhora sair dali, o verdadeiro problema (a falta da roda) aparece, mas ai o sistema se desorganiza.
Muitas pessoas se protegem (por vezes de maneira inconsciente) atrás dos seus sintomas, pois se eles "saírem" de suas vidas, os verdadeiros problemas apareceram (o sistema se desorganiza) e talvez seja difícil lidar com a novidade ou trabalhar para a reorganização do sistema.
Por vezes, viver com aquilo que embora seja problemático é conhecido, seja mais confortável.

Hoje estive no para um bate papo sobre saúde mental.

Foi incrível. Gratidão aos alunos que fizeram desse momento algo super especial.
Agradeço também ao Professor Marcos pelo convite e a direção pela acolhida.