Foca Na Prô

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26/10/2022

Opa... Tem alguma coisa acontecendo por aqui! O que será que vem pela frente, heim?

27/07/2022

Colheres

Quem conhece sabe bem
E quem não, vai lá saber, uai!
Só sei que meus mais próximos sabem e sempre uso essa medida
Ser uma “spoonie” não é mérito, não
Infelizmente é sina
Mas agradeço por quem fez a primeira comparação
Acaba ajudando a gente
Hoje mesmo, por exemplo
Abri os olhos e já logo avisei
O dia vai ser daqueles
Porque amanheci sem colher nenhuma
Estão no negativo, mais uma vez…

A teoria das colheres nasceu em 2003, quando Christine Miserandino estava com uma amiga em um café. Ao tentar explicar pra outra como era conviver com uma doença crônica, acabou usando essa metáfora maravilhosa e usou um blog para compartilhar essa vivência. O assunto foi tão bem interpretado por quem leu, que viralizou. Hoje, dentro do universo das comunidades que sofrem com esse tipo de patologia, essa é uma terminação conhecida e super popularizada (e divulgada!). Aqui, busco fazer esse papel: o de contar pra vocês um pouco do que significa ser uma “colherinha” (tradução e adaptação que eu mesma, euzinha, fiz e trago com carinho! O título original é “spoonie”). Na comparação que a Christine usa (deixo o link original nas referências para que você leia o relato completo dela), as colheres representam a energia que o paciente crônico dispõe no dia. Ela mostra que, enquanto uma pessoa saudável começa o dia com 20, 30 colheres, o doente começa o dia com 5. Não só isso, e acho que o mais importante na fala dela, é que o relato mostra onde e como gastamos as colheres na nossa rotina. Levantar da cama? Uma colher. Trocar de roupa? Outra. Escovar os dentes? Mais uma. Preparar o café da manhã? Vixe, é a penúltima. E agora?! Só tem mais uma e eu ainda tenho o dia inteiro pela frente. E é EXATAMENTE assim que nos sentimos. Essa verdadeira corda bamba em que precisamos manter o equilíbrio, sem direito a equipamento de proteção ou à rede pra nos segurar se cairmos. Existem dias que até conseguimos ter um pouco mais de colheres, mas outros… Outros dias amanhecemos sem colher alguma. E, sem nada, vamos usando a energia que não temos. Chega a crise, chega o hospital, chega a morfina, a internação… Não é exagero. Já passei por isso e tenho absoluta certeza que qualquer spoonie/colherinha lendo isso vai se relacionar imediatamente. Para conviver com essa questão, precisamos aprender a guardar colheres e a usá-las sabiamente. Não é fácil. Requer desprendimento, autoconhecimento, amor próprio em doses cavalares e um respeito imenso pelo nosso próprio bem estar. Dizer não para compromissos, dar maiores pausas entre uma atividade e outra, escolher funções no mercado de trabalho que se adequem ao que nosso organismo aguenta (mesmo que isso mude nossa vida financeira), respeitar o que o corpo pede, aceitar a necessidade de medicação contínua, pedir ajuda pra sentar ou levantar, comprar comida pronta, entre inúmeras outras coisas. Na sociedade atual, fazer tudo isso é muitas vezes retratado como egoísmo, incapacidade de produzir, preguiça, frescura, hipocondria, corpo mole… Contar para todo mundo sobre a teoria das colheres certamente ajuda a reduzir esses estigmas todos - como se não bastassem as dores e dissabores da própria doença, né? - e, com isso, melhorar as relações que temos com aqueles ao nosso redor, em especial os que mais amamos. Ao dizer pra alguém que conhece a história: “hoje estou sem colheres”, estamos dando um resumo de diversos sintomas e situações, o que facilita bastante o entendimento e respeito mútuos sobre a questão. No fim, a teoria das colheres é bem isso: uma ferramenta didática e bastante lúdica para poder explicar para o mundo como funcionamos. Se o outro vai escolher aceitar ou não essa situação, já não é mais nossa preocupação. Mas se você encontrar pessoas que compreendam a teoria, vai ser um divisor de águas na sua vida. Até porque, sem dúvida, o tempo em que ficarem juntos (presencial ou virtualmente) será muito mais valorizado… afinal, todos os envolvidos vão saber que você escolheu usar ali suas colheres. E não há maior demonstração de amor que essa para quem é uma colherinha/spoonie.

Quer conhecer mais sobre a Teoria das Colheres?
Aqui está um link para a história original: https://apjof.weebly.com/artigos-informativos/a-teoria-da-colher

08/07/2022

Fadiga

Respirar falhado
Precisar parar a cada dois ou três passos
Lentidão pra tudo
Pausas pra tudo
Separar a roupa do banho
E ter que deitar para conseguir ir para o chuveiro
(e depois que sair, a mesma coisa)
Cinco minutos de exercício?
Parece que é maratona internacional
Seguir as regras da nutri?
Só olhar já cansa, vai miojo mesmo, nem vai fazer mal…
(pena que é isso todo dia…)

O que acontece quando você acorda? Você se levanta e vai ao banheiro? Você se espreguiça ainda na cama, pra ir despertando aos poucos? Você toma um copo de água e espera a “alma voltar ao corpo”? Você já pensou em todos os detalhes desse simples movimento da sua vida? Pois esse é, a meu ver, um dos piores momentos do dia de uma pessoa com fibromialgia ou dores crônicas em geral. Nos últimos tempos meus gatos são meu alarme, e em seguida ao miado estridente deles, a primeira coisa que sinto é a dor. Pode ser em qualquer lugar, mas ela vem. Então eu tomo consciência do meu corpo e de que vou ter que me movimentar pra ir fazer as coisas. Não, eu não descansei. A dor não descansa, muitas vezes tenho pesadelos em que estou sendo espancada ou sofrendo algum tipo de acidente. A dor sempre está lá, então o corpo continua trabalhando. Por isso, o sono parece que não fez efeito algum. Me sinto exausta e muitas vezes demoro a tomar coragem pra levantar e ir fazer xixi. Respiro fundo pra sentar. Mais dor, mais incômodo, mais cansaço. O ar não vem. Levanto. As solas dos pés estão pegando fogo, as pernas estão suportando um peso que não era pra estar ali, os pulmões se apertam no peito. Os primeiros passos são robóticos, arrastados e a cabeça está no piloto automático. Banheiro, lavar rosto, bochechar a boca, se olhar no espelho, ajeitar cabelo. Volto pra cama e deito. É preciso descansar do “esforço” para conseguir escolher a roupa do dia e me trocar. Essa é a rotina da fadiga. Essa é a maior dificuldade que as pessoas têm para entender essa doença, muito mais que a própria dor. Dor é algo que todo mundo já sentiu um dia, mas a fadiga… ela nem sempre (infelizmente esse é um quadro que tem mudado, pois a fadiga é uma das sequelas mais comuns em pessoas que tiveram Covid-19). (Cont. comentários)

17/06/2022
16/06/2022

Luto

É f**a não saber
Mas é pior ter certeza
De que a gente nunca mais vai ser a mesma
Da muita raiva, tristeza, angústia…
Mas sobretudo dá medo
Porque a cada novo sintoma
É como outra morte acontecendo
É mais tempo na cama, com dor e cheia de limitações
Também dá saudade, viu…
Muita
Daquilo que um dia fomos
E daquilo que não iremos mais ser
(xingue muito se alguém te disser que é drama)
Foi o luto que me trouxe até aqui. Pois é, tudo começou pois não trabalhei esse processo direito. Com a morte da minha avó, aos quase 18 anos, eu tive uma experiência muito difícil e traumática. Ela faleceu de maneira abrupta, e eu senti como um alçapão se abrindo e me lançando a um buraco fundo demais. E é engraçado, pois não me lembro exatamente como tudo rolou pra mim. Mas, um ano depois, eu fui diagnosticada com fibromialgia. Foram inúmeras sessões de terapia até eu entender o que aconteceu. E mais outras inúmeras pra continuar entendendo, não é? Recentemente, inclusive (ano de 2022), eu precisei tomar uma decisão muito complicada: sair do trabalho formal. Deixar pra trás uma profissão a que eu amava e amo demais: a educação. Não que eu tenha parado de ser professora, mas… não é como antes. Eu não consigo mais ficar a frente de uma sala de aula presencial. Fisicamente. Simplesmente não tenho mais essa estrutura, pois a fadiga e a dor me impedem disso. É claro que tenho outras formas de dar aula, é claro que encontrei outra maneira de me profissionalizar, mas, p***a, eu queria aquela, sabe? P**a m***a, como eu queria poder voltar a fazer o que fazia… a ir a pé pro metrô, a caminhar pelo centro velho de São Paulo, a dançar numa festa de aniversário, a ficar um dia inteiro fora de casa passeando pelo Parque Ibirapuera, a andar de ônibus e ver a vida passar pela janela, a arrumar minha casa toda numa tacada só (escutando aquela playlist incrível dos anos 90), a receber amigos na minha casa e preparar o almoço todinho (a anfitriã que amo ser), tomar banho e lavar o cabelo e pintar o cabelo e secar o cabelo e sair pra namorar (tudo numa tacada só mesmo), a ter uma noite incrível com meu marido, a preparar surpresas pra ele (sem precisar pedir ajuda de ninguém), a acordar numa manhã de sábado e falar pra ele “vamos pra praia hoje?” e simplesmente irmos, a viajar por longas distâncias e visitar lugares novos, a viajar (somente), andar pela Av Paulista e ir ao cinema logo em seguida, visitar os amigos e ficar horas a fio conversando - sem preocupações, brincar com meus alunes em gincanas divertidas e aulas onde eu zanzava pela sala todinha, tomar banho sozinha, ficar sentada por mais que duas horas, curtir o frio do outono e a beleza da primavera… Luto não é saudade. Luto é só outro tipo de dor. A saudade é o que vem depois, quando a memória já foi trabalhada e já foi “resolvida”. Luto é tragédia, é perda, é tristeza, é raiva, é incômodo, é saber que nada daquilo vai voltar, é olhar pra fora de casa e achar que é possível - mas não é. Até hoje sonho com minha avó. E eu vou sonhar com todo o resto pra sempre. Luto é caminho e caminhada, não é ponto final. Luto é entender que existe, sim, uma floresta densa e escura dentro da gente… e, em algum momento, aprender a ver beleza nela - ainda assim.

Photos from Foca Na Prô's post 14/06/2022

A primeira letra que vemos na sigla do orgulho é a letra L (éle). Seu significado? Lésbicas! Sim, a representação das mulheres (cis ou trans) que gostam de outras mulheres (cis ou trans)! A história de sua bandeira é deveras interessante e, para contá-la, vou referenciar o site Empoderadxs. A primeira versão da bandeira foi criada por um… HOMEM (!!!). Em 1999 a bandeira não ganhou muita visibilidade na comunidade lé***ca, mas uma parcela ainda a considera como a versão oficial hoje (sua representação tem a cor roxa com um labrys - machado típico usado pelas amazonas gregas - no centro de fundo preto). Em seguida, veio a bandeira batom: “Se você quer uma bandeira do orgulho mais feminina, aqui está ela. Embora não seja um símbolo amplamente usado, ele celebra as mulheres definidas como “mais femininas” na comunidade lé***ca, chamadas de “lipstick lesbians”.” Já a bandeira mais atual, de 2018, tem as sete listras horizontais e existe a preocupação de incluir mais lé***cas tidas como mais “masculinas” e também as trans, mas isso é debatido até hoje. Por tudo isso, minha representação tem as cores mais presentes nas bandeiras e o respingo no preto da primeira versão.
Se você quiser saber mais, acompanhe as postagens aqui no !!! Curte e comenta também, vamos conversar a esse respeito! Trocar informações é a melhor forma de combater o preconceito!

+

13/06/2022

E temos uma data, minha gente!!! Dia 20/06 (próxima segunda feira), vou conversar sobre a obra de Max Andrade: Anjinho - Além! Uma releitura mais "adulta" do personagem Anjinho, do Mauricio de Sousa! Vem comigo conhecer mais dessa HQ e do projeto das graphics da Mauricio de Sousa Produções (MSP)!

10/06/2022

Amizade

Os de verdade
Aqueles que sabem dos mais fodidos perrengues
Aqueles que compartilham as menores vitórias
Essenciais
Compreensivos
Salvam com um telefonema, um abraço ou um emoji
Que passam a madrugada conversando com você durante sua insônia
E te levam pra fazer exames
Vem na sua casa cozinhar
Não sabem o que fazer durante suas crises de dor
Pedacinhos da nossa alma
Eles nos levam pra passear mesmo sem a gente sair de casa
Como na sabedoria popular: eles são a família que pudemos escolher
Já tive dias em que vivi só por causa deles
Amigo faz a gente querer lutar

A rede de apoio para uma pessoa com doença crônica é algo imprescindível. Sem ela, somos capazes de coisas horrendas, de pensamentos tenebrosos, de ações terríveis para conosco. Sem uma rede de apoio, o doente crônico perde a vida. Não, não estou falando da morte física pura e simples (apesar de também estar falando dela). Estou dizendo que sem amigos a vida pra gente é apenas dor. Sabe, a dor nos engole. Ela vem de encontro ao nosso mais profundo e nos larga na mais densa escuridão. É então que chega uma mensagem no celular e, plim!, uma luzinha se acendeu. E um telefonema: pimba!, outra luz! Então aquele meme que é sua cara aparece marcado pra você, e as risadas te fazem esquecer do sofrimento por aquele instante.
Muito mais que isso, não? Ah, sim! São olhares trocados e que não precisam de nada mais, um sorriso de canto que faz trazer memórias de infância e gargalhadas incontroláveis, o abraço mais carinhoso do universo (ainda que não te aperte, pra não doer, e só essa preocupação já é outra coisa que te faz amar mais ainda aquele que te abraça), são tardes de conversas e desabafos e choro e compreensão, são docinhos compartilhados em tardes frias no meio do trabalho, e um ombro quando nada mais te resta, e aquela música - aquela! - que te faz sorrir sozinha no meio do caminho, são segredos trocados em manhãs de verão, é o bom dia animado quando teu mundo está cinza, e também o que dá ânimo pra sair de casa na chuva outonal, é quem entende sem perguntar nada, é quem ampara nas piores crises agudas da doença, é quem te fala pra continuar tentando o remédio (mesmo com todos aqueles efeitos colaterais), é o que te mostra que você consegue, é quem te acompanha na estrada tortuosa por quilômetros e aquele que apenas te mostra a direção a tomar num ponto do caminho, são os faróis que nos guiam para longe de nossos próprios monstros, é quem trança os fios de teu cabelo com leveza, é quem te ensina a trançar seus próprios fios…
Amizade é uma parceria… às vezes eterna, às vezes efêmera. No emaranhado que a vida traz, eles são as cores imbuídas na tapeçaria, cada linha num significado único e que jamais será retirado ou esquecido. Conexão indissociável que nos faz continuar. Junto a eles a dor é um detalhe que até some… Como é bom ter amigos para amar.

Quais os principais tratamentos para fibromialgia? 01/06/2022

O vídeo da Live já está no canal! Falei sobre os tratamentos mais adequados pra Fibromialgia!!! Ficou um pouco mais longo que os demais, mas penso que vale a pena investir esse tempo para entender melhor os aspectos que envolvem o cuidado com essa doença e também como você pode ajudar aqueles que a têm! Acesse a live, curte, comente, compartilhe! ❤️

https://youtu.be/J_wsHWMO-RU

Quais os principais tratamentos para fibromialgia? Entenda quais são os principais aspectos do tratamento para a síndrome de fibromialgia. No vídeo falo do tratamento mais tradicional e também das PIC´s (Prát...

01/06/2022

Isso mesmo!!! A última Live do tema fibromialgia!!! Vamos falar de um assunto mega importante: como apoiar uma pessoa com diagnóstico de fibromialgia! Se você quer entender a(s) melhor(es) forma(s) de ajudar esses pacientes, não pode perder! Sexta, lá no canal do YouTube, as 20hs! 💖🦭

Photos from Foca Na Prô's post 30/05/2022

A minha maior surpresa quando se trata dessa obra - a HQ "Anjinho - Além", de Max Andrade, publicada pelo selo Graphic MSP - é ver o Anjinho com tanta... Raiva! E foi isso que me prendeu totalmente ao texto (além, claro, da arte maravilhosa e das cores totalmente vivas e cativantes)! Todos nós temos momentos... até os anjos! Vamos bater um papo sobre esse assunto na próxima semana? Aguardem a liberação da data!

Quais os principais tratamentos para Fibromialgia? 28/05/2022

Alô, foquinhas! Live começa em alguns minutos! (17hs)

https://youtu.be/GmCXsoeG43Q

Quais os principais tratamentos para Fibromialgia? Neste vídeo o assunto é tratamentos para a síndrome de fibromialgia, então vamos esmiuçar os principais aspectos medicamentosos e não medicamentosos, bem com...

27/05/2022

Vou começar a compartilhar algumas informações importantes por aqui! E a primeira delas é a notícia de que a hidroxicloroquina FINALMENTE será liberada de retenção de receita nas farmácias. Isso é MUITO importante pra quem (como eu) depende dessa medicação para o tratamento de doença reumática/autoimune!


---
RESOLUÇÃO DE DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº 702, DE 16 DE MAIO DE 2022

Revoga Resoluções de Diretoria Colegiada - RDC, em virtude da publicação da Portaria GM/MS nº 913, de 22 de abril de 2022, do Ministro de Estado da Saúde, que declara o encerramento da Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN) em decorrência da infecção humana pelo novo coronavírus (2019-nCoV). Onde era necessário receita de controle especial para que o medicamento cloroquina/hidroxicloroquina fosse vendido nas farmácias.

Então quem compra cloroquina/hidroxicloroquina poderá continuar seu uso (com recomendação médica) sem a necessidade de levar a receita a farmácia.

Sendo portanto atualização da Lista C1 do Anexo I (Listas das Outras Substâncias Sujeitas a Controle Especial) da Portaria SVS/MS nº 344, de 12 de maio de 1998, republicada no Diário Oficial da União de 1º de fevereiro de 1999.

A notícia está no Diário Oficial da União.

26/05/2022

Remédios
Nosso armário parece de hipocondríaco
Mas não se engane
O que a gente mais queria era poder parar
Porque quanto mais o tempo passa
A lista aumenta
Do remédio para dor
Ao de insônia
E antidepressivo, ansiolítico
Pro intestino, pro estômago
Ah, se fosse só a dor
Ah, se fosse só um
A única certeza nisso tudo
É a do rombo na carteira
(e a da amizade com o farmacêutico)

Eu lembro de começar pelos corticóides. Na época que tive meu diagnóstico, a fibromialgia era considerada uma possível patologia inflamatória. Foram quase 2 anos. Logo de cara meu intestino travou, problemas muito sérios (e chatos) que me levaram a hospitais (para fazer procedimentos ainda mais chatos). Foram inclusos mais remédios na lista. O estômago então começou a reclamar, afinal, não estava muito acostumado com aquilo tudo pra digerir. Taca mais um. No decorrer dos anos, os estudos sobre a doença mudaram, então mudaram também os tipos de medicação. Além disso, eu sempre busquei alternativas para a alopatia, portanto, vários foram os tratamentos “milagrosos” que tentei fazer. Muita grana envolvida. De início, dos meus pais (sim, um privilégio que MUITA gente não tem). Depois, eu comecei a bancar esses tratamentos alternativos - infelizmente sempre insucessos e com doses extras de frustração. Devagar, meu corpo foi se habituando aos analgésicos. Foi se acostumando aos aumentos de dosagem. Foi entrando em um sistema de necessitar de muito mais pra funcionar. Até eu compreender: eu preciso deles, sim, pra funcionar. Já tentei ficar sem nenhum. Já fiquei sem nenhum (quando fiz uma fertilização in vitro, precisei desmamar de todos e fiquei apenas com o paracetamol - e quem tem dor crônica deve estar dando uma gargalhada de desespero nesse instante). A única coisa que fez foi aumentar ainda mais a necessidade de remédios quando voltei a poder tomá-los. Hoje gasto quase um salário mínimo por mês em caixas e caixas. Tarjas amarelas, vermelhas, pretas… Comprimidos, líquido, pomada, gel…Escolha você, eu tenho. Devo bancar a farmácia do meu bairro (preços mais justos, atendimento mais humanizado, amizades sinceras com os farmacêuticos). É traumático toda vez que chega o “carregamento” em casa. E extremamente triste. E eu adoraria mudar essa história. Em todos os aspectos. Mas não posso. Talvez não ainda, não agora, mas é um não. E é preciso aceitá-lo (como dói).

23/05/2022

Muitas coisas fazem a gente desmoronar, não é? Perder tudo, ter raiva, se magoar, questionar até mesmo o Divino... Pois bem, é nesse tema que a HQ "Anjinho - Além" permeia sua história. E é sobre ela que iremos papear na próxima live do Universo Literário! Mas hoje, reflita sobre esse quadro que (Max Andrade) tão bem produziu! Baseado no personagem Anjinho de Maurício de Sousa, o Max nos faz pensar bastante sobre esses momentos em que a vida as vezes nos lança...desafios que, muitas vezes, achamos que não conseguiremos cumprir/realizar. Que essa semana nos faça meditar a respeito desses aspectos! E logo logo encaminho a data da live pra vocês! Abraços pra todes, foquinhas!

21/05/2022

Obaaaa!!! Mais uma live gravada com sucesso e muito amor! Quer saber como é feito e quais são as ferramentas pra se diagnosticar fibromialgia?! Vai lá no YouTube e acessa o vídeo no canal Foca na Prô!

Photos from Foca Na Prô's post 19/05/2022

Não importa qual
Mesmo aqueles que só tem na ciência
Às vezes a única saída é se agarrar a ela
Tem dias que estamos de bem
E confiamos
Tem dias que estamos de mal
E brigamos
Ciclos de crença e descrença
Alegrias e raiva
Misturadas numa coisa só
Não importa
A questão é ter fé
Tenha fé
Não importa qual

Demorei alguns anos pra entender onde residia minha fé. Vinda de família católica apostólica romana, de raiz dentro da igreja - literalmente - eu fiz tudo o que tinha pra ser feito. Houveram momentos de fé extrema, dentro do santuário, onde cheguei a pensar em me dedicar somente a Deus. Sim, pensei em ser freira. Mas as coisas mudam. E o cristianismo nunca me explicou totalmente o que eu verdadeiramente sentia. Algumas vezes até negava o que eu era pra poder seguir os preceitos da Santa Sé. Maria sempre me guardou, no entanto. Sempre. Em seu colo eu fiz morada por muitas noites insones, ainda solteira, chorando baixinho pra não acordar meus pais. Meu diagnóstico de fibromialgia veio muito cedo, aos 18 anos, e eu não compreendia a vida direito (hoje aos quase 40 eu ainda não compreendo). Acho que sempre acreditei na natureza. Eu sempre “fiz de conta” que as árvores falavam comigo, ou que o vento e o clima respondiam aos anseios do meu coração. O que é fé? No que acreditar quando tudo parece ser dor? Aos 26 anos eu conheci a umbanda. Segundo Leonardo Boff, teólogo e filósofo, a umbanda é a religião da ecologia. Montanhas e mar, estradas e flores, cachoeira e forja a formar as espadas que vão me proteger. Estrela guia que me rege, pureza da sereia que me encanta. “Bati cabeça” por quase 12 anos, sou filha feita, guardo o carinho e amor por todos os orixás. As Yabás são minhas mães, Nossa Senhora continua me acompanhando. O que é fé? No que acreditar quando a gente perde nosso maior sonho? Continuo falando com eles como quem fala com amigos, com pais, com familiares, comigo mesma. Não importa o nome que se dê, qualquer que seja a religião, continuarei fazendo o mesmo.

(Continua nos comentários)

16/05/2022

Essa frase é de Max Andrade, autor de quadrinhos que fez a releitura maravilhosa do personagem Anjinho, de Maurício de Sousa. Na HQ "Anjinho Além", ele conta de forma singela como é passar por traumas na vida e sobre as dores e belezas de redescobrir quem você é depois delas. É uma leitura deliciosa e extremamente emocionante. E, por tudo isso, será a nossa obra do Universo Literário da vez! Irei compartilhar algumas informações nas próximas semanas e quando agendar a data, aviso vocês! Uma boa semana pra todes, foquinhas amadas! 💙🥰

12/05/2022

Hoje é Dia Mundial para Conscientização da Fibromialgia! E para comemorar por aqui, me deu uma baita crise! 😂🥲

Por isso, não vai ter um super post explicativo... Mas vai ter uma das mais valiosas dicas para aqueles que convivem com essa síndrome: respeite seu tempo. Respeite seu corpo, seu processo, suas dores. Descanse. É importante. ❤️

Amanhã teremos a Live sobre Diagnóstico de Fibromialgia e conversarei mais a respeito disso tudo! Não esquece, será as 20h lá no YouTube! Até lá!

11/05/2022

Alooooo foquinhas!!!!! Já vai colocando na agenda! Essa sexta, as 20h, teremos uma super conversa sobre como é realizado o diagnóstico dessa síndrome tão estigmatizada! Não esqueçam! E se tiver alguma dúvida, comente aqui no post pra que eu responda ao vivo na Live! Até lá, heim! Abraços de algodão!

09/05/2022

Bom dia, foquinha! Pensamentão do dia, especialmente pra quem tem doença crônica e - nessa semana - focada na fibromialgia! Seja gentil!!! A melhora NUNCA é linear! E tá tudo bem! ❤️


---
Seu melhor = seu melhor possível hoje!

Photos from Foca Na Prô's post 04/05/2022

Atenção, minhas foquinhas lindas! O horário está definido e os temas também! Bora participar na sexta feira desse bate papo?! Responderei as dúvidas ao vivo, após algumas explicações sobre o tema! Curte e compartilha pra chegar em bastante gente que precisa! Abraços de algodão!

27/04/2022

Olá, foquinhas!! Anota na agenda que tem um papo super gostoso nessa sexta feira! Vou falar um pouquinho sobre esse autor tão querido que é Rubem Alves, através desse livro de contos que ele publicou!

Pega um chá gostoso e senta comigo pra papear no nosso Universo Literário! ❤️
Te aguardo, as 10hs, na sexta!

25/04/2022

Bom dia, foquinhas!!! Pra semana ser fantástica nada melhor que começar com poesia, não é?! E uma poesia sobre poesias é ainda mais incrível! Nessa sexta, em horário a estabelecer ainda, farei a primeira Live do Universo Literário! O tema da será esse autor apaixonante - Rubem Alves - e, em especial, seu livro "Ostra feliz não faz pérola". Já vai reservando um tempinho pra participar, heim! Abraços de algodão pra todes!

20/04/2022

Para começar a falar de fisiologia, preciso ir pro... começo! Que tal aprender um pouco mais sobre nosso corpo e entender a razão de vários ex-alunos me chamarem de "Dona Célula" até hoje?! Semana que vem!!! Aguardem!!!

19/04/2022

Olá, foquinhas! Hoje é dia de música aqui nesse espaço! Porém, sendo também uma data de luta dos povos originários desse chão - Pindorama, trago pra vocês as palavras deles para recordarmos de onde viemos. Respeito e direitos para os povos indígenas!


---
"Somos muitos no Brasil, mas ainda não escuto
os tons da diversidade
por isso é que discuto
essa tal monocultura
uma escola de macuto."

Última estrofe do cordel "Como surgiu a noite", escrito para lembrar quem somos, de onde viemos, além de apontar para a diversidade dos nossos povos originários - 256 etnias, do povo Aikanã ao Zoró espalhados pelo Brasil, segundo:

https://pib.socioambiental.org/pt/Quadro_Geral_dos_Povos

Registro 📷 da do amigo Diego Mucunã (Fulni-Ô), na sede do Boi Tricotado, em Arembepe-Ba, junto com os Guardiões do Cacimbão , , e familiares que tricotam com o nosso Boi!

18/04/2022

Bom dia, foquinha!
Quem conhece esse autor maravilhoso?! Rubem Alves: professor, teólogo, filósofo e um grande pensador da vida! Esse é, sem dúvida, um dos meus autores favoritos! Será que estou preparando um material bem bacana pra falarmos sobre ele em maio?! Será?! 😀🙃
Por enquanto, fique com essa reflexão e comente aqui o que você pensa/sente a esse respeito!
Abraços de algodão pra todes e uma ótima semana!

Photos from Foca Na Prô's post 16/04/2022

Ontem a noite esse sintoma me pegou pesado. E ele não está apenas relacionado a uma pessoa com fibromialgia! Qualquer doença que cause processos dolorosos crônicos (que não passam) pode provocar esse tipo de insônia. Além de demorar pra dormir, acordei várias vezes na madrugada (especialmente porque um dos meus gatinhos resolveu dormir no meio das minhas pernas - ele tem quase 6Kg! - e eu acordava com uma dor aguda). Hoje o resultado é: um dia mais na cama do que fazendo qualquer atividade. Ah! E eu posso até recomendar, mas não sigo todas as dicas não, viu! 😅 A gente não é perfeita! Por isso o último recado é o MAIS importante: SEJA GENTIL com você! E "bora que let's"!

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