Carvalho e Russi Advogados

Fundado em 2005, o Carvalho e Russi Advogados é um escritório full service, com equipe multidisciplinar e atendimento nacional.

Possui reconhecida atuação em contencioso e Direitos do Consumidor, Público, Trabalhista e Tributário.

02/09/2024

A Caixa Econômica Federal está prestes a entrar no mercado de apostas esportivas, um setor que não para de crescer no Brasil e já movimenta bilhões de reais anualmente. Essa movimentação traz uma nova perspectiva para o mercado, envolvendo não apenas grandes empresas de tecnologia, mas agora uma das maiores instituições financeiras do país.

Mas o que isso significa na prática? A entrada da uma instituição Estatal pode mudar o jogo ao trazer mais segurança e transparência para os apostadores, com garantias que até então não existiam no setor. Acredita-se que essa iniciativa pode incentivar a regulamentação mais sólida do mercado, algo que tem sido discutido há anos, mas que ainda encontra desafios no Congresso.

Para os negócios, isso abre um novo leque de oportunidades e também de responsabilidades jurídicas. Estamos falando de possíveis ajustes na legislação, novas exigências para as empresas que atuam no setor e a necessidade de maior atenção às normas de compliance e proteção ao consumidor.

Aqui no escritório, estamos acompanhando de perto esses desdobramentos e prontos para assessorar nossos clientes em todas as questões legais que possam surgir nesse novo campo de atuação. Seja para entender as novas regulamentações, adequar contratos ou garantir a conformidade com a lei.

26/08/2024

O planejamento sucessório está cada vez mais atrelado ao contexto tributário, especialmente com a recente Reforma Tributária.
O principal impacto é a progressividade obrigatória do ITCMD (Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação), imposto estadual que incide sobre heranças e doações.
Antes da reforma, muitos estados tinham alíquotas fixas, mas agora precisarão adaptar suas legislações para alíquotas progressivas, que aumentam conforme o valor do patrimônio transmitido.

Essas mudanças tornam urgente o planejamento sucessório, especialmente em relação à antecipação de heranças por meio de doações ou a criação de holdings patrimoniais, estratégias que podem gerar economia tributária.
Instrumentos como cláusulas de incomunicabilidade e reversão também são fundamentais para proteger o patrimônio.

Enfrentar a perda de um ente querido é sempre um momento delicado e emocionalmente pesado. E quando questões como divisão de bens, tutela de filhos e direitos dos herdeiros surgem, o desafio pode se tornar ainda maior.

Casos de grandes sucessões, como a do apresentador Silvio Santos, ilustram como o planejamento sucessório pode prevenir conflitos e mitigar custos. Silvio Santos dividiu parte de seu patrimônio em vida, provavelmente com o auxílio de especialistas, o que evitou disputas como as observadas no caso de Gugu Liberato, onde a falta de revisão do testamento resultou em uma longa batalha judicial.

Essas mudanças e casos evidenciam a importância do planejamento antecipado para minimizar o impacto tributário e custos com inventários, evitar problemas legais para os herdeiros e até definir a gestão futura de uma empresa. E não para por aí, o planejamento sucessório também permite que você decida quem cuidará dos seus filhos.

A hora de planejar é agora! Organize o futuro e proteja seus bens e herdeiros.

Entre em contato com nosso escritório para mais informações sobre como fazer o seu planejamento sucessório.

19/08/2024

.dieg Que este novo ciclo seja repleto de saúde, felicidade e sucesso em todas as suas empreitadas pessoais e profissionais. Que continuemos a construir juntos um futuro brilhante, superando desafios e celebrando cada conquista.

Parabéns pelo seu dia!

16/08/2024

A Organização Mundial da Saúde recentemente classificou a mpox, um surto viral em curso na África, como uma emergência de saúde pública global. A disseminação do clado Ib, uma cepa mais letal do vírus, que se espalhou para quatro províncias anteriormente não afetadas, motivou essa decisão. Em 13 países africanos, são mais de 17.000 casos e 500 mortes. Não parando por aí, a Suécia confirmou, no último dia 15, seu primeiro caso da doença. Com isso, a mpox, antes conhecida como varíola dos macacos, requer uma resposta internacional coordenada.

No Brasil, os três poderes, durante o COVID-19, atuaram de forma conjunta para proteger a população. Ações adotadas durante a pandemia, como decretos, medidas provisórias e regulamentos sanitários, servem de base para a resposta à essa nova emergência. Além disso, a compra emergencial de materiais e a flexibilização de tributos para empresas e cidadãos à época são exemplos concretos de como a legislação e as políticas públicas foram mobilizadas para enfrentar a crise. Estados e Municípios também implementaram medidas de contenção e vigilância para mitigar a disseminação do vírus.

Além da questão sanitária, o reconhecimento da emergência pela OMS traz implicações legais importantes. As políticas de saúde, as restrições de viagens e as medidas de contenção adotadas pelos países refletem a seriedade com que devem tratar algumas das situações dessa natureza. Por isso, uma atuação coordenada e colaborativa é essencial para enfrentar e superar obstáculos.

Tão importante quanto enfrentar é prevenir. Vivemos, não tem muito tempo, a pior crise sanitária do século, por isso, lidar com mpox requer atenção do governo e dos cidadãos para coibir sua disseminação e evitar que cheguemos em novo estado de calamidade pública.

Tanto para prevenir quanto combater, o Direito exerce papel fundamental na aplicação e regulação de normas que sejam eficientes e atendam os anseios da sociedade, sendo mais uma das muitas vertentes que dependem da colaboração entre o setor público, privado e a sociedade civil, para uma abordagem integrada e multidisciplinar, capaz de enfrentar os desafios dessa crise global e minimizar seus impactos.

11/08/2024

Neste Dia dos Pais, o Carvalho e Russi Advogados homenageia todos aqueles que equilibram a missão de criar e inspirar seus filhos com responsabilidade e amor para construir o futuro de suas famílias.
Que o carinho, a sabedoria e os valores transmitidos sejam sempre a base de relações fortes e significativas.

Feliz Dia dos Pais!

09/08/2024

Decisão recente do 18º Juizado Especial Cível de Manaus/AM condenou uma instituição financeira a indenizar uma cliente que teve parte das funcionalidades de seu celular bloqueadas devido a atrasos no pagamento de parcelas de um empréstimo.

O juiz Jorsenildo Dourado do Nascimento considerou que a cláusula contratual que permitia tal bloqueio era abusiva e violava o Código de Defesa do Consumidor e a Constituição Federal. Segundo o Magistrado, ao bloquear o aparelho, a empresa limitou o acesso da cliente a serviços essenciais, prejudicando seu direito fundamental à comunicação e ao uso pleno do bem adquirido.

Como resultado, a empresa foi condenada a liberar imediatamente as funcionalidades do celular, sob pena de multa de R$ 10 mil por dia de descumprimento. Além disso, a consumidora deverá receber uma indenização de R$ 10 mil por danos morais, reconhecendo o impacto negativo que a prática abusiva teve sobre sua vida cotidiana.

Existe um grande movimento por parte das Empresas que visam coibir a inadimplência atrelando o contrato ao bem adquirido e, por vezes, como forma de garantir o recebimento, limitando sua funcionalidade, dado que, se tratando de bens móveis, a recuperação pelo credor é, nos raros casos que ocorre, extremamente custosa.

No mundo da internet das coisas em que tudo é “smart”, essa corrida contra devedores adquire novas formas, cabendo aos advogados e ao judiciário traçar a linha do que é ou não excesso, mas será que um caso no qual o devedor recebe R$ 10 mil e ainda a utilização plena do bem, não seria uma demonstração de essa linha está começando a ser traçada um pouco fora da nossa realidade?

Indepedente do lado que esteja, saber os seus direitos é fundamental para tomada de decisões, seja como consumidor que adere a contratos com termos “peculiares” ou como empresário que lida, dentre todos os riscos da atividade, com a crescente inadimplência, fruto de um país que sofre com a crise econômica e desigualdade.

02/08/2024

O primeiro semestre de 2024 registrou um recorde preocupante no número de pedidos de recuperação judicial no Brasil, conforme divulgado pela Serasa Experian. O aumento de 71%, que resultou em 1.014 solicitações, reflete a seriedade da crise enfrentada por muitas empresas no país. Citamos empresas renomadas nesta situação, como Casa do Pão de Queijo, Gol, Dia, Polishop, isso sem contar outras tantas em crise, como Americanas e Casas Bahia, esta última em recuperção judicial.

O levantamento aponta que as micro e pequenas empresas foram as mais afetadas, representando 713 dos pedidos totais. Este segmento é vital para a economia brasileira e os números evidenciam a fragilidade e os desafios que esses negócios estão enfrentando. As médias e grandes empresas também sofrem, com 207 e 94 pedidos, respectivamente.

O setor de serviços, um dos principais empregadores no Brasil, está em crise, isso é indiscutível. Empresas renomadas, como as citadas e tantas outras mais, estão sentindo os efeitos da retração econômica. A instabilidade no setor de serviços revela a profundidade dos problemas que afetam a economia brasileira.

Em maio de 2024, 6,9 milhões de CNPJs registraram débitos, um sinal claro de que a crise está longe de ser resolvida. Sem intervenções efetivas, a tendência é que os pedidos de recuperação judicial aumentem ainda mais nos próximos meses.

Desse modo, é essencial que medidas urgentes sejam implementadas para estabilizar a economia e apoiar as empresas em dificuldades. Do contrário, a lista tende a aumentar ainda mais.

29/07/2024

O Banco Central recém anunciou mudanças importantes nas regras do Pix e divulgou o lançamento do Pix Automático para a população, previsto para 16 de junho de 2025.

Fique por dentro das principais atualizações:

1️⃣ Transferências limitadas a R$ 200 em dispositivos não cadastrados que nunca tenham realizado uma transação de pix.

2️⃣ Limite diário de R$ 1.000 sem cadastro prévio do dispositivo.
Dispositivos já utilizados permanecem com os mesmos limites.

3️⃣ Novas Exigências para Bancos: Gerenciamento de risco de fraude. Disponibilizar
informações claras aos clientes sobre prevenção de fraudes, além de realizar verificação semestral de marcações de fraude de seus clientes no BC.

Além das novas normas que já passam a valer a partir do dia 1º de novembro de 2024, o BC também divulgou o lançamento do pix automático, para Junho de 2025.

A ferramenta permitirá pagamentos recorrentes como débito automático de contas como água, luz, telefone entre diversas outras.

Entretanto, será necessário autorização prévia para débitos periódicos.

A nova modalidade permitirá as empresas uma redução de custos e inadimplência.

Todas essas mudanças visam aumentar a segurança e eficiência das transações, minimizando riscos de fraudes.

Fique atento e consulte-nos para entender como essas atualizações podem impactar suas operações financeiras.

19/07/2024

Recentemente, uma notícia abalou os Estados Unidos: a tentativa de assassinato do candidato à presidência, Donald Trump. O incidente levanta questões sobre a estabilidade política e a segurança nacional americana. Segundo Arie Perliger, da Universidade de Massachusetts Lowell, tal evento poderia levar à instabilidade comparável a uma guerra civil.

Em 13 de julho, um comício na Pensilvânia se tornou palco de um episódio trágico: uma tentativa de assassinato contra Trump. O evento destaca a grave polarização política nos EUA.

Trump, que se prepara para ser indicado como candidato do Partido Republicano nas eleições de 2024, sobreviveu ao ataque, apesar de ter sido atingido de raspão por uma bala, o incidente resultou na morte de um participante, ferimentos em espectadores e a morte do atirador.

Tentativas de assassinato de candidatos visam causar uma mudança rápida no cenário político, sendo usadas para evitar longas batalhas e alcançar objetivos imediatos.
Especialistas apontam que tais atos costumam provocar uma onda de solidariedade para com a vítima. Historicamente, a violência política tende a unir temporariamente a nação contra o ato, embora as divisões permaneçam.
No curto prazo, a tentativa de assassinato pode aumentar o apoio a Trump, consolidando sua base de eleitores e intensificando a retórica de campanha.
Os efeitos de longo prazo são incertos. Alguns analistas acreditam que o episódio pode fortalecer Trump e galvanizar sua base, enquanto outros sugerem que pode levar a um maior escrutínio sobre a segurança dos candidatos e intensificar os debates sobre a violência política nos EUA.
Nas pesquisas de intenções de votos, por enquanto, não se mostraram mudanças significativas.
O vento sublinha a necessidade de um discurso político mais moderado e uma condenação unânime da violência por parte de todas as facções políticas para preservar a estabilidade democrática do país.
Trump é visto por muitos como uma figura central no movimento conservador e sua remoção é percebida por alguns como uma solução para as divisões internas do Partido Republicano. No entanto, mesmo que Trump se retire, as ideias e a influência do “trumpismo” provavelmente permanecerão.

12/07/2024

A recente sanção da Lei 14.905/24 trouxe importantes mudanças na uniformização dos juros e da correção monetária. Essas mudanças visam padronizar práticas contábeis e financeiras, reduzindo as discrepâncias nos tribunais. A partir de agora, a correção monetária será baseada no IPCA e os juros na taxa Selic (deduzido o índice de correção monetária.

De acordo com a nova Lei, cabe ao Conselho Monetário Nacional definir a metodologia de cálculo da taxa legal de juros e a forma de sua aplicação, que serão divulgadas pelo Banco Central.

📍Diferenciais desta Uniformização

1️⃣ Menos Discrepâncias: Antes, diferentes tribunais utilizavam índices variados, gerando incertezas jurídicas. A uniformização promete maior clareza e segurança.

2️⃣ Impacto para Devedores e Credores: juros mais baixos, já que a taxa Selic atual é menor que a antiga taxa de 1% ao mês, tornando as penalidades menos onerosas para devedores e impactando credores negativamente.

3️⃣ Desafios e Oportunidades: para uma implementação clara e ordenada, é crucial definir quando as novas regras serão aplicáveis e prever períodos de adaptação para contratos e processos judiciais em andamento.

4️⃣ Educação Financeira: programas educacionais para empresas e cidadãos sobre as novas regras podem maximizar os benefícios da nova Lei.

A história da correção monetária no Brasil remonta à 1964, quando foi instituída para ajudar o governo a se financiar. Desde então, sua aplicação se difundiu por toda a economia, sendo utilizada por empresas, mercado financeiro e em contratos de longo prazo.

Essa medida visa uniformizar a aplicação de juros em dívidas civis, abordando uma questão debatida no STJ sobre a aplicação da Selic.

A nova lei entrou em vigor na data de sua publicação para o Conselho Monetário Nacional definir a metodologia e, em 60 dias, para os demais dispositivos.

29/04/2024

Recentemente, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) tomou uma decisão importante sobre a modulação dos efeitos de uma tese relacionada ao depósito judicial na execução, é importante entender o que isso significa.

Basicamente, quando há um processo judicial e alguém precisa pagar uma quantia em dinheiro, uma opção largamente utilizada é o “depósito judicial” que serve como garantia da satisfação da obrigação. Anteriormente, a interpretação do STJ é que este depósito era suficiente, porém, ao julgar o REsp nº 1820963/SP mudou de posição, e, neste momento, exige que sejam pagos consectários do título, juros e multas, compensando-se o valor atualizado do depósito, exigindo complemento para satisfação da obrigação, se insuficiente.

O caso envolveu a BMW e a Febraban, que questionaram a decisão anterior sobre o assunto. Eles queriam que essa decisão fosse mudada, alegando que ela desencoraja os credores a depositarem o valor.

A ministra Nancy Andrighi, responsável por explicar a decisão, afirmou que não houve nenhum erro na decisão anterior e que não era necessário mudar nada.

Porém, é importante notar que essa decisão não significa que o depósito judicial seja inútil. Ele continua sendo uma forma importante de garantir o cumprimento das decisões judiciais. O que muda é que, ao fazer um depósito judicial, a pessoa ainda precisa estar ciente de que poderá ser insuficiente, ensejando complemento, pois não há quitação imediata, recordando que a lide estará em constituição e desenvolvimento.

O STJ com a nova interpretação, além de potencial desestímulo aos depósitos, bem demonstra a falta de uma norma no Código Civil e no Código de Processo Civil regulamentando o tema, como acontece em matéria tributária (artigo 9º, I, §4º da Lei de Execuções Fiscais).

É importante atentar-se a mudança de posição da Corte Superior e, no curso do processo, diante da certeza de atualizações, considerar a alternativa de composição e/ou alinhamento de estratégias para o melhor resultado possível em cada condição e caso.

Em caso de dúvidas, seguimos à disposição.

28/02/2024

Em um mundo que clama por mudanças e soluções inovadoras, as Startups emergem como catalisadoras de transformação, impulsionadas pela paixão e visão de seus fundadores. No nosso escritório, estamos comprometidos em apoiar esses empreendimentos, não apenas fornecendo serviços jurídicos, mas também promovendo valores de sustentabilidade e inovação em cada etapa de seu crescimento.

Ao longo de nossa jornada, temos tido o privilégio de colaborar com uma ampla gama de Startups, desde projetos iniciais até tecnologias de ponta. Nosso objetivo é fornecer a estrutura jurídica adequada para que essas empresas prosperem, desde a constituição até questões contratuais complexas e conformidade legal.

Nossa expertise abrange uma série de áreas-chave, incluindo análise do objeto social, acordos de cotistas, proteção de propriedade intelectual, contratos de prestação de serviços, conformidade com a LGPD e muito mais. Estamos aqui para oferecer suporte especializado em cada aspecto do desenvolvimento de sua Startup, garantindo que você possa focar em seu projeto enquanto nós cuidamos dos detalhes jurídicos.

Muitos dos projetos com os quais estamos envolvidos estão intrinsecamente ligados à tecnologia e questões ambientais, desde a produção de combustíveis verdes até a adequação às regulamentações locais e federais. Inclusive, trabalhamos diretamente em projeto de consultoria e estruturação de Startups aceleradas para produção de hidrogênio verde, em parceria com a Câmara Alemã no Brasil. Estamos comprometidos em garantir um futuro mais sustentável para as gerações futuras, trabalhando lado a lado com Startups que compartilham dessa visão.

Nossa missão vai além de ser apenas um provedor de serviços jurídicos. Buscamos ser seus parceiros de confiança, seu porto seguro em meio às complexidades do mundo dos negócios. Estamos aqui para ajudá-lo a transformar desafios em oportunidades e tornar sua visão de uma Startup inovadora uma realidade.
Se você está buscando um apoio jurídico comprometido e especializado para impulsionar sua Startup rumo ao sucesso, entre em contato conosco!

27/02/2024

Recentemente, a Câmara dos Deputados alcançou um marco significativo na proteção das nossas crianças ao aprovar o Projeto de Lei 8.035/14 em 20 de fevereiro. Esse projeto exige a apresentação de certidão negativa de antecedentes criminais para profissionais que trabalham diretamente com crianças, uma medida crucial oriunda da CPI da Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.

O objetivo principal dessa iniciativa é evitar que indivíduos com histórico criminal, especialmente relacionado a crimes contra a dignidade sexual, tenham acesso a cargos que lhes permitam interagir e potencialmente prejudicar os pequenos. Proposto pela CPI que operou na Câmara entre 2012 e 2014, o projeto visa fortalecer as proteções para nossas crianças em ambientes como escolas, clubes esportivos, creches e outras instituições que lidam diretamente com a infância.

Ao modificar o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), a medida recebeu parecer favorável da deputada Laura Carneiro nas comissões pertinentes, apesar dos debates acalorados que suscitou. A relatora do projeto enfatizou a importância de garantir que as crianças não estejam expostas a profissionais que tenham cometido crimes contra sua dignidade sexual, mesmo diante das críticas sobre a abrangência dos tipos de crimes contemplados.

Enquanto alguns, como o deputado Glauber Braga, expressaram preocupações sobre o escopo amplo do projeto, sugerindo um possível viés elitista e um aumento do encarceramento, a relatora defendeu a necessidade da medida e propôs ajustes no Senado para abordar tais preocupações.

Agora, o projeto avança para o Senado, onde será debatido e possivelmente modificado antes de se tornar lei. Continuaremos acompanhando esse importante avanço na proteção das nossas crianças e na promoção de ambientes seguros e saudáveis para seu desenvolvimento.

23/02/2024

Uma decisão importante da 3ª Turma do STJ destaca que o Google Ads não pode vender palavras-chave de uma marca para seus concorrentes. Isso foi reforçado ao considerar que a concorrência desleal por meio de links patrocinados deve ser combatida judicialmente, protegendo assim os direitos das empresas e evitando confusões para os consumidores.

Na análise da responsabilidade civil dos provedores de internet, a Ministra Nancy Andrighi ressaltou que não é o conteúdo dos sites patrocinados que gera essa responsabilidade, mas sim a forma como os serviços publicitários são comercializados. Portanto, a prática de utilizar marcas como palavras-chave para direcionar consumidores para sites concorrentes configura um meio fraudulento de desviar clientela, o que deve ser coibido.

A decisão surgiu de uma ação de indenização movida por empresas de serviços contra o Google, alegando concorrência desleal por parte de um concorrente que usou suas marcas em anúncios patrocinados. O Tribunal de Justiça de São Paulo condenou o Google ao pagamento de danos morais e materiais, mas a empresa recorreu ao STJ buscando afastar sua responsabilidade por infrações concorrenciais praticadas por anunciantes na plataforma Ads.

A relatora do caso reformou parcialmente a decisão, permitindo o uso da marca apenas por empresas que não sejam concorrentes diretas. Isso visa proteger os direitos das marcas e evitar práticas lesivas no mercado. Fique atento!

22/02/2024

No atual cenário digital, onde a informação é um ativo valioso, a proteção de dados se tornou uma prioridade incontestável para empresas de todos os setores. Com a implementação da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), o papel do DPO (Data Protection Officer), também conhecido como Encarregado, ganhou destaque como o guardião responsável por mediar questões relativas ao tratamento de dados.

No nosso escritório de advocacia, reconhecemos a importância vital do DPO na jornada rumo à conformidade com a LGPD e na construção de uma cultura organizacional que valoriza e respeita a privacidade dos dados. O DPO não é apenas um cumpridor de obrigações legais; ele é uma peça fundamental na construção da reputação da empresa e na garantia da confiança dos clientes e parceiros.

Ao assumir o papel de ponte entre a empresa, a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) e os titulares dos dados, o DPO desempenha um papel estratégico na garantia do tratamento adequado e ético dos dados. Além disso, ele é um agente ativo na construção de uma cultura de dados responsável e transparente dentro da organização.

Nossa missão vai além da simples prestação de serviços jurídicos. Buscamos, através do nosso serviço de DPO, não apenas assegurar a conformidade legal, mas também promover uma mudança cultural positiva em relação à proteção de dados.

Acreditamos que, ao trabalhar em estreita colaboração com nossos clientes, podemos ajudá-los a transformar desafios em oportunidades, promovendo uma cultura de respeito e proteção dos dados em todos os níveis da organização.

Conte com nosso escritório para fornecer o suporte especializado e personalizado que sua empresa precisa para enfrentar os desafios do mundo digital de hoje.

20/02/2024

Você já se perguntou sobre seus direitos como consumidor?
Recentemente, a 3ª Turma Recursal dos Juizados Especiais do DF tomou uma decisão significativa em um caso envolvendo a Magazine Luiza e a venda de um iPhone com restrição de uso. Esta decisão destaca a importância da diligência das empresas e do respeito aos direitos do consumidor.

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20/02/2024

Você já se perguntou sobre seus direitos como consumidor? Recentemente, a 3ª Turma Recursal dos Juizados Especiais do DF tomou uma decisão significativa em um caso envolvendo a Magazine Luiza e a venda de um iPhone com restrição de uso. Esta decisão destaca a importância da diligência das empresas e do respeito aos direitos do consumidor.
Ao adquirir um produto, esperamos que ele funcione conforme o esperado. No entanto, quando a consumidora descobriu que seu iPhone tinha o IMEI bloqueado, ela foi confrontada com uma situação frustrante e constrangedora. A empresa, embora tenha argumentado sobre a impossibilidade de saber previamente sobre a restrição do IMEI, não conseguiu comprovar que agiu prontamente para resolver o problema de forma adequada.

É importante reconhecer que a empresa não teve culpa direta pelo bloqueio do IMEI. No entanto, a maneira como o caso foi tratado é fundamental. A empresa não conseguiu fornecer uma solução satisfatória à consumidora, o que resultou em uma decisão judicial favorável à cliente.

Este caso ressalta a importância de uma assessoria jurídica sólida para as empresas, capaz de prevenir litígios e proteger sua reputação.

É essencial que as empresas ajam com transparência, empatia e prontidão ao resolver problemas que afetam seus clientes. A falta de uma resposta adequada pode resultar não apenas em danos financeiros, mas também em danos à reputação corporativa.

Para os consumidores, este caso serve como um lembrete da importância de conhecer seus direitos e buscar assistência adequada quando confrontados com questões legais. É crucial exigir um tratamento justo e buscar a justiça quando necessário.

No final, a resolução desses conflitos não se resume apenas a reembolsos e indenizações, mas também à construção de uma cultura empresarial e comercial que priorize a integridade, a responsabilidade e o respeito por ambas as partes.

20/02/2024

Você já se perguntou sobre seus direitos como consumidor?

Recentemente, a 3ª Turma Recursal dos Juizados Especiais do DF tomou uma decisão significativa em um caso envolvendo a Magazine Luiza e a venda de um iPhone com restrição de uso. Esta decisão destaca a importância da diligência das empresas e do respeito aos direitos do consumidor.

Ao adquirir um produto, esperamos que ele funcione conforme o esperado. No entanto, quando a consumidora descobriu que seu iPhone tinha o IMEI bloqueado, ela foi confrontada com uma situação frustrante e constrangedora.
A empresa, embora tenha argumentado sobre a impossibilidade de saber previamente sobre a restrição do IMEI, não conseguiu comprovar que agiu prontamente para resolver o problema de forma adequada.

É importante reconhecer que a empresa não teve culpa direta pelo bloqueio do IMEI. No entanto, a maneira como o caso foi tratado é fundamental. A empresa não conseguiu fornecer uma solução satisfatória à consumidora, o que resultou em uma decisão judicial favorável à cliente.

Este caso ressalta a importância de uma assessoria jurídica sólida para as empresas, capaz de prevenir litígios e proteger sua reputação.

É essencial que as empresas ajam com transparência, empatia e prontidão ao resolver problemas que afetam seus clientes. A falta de uma resposta adequada pode resultar não apenas em danos financeiros, mas também em danos à reputação corporativa.

Para os consumidores, este caso serve como um lembrete da importância de conhecer seus direitos e buscar assistência adequada quando confrontados com questões legais. É crucial exigir um tratamento justo e buscar a justiça quando necessário.

No final, a resolução desses conflitos não se resume apenas a reembolsos e indenizações, mas também à construção de uma cultura empresarial e comercial que priorize a integridade, a responsabilidade e o respeito por ambas as partes.

16/02/2024

A decisão da 13ª Câmara Cível do TJ/MG, que confirmou a sentença condenando um Banco a indenizar um casal por danos morais, evidencia a importância de uma atuação diligente por parte das instituições financeiras. O equívoco do Banco, ao incluir na lista de devedores uma pessoa com o mesmo nome do proprietário do imóvel, resultou em sérias consequências para o casal, que teve que recorrer à via judicial para evitar que seu imóvel fosse à leilão, enfrentando um abalo emocional significativo.

Apesar do Banco argumentar que o erro foi corrigido a tempo e que não houve prejuízo, a justiça entendeu de forma diferente. Tanto a 1ª instância, quanto a 13ª Câmara Cível do TJ/MG, reconheceram a negligência do Banco e determinaram a indenização do casal pelos danos sofridos.

Portanto, esse caso destaca a necessidade de as instituições financeiras verificarem cuidadosamente as informações antes de tomar medidas que possam afetar injustamente os direitos de terceiros. É essencial que os bancos adotem procedimentos rigorosos para evitar situações semelhantes no futuro, garantindo a segurança e a confiança dos clientes em seus serviços.

14/02/2024
12/02/2024

Há alguns meses noticiamos que o Supremo Tribunal Federal (STF) havia iniciado um julgamento importante, acerca da constitucionalidade ou não do regime obrigatório da separação de bens para pessoas com mais de 70 anos.

No início deste mês de fevereiro, o STF decidiu, por unanimidade, que pessoas com mais de 70 anos têm o direito fundamental de escolher o regime de bens em seus relacionamentos, seja casamento ou união estável.

Antes dessa decisão, o Código Civil estabelecia a separação obrigatória de bens para essas pessoas, o que se considerou uma restrição injusta aos seus direitos de autodeterminação. Agora, idosos podem manifestar sua vontade por meio de escritura pública em cartório, garantindo-lhes maior liberdade e autonomia nas relações conjugais, com a escolha de seu regime de bens.

A discriminação por idade é expressamente proibida pela Constituição Federal e essa decisão do STF reforça o compromisso do Estado com a igualdade e a dignidade de todas as pessoas, independentemente da idade.

Para garantir segurança jurídica, a decisão só produzirá efeitos patrimoniais para o futuro, sem afetar processos de herança ou divisão de bens já em andamento. Será esse mais um passo significativo na proteção dos direitos das pessoas idosas e na promoção de uma sociedade mais justa e igualitária?

Qual sua opinião sobre o tema?

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