Ateliê Fotô

Olá amigues, farei uma nova VIVÊNCIA FOTOGRÁFICA EM ALTER DO CHÃO, no Pará, de 16 a 24 de janeiro/25. Durante 08 dias o grupo de até 12 fotógrafes - de todos os níveis - irá navegar comigo, com as aves e os botos pelos rios Tapajós e Arapiuns, além do Canal do Jari. Iremos conhecer comunidades ribeirinhas e a Floresta Nacional do Tapajós. Verei portfólios durante a navegação no nosso barco regional confortável e com uma top cozinheira e produtor(a) a bordo. Voltaremos sempre para dormir no hotel no encantado vilarejo de Alter. Noites de carimbó, muito banho de rio e a melhor culinária paraense tornam essa semana singular, além dos diálogos sobre gesto criativo, arte, meio ambiente e, claro, fotografia. Traçaremos estratégias para desenvolver o núcleo de um ensaio fotográfico autoral que será editado e apresentado por mim no final. Mas se só quiser curtir, tb tá valendo. Como narrar histórias mesclando o documental, o experimental e a percepção sensível do entorno? O baixo Amazonas é dos lugares mais lindos desse mundo. Conhecê-lo faz parte da nossa estratégia de protegê-lo. Acompanhantes que não fotografam tb são bem vindes. Informações completas no link aqui na bio do meu perfil, ou via e-mail [email protected] ou ainda comigo aqui no direct.

Pesquisando fotógrafos(as) especializados em retrato, para embasar uma aula sobre o trabalho do talentoso essa semana, me deparei com essa linda coleção de retratos de fotógrafos e fotógrafas brasileiros, feita pelo querido que passou para a outra dimensão recentemente. Ficamos a pensar no legado que fotógrafos deixam no mundo. Na maioria desses retratos f**a patente a predileção de Juan pelo chiaroscuro, que ele dizia vir da sua atenta observação das obras maestras de pintores como o espanhol Diego Velásquez (1599-1660). Essa galeria de oito notáveis artistas e documentaristas da fotografia brasileira, são uma pequena amostra de como Juan se dedicou a fixar na história do mundo a imagem das pessoas das artes e da cultura que ele tanto admirava! Grato, parceiro!

SÓLIDO VOLÁTIL, a nova exposição individual da artista visual sob minha curadoria, será inaugurada no próximo dia 27/09, sexta, no ateliê da artista, no Leblon, integrando a programação da - os novos trabalhos, criados nessa temporada durante nossos diálogos de orientação, expandem os sentidos da fotografia na imbricação com outras linguagens. Tá lindo! Segue trecho do meu texto para o catálogo da exposição. Quem estiver pelo Rio, nessa semana de ArtRio, é só chegar! “Em Sólido Volátil, segunda a artista segue partindo de imagens fotográf**as, as quais ela obtém por meio de uma forma singular
de captar vestígios, encontros de formas, cadências de luz e texturas que, em geral,
escapam a um olhar menos atento. Essas imagens, que emergem de um estado
contemplativo e se manifestam como a materialidade visível de um universo particular, agora se esmeram em tornar volátil a solidez dos pesos e contrapesos que insistimos em carregar vida afora.
Nessa nova fase de seu trabalho, Luciana Rique expande o uso da fotografia, buscando um diálogo das imagens com materiais que criam tensões e distensões
no corpo das obras, resultando em peças nas quais a leveza, o equilíbrio e um premente estado de fruição sensorial dão a tônica que impulsiona esse desejo de
transmutação”.

HOJE (18/09), a partir de 18h30 estarei na mostra “Onde termina árvore e começa o resto do mundo?” , da craque - eu e ela receberemos o público que chegar para dialogar sobre esse trabalho comovente selecionado para o projeto Nova Fotografia do MIS-SP. Evento gratuito. É só chegar.

Hoje é o dia do centenário do artista e, por sorte, meu amigo Thomaz Farkas (1924-2011). Dos homens mais elegantes que as ruas do Pacaembu já puderam ver, Thomaz tem importância seminal na fotografia e no cinema brasileiro. Foi protagonista da revolução que os fotógrafos modernistas fizeram na fotografia a partir dos anos 1940 e no cinema deixou um grande legado com sua Caravana Farkas, que percorreu o Brasil destacando eventos da cultura nacional. Tive tempo de tecer uma relação amistosa com ele de muita troca e encorajamento. Quando me arrisquei a escrever críticas sobre fotografia na Folha de S.Paulo, várias vezes ele ligava para me incentivar, comentar, sugerir. Assim como a mim, ele incentivava tudo o que via de novidade na fotografia. Foi ele também quem criou a Revista Fotóptica, fundamental para a expansão da fotografia como arte no Brasil. Publico aqui algumas de suas fotos que estão no acervo da - são imagens que me fazem cócegas nos olhos. Um mundo, uma capacidade de ver e verter, que faz tudo levitar com graça e leveza. Com Thomaz Farkas a fotografia cumpre a promessa de transformar a realidade do entorno em poesia perene! E viva a fotografia! Esse era seu bordão ao final de cada boa prosa!

Hoje será o dia de encontrar o público para conversar sobre esse projeto hercúleo do fotógrafo na a partir das 19h. Estarei lá na companhia do Cássio, da curadora Ana Maria Beluzzo e do botânico para dialogar sobre a “Viagem Pitoresca pelo Brasil”, livro e exposição. Tive a sorte grande de editar esse livro, tão lindo quanto oportuno, enaltecendo as raras incidências de florestas primárias no Brasil. Que as chamas cessem assim que começar esse debate, não na galeria, mas em todo país. Nos vemos lá. A obra foi realizada pelo ! Viva a Fotografia!

Publico essas imagens da fotojornalista .photo realizadas ontem (16 de setembro) que flagram o fogo inclemente que até ontem já havia destruído 3 hectares do Parque Nacional de Brasília. Esse sentimento de que a conta está sendo cobrada pelo desrespeito e ganancia que levaram à destruição dos nossos biomas, f**a ainda mais claro com a potência dessas fotografias onde não há mais horizonte, céu, formas de respirar. .photo e muitas outras fotógrafas se envolvem nessa luta diante das chamas para alertar governantes, políticos negacionistas, latifundiários do agronegócio irresponsável e quiçá os deuses da chuva para que algo seja feito! O fotojornalismo se revigora quando a câmera fotográf**a se torna o olho crítico e dá a ver aquilo que não pode ser ignorado. Parabéns a tantos e tantas fotógrafas que estão nesse momento cheirando a fumaça tóxica com a esperança de que gerações futuras tenham floresta para respirar a pleno pulmões.

“Cadeira Unilabor”, 1954, obra de Geraldo de Barros, para mostrar que uma cadeira pode ser e ter múltiplas formas e funções!

Amigo Juan, que vácuo f**a aqui sem ter você para compartilhar nossos livros, projetos e delírios artísticos. Um vácuo também na crítica da fotografia, você com sua escrita elegante e repleta de referências sábias. A fotografia, essa arte que nos uniu desde 1991 na Folha de S.Paulo e sempre nos manteve conectados. Parta em paz, amigo. Seu legado é imenso como você!

No próximo dia 18/09, 18h30, eu e a artista estaremos recebendo o público para uma conversa em torno da exposição individual dela: “Onde termina a árvore e começa o resto do mundo?”. O projeto foi um dos selecionados no edital Nova Fotografia do MIS 2024. Tive o prazer de acompanhar parte do processo de criação e realizei a expografia, sobre a qual falaremos nesse dia. O texto ficou a cargo de - aguardamos amigues e quem mais quiser chegar. Até lá.

O artista Leonilson (1957-1993) é desses Midas que transformam dramas existenciais em poética minimalista e cirúrgica. Ao refletir em traços e verbos acerca do seus labirintos de desejos, medos, idílios, afetos e desencontros - num exercício tão diário que não há distinção entre vida e arte - finda por refletir acerca dos descaminhos de toda a humanidade. A mostra “Leonilson: agora e as oportunidades”, em cartaz MASP, é para ser vista calmamente e com o coração nas mãos. A última sala apresenta uma instalação raramente vista para onde converge e deflagra a emoção toda que em vão tentamos conter até ali.

Será inaugurada hoje à noite a galeria de arte do , na Barra Funda, em SP com a mostra “Bichos de Fogo” que contém xilogravuras e objetos do arquiteto e artista , com curadoria assinada por mim. O espaço começou essa semana a abrigar um projeto social no qual o artista dá aulas de desenho para crianças e adolescentes de escola pública, em ação coordenada pelo brilhante do Projeto Palco. Estaremos lá para essa confraternização em torno da arte, dos afetos e da educação! Entrada franca, eh só chegar. A galeria eh anexa do Bar Brotero39, e está animando ainda mais as noites desse que se tornou o bairro mais divertido nas noites de SP. Segue trecho do meu texto sobre o trabalho de Alexandre Liba. “Observando, atentamente, o crepitar da madeira ardente nesse ritual, Alexandre Liba entra em sintonia com as quimeras desenhadas pelas chamas em direção ao céu. Formas abstratas aos poucos se tornam imagens reconhecíveis. Rostos, objetos e seres imaginários são desenhados e apagados em seguida pelas línguas de fogo que iluminam e aquecem os mistérios da noite.
​De repente, um abalo no interior da fogueira faz com que as toras de madeira se reacomodem. Eis que salta aos olhos do artista, parte de um galho de árvore com o formato da cabeça de um animal. Teriam as labaredas esculpido tal forma, materializando na madeira aquilo que o fogo estava desenhando na noite escura? (…)

Ontem tivemos mais um evento de reinauguração do Teatro Cultura Artística, em São Paulo, após f**ar 16 anos em reforma por conta do incêndio que consumiu 85% de sua estrutura. A arquitetura original de Rino Levi foi refeita com esmero. A nova sala de concerto ganhou em suas paredes uma obra em escala gigantesca da mais que querida e talentosa artista - convidada para esse grande projeto, Sandra não deixou por menos. Dialogou com a equipe de acústica da sala - que promete ser uma das melhores que há nesse quesito - e então criou em gesso formas que emulam a propagação do som. Para afinar e adequar ainda mais a obra ao espaço, a artista trabalhou os volumes de modo que eles agora têm também a função de auxiliar a qualidade do som na sala. Um dueto de flauta e violão, nos mostrou que de fato a audição da sala é um primor. Além dessa obra hercúlea que levou 10 anos sendo elaborado, Sandra também ocupa as altas paredes do café no hall, com duas tapeçarias imensas. Essas também foram pensadas para abafar o ruído do ambiente. O Teatro Cultura Artística, que completa 112 anos de história, foi reconstruído graças a sociedade civil que se mobilizou para isso. Viva a arte! Viva essa artista que com mais uma obra publica, se eterniza entre nós e as próximas gerações. Uma pontinha de inveja? Sandra ontem recebeu um presente pelo seu trabalho: um acesso vitalício a todos os eventos que acontecerem na sala que ela adornou. 👏👏👏👏👏

Raramente fotografo hoje em dia. A não ser quando algum projeto me excita os olhos, prefiro seguir vendo o mundo pelas lentes e imaginações dos tantos fotógrafos e fotografas que tenho a sorte grande de acompanhar em seus trabalhos nos meus grupos de estudo, nas curadorias e livros que faço. E dessa vez cruzei o caminho de uma das artistas brasileiras que mais me tocam: a cantora Céu / um presente que chegou pelas mãos da amiga querida / eis que fui fotografar o show de lançamento desse disco maravilhoso recém lançado: Novela. Passagem de som, rotinas de camarim, uma dose de uísque e, enfim, o encontro da artista com seu numeroso e apaixonado público. E eu lá no meio tendo flash backs dos meus momento de repórter fotográfico da Folha, mais de 20 anos atrás. Céu cativa pelas letras inspiradas que ela compõe para então embalar no seu fraseado quebrado que preenche o ar de novos e belos sentidos! Capaz até de fazer acordar um fotógrafo adormecido.

Fotografia perturbadora de um Drone do Hezbollah, lançado pelo Líbano, é interceptado e destruído pelas Forças Aéreas israelenses, nessa madrugada. Não dá para entender como a mesma humanidade que cria tamanha tecnologia é incapaz de aprender a dialogar pelo consenso, pela paz, pela vida. Tempos obtusos. 📸 Jalaa Marey/AFP

Hoje será a abertura da mostra de que foi selecionada para essa temporada do “Nova Fotografia”, do MIS-SP. Dani é uma ativa participante do meu grupo “Fotografia: Edição, Repertório e Curadoria”. Trabalho de extrema delicadeza sobre afetos, pertencimento e a volatilidade da vida. Imperdível! Pensei o projeto expositivo com a artista e convidamos a sensibilidade ímpar de para escrever o texto. Até a noite!

O grande autografando seu livro “Viagem Pitoresca pelo Brasil”, realizado pela e editado por mim. Dia lindo com a obra sendo acolhida por um grande público na

Iniciando agora o curso “Poéticas e Políticas do Corpo-Paisagem”, no . Durante dois semestres 14 fotógrafes terão um amplo painel de referências literárias e visuais que tangenciam o corpo contemporâneo, para então criarem seus projetos individuais sob a mentoria de e - quiçá, ao final, teremos um conjunto de trabalhos pronto para participar de mostras, editais e publicações.

Ney Matogrosso em total maravilhamento agora no Allianz, zombando do etarismo.

Última chamada! Nessa quinta começa a 1a turma, terça que vem a segunda! Restam poucas vagas. Curso online, ao vivo e gravado. Estão abertas as inscrições para as minhas duas turmas do curso “Fotografia: Repertório, Edição e Curadoria”. Com encontros on-line via Zoom. Nesse curso que chega ao quinto ano, ponho em debate um amplo painel com obras de autores, suas poéticas e políticas no contexto da fotografia contemporânea. Mostro meus processos de edição em curadorias e fotolivros, além de encontros em que trago artistas e documentaristas para dialogar com a gente. Há momentos nos quais vejo e comento trabalhos dos participantes com foco na consistência, edição e conceito de ensaios e séries fotográf**as. Neste semestre haverá ainda uma atividade coletiva! Interessados, escrevam no e-mail do flyer, vejam o link na bio ou me escrevam por aqui. Há uma turma terça à tarde (16h) e outra quinta à noite (19h). Nos vemos em agosto.

há tempos é um@dos mais vibrantes e criativos fotógrafos brasileiros, com uma produção experimental que investiga as possibilidades de expressão de forma incisiva e original. Agora ele lançará o livro “Viagem Pitoresca pelo Brasil”, que tive a honra de editar pela nossa - um dos projetos mais desafiadores que já realizamos. A obra, com designer de e textos de , Júlio Bandeira e , levou Cássio por anos a procurar trechos de florestas primárias pelo Brasil. Sua referência é a época pré-fotográf**a em que a flora brasileira era avidamente desenhada pelas expedições científ**as. Dia 17/08, sábado, o fotolivro será lançado em grande estilo na com abertura da 1a mostra individual do artista na galeria. Todes convidades.

Início em agosto! Online, ao vivo e gravado. Estão abertas as inscrições para as minhas duas turmas do curso “Fotografia: Repertório, Edição e Curadoria”. Com encontros on-line via Zoom. Nesse curso que chega ao quinto ano, ponho em debate um amplo painel com obras de autores, suas poéticas e políticas no contexto da fotografia contemporânea. Mostro meus processos de edição em curadorias e fotolivros, além de encontros em que trago artistas e documentaristas para dialogar com a gente. Há momentos nos quais vejo e comento trabalhos dos participantes com foco na consistência, edição e conceito de ensaios e séries fotográf**as. Neste semestre haverá ainda uma atividade coletiva! Interessados, escrevam no e-mail do flyer, vejam o link na bio ou me escrevam por aqui. Há uma turma terça à tarde (16h) e outra quinta à noite (19h). Nos vemos em agosto. imagens de .pigosso da exposição “Claudia Andujar: Cosmovisão”, sob minha curadoria. Dia 08/08 inicia a turma de quinta à noite e dia 13/08 a da terça à tarde.

Garotas lindas! O melhor do Brasil. Que linda emoção! Rebeca, Jade, Lorraine, Flavia e Júlia. Algumas delas atendidas por projetos sociais que por meio de educação, esporte, disciplina muda o destino de muitas famílias.