Igreja Todos Os Santos

Igreja Todos Os Santos

Comunidade Todos Os Santos pertencente a Paróquia Santo Antonio, Sinop-MT. Pertence a Igreja Católica Apostólica Romana.

27/07/2024

NO NOSSO CORAÇÃO TEM TRIGO E JOIO!
(Sábado - 16º Tempo Comum - 24 de julho, 2021)

- A parábola do joio e do trigo mostra que o homem, criado por Deus, recebeu Dele a boa semente do Reino de Deus para desde já viverem com os valores da justiça de Deus (Mt 13, 24-30).

- No entanto, ele deixou-se seduzir pela astúcia da serpente, o diabo, desobedeceu ao Criador, aceitou em seu coração a semente do mal, o germe do pecado, que o separou da graça de Deus, da santidade de Deus Pai, deixando uma divisão e ferida interna que só a graça em Cristo vai unir: “Cristo é a nossa paz; do que era dividido ele fez uma unidade (Ef. 2, 14).

- A divisão causada pelo pecado não é externa, moral e social, mas existencial na nossa alma. O pecado divide e rompe a nossa condição humana de criatura e filho de Deus e essa divisão se expressa em questões morais e sociais. O inimigo de Deus continua agindo e nos atraindo com mentiras, propostas de sucesso, riqueza e bem-estar social sem trabalhar, felicidade sem renúncia, sem dor e sofrimento.

- Caímos no negacionismo moral, espiritual e sacramental em nome de falsas ideias de liberdade, de cura, de conservação e de libertação. Consentimos e cedemos às sugestões do mau, vamos nos afastando da fonte do bem que está no coração, o Espírito Santo e, deixamos o joio sufocar o trigo.

- Jesus convida para avaliar o nosso coração. Precisamos a luz de Deus para perceber as “luzes obscuras do inimigo” que ofuscam a nossa consciência, dizendo, que não temos pecado, pois, sou pessoa das “causas de bem”.

- As “luzes obscuras do inimigo” também atuam nas lideranças ordenadas da Igreja quando alguém diz que tem muita gente preocupada com o Jesus de lá, apontado para o sacrário, e não com o Jesus daqui, apontando para as pessoas. Percebemos o quanto é grave e triste a confusão e a divisão na Igreja. É dizer que Jesus, o Corpo de Cristo, é alguém dividido.

- O trigo e o joio nos confundem e estão na nossa alma e criam a divisão. Precisamos aprender a ouvir o Espírito Santo, avaliar as propostas que são feitas e caminhar para “tempo da colheita” cuidando do trigo sem perder a paz com o joio, estando assim entre os benditos do Pai, no Reino dos Céus (Padre João Schneider).

22/07/2024

PROCURANDO O AMOR!
(2ª. feira - 16º Tempo Comum – 22 de julho, 2024 – Santa Maria Madalena)

- Maria Madalena, no primeiro dia da semana, buscava Jesus morto e o encontra vivo e ressuscitado (Jo 20, 1-2.11-18). Quem procura com amor o Amor da sua vida, mesmo em meio à dúvida, dor, tristeza, um dia encontra a luz da vida Ressuscitada, Cristo.

- A dor e a tristeza se transformam em amor e alegria. A pedra da morte foi removida. Jesus precisa ser buscado na fé, sabendo que a cruz nunca é a última palavra, mas nela está a palavra da salvação. A plena alegria pascal acontece acompanhando Jesus no caminho da cruz até a Ressurreição.

- A perseverança e a vigilância são as atitudes daqueles que procuram. Pedro e o discípulo amado correm para o sepulcro, ele está vazio, viram os sinais, os panos jogados e dobrados, Jesus não está lá. A experiência da ressurreição está entre a cruz e a alegria.

- O amor de Maria Madalena faz ela sair de casa bem cedo, ela procura repostas. Ela não ficou parada na dor, caminha na dor e na dúvida em busca de algum sinal e, foi a primeira a encontrar Jesus ressuscitado. Encontrou o amor de sua vida (Ct 3, 4).

- Movida pela esperança ela ainda procurava um morto e, Jesus se apresenta vivo e ressuscitado. O Ressuscitado chama-a pelo nome, ela o reconhece ressuscitado, nasceu a fé sobrenatural. Peçamos a graça de ouvir e obedecer porque a fé nasce do ouvir (Padre João Schneider).

10/03/2024

DEUS NOS AMOU MUITO!
(4º Domingo da Quaresma - 10 de março de 2024)

- Hoje, 4º Domingo da Quaresma, é o domingo da alegria. Qual é o motivo da alegria? É possível provocar em nós a alegria? A verdadeira alegria é Deus. Evangelizar é ser colaborador da alegria de Deus (1Cor 1,24). O motivo da alegria está no fato de que Deus nos ama sem o merecer.

- São Paulo diz que Deus já nos amava “quando estávamos mortos no nosso pecado, Ele nos deu a vida com Cristo” (Ef 2,5). No Evangelho São João mostra como o amor de Deus chega ao extremo: “Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho único, para que não morra todo o que nele crer, mas tenha a vida eterna” (Jo 3,16).

- A vida eterna é crer em Cristo. Mas, deve ser o Cristo que será levantado na cruz. É isso que Jesus lembra a Nicodemos fazendo referência ao gesto de Moisés quando esse levantou a serpente no deserto numa haste para curar as pessoas atacadas pelas serpentes (Jo 3,14-21).

- A serpente que tentou Jesus no deserto (1º. Domingo da quaresma) será derrotada quando Ele for levantado da terra no alto da cruz: na memória da fé está a vitória de Cristo sobre o diabo e não a derrota. Em Cristo, levantado na cruz, temos a vida eterna. Percebemos que o Amor entrega o melhor para o amado: a vida que nunca acaba.

- O Amor quer a alegria do amado e, por isso, oferece a própria vida. A vida do Filho de Deus entregue é a alegria de Deus que tira a humanidade da morte, mediante a fé (Jo 3, 16). “Vem participar da minha alegria” (Mt 25, 21).

- A salvação é graça, mediante a fé. É dom de Deus, não vem de nós (Ef 2, 8). Jesus é luz da salvação que veio ao mundo. Quem vive nas trevas das más obras não tem a paz e a alegria com Cristo. Ele odeia a luz, não se aproxima da luz, tem medo que suas obras sejam reveladas e denunciadas (Jo 3, 20).

- Quem é da verdade aproxima-se da luz porque “as suas obras são realizadas em Deus” (Jo 3, 21). Quem nasceu do alto não teme a luz da Verdade porque morreu para o pecado; por isso: “... vós que estais tristes, exultai de alegria. Saciai-vos com a abundância de suas consolações” (Antífona de entrada - Missa - 4º Domingo da Quaresma) (Padre João Schneider).

22/02/2024

AS CHAVES DO REINO DOS CÉUS!
(Cátedra de São Pedro, Apóstolo – Festa)

- Para participar do mistério da Salvação é preciso ter clareza sobre quem é Jesus (Mt 16,13-19). O conhecimento da pessoa de Jesus não se faz num curso, num livro, numa campanha, na formação pastoral para celebrar um sacramento, sem, contudo, tirar o valor disso.

- Só conhecemos alguém, caminhando com a pessoa e, com Jesus não é diferente. Por isso, o Senhor pergunta sobre a sua identidade enquanto caminhava com os discípulos (Mt 16, 13).

- Há muitas ideias e opiniões sobre Jesus (Mt 16, 14). A fé não é uma opinião, mas um modo de viver, viver a vida de Cristo. Por isso, ele pergunta: “E vós quem dizeis que eu sou?” (Mt 16, 15). Os discípulos devem ter um conhecimento espiritual da verdadeira identidade de Cristo e, não uma ideia ou opinião a partir de "panfletos prontos e pagos".

- Só é possível conhecer a Jesus no Espírito Santo, por isso, é um conhecimento espiritual. O Espírito Santo é a inteligência da fé, é a memória de Cristo, é nossa Paz. Em comunhão com o Espírito Santo, a nossa inteligência f**a iluminada, há comunhão e união como o Senhor e fraternidade de corações.

- Simão Pedro responde a Jesus inspirado pelo Espírito Santo: "Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo" (Mc 16, 16). Por isso, Jesus o chamou de feliz: "Feliz es tu, Simão ...”. Pedro é feliz porque segue a revelação do céu e não a dos homens.

- Jesus entrega sua missão a Pedro aqui na terra: “Tu és Pedro”. É sobre a fé em Cristo que Pedro recebe as chaves do Reino dos Céus para desligar na terra o reino dos infernos e abrir o Reino dos Céus. A missão de Pedro continua no ministério do Papa. A comunhão filial ao Papa é um dos pilares da identidade e da santidade católica da Igreja. Quando falta isso, saio da bênção de Deus.

- A missão da Igreja e dos seus pastores, lideranças leigas e ordenadas é cuidar das pessoas de coração generoso (1 Pd 5,1-4); ser modelos de santidade. A Cátedra de São Pedro e da Igreja é a Cruz de Cristo que nos desliga dos “sofás do inferno”. Por isso, a glória da Igreja é levar as pessoas para o céu (Padre João Schneider).

21/02/2024

JESUS É O GRANDE SINAL PARA NÓS!
(4ª-feira da 1ª Semana da Quaresma 21 de fevereiro de 2024)

- A missão de Jesus no mundo é salvar o homem da destruição do pecado. A missão da Igreja é a mesma missão de Cristo. O sinal de Deus para a salvação é Cristo. Sua Palavra, os sacramentos, a Igreja são a garantia de que viemos de Deus e para Ele voltaremos.

- No entanto, ainda não nos conscientizamos desta verdade e, às vezes, pedimos e procuramos mais sinais. Jesus é a Palavra de Deus que se fez carne e veio morar no meio de nós.

- A salvação acontece no meio de nós, acontece na nossa carne, não é uma ideia, uma prática ou plano de evangelização, um conhecimento. É uma pessoa e vida a ser vivida. Isso pede um coração arrependido e, “Deus não despreza um coração arrependido e uma alma penitente” (Sl 50).

- A descrença é a grande arma do diabo para enfraquecer a nossa fé em Jesus Cristo. Queremos provas, sinais, milagres e esquecemos que temos tudo: Cristo, a Igreja e a Palavra de Salvação. Jesus diz que essa geração má não terá nenhum sinal, “a não ser o sinal de Jonas” (Lc 11, 29-32). A conversão.

- O evangelho diz que os ninivitas e a rainha do Sul se arrependeram e se converteram com a pregação de Jonas e de Salomão (Lc 11,31). Quaresma é fazer as obras da conversão: jejum, oração, caridade, confessar os pecados, sair do mau caminho e “voltar para o caminho de Deus” (Francisco).

- Jesus é o grande sinal, o milagre do Pai para “afastar-nos do mau caminho e de suas práticas perversas”, quaresma é buscar a unidade da fé cristã, o Espirito Santo (Padre João Schneider).

20/02/2024

A ORAÇÃO QUE JESUS NOS ENSINOU!
(3ª-feira da 1ª Semana da Quaresma 20 de fevereiro de 2024)

- Fazer a vontade de Deus Pai é o coração da fé em Cristo. No entanto, a nossa humanidade decaída, por causa do pecado original, os nossos julgamentos, ideologias interferem no desejo de fazer a vontade de Deus.

- Rezar é regar com o céu, com a graça e a Palavra de Deus o nosso coração (Is 55,10-11). Mesmo com a maior boa vontade e a melhor das intenções, pedimos a Deus “coisas e situações” que estão longe da sua vontade.

- Jesus nos ajuda para que possamos nos dirigir ao Pai com um coração contrito e livre e ensina a oração do Pai Nosso (Mt 6,7-15). A oração de Jesus nos leva a dizer as palavras que estão no coração de Jesus e elas libertam de todas as angústias (Sl 33, 18).

- A oração que Jesus nos ensina leva em primeiro lugar a ter compromisso com o Reino dos Céus, com a vontade do Pai no céu: “Pai Nosso que estais nos céus”. A nossa oração deve nascer da vontade do céu (de Deus) para viver a vontade de Deus Pai na vida das realidades terrestres.

- O Reino de Deus está próximo. Em Cristo o céu se faz próximo, desce até nós. É tão próximo que às vezes nem o percebemos e o procuramos longe de nós. O céu se faz próximo.

- Cristo é o céu e para viver as realidades passageiras da vida terrestre, Ele ensina a pedir pelas necessidades reais do dia a dia, o pão nosso, o perdão dos pecados, porque, perdoamos os nossos irmãos, a graça de não cair em tentação e estar livres do mal (Padre João Schneider).

18/02/2024

JESUS TENTADO POR SATANÁS, E OS ANJOS O SERVIAM!
(1º Domingo da Quaresma)

- Quaresma é tempo de voltar. Voltar para Deus (oração), voltar para a caridade ao irmão (esmola) e voltar para a liberdade em relação a si mesmo diante das coisas (jejum).

- Voltar para Deus, ao irmão e a si mesmo é feito no deserto, ou seja, na vida real do dia a dia, durante a vida toda, onde, assim como Jesus, somos tentados por Satanás, o sedutor pai da mentira.

- No deserto da vida, na realidade de agora, vivemos em meio a animais selvagens que estão dentro de nós, na vivencia social, eclesial e é nessa realidade que somos servidos pelos anjos de Deus (Mc 1,12-13).

- O deserto também lembra nossa condição humana e é nessa realidade humana encarnada que está o caminho da fé, da purif**ação, da penitência.

- É consolador ver que Jesus faz essa mesma experiência. Ele vive na sua existência humana as nossas tentações, ele sabe e entende o que é ser tentado e como Filho de Deus nos ensina e ajuda como não ceder à mentira do sedutor e quando caímos o Senhor nos dá a mão e nos serve para a vida que não passa, porque Ele “sofreu a morte, na sua existência humana, mas recebeu nova vida pelo Espírito” (1Pedro 3,18-22).

- Jesus diz que o tempo se completou e o Reino de Deus está próximo (Mc 1, 15). Jesus é o Reino de Deus e está próximo, está junto, acompanha a nossa travessia pelo deserto da vida até a vida eterna. É no tempo presente que está completo, na proximidade com Jesus que está o convite: “convertei-vos e crede no Evangelho”.

- A conversão é possível porque o tempo de Deus está próximo. O próprio Deus está próximo. Cristo é o próximo. Nas minhas tentações no deserto, Jesus é o meu próximo, ele não força a conversão, mas sofre sua carne as minhas tentações. É na proximidade do Reino de Deus, o próprio Jesus, onde está o início da conversão diária (Padre João Schneider).

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