Escola de Formação Fé e Política - Diocese de Tubarão/SC
A Escola de Formação Fé e Política da Diocese de Tubarão - Santa Catarina
PARA ONDE VAIS, IGREJA?
Só é possível formar um povo, Povo de Deus, se promovermos a consciência crítica, especif**amente entre os católicos. Isso requer que os novos padres e freiras se comprometam com o paciente e perseverante trabalho de base, especialmente por meio da leitura bíblica focada nos evangelhos.
A missão fundamental dos agentes de pastoral é ajudar nosso povo a descobrir e aderir com mais convicção à pessoa histórica de Jesus de Nazaré. De tal forma que, ao encontrar Jesus de Nazaré, nosso povo firme sua fé definitivamente em Jesus Cristo.
Não se pode encarcerar o Cristianismo (católico, ortodoxo ou evangélico) na prisão do devocionismo ahistórico e, desgraçadamente, em uma teologia da prosperidade ou do domínio.
Missas de "cura e libertação", "cercos de Jericó", "terços dos homens, das mulheres", "quaresmas de São Miguel", "banhos de Naamã", novenas das "mãos ensanguentadas de Cristo" — tudo isso é um conjunto de estratégias, equivocadamente chamado de evangelização, que visa manter um povo-clientela, como um Sísifo acorrentado!
Essas devoções jogam o povo nas garras do fundamentalismo e da alienante privatização da fé.
Os padres, freiras e leigos, promotores desse movimento pentecostalista tradicionalista e devocionista, especialmente nas redes sociais e em certos canais de TV ditos de "inspiração católica", tentam reimplantar uma cristandade em moldes "modernos", fadada ao limbo da História, enquanto o movimento da humanidade segue, penosa e teimosamente, em direção a seres adultos e independentes.
Consequências: católicos infantilizados; católicos politicamente direitistas, quando não, arredios ao engajamento sociopolítico transformador. Católicos cuja fé se divorciou da história. Enfim, uma massa apartada e acuada diante de um mundo em ebulição.
Quo vadis, Ecclesiae?
Pe. Paulo Sérgio Bezerra
Itaquera, 12 de set. de 2024
Foto: missa na Comunidade São Judas (30/8).
🚫🔥 O uso do fogo no Pantanal e na maior parte da Amazônia Legal está proibido e é crime, com pena de 2 a 4 anos de prisão. A origem dos incêndios é investigada e responsáveis serão punidos. Se você vir alguém colocando fogo em locais proibidos, denuncie: 193 - Corpo de Bombeiros; 194 - Polícia Federal; 191 - Polícia Rodoviária Federal. Para entrar em contato direto com o Ibama, o número é 0800 061 8080.
Fonte: SecomVc
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) publicaram nesta segunda-feira, 2 de setembro, uma nota sobre o Projeto de Lei Complementar (PLP) nº 192/2023 que tramita no Senado e propõe alterações signif**ativas na Lei da Ficha Limpa (Lei Complementar nº 135, de 2010).
A Lei da Ficha Limpa é uma das mais importantes conquistas democráticas da sociedade brasileira, resultado de uma ampla mobilização popular coordenadas pelas duas organizações. 🇧🇷
O arquivo com o texto na íntegra está disponível para download em nosso portal (cnbb.org.br).
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É hoje!
- "É melhor morrer na luta do que morrer de fome!"
🚩 Há 41 anos, um episódio deixou profundas marcas na luta pela terra no Nordeste e no país: o assassinato da trabalhadora rural e sindicalista Margarida Maria Alves, na Paraíba, em 12 de agosto de 1983.
✊🏿 Margarida foi a primeira mulher a ocupar o cargo de presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Alagoa Grande (PB). Por sua defesa intransigente da vida e dos direitos, Margarida se transformou em símbolo de resistência contra a violência no campo e os desmandos das elites latifundiárias. Sua vida foi testemunho profético de luta pelos direitos e pela Reforma Agrária.
🌼 Margarida: semente plantada na terra que germinou, cresceu e deu frutos. Hoje, somos milhares de Margaridas! Venceremos!
Margarida Maria Alves, presente!
Hoje e sempre! ✊🏾✊🏿✊🏽
Hoje, 09 de agosto, comemora-se o Dia Internacional dos Povos Indígenas, que foi instituído pela ONU em 1994. Porém, longe da comemoração que esta data merece, nos causa preocupação a escalada da violência e os ataques bárbaros, que temos visto nos últimos meses, de norte a sul do Brasil. O CIMI – Conselho Indigenista Missionário, fez inúmeras denúncias em suas páginas sobre a situação desesperadora destes povos (fonte: https://cimi.org.br/2024/07/novas-ataques-fazendeiros-tres-estados/). É inegável que as políticas públicas e a segurança destes povos, ainda é precária e insuficiente em todos os níveis governamentais. A ameaça do marco temporal e as suas implicações no modo de vida destas populações, assombra e ameaça a existência de várias etnias. A escalada da violência e da invisibilidade que ronda os povos indígenas que vivem no território brasileiro é brutal. “Este contexto se refletiu na constatação de poucos avanços na demarcação de terras indígenas e na continuidade de casos de invasão, danos ao patrimônio indígena e conflitos relativos a direitos territoriais.” Fonte: https://cimi.org.br/2024/07/relatorioviolencia2023/. “A morosidade e a ausência de uma sinalização clara do governo federal em defesa dos territórios indígenas tiveram influência direta no alto número de conflitos registrados, muitos deles com intimidações, ameaças e ataques violentos contra comunidades indígenas”. Fonte: https://cimi.org.br/2024/07/relatorioviolencia2023/. É necessário que também nós possamos alçar voz em defesa destes povos, cobrando ações rápidas e efetivas do governo na proteção e promoção destes povos. Em nossas comunidades, é preciso debater e ver formas de apoiar as populações indígenas, ainda tão invisibilizadas em nosso meio.
Andréa Mendonça – Graduanda Serviço Social
Ontem, 26/06/2023 das 19h30 às 22h30, aconteceu o primeiro encontro das Comissões de Direito do Trabalho e de Direito Constitucional da OAB Tubarão com os imigrantes e refugiados da nossa região. Além da organização, da acolhida carinhosa, da disponibilidade e paciência em responder as dúvidas dos que estavam ali presentes, todos receberam um exemplar da Constituição Federal. Sendo o trabalho um direito social, o conhecimento das leis trabalhistas, possibilita aos nossos irmãos em vulnerabilidade, em face dos deslocamentos forçados, a entender e se reconhecer como sujeito de direitos e, portanto, como cidadão, que está em busca de melhores e mais dignas condições de vida. A compreensão das leis trabalhistas, também assegura que imigrantes e refugiados não sejam vítimas de trabalho escravo e de outras formas perversas de abusos ainda existentes.
É sempre importante lembrar, que a cidadania se constrói garantindo o cumprimento dos direitos e deveres, de todos, objetivando a construção de uma sociedade verdadeiramente mais justa e democrática, e o primeiro passo na implementação da cidadania é o conhecimento.
Nesta semana dos Imigrantes e Refugiados, vamos refletir sobre os “deslocamentos forçados”, tema tão atual e que veio pra f**ar...
Apresentaremos diariamente dicas de documentários, filmes e outros assuntos relacionados a esta pauta que é mundial e que possui uma invisibilizarão e criminalização assustadora por parte das grandes nações.
É importante lembrar que poderia ser a minha família, ou a sua nesta situação...
Vamos lá?
Documentario: It will be Chaos ( Será o cao, em traduação livre)
Onde encontrar: HBO
Em sua cena inicial, a produção da HBO apresenta diversos caixões no porto da Ilha de Lampedusa, no litoral italiano, após um barco africano virar no caminho para a Europa, matando mais de 300 pessoas. Os sobreviventes, entre eles Aregai, um refugiado da Eritréia, país africano com uma das piores condições de vida do mundo, que perdeu dois primos, lutam para conseguir se estabelecer na Europa, precisando para isso, vencer diversas instâncias burocráticas. A produção mostra o despreparo das autoridades públicas quando os imigrantes começam a chegar num fluxo contínuo, sendo necessário se mobilizar para oferecer serviços mínimos aos refugiados. As cenas registradas em 2013 revelam o início do caos advindo sobre a Europa nos anos seguintes. Mérito da produção ao abordar a surpresa dos políticos com a chegada dos imigrantes e a reação contrária da parte da população italiana, uma faísca do nascimento de movimentos de extrema direita no continente europeu.
O grande diferencial de “It Will Be Chaos” quanto à trama é contar suas histórias sem impor uma voz narradora. A câmera e o relato dos entrevistados são suficientes, falam por si.
As várias histórias, não só dos refugiados, mas também de moradores, comerciantes e autoridades públicas, revelam os impactos trazidos pelos imigrantes para as comunidades, mostrando que o documentário não defende apenas um lado, mas exibe também outros pontos de vista, sem esquecer nunca de mostrar as condições de vida dos refugiados.
Entre todos os dramas e relatos mostrados em “It Will Be Chaos”, a principal pergunta, ainda sem resposta por parte de lideranças políticas, é: qual a solução para os problemas apresentados? Deve-se resolver os problemas nos países mais pobres para evitar a chegada de refugiados nos mais desenvolvidos, ou criar políticas e programas para receber bem essas pessoas na Europa? Esse debate vem se mostrando a base da política e da economia atual. A eleição de Donald Trump nos Estados Unidos, o Brexit na Inglaterra, a eleição de movimentos de extrema direita na Europa – principalmente na Itália e na Hungria -, todos estão relacionados diretamente com a imigração. O documentário tem o mérito de levantar e sintetizar esse debate em apenas uma hora e meia, mostrando o poder que o gênero possui.
Quem puder assista, e indique a um amigo!
Para comemorar o Dia Mundial do Meio Ambiente, convido a todos a assistirem o documentário " A Carta", do nosso querido Papal Francisco.
“A Carta” é um documentário, acessível a todos, sobre a encíclica “Laudato Si” do Papa Francisco sobre o cuidado da Casa Comum. A produção reúne vozes de líderes, especialistas, ativistas, cientistas e pesquisadores de todo o mundo para contar como a crise climática afeta suas vidas e suas comunidades.
O filme é protagonizado pelo Papa Francisco, o indígena da Amazônia brasileira Cacique Dadá, o refugiado climático senegalês Arouna Kandé, a jovem ativista indiana Ridhima Pandy e os cientistas americanos Greg Asner e Robin Martin.
Para aqueles que dizem que o nosso Papa não tem autoridade para falar sobre ciência, não esqueçam que Jorge Mario Bergoglio foi técnico químico, portanto, possui bases para compreender a ciência e aplicar esta compreensão a serviço da causa da preservação da Criação de Deus.
Assistam o documentário, de forma gratuita pelo Youtube (link abaixo do documentário completo) e repassem para tantas pessoas quanto puderem. A Carta é um documentário lindo e trata com profundidade, respeitando a percepção dos protagonistas de cada canto do mundo sobre o tema do cuidado com nossa Casa Comum, a Terra.
The Pope, the Environmental Crisis, and Frontline Leaders | The Letter: Laudato Si Film The Letter tells the story about the Pope’s call to care for our planet. For info on translated versions and how to take action, visit https://TheLetterFilm....
A invisibilidade é um dos maiores desafios para a comunidade LGBTQIA+ em seu ser/estar no mundo.
A LGBTfobia e suas muitas formas de manifestação, individuais e estruturais, contribuem para o apagamento da diversidade de gentes que povoam cada espaço social imaginável, para muito além da multidão que se agita sob a bandeira do arco-íris pelas ruas do mundo neste mês, simbolizado pelo orgulho e enfrentamento da invisibilidade.
Todos nós, nos espaços pessoais e profissionais, temos oportunidades diárias de promover o reconhecimento e a visibilidade de pessoas da comunidade LGBTQIA+.
Ações, como estas, são de extrema importância para enfrentar o silenciamento e invisibilidade da diversidade.
Se você conhece alguém desta comunidade, informe sobre esta importante ação de inclusão e visibilização!
Parentes, em junho estaremos novamente em luta, em Brasília. Dessa vez para dizer . O STF julgará mais uma etapa dessa teoria anticonstituição, anti-indígena e anticivilizatória.
O Marco Temporal é uma estratégia dos ruralistas para fragilizar a segurança dos territórios, incentivar conflitos e perseguições de lideranças indígenas.
Aqueles que defendem datar o direito originário à 1988 são os mesmo que praticam o desmatamento, a violação de direitos e atrocidades como a invasão do território Yanomami pela mineração ilegal.
Uma das propostas que tramita no Projeto de Lei 490/07, dentro da Câmara dos Deputados, tenta autorizar esse tipo de espoliação sem consulta prévia às comunidades, tirando o Brasil do conjunto de países signatários da convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT). Um absurdo!
Fique atentx! Mobilize-se!
Saiba mais:
https://apiboficial.org/marco-temporal
Siga e nossas organizações regionais indígenas de base para fortalecer a luta dos povos indígenas: | | | .terena | | .cgy |
Seminário Regional das Pastorais Sociais.
Convite:
Convidamos todos os movimentos sociais, pastorais e associações para participarem de ato de repudio ao ataque ra***ta sofrido por André Lucio Lima. Familiares, amigos e comunidade em geral, estão organizando uma manifestação contra os atos ra***tas sofridos por André, na madrugada do último sábado, na rua Padre Geraldo Spettmann. A manifestação está prevista para iniciar às 10h e a concentração inicia uma hora antes, na antiga rodoviária da cidade. Os participantes seguirão até o Centro Municipal de Cultura W***y Zumblick, na avenida Marcolino Martins Cabral.
Participe!
“Em uma sociedade ra***ta, não basta não ser ra***ta. É necessário ser antirra***ta.”
Angela Davis, professora, escritora, ativista negra norte-americana.
“Peregrino nas estradas de um mundo desigual
Espoliado pelo lucro e ambição do capital
Do poder do latifúndio, enxotado e sem lugar
Já não sei pra onde andar
Da esperança eu me apego ao mutirão...”
(Letra do Frei Domingos dos Santos, O.P., interpretada pelo cantor Zé Vicente).
Na primeira estrofe da música “Migrante”, temos uma síntese da tragedia vivida por milhares de pessoas ao redor do mundo, quando o assunto é moradia digna. Segundo estimativas da ONU, em 2016, foi constatado que mais de 100 milhões de pessoas em todo o mundo não tem nenhum lugar para morar, enquanto mais de 1 bilhão vivem em moradias inadequadas. É evidente que a reprodução das desigualdades sociais e de renda, tem gerado no mundo todo, um déficit habitacional com proporções catastróf**as.
Quando falamos do nosso país, os indicadores também não são animadores, considerando que em 2020, o déficit habitacional ultrapassou 6 milhões de pessoas, sendo que outras 25 milhões viviam em moradias inadequadas. Em lares onde as mulheres são arrimo de família, impressionantes 60% viviam em moradias inadequadas. (fonte: Fundação de pesquisa e ensino João Pinheiro). Números chocantes que evidenciam a amplitude da dificuldade em possuir/comprar/garantir, moradia digna no Brasil.
Para escrever estas reflexões sobre o tema, assisti uma reportagem do Fantástico datado de 23/08/2020. A reportagem traz a crueldade da falta de moradia, as ocupações com construções de casas muito precárias (barracos), sem nenhuma infraestrutura básica, como energia, água potável e saneamento. O ponto alto da reportagem, foi um despejo, cruel e desumano, com casas (barracos) sendo sistematicamente destruídos no auge da pandemia, onde os moradores, não tiveram tempo nem de retirar pertences pessoais ( cadernos das crianças, os poucos objetos adquiridos) objetos que contam a história destas pessoas, destas famílias.
A importância social da casa ou moradia, tem dimensões que extrapolam o signif**ado de preço, mas, por outro lado, contém uma gama inimaginável de valor social e afetivo. É o projeto de vida de milhões de brasileiros. A casa, o lar têm um signif**ado especial para qualquer ser humano. É o lugar que você volta, é a referência de lugar, de formação de hábitos, de crenças, de acolhimento e de proteção. Espaço com forte apelo afetivo, repleto de memorias, de referências...
Desde 1948, a moradia, foi reconhecida como direito humano fundamental na Declaração Universal do Direitos Humanos.
No Brasil, o direito à moradia, embora esteja mencionada em nossa Constituição Cidadã, a implementação da política habitacional tem dado passos tímidos e as vezes com retrocessos, no sentido de solucionar este grave problema social. A Lei nº 4.380 de 21 de agosto de 1964, que instituiu a correção monetária nos contratos imobiliários de interesse social, o Sistema Financeiro para a Aquisição da Casa Própria, cria o Banco Nacional de Habitação (BNH), e Sociedades de Crédito Imobiliário, as Letras Imobiliárias, o Serviço Federal de Habitação e Urbanismo e dá outras providências, promoveu, desta forma a primeira tentativa em implementar uma solução para o problema da moradia no Brasil. Não houve avanços, nesta época e inclusive podemos citar o desvio desta política para atender populações de classe de renda média, desviando a aplicação social, que deveria ser o proposito, o atendimento das famílias que viviam em total situação de vulnerabilidade.
Somente nos anos 2000, durante o governo de Fernando Henrique Cardoso (1995 -2002), a política nacional de habitação, em adequação aos pactos internacionais (ONU) começou a ser fomentado de fato.
O apogeu da viabilização desta política, se deu no período de 2003 a 2010, durante do governo de Luís Inacio Lula da Silva. Havia um entendimento, durante este governo, que o acesso a habitação e a serviços básicos, eram essências para o exercício da cidadania. Em 2005, foi criado, por meio da lei 11.124, o Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social e o Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social. Foi nessa lei, que pela primeira vez menciona-se o conceito de “moradia digna”.
Ao longo dos anos, o trabalho social atrelado as politicas de habitação de interesse social, vem ganhando espaço no debate público, devido ao seu caráter critico e o posicionamento no enfrentamento as desigualdades sociais.
Com a pandemia, ouve um aumento exponencial de moradores de rua em varias cidades. A visão deste cenário é perturbadora. Ruas repletas de barracas de camping, com famílias inteiras confinadas em espaços mínimos. Bebês, crianças, idosos, mulheres gravidas, doentes... Neste panorama, sem a menor estrutura e sem a possiblidade de melhora imediata, percebeu-se o abismo gigante da problemática da moradia digna. O aumento das favelas, com construção em áreas risco, com barracos próximos a rios, córregos ou em encostas, a falta de infraestrutura básica como energia elétrica, água potável e saneamento, colocam o Brasil em um patamar caracterizado por cidades marcadas pela crescente precarização e desigualdade, onde f**a visível o atendimento aos interesses de industrialização e da circulação de capital em detrimento das necessidades sociais dos trabalhadores e moradores periféricos.
Vale ressaltar que a moradia ainda é vista somente pela ótica da mercadoria, sem atendimento ao critério social, e sendo moeda de troca, somente podem acessa-los quem tem algum valor monetário que sustente a compra.
A disputa por espaço e por direito à moradia digna, tem atravessado vários períodos do Brasil, evidenciando a luta contra os interesses do capital, em prejuízo das necessidades sociais. Nessa luta, é importante ressaltar a criação de vários movimentos sociais e populares, de associações e coletivos que engrossam a reivindicação pela moradia digna, que objetivam pôr em pratica a política pública, empurrando o Estado, através de ocupação de espaços e construindo alternativas de morar e viver nas cidades. Olhando o panorama social, é necessário que as políticas públicas de habitação, possibilitem a aquisição da moradia digna, percebendo a resolução desta questão social, como algo vital para a promoção humana e de dignidade, dando preferência para aquelas pessoas que estão em total vulnerabilidade social.
As atuais políticas de moradia, embora tenham impactado uma grande parcela da população, ainda não mostram grandes avanços para populações que não possuem renda ou renda fixa (moradores de rua, por exemplo) em vista da burocracia, dos juros altos, da falta de emprego estável, o preço do custo em si e outros entraves, que acabam afastando e até impossibilitando, as pessoas com maior vulnerabilidade social do sonho de ter a moradia digna, expressão de proteção da pessoa humana, direito inalienável de todas as famílias.
Dissertação para a aula de Políticas Públicas de Habitação
Graduanda em Serviço Social: Andréa Mendonça
Nunca mais um Brasil sem os povos indígenas!
Semana dos Povos Indígenas 2023: territórios sem fome
O Cimi, na Semana dos Povos Indígenas 2023, apresenta o tema: “Territórios Livres”, e o lema “Povos sem fome”;
Após quatro anos de imensos desafios, vivenciamos o retorno do Brasil ao vergonhoso “Mapa da Fome”, da Organização das Nações Unidas (ONU), e à insegurança alimentar. O percentual de brasileiras e brasileiros que não têm certeza de quando vão fazer a próxima refeição está acima da média mundial.
Para muitos povos indígenas, esse cenário de aumento da insegurança alimentar e da fome intensificou-se, sobretudo, para aqueles que estão em luta pela demarcação de suas terras, vivendo em acampamentos, retomadas e à beira de estradas. Apesar disso, o ano de 2023 inicia com sabor de esperança: há sinais de que o combate a essa lastimável situação de desigualdades e injustiças sociais começa a acontecer.
Mais uma vez sintonizada e sensibilizada com os problemas da população em situação de vulnerabilidade, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) realiza a Campanha da Fraternidade deste ano com o tema “Fraternidade e fome”, e com o lema “Dai-lhes vós mesmos de comer” (Mt 14,16).
Perante a temática, pode-se afirmar que o “vós mesmos” diz respeito aos próprios povos indígenas e suas lutas por terra, que fornece seus alimentos. Mas “vós mesmos” também se dirige ao Conselho Indigenista Missionário (Cimi). O Cimi está empenhado em repercutir a voz indígena, os seus gritos e as suas dores na sociedade brasileira e na Igreja – a voz do Evangelho, que clama por justiça, pelo cuidado da natureza e por condições de vida com dignidade.
O Cimi, na Semana dos Povos Indígenas 2023, acompanha a campanha da CNBB, e apresenta o tema: “Territórios Livres”, e o lema “Povos sem fome”.
Dessa forma, o Cimi quer dar enfoque ao riquíssimo universo indígena do Brasil – formado por mais de 300 povos, com uma variedade de 270 línguas – e às possibilidades dos povos originários de contribuírem no processo de segurança alimentar e saúde do país. Por meio de suas experiências, os indígenas mantêm as florestas em pé, a água limpa e pura, sem venenos, garantindo alimentos saudáveis e vida plena. Além de proporcionarem, a eles mesmos, a autossustentabilidade.
Os mitos indígenas mantêm o futuro aberto. Retomando o princípio da esperança na realidade, os povos celebram a reconstrução da vida em sua inteireza e a busca da “terra sem males”. Ao garantir seus territórios livres de invasores e devastadores do ecossistema, assegura-se o jeito próprio dos povos originários viverem – em harmonia com a Mãe Terra, levando o Bem Viver para todas e todos.
Arte: Capa do folder/cartaz da Semana dos Povos Indígenas 2023. Tema: “Territórios Livres”, e o lema “Povos sem Fome”. Arte: Verônica Holanda/Cimi
Fonte: https://cimi.org.br/2023/03/semana-povos-indigenas-2023-cimi/
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