LM Medicina Equina

A mieloencefalite protozoária equina (EPM) é uma doença parasitária não contagiosa que acomete o sistema nervoso central (SNC) (RADOSTITIS et al,2002), podendo ter como sinais clínico incoordenação motora, devido a perda da propriocepção, fraqueza muscular, ataxia, disfagia, paralisia de um ou mais membros e alterações encefálicas (THOMASSIAM, 2005). Os cavalos se infectam ingerindo alimento ou água contaminada por esporocistos de Sarcocystis neurona e Neospora hughesi, ocorrendo a transmissão também após a ingestão de alimento ou água contaminados (ABREU et al., 2014).
Segundo Pusterla e Tobin (2017) o risco de recaída é algo iminente, sendo observada taxas de até 10% aproximadamente nos melhores protocolos de tratamento instituídos após a contaminação.
Portanto, a imunização é uma solução para evitar a alta incidência de EPM (Howen et al., 2014) instaurando uma boa prática de manejo sanitário anual com o intuito de prevenir a ocorrência da doença.

Logo após a ocorrência de uma lesão, um conjunto de eventos bioquímicos se estabelece para reparar o dano (Paganela et al., 2009) e promover a cicatrização. Os eventos que desencadeiam a cicatrização são intercedidos e sustentados por mediadores bioquímicos, descritos em diferentes fases, que correspondem aos principais episódios observados em determinado período de tempo (Lima et al.,2012).
Foi atendido um equino, macho, de 4 anos com histórico de trauma na região lateral da articulação do carpo com ferida apresentando tecido de granulação exuberante. Instituído tratamento com anti-inflamatório parenteral, bandagem, utilização de pomada formulada e exercícios leves.
Após 27 dias de acompanhamento, já obtemos resultado satisfatório, iniciando agora o protocolo final de cicatrização com foco no retorno das atividades esportivas do paciente.

E hoje o dia é todo desta profissional que se dedica a cuidar de nossos cavalinhos ! Que Deus te abençoe Dra !

As úlceras de córnea são um dos problemas terapêuticos mais desafiadores na medicina equina, sendo que esta enfermidade pode acometer equinos independente da raça, s**o ou idade (PRINGLE, 2000). A perda de visão é, na maioria das vezes, desastrosa para equinos, dos quais frequentemente se espera desempenho atlético (OGILVIE, H. T., 2000). A principal causa de úlcera de córnea em equinos são os acidentes traumáticos e normalmente há contaminação secundária presente (WHITLEY & VYGANTAS,2006), o diagnóstico baseia- se em sinais clínicos que o animal apresenta associado ao teste de coloração da córnea com fluoresceína. Com isso, o tratamento eficaz é um ponto importante durante a recuperação desta alteração, pois caso este não seja empregado pode ocorrer formação de tecido cicatricial comprometendo a visão devido à opacidade da córnea (JONES et al., 2000).

Viemos Desejar a todos amigos, clientes e parceiros um Feliz Natal é que 2022 estejamos juntos novamente com as parecerias !

A odontoplastia é considerada uma técnica que contribui para a saúde do cavalo. Baseia-se em retomar o equilíbrio da oclusão (mordida), pelo desgaste da coroa clínica do dente. Para isto, devem ser feitas correções das anormalidades dentárias com o objetivo de melhorar a qualidade dos cavalos, proporcionando saúde, bem-estar e, consequentemente, melhor desempenho. (Dietrich, 2003).
Os equinos são animais de pastoreio contínuo, em seu habitat natural, ele mastiga por um tempo que equivale até setenta e cinco por cento do dia (DIXON, 2003). Segundo Alves (2004), isto permite inferir que a mastigação é um ato que motiva o prazer. Caso contrário, o equino evitaria este ato, minimizando o tempo de mastigação, como ocorre em casos de enfermidades ou restrição do seu habitat natural.