Pedro David - O Caminho faz-se caminhando
Sou Master-Practitioner em PNL, dou sessões de acompanhamento individual em PNL e Coaching Generativo em Lisboa e Odivelas presencialmente e Online.
☀CUIDADO COM O PAI...
➡Bom, não escrevo nada aqui desde Novembro por excesso de trabalho, peço desculpa! (as pessoas adoram pedir desculpas sem que isso lhes tenha sido pedido e de agradecer também, às vezes precisam é de pedir desculpas a si mesmas).
Ontem foi dia do Pai, Pai é amigo, companheiro, protector, forte e super-herói e também... é sabotador.
➡Como todos os arquétipos, o Pai também tem a sua sombra, na busca da proteção do filho pode advir a "sobre-proteção", através da disciplina e da exigência pode advir o castigo excessivo e a projeção da frustração, pela dádiva da amizade pode advir a chantagem emocional, pela vontade de fazer o filho crescer numa direção pode advir a crispação entre aquele que é jovem e se torna forte e aquele que se vai tornando mais velho e mais fraco.
➡O filho representa a extensão do Pai e também o seu possível contra-ponto, não é raro ver os filhos tornarem-se ou cópias dos seus pais ou o seu extremo a nível comportamental, tal obedece a equilíbrios de ordem sistémica que procuram balancear a constelação como um todo nesse trabalho que é de todos nós chamado: Tomar Consciência.
➡O Pai demasiado trabalhador, demasiado exigente, demasiado stressado, que não tem tempo para a família uma vez que procura assegurar o bem estar material da mesma pode projectar no filho a ânsia de se tornar o seu contrário, de não querer repetir os erros do Pai. E por mais que este o tente encaminhar através dos seus Valores estes podem não ser os Valores que estão alinhados com a Missão do filho.
➡O Pai tem de se libertar para libertar porque não há amor sem liberdade, o amor obrigatório não é amor, é um poço de inseguranças que pretende agarrar o outro para afirmar o seu próprio bem-estar, para assegurar a sua identidade conectada ao arquétipo do Pai.
➡Ser Pai não é fácil e se estavam à espera de um texto a bajular as virtudes do Pai então isso não é aqui, como de resto eu faço questão de habituar os meus leitores, aqui procura-se a disrupção, a análise, mas não a desconstrução sem sentido como hoje em dia se faz norma.
➡O Pai não é culpado e ele faz o melhor que pode, apesar de tudo chega uma altura que a responsabilidade pelas ferramentas que não lhe foram outorgadas é do filho e quando o filho aceita e reconhece o Pai como um ser com defeitos e que comete erros assim como possui as suas virtudes, o terreno para o Homem está aberto e ele pode sanar as suas feridas de criança e repor de uma maneira amorosa aquilo que lhe faltou.
➡A criança ferida quando não sana irá buscar nas suas relações soluções de apego carente em que projecta nos seus parceiros o Pai/Mãe simbólicos, mas os nossos parceiros não são os nossos pais. Cabe a cada um de nós, honrar o Pai e liberta-lo do ideal da perfeição.
➡Obrigado aos Pais e obrigado ao meu Pai, com o qual eu muitas vezes não concordo mas reconheço que esteve certo em muitos casos em que eu estava errado.
Pedro David - O Caminho faz-se caminhando
O que é o Amor posto de uma forma simples? Importar-se com os sentimentos do outro.
Se te acontece repetidamente então não é culpa do outro. O outro é o limite que tu não colocas.
TENS DE PROCURAR AQUILO QUE TE PROCURA
Eu nunca fui tão próspero como sou hoje em dia e isso acontece porque eu decidi que ia ser dessa maneira (mas não decidi ontem calma!).
Eu não gostava do que fazia, nem fazia o que gostava e dentro de mim sabia que havia algo melhor para mim e fui atrás disso.
O conforto e a segurança são valores importantes e o nosso cérebro está preparado para dar mais importância à certeza daquilo que podemos perder do que à incerteza do que podemos ganhar.
Por isso há pessoas que se arrastam em relações patéticas que são cancros autênticos, trabalhos agonizantes, hábitos destructivos, etc., porque tudo isso é terreno conhecido.
E onde f**a a resiliência? A descoberta? O crescimento?
ZERO! BOLA! CHAPÉU!
Ainda estaria na Mercer a trabalhar como auditor a esta hora e a ver a vida a passar ou numa relação que já tinha dado tudo ao fim de 3 anos e na qual ainda fiquei mais 2!
O que nós procuramos também nos procura e tu tens de ir atrás daquilo que te procura.
Não é fácil levar com os dissabores da vida, as desilusões, as expectativas defraudadas, as dúvidas acerca do nosso valor.
Não é fácil.
E sabes o que é que também não é fácil? Ver os nossos sonhos passarem sem nos permitirmos vivê-los, não nos concretizarmos por medo daquilo que os outros possam pensar, por medo de não ter dinheiro, de ir contra a corrente, etc.
Chegar onde tudo faz sentido é um caminho árduo, temos de lutar contra opiniões, dúvidas, valores arreigados, mas ninguém vai viver a tua vida por ti e só tu podes trilhar o teu caminho.
As minhas derrotas e as minhas vitórias são minhas e eu assumo responsabilidade pelas mesmas.
Não é fácil.
E se tu quiseres vais ser capaz de arranjar uma série de narrativas para justif**ar a tua situação actual, e olha que eu já ouvi de tudo e posso te dizer que o ser humano é extremamente criativo no que toca a fugir da sua Missão.
Mas uma mentira dura apenas o tempo que pode e não o tempo que gostaríamos.
Não é fácil, mas vale a pena.
Pedro
CONFLITO
"Aquele que sabe quando pode lutar e quando não pode, será vitorioso."
Sun Tzu
🌗DOR, DOENÇA E ATENÇÃO
➡A dor e a doença podem ser uma forma de obter atenção.
➡Quando um organismo se sente em perigo, com medo de morrer, ser abandonado, etc. terá tendência a responder em conformidade.
➡Essa resposta será sempre uma estratégia com vista a obter algum ganho que esteja relacionado com afecto, porque o afecto é que nos devolve à nossa Identidade, sem uma conexão a um meio ou aos outros a nossa Identidade f**a alienada, somos sempre algo ou alguém em relação a algo ou a alguém.
➡Como o objectivo do nosso organismo é garantir a nossa sobrevivência, qualquer estratégia por mais rebuscada que seja desde que garanta que sobrevivemos será a mais adequada.
➡A auto-sabotagem por exemplo pode ser um meio de evitar a exclusão do clã familiar (afecto), se o meu crescimento implicar a inveja ou o ciúme dos outros, talvez eu esteja disposto a sabotá-lo para não o perder e então magoo-me, tenho acidentes (ou crio acidentes...), aparecem doenças (ou desenvolvo doenças...).
➡Dessa maneira e associando-se à parte de nós que se sente fraca e impotente, incapaz de assumir um rumo a doença pode ser um mecanismo de controlo sobre o outro - desta forma eu tenho a tua atenção, tenho o teu afecto e garanto que não me abandonarás.
➡Esta estratégia no médio longo prazo está condenada ao fracasso se queremos considerar uma relação saudável que nutra porque é um acordo inconsciente e não importa as vezes que alguém repita “estou numa nova relação”, enquanto a relação de amor e de aceitação não for estabelecida connosco primeiro, qualquer outra será um reflexo do que em nós estará por sanar.
➡Uma doença pode ser um acordo inconsciente: eu aceito f**ar doente anulando uma parte em mim e em troca recebo atenção afecto - este é um afecto fruto da carência, porque quem “cuida” do doente validando a sua doença, está igualmente carente - e é normal que quem se coloca nesta posição rechace aqueles que verdadeiramente a querem tirar de lá, estes, infelizmente para o doente, não representam a figura Pai/Mãe que ele(a) procura.
➡Sei que há pessoas que leem textos, tiram cursos e leem livros como - “Conscious Loving” - e de repente e sem repararem que aplicam o mesmo sistema de crenças que as trouxe até aqui acham que descobriram alguma grande verdade.
➡Mas à guisa de conclusão: ler um livro não nos ensina a nadar e ter a acuidade (gosto muito desta palavra) para perceber os nossos acordos inconscientes leva tempo e requer uma conexão profunda à nossa vulnerabilidade, à capacidade de enxergarmos os nossos ganhos secundários na forma como usufruímos do(s) outro(s)
➡Por isso é que digo “só quem voa sabe porque cantam os pássaros” e para voar é urgente a entrega e a entrega não é para quem pensa demasiado, de contrário não se levanta voo.
Pedro
Master-Practitioner em PNL
Trainer em PNL
💥A INSPIRAÇÃO DOS OUTROS
~Já alguma vez te sentiste inspirado por alguém que é melhor que tu?
~Certamente que sim, a forma como nos sentimos face ao sucesso dos outros diz muito acerca de nós.
~Há pessoas que perante o sucesso de alguém podem sentir inveja, talvez esse sucesso as faça sentir inferiores, talvez a necessidade de procurar diminuir o sucesso dessa pessoa lhes traga algum sentimento de superioridade.
~Eu também fui assim, em parte é um fenómeno cultural de crenças estabelecidas, em parte é algo que é urgente mudar.
~Nenhum de nós domina ou sabe tudo, todos temos algo a aprender com alguém e ter alguém que já tenha de alguma forma percorrido um caminho de sucesso que nós queremos atingir a inspirar-nos é ter o exemplo vivo.
~Por isso, se queremos inspirar é importante sabermos honrar aqueles que de alguma maneira nos ensinam a ser melhores todos os dias.
~Cada vez mas eu procuro pessoas, atitudes e gestos inspiradores, é assim que construo a minha REDE DE AFECTOS que potencia os meus resultados.
~Tens alguém que te inspire? Se sim, diz-lhe, um dia irão dizê-lo a ti.
"Tu nunca sabes o quão forte és até que ser forte se torna a tua única opção." Caylla Mills
Pedro
Master-Practitioner em PNL
Trainer em PNL
☀HÁ 1,5 ANO ATRÁS
Há 1 ano e 6 meses atrás eu acabava de perder uma das minhas principais fontes de rendimento devido à pandemia, perdi dinheiro que tinha investido na ordem dos 4 dígitos, optei por sair da casa de onde eu gostava por medo da incerteza e de querer minimizar as minhas despesas, entrei numa relação com uma narcisista (pela qual eu fui corresponsável e a qual eu alimentei).
Se recuarmos aquele período na altura aquilo que o mundo iria ser, se voltaríamos à vida normal ou a um simples abraço sem máscaras era altamente incerto tal era a carga de medo com a qual eramos bombardeados.
Durante muito desse ano a minha estratégia foi passiva, esperei pela alteração do contexto, entrei em modo fight/fligh/freeze.
Entretanto surgiu uma oportunidade de providenciar consultoria remotamente, abracei-a, embora financeiramente esses rendimentos estivessem aquém daquilo a que eu estava habituado.
A relação pela sua toxicidade teve de terminar e tudo isto já depois de eu ter 3 Certif**ações em PNL o que deveria fazer de mima um super-homem das conquistas e dos objectivos segundo algumas teorias.
O mais irónico é que a grande mudança operada deu-se quando eu adoptei uma estratégia que eu tive antes mesmo de tirar qualquer curso de Desenvolvimento Pessoal. Eu vi-me, ouvi-me e senti-me no Estado em que eu queria estar e na vida que eu queria viver.
E não foi um caminho linear, e houve altos e baixos, mas agora, 1,5 depois os meus rendimentos triplicaram, tenho 3 fontes de rendimento - se há coisa que a pandemia me ensinou foi a necessidade de diversif**ar o risco - ainda tenho duvidas acerca de muitas coisas.
Mas sinto-me a crescer, estou a investir em formações, a redefinir a minha identidade, a dar mais aos outros, sei que o futuro trará coisas boas, coisas incríveis.
Porque sou eu que o estou a criar.
PS: Estou a partilhar esta história porque posso e porque quero desmistif**ar a ideia de que alguma formação alguma vez nos trará as ferramentas todas para uma vida linear e perfeita, tal não existe, o que existe é a possibilidade de desenvolvermos a nossa resiliência.
Abraço
Pedro
Master-Practitioner em PNL
Trainer em PNL
DEMÓNIOS
"Não lutes contra os teus demónios. Alguns deles estão aqui para te ensinar lições. Senta-te com eles e toma uma bebida, conversa, aprende os nomes deles e falem sobre as queimaduras nos dedos e os arranhões nos tornozelos. Alguns deles são demónios muito porreiros."
Charles Buckowski
A MULHER QUE QUERIA SER HOMEM
As mulheres enfrentam grandes desafios ao nível da Identidade!
Foram muitos séculos de repressão do feminino.
A construção da Identidade é fruto de um produto cultural dependente do contexto social e económico, os papéis foram-se desenvolvendo numa dinâmica em que cabe aos homens, governar, trabalhar, caçar e às mulheres o de cuidar da família, da casa ou do trabalho agrícola.
E agora? Agora temos muitas mulheres que querem ser homens!
Inconscientemente há uma busca pela afirmação e há uma parte dessa busca que é muita saudável e há outra parte que não é tão saudável já que é uma forma de compensação de uma falta, de um vazio identitário.
Maga/Bruxa, Guerreira, Pr******ta, Rainha, Mãe, Filha.
São tantos os arquétipos que habitam na psique feminina, muitos deles em contradição uns com os outros, a combinação da sexualidade com o amor, a maternidade, a carreira, etc.
E por isso temos muitas mulheres cansadas…
Agressivas…
Doloridas…
Dispostas a arriscar tudo para provar que também são capazes.
Capazes de quê? De se equiparar aos homens. Como se estes representassem o ponto de medida do sucesso.
Mas muitos desses homens também estão feridos e foram programados a adaptarem-se a uma sociedade que deles exige demais!
Estas mulheres esqueceram o seu dom, começaram a ocultar a sua vulnerabilidade através do seu estatuto e das suas conquistas, tal como fazem os homens e que tanta falta lhes faz.
Começaram a fugir de si mesmas procurando uma liberdade material e financeira tal como fazem os homens, e que tantas vezes aprisiona uns e outros
E quando isso não era suficiente procuravam no companheiro um Pai, tal como fazem os homens quando procuram nas companheiras uma Mãe que preencha as feridas que acumulam.
E as relações tornam-se dinâmicas de poder inconscientes onde impera a cobrança, a escassez, a falta.
Um dia conheci uma destas mulheres. Queria muito ser livre, mas acabava sempre à procura do Pai no seu parceiro, até que por doença chegou a perder o útero. O seu ressentimento contra a sua feminilidade era tanto, o seu ódio contra a sua vulnerabilidade por ter visto a mãe minguar encarcerada pelos homens na sua relação, que a vida não teve outro remédio senão extirpa-la do seu centro.
Para lhe mostrar que fugir também não é o caminho, é apenas a direção contrária daquilo que não queremos ser, e antes de serem espirais, os caminhos são circulares, não se ascende sem primeiro passarmos pelo ponto de partida…
E o amor já lhe era tão estranho que quando este lhe apareceu de fronte não o soube reconhecer, de tal forma a identidade desta mulher-homem se tinha tornado fictícia que por mais mentiras que contasse para si tudo era verdade.
As nossas mentiras são as nossas defesas, mecanismos de sobrevivência.
O feminino é dádiva e entrega, na vulnerabilidade habita a força, os alicerces constroem-se de baixo para cima, e uma casa assente na rocha resiste à tempestade.
O Grande Feminino irá abraçar as suas contradições com amor, porque o amor transcende e une o contraditório, cria possibilidades infinitas e abre espaços no próprio espaço.
"Não desejo que as mulheres tenham poder sobres os homens mas sim sobre elas mesmas."
A energia feminina triunfará, em homens e mulheres.
Pedro
Master-Practitioner em PNL
Trainer em PNL
IR PARA A FRENTE
O caminho do Crescimento é para a frente, mas as nossas dores estão lá atrás, na nossa infância, por isso é que não há ir para a frente sem voltar atrás.
Mostrem-me uma pessoa com bloqueios e eu mostro-vos uma criança a quem disseram:
- tens de te esforçar senão nunca conseguirás...
- não está bom o suficiente, não presta...
- nunca irás conseguir a continuar assim...
- se fizesses como eles não estavas assim
- és sempre a mesma coisa
- és uma vergonha
- estás sempre a fazer asneiras
- se voltas a fazer isso f**as de castigo
A construção do amor-próprio na infância depende mais do exemplo de amor próprio que os pais dão em relação a si mesmos do que de qualquer outro ensinamento.
Pais com falta de amor-próprio dificilmente conseguirão ensinar uma criança a amar-se a si própria.
Ir para a frente é ir lá atrás acolher, integrar e sanar.
Pedro
Master-Practitioner em PNL
Trainer em PNL
DETESTO PESSOAS FERIDAS QUE...
Detesto pessoas feridas que não assumem que estão feridas.
Que acham que têm de carregar o peso do ressentimento com um sorriso no rosto.
Que alimentam rancores por anos e anos adiando tudo adiando-se!
Que fazem da sua dor uma IDENTIDADE!
Que fazem de cada SOLUÇÃO um problema!
"Eu sou assim, não consigo mudar."
Que se sentiram sufocadas, reprimidas, angustiadas e dizem "está tudo bem, isto passa."
Não, só passa se fizeres por isso.
Só passa se quiseres que passe e fores à luta.
Não há meio caminho entre ti a tua melhor versão.
É trabalhoso, mas trabalhoso é diferente de difícil.
E há algo que valha a pena que não seja trabalhoso? Há algo que valha a pena que não implique esforço?
As tuas feridas não são uma sentença, são o alicerce onde começa a mudança.
Se assim o quiseres.
Pedro
Master-Practitioner em PNL
Trainer em PNL
RIBALTA
"Vivendo num palco iluminado
Aproxima-se do irreal
Para quem pensa e sente,
Em contato com alguma realidade além da gaiola dourada.
Elenco neste papel improvável
Mal equipado para agir,
Com tacto insuficiente
É preciso colocar barreiras para se manter intacto.
Vivendo no centro das atenções, o sonho universal
Para aqueles que desejam parecer.
Quem deseja ser, deve deixar de lado a alienação
Continue com o fascínio.
A relação real, o tema subjacente
Vivendo através de uma lente de olho de peixe.
Preso no olho da câmara,
Eu não tenho coração para mentir
Não posso fingir que um estranho é um amigo há muito esperado.
Todo o mundo é de facto um palco,
Somos apenas jogadores,
Intérpretes e retratistas,
O público um do outro fora da gaiola dourada.
Vivendo no centro das atenções, o sonho universal
Para aqueles que desejam parecer.
Quem deseja ser, deve deixar de lado a alienação
Continue com o fascínio.
A relação real, o tema subjacente,
Vivendo no centro das atenções, o sonho universal
Para aqueles que desejam parecer.
Quem deseja ser, deve deixar de lado a alienação
Continue com o fascínio.
A relação real, o tema subjacente
A verdadeira relação
O tema subjacente."
Rush
CRESCER
~~Chega uma altura em que crescer é ajudar outros a crescer~~
Pedro
Master-Practitioner em PNL
Coach Generativo
HÚMUS
Húmus é a matéria orgânica e subtracto que rodeia o nosso ambiente.
Como uma planta, também necessitas de nutrientes que te permitam crescer.
O nosso húmus são os ambientes dos quais nos rodeamos, a higiene das nossas relações e a ecologia do nosso sentir.
Tal como as plantas, há pessoas que apenas florescem em ambientes tóxicos, vivem de vampirizar e consumir a energia dos demais, tiram mais do que aquilo que dão.
O seu estado é um ressentimento mais ou menos declarado, a mentira é algo natural, preferem criar uma persona fictícia a ter de enfrentar a sua sombra, preferem ir na sombra de alguém do que viver a sua Luz.
E quando as tentas tirar de lá, rejeitam, porque a sua Identidade tornou-se aquilo.
O nosso húmus deve nutrir o que de melhor há em nós, o amor das nossas relações gera abundância porque se multiplica quando se dá.
O nosso húmus deve ser também a capacidade de estarmos sós e podermos contemplar-nos, a capacidade de darmos tempo para cuidar daquilo que nos nutre e sana.
Cria o teu Húmus.
Pedro
COERÊNCIA DE ESTADO
Aquilo que sinto, aquilo que eu penso, aquilo que eu digo.
Aquando esta tríade está alinhada, despoletamos a coerência que pode se entendida como a união entre os nossos três cérebros - os intestinos, onde habita o desejo, o coração, onde habita a harmonia e o cérebro, onde habita a imaginação.
Somos um ser complexo cheio de contradições, desejos e ambições, bombardeados por estímulos que nos convidam a infinitas possibilidades.
Mas são poucos os recantos onde a nossa essência pode encontrar descanso e brotar feliz e saudável.
Procurar aquilo que nutre ao invés daquilo que consome, sermos coerentes connosco mesmo que isso signifique a solidão.
Senão formos capazes de estar a sós teremos de estar constantemente a construir uma personagem para nos enquadrarmos e obtermos aquilo que julgamos ser importante para nós.
A coerência é um trilho difícil, cheio de duvidas permeadas pelo nosso contexto cultural, o seu retorno é a paz e a harmonia.
Só viemos cá fazer aquilo que é suposto para o nosso bem-estar, tudo o resto são desvios.
Não te desvies demasiado.
Pedro
PAPÁ OU MAMÃ?
As nossas relações muitas vezes reflectem quer as relações dos nossos pais quer as nossas relações para com eles, aquilo que nos faltou, aquilo que tivemos, o que queríamos ter tido e não tivemos.
Vejo ali alguém que procura no parceiro um Pai que lhe abra a porta a oportunidades profissionais, estabilidade, autoritarismo e castigo.
Outro ali procura uma mãe na parceira através do cuidado, de poder ser nutrido, acarinhado mas mantendo-se eternamente criança, eternamente usando fraldas.
A energia não tem s**o, há homens que fazem o papel de Mãe, mulheres que fazem o papel de Pai.
Quando procuramos no outro não um companheiro ou uma companheira, mas inconsciente o Pai ou a Mãe que nos faltou para suprir a criança ferida que ainda chora e ainda se quer vingar deixamos de ver o outro como inteiro, na sua sombra e na sua luz.
A traição, a infertilidade, o abandono, a auto-sabotagem podem ser formas inconscientes de castigar o Pai ou Mãe, ou até de manter a fidelidade face ao Pai e à Mãe procurando a sua aprovação, a sua aceitação e castigando ao invés o parceiro, num jogo de poder onde não se abre espaço à vulnerabilidade.
Porque a vulnerabilidade destapa e põe a nu todas as máscaras e cicatrizes, por mais que se tente ocultar através de uma encenação teatral aquilo que não se é, aquilo que não se é cobrará o seu preço.
A sombra não integrada pela falta de perdão para com o Pai ou para com a Mãe, a incapacidade de aceitar que eles fizeram o melhor que podiam leva à cobrança.
E tantas vezes essa cobrança é transposta para o parceiro como uma forma de fugir à própria responsabilidade da nossa sanação.
Crescer é perdoar, amadurecer é perceber que nada havia para perdoar, cada coisa aconteceu no respectivo nível de consciência que era possível na altura.
Sana a tua relação com o teu Pai e a tua Mãe (e essa sanação pode acorrer a nível simbólico de representação) de contrário dificilmente sanarás a tua criança e será a tua cabeça e não o teu coração a ter o domínio de ti.
Pedro
A SIMPLICIDADE DO SILÊNCIO
O silêncio pode matar ou curar.
O silêncio pode compactuar com o mal e com a mentira ou abrir as comportas da verdade, mesmo quando a verdade dói.
"Quem não deve não teme."
Usar o silêncio como altivez é conter em si um ruido atroz, é fingir ser o que não se é, o silêncio deve ser usado com amor e não como uma auto-imposição.
O silêncio da abelha que não perde tempo a explicar à mosca que o néctar das flores é melhor que o sabor das fezes onde esta compõe a sua existência é o silêncio do sábio que reina sobre a segurança de si mesmo.
Aceita o tempo do outro sem querer tentar mudá-lo ou fazê-lo ver as auto-sabotagens onde está enredado.
O silêncio estéril é desprovido de útero e de alma, é destruidor e cancerígeno porque procura ocultar a mentira.
O silêncio criador nasce do seio do amor e da aceitação, não é pretencioso, age pelo bem de todos os nossos encontros.
Não percamos tempo a forçar ou a controlar os outros, torna-te o teu mestre e aprendiz e deixa os outros serem o que querem ser, ou apenas o que podem ser.
Quem tiver de f**ar f**a e quem tiver de debandar debanda, assim dita a Lei que está acima.
Torna-te silencioso e f**arás mais atento.
Pedro
"Palavras confiáveis não são belas
Palavras belas não são confiáveis
Quem sabe não é abrangente
Quem é abrangente não sabe
Quem é bom não discute
Quem discute não é bom
O Homem Sagrado não acumula
Quanto mais faz para os homens, mais tem
Quanto mais dá aos homens, mais aumenta
O Caminho do Céu é favorecer e não prejudicar
O Caminho do Homem Sagrado é fazer e não disputar"
Lao Tsé, Tao Te Ching
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Bem-Vindos
Sou o Pedro David, Licenciei-me em Gestão de Empresas, tenho um Mestrado em Gestão e Estratégia Industrial com uma Tese acerca das Iniciativas de Transição e Permacultura.
Trabalhei como auditor numa multinacional de fundos de pensões até transitar para a área do turismo onde me tornei guia Turístico Pedonal e muito apaixonado pela oportunidade de poder transmitir a história do nosso país e monumentos a quem nos visita, inclusivamente criei e desenhei um percurso musical de grande sucesso.
Sou praticante de Krav Maga há cerca de 10 anos e músico auto-didacta debruçando-me em instrumentos como a flauta transversal, gaita-fole e guitarra, interessando-me sobretudo pelo reportório tradicional e folk, português e internacional.
Durante vários anos li e pesquisei muito acerca de temas paralelos à minha formação académica - História, Filosofia, Psicologia, Coaching e Desenvolvimento Pessoal - em 2018 comecei a minha formação como Practitioner em Programação Neurolinguística (PNL) no InPNL tendo concluído os três cursos - Practitioner, Master e Trainer - acrescentei ainda uma formação com uma lenda viva da PNL - Rober Dilts - em Coaching Generativo.
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