Pedro Novo arquitectos

ESTAMOS A CONTRATAR

pedro novo arquitectos é um escritório de arquitetura sediado no centro de Lisboa.
Equipa de dinamica, multifacetada e multicultural. O grupo de trabalho é constituido por 5 arquitectos.
Com a equipa em crescimento e com novos projectos de maior escala em carteira, procuramos integrar dois (2) arquitectos (Sénior+Junior).

Procuramos arquitectos com o seguinte perfil :
– Inscritos na Ordem dos Arquitectos
– Experiência em desenho e modelação em 2D e 3D;
– Elevado sentido de responsabilidade e capacidade para atingir objetivos e deadlines;
– Domínio de Inglês (falado e escrito);
– Elevada atitude pró-ativa e muita capacidade de iniciativa;
– Disponibilidade imediata;

CONDIÇÕES :
– Vencimento de acordo com a experiência demonstrada;
– Tempo inteiro no centro de Lisboa (com proximidade ao metro);
– Integração em equipa em crescimento;
– Potencial de progressão de carreira;

CANDIDATURAS :
O assunto do email deve conter CV + Nome do Candidato.
Instruções de candidatura: CV + Portefolio
envio de candidaturas para [email protected]

LINK :
www.pedronovo.pt

Há dias que nos amanhecem enevoados... não sabemos bem porque, pois faz sol lá fora....
O José Forjaz disse-nos adeus esta manhã...
Uma perda sem dimensão para a arquitectura Portuguesa e Moçambicana.

Deixo a titulo de homenagem um texto que escrevi em 2013 para a Revista Anteprojectos sobre o José Forjaz e a sua obra. Um até já. Obrigado José.

"O regime ditatorial foi determinante no percurso da sociedade portuguesa no principio do séc. XX, tendo uma forte presença na pedagogia da arquitectura durante este período. A politica da encomenda proporcionou obras de grande envergadura e emblemáticas para a época em alguns dos casos. No entanto o advento do modernismo, através dos CIAM e com algumas influencias modernistas brasileiras, proporcionou que ao pouco dinâmico imaginário formal imperial, um novo caminho através das novas gerações de 40. No caso concreto de Maputo, “Pancho Guedes” é a maior referencia e talvez a obra que marca de forma indelével a paisagem da cidade pela sua excentricidade relativamente ás convenções de época. Contudo depois da independência em 75, este ritmo esmorece e a qualidade arquitectónica da antiga Lourenço Marques abranda. As objectivas das publicações da especialidade deixam de estar viradas para África apesar de algumas personagens de relevo continuarem na sua senda de mérito. Um dos maiores exemplos é José Forjaz, com a pacificação do território, constitui uma obra interessante e consubstanciada na observação do território moçambicano (lugar e paisagem), nas lógicas construtivas vernaculares, nas orgânicas tipológicas e fundamentalmente nos valores do lugar e do grupo social onde está inserido.

​José Forjaz nas duas ultimas décadas produziu uma obra no território moçambicano talvez pouco revisitada e analisada pela critica. Obra complexa que abrange os mais diversificados programas e níveis de escala, nomeadamente edifícios residenciais, públicos, religiosos, escolas ou monumentos. Com um percurso que pisa territórios influenciados por Barragan ou Charles Correa contudo a formação portuguesa não o inibe de beber do imaginário modernista brasileiro. Apresenta uma abordagem ao lugar e programa proposto de uma extrema sensibilidade e reconhecimento da envolvente quer na escolha dos materiais e sua conjugação, quer no controlo da luz e condução da mesma na definição de hierarquias. A economia de recursos é utilizada numa inversão exponencial à sua capacidade de produção de complexidade espacial como são exemplos disso a Escola profissional dos Salasianos de Matundo ou a Residência Torcato em Maputo.

O Mosteiro das Clarissas em Namaacha, a residência João Pó e a Astrid Fion em Maputo são três obras determinantes na definição do perfil do arquitecto que produz uma obra que marcará de forma indelével o território moçambicano. Com um profundo enraizamento na cultura moçambicana, José Forjaz define actualmente um relevante caminho no panorama arquitectónico africano, como diria Mia Couto, “é para isso que servem os caminhos, para nos fazerem parentes do futuro”.

Ainda em processo...
reabilitação de Lagar de três varas, no Telhado, Fundão.

Work in progress…

Uma tarde muito bem passada enquanto arguente da Prova de Mestrado da Carlota Morais. Muito obrigado Paula André e José Luís Saldanha por este generoso convite! É sempre um prazer este retorno à sala de aula perante alunos brilhantes que para além de muitas outras memórias nos fazem reviver prazeres cinéfilos… uma projecto de uma densidade de layers que palmilham um território cicatrizado de percursos que outrora tiveram outros usos! Uma sensibilidade e um cuidado enorme no desenho e na representação gráfica. Uma generosidade pela arquitectura só conseguida nas mãos de dois excelentes mestres! Parabéns a todos.

Work in progress

Leituras de verão!

Work in progress… com Hugo Ferraz

Work in progress… car silo

https://observador.pt/opiniao/noemia-coutinho-e-as-mulheres-na-arquitetura/amp/