Realpolitik

… E OS FEZ MACHO E FEMEA, HOMEM E MULHER…

O grande James R. Schlesinger afirmava que “todos têm direito à própria opinião, mas não aos seus próprios factos.”

Fiquem com a vossa opinião, mas respeitem os factos.

O facto é: homens e mulheres são diferentes, embora complementares, diferentes em capacidades e competências que, não fazendo uns melhores do que os outros, os tornam distintos.

A minha opinião sobre a questão dos transgéneros no desporto (e na sociedade em geral).

A minha crónica semanal do blog REALPOLITIK UK

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3 REFLEXÕES SOBRE AS ELEIÇÕES NORTE AMERICANAS

Perante o “terramoto” que afetou as Presidenciais Norte Americanas no passado Domingo, com a desistência de Joe Biden da corrida em favor da sua “vice”, Kamala Harris, escrevi 3 reflexões que fui publicando.

“Condenso” aqui as 3 para uma leitura mais “continuada” e lógica desde acontecimento analisado de 3 perspetivas distintas.

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DONALD TRUMP: O NOVO HEROI!

A campanha eleitoral para a Presidência dos Estados Unidos, que se realizará em Novembro, já estava a correr muito bem a Donald Trump, com Joe Biden a criar, ele próprio, a sua derrocada em termos de popularidade e capacidade de conquistar eleitorado.

Mas o atentado sofrido por Trump, numa ação de campanha, no passado dia 13 de Julho, trouxe-lhe uma “aura” de herói, quase de messias, que quase resolve as próximas eleições.

Explico o porquê desta minha opinião no Realpolitik desta semana.

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**ação **ado **ada **ada

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O NOVO PANORAMA POLíTICO EUROPEU DEPOIS DAS ELEIÇÕES EUROPEIAS DE 2024

Em Junho de 2024 realizaram-se, por toda a Europa, eleições para elegerem um novo Parlamento Europeu.

Tendo e consideração os recentes resultados eleitorais internos de muitos países membros, as expectativas (e os medos) eram grandes!

Houve surpresas e houve estabilidades, confirmações e roturas, enfim, houve de tudo!

E essa nova configuração que vamos analisar neste Realpolitik!

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Há alguns artistas que conseguem pôr a alma de um povo numa música, num texto, numa pintura, numa escultura.

Mas há outros que, para além de a “materializarem”, a moldam, a condicionam e que se fundem nessa mesma alma passando a fazer parte dela.

Fausto Bordalo Dias fui um destes últimos.

Com “Por este rio acima”, em 1982, mas com toda a sua obra, Fausto moldou e fortemente influenciou o que a minha geração viria a assumir como música popular portuguesa e acabou por “reconciliar” toda uma nação com as suas raízes, histórias, estórias e tradições.

A portugalidade, “manchada” pelo “Estado Novo” como elemento de campanha e doutrinação, regressou ao povo e músicas como “Navegar, Navegar” ou “O barco vai de saída” levam-nos às nossas bases dos “Cantares de Amigo” e ao folclore e aos cantares de Norte a Sul.

Fausto Bordalo Dias f**ará, sempre, como uma figura incontornável da música portuguesa, mas também de Portugal, da sua alma, do seu ser, das suas gentes.

É daqueles que conquistou a eternidade e sobre quem a morte não terá o seu poder.

Continuemos a ouvir a sua música.

Obrigado Maestro!

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Onde reside, de facto, o valor das empresas e das organizações? Onde se gera, realisticamente, valor? O que provoca a diferenciação positiva da empresa em relação aos concorrentes e ao marcado?

Estas são perguntas que todas as empresas tem de responder para poderem atingir o sucesso, em especial aquelas que operam nos mercados globais ou estão em processo de internacionalização.

Como identif**ar e referenciar os BCR (Buniness Critical Roules) e a necessidade de os proteger e a garantir a sua permanência na empresa é o assunto deste artigo.

Um artigo do Blog do projeto "Business on the way" da AEP International que recomendo a leitura.

ATIVOS ESTRATÉGICOS: OS PILARES DA NOVA ORDEM “O dinheiro é, na sua essência, a medida das escolhas de um homem.” (Bill Dubuque) Os Ativos Estratégicos são o que de mais valioso tem qualquer tipo de organização pois é o que a distingue de toda a concorrência. A diferença é, então, o que gera valor pois é o que possibilita uma or...

UCRÂNIA: A FESTA BONITA E INÚTIL

Realizou-se, na luxuosa estância de Burgenstock, na Suíça, em Junho de 2024, uma conferencia que tinha como objetivo encontrar soluções efectivas para a resolução definitiva do conflito que opõe a Ucrânia à Rússia há mais de 2 anos e meio, tendo marcado presença cerca de 80 países.

Quais as consequências e os impactos da conferência, os seus resultados, os vencedores e vencidos serão aspetos que iremos analisar no próximo Realpolitik.

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NO BLOG EM: https://www.realpolitik.org.uk/artigos/

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UCRÂNIA: A FESTA BONITA E INÚTIL

Realizou-se, na luxuosa estância de Burgenstock, na Suíça, em Junho de 2024, uma conferencia que tinha como objetivo encontrar soluções efetivas para a resolução definitiva do conflito que opõe a Ucrânia à Rússia há mais de 2 anos e meio, tendo marcado presença cerca de 80 países.

Quais as consequências e os impactos da conferência, os seus resultados, os vencedores e vencidos serão aspetos que iremos analisar no próximo Realpolitik.

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ESTADOS UNIDOS E AS (QUASE) CERTEZAS

As eleições dos Estados Unidos estão à porta e serão travadas entre Joe Biden e Donald Trum, exatamente os mesmos oponentes que há quatro anos.

Mas todos os atuais indicadores apontam que, desta vez, o resultado será o oposto de há 4 anos que será mesmo Donald Trump a conquistar a Casa Branca.

As causas e as consequências desse possível desfecho é o assunto do Realpolitik desta semana.

NO CANAL YOUTUBE EM: https://youtu.be/fGUPhpIGThs

TEXTO INTEGRAL DO VIDEO NO BLOG: https://www.realpolitik.org.uk/artigos/

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ESTADOS UNIDOS E AS (QUASE) CERTEZAS

As eleições dos Estados Unidos estão à porta e serão travadas entre Joe Biden e Donald Trum, exatamente os mesmos oponentes que há quatro anos.

Mas todos os atuais indicadores apontam que, desta vez, o resultado será o oposto e que será mesmo Donald Trump a conquistar a Casa Branca.

As causas e as consequências desse possível desfecho é o assunto do Realpolitik desta semana.

https://youtube.com/shorts/NrfmmyGBdmk?feature=share

TEXTO INTEGRAL DO VIDEO NO BLOG: https://www.realpolitik.org.uk/artigos/

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ESTADOS UNIDOS: AS (QUASE) CERTEZAs As eleições dos Estados Unidos estão à porta e serão travadas entre Joe Biden e Donald Trum, exatamente os mesmos oponentes que há quatro anos.Mas todos os a...

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL: ENTRE A PROMESSA E A PERCEÇÃO DA REALIDADE

Título criado pelo ChatGPT 3.5 depois de “ler” o texto

O modo como estamos a abordar a inteligência artificial é a mais correta?

E de súbito parece que todos em todo o lado só sabem falar de uma coisa; a Inteligência Artificial.

Mas como estamos a abordar o temo é a perspetiva mais correta, mais transparente, mais rigorosa?

Ou estamos, simplesmente, a criar uma moda para fugirmos aos assuntos que, de facto são pertinentes e urgem refletir?

Será estas incomodas perguntas que abordaremos no Realpolitik.

NO YOUTUBE EM: https://youtu.be/Eu5jfA-E8gg

TEXTO INTEGRAL NA PÁGINA E BLOG EM:
https://www.realpolitik.org.uk/artigos/

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL: O NOVO “MESSIAS”

O modo como estamos a abordar a inteligência artificial é a mais correta?

E de súbito parece que todos em todo o lado só sabem falar de uma coisa; a Inteligência Artificial.
Mas como estamos a abordar o temo é a perspetiva mais correta, mais transparente, mais rigorosa?
Ou estamos, simplesmente, a criar uma moda para fugirmos aos assuntos que, de facto são pertinentes e urgem refletir?
Será estas incomodas perguntas que abordaremos no Realpolitik.

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL -ENTRE A PROMESSA E A PERCEÇÃO DA REALIDADE O modo como estamos a abordar a inteligência artificial é a mais correta?E de súbito parece que todos em todo o lado só sabem falar de uma coisa; a Inteligên...

BRASIL BRASILEIRO: QUE FUTURO POLÍTICO?

O Brasil, um país de dimensão continental, com recursos quase ilimitados, “país tropical abençoado por deus” como canta Jorge Ben Jor, na famosa canção, é, desde há décadas, a “potência emergente”, o “fenómeno por acontecer”, “a futura economia dominante”.

Mas f**a sempre no “quase”, nunca assumindo a posição, que quase logica e objetivamente, devia ser a sua.

O que se passa com o Brasil?

Porque, em definitivo, não se torna aquilo para que está destinado: um país prospero, uma potencia política, uma economia de referência?

Será esse o assunto que desenvolveremos no próximo Realpolitik.

CANAL YOUTUBE: https://youtu.be/bOG2GZSqq7Y

TEXTO INTEGRAL NO BLOG: https://www.realpolitik.org.uk/l/brasil-brasileiro-que-futuro/


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Há 80 anos milhares de homens deram o seu sangue para que a Europa e o mundo tivessem e vivessem em paz
Morreram, sem pestanejar, para que os seus filhos e os seus netos vivessem num mundo regido pela liberdade, pela igualdade, pela fraternidade.
Avançaram, com medo mas coragem inabalável, para que o mundo tivesse um futuro melhor.
80 anos depois qual o balanço?
Somos dignos do sangue desses heróis?
O que fizemos do seu surpreso sacrifício?
F**a, a cada um, o peso da resposta.

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BRASIL BRASILEIRO: QUE FUTURO POLÍTICO?

O Brasil, um país de dimensão continental, com recursos quase ilimitados, “país tropical abençoado por deus” como canta Jorge Ben Jor, na famosa canção, é, desde há décadas, a “potência emergente”, o “fenómeno por acontecer”, “a futura economia dominante”.

Mas f**a sempre no “quase”, nunca assumindo a posição, que quase logica e objetivamente, devia ser a sua.

O que se passa com o Brasil?

Porque, em definitivo, não se torna aquilo para que está destinado: um país prospero, uma potencia política, uma economia de referência?

Será esse o assunto que desenvolveremos no próximo Realpolitik.

https://youtube.com/shorts/E4EK0S0sZ8g?feature=share

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Como qualquer cidadão consciente e informado estou profundamente preocupado com as alterações climáticas, com o equilíbrio do nosso frágil planeta e com a degradação e destruição contínua do ambiente.

Mas também não posso deixar de estar profundamente preocupado com os meus semelhantes, crianças, mulheres, homens e idosos que precisam de trabalho, de rendimento, de sustento.

Campanhas como esta são louváveis, sem dúvida nenhuma, mas muitas vezes esquecem-se de tudo o que está a montante de todas estas ações, sensibilizações e iniciativas.

A moda tem um impacto ambiental, sem dúvida, mas também emprega milhões de pessoas, desde a produção das matérias-primas à produção e comercialização.

A redução, ainda que diminuta, da produção têxtil, em especial da de “não-luxo” irá provocar a extinção milhões de postos de trabalho, em especial em países desfavorecidos, como os da Ásia Meridional em que grande parte da população depende da manufatura de têxteis “low-cost”, ou da África Oriental onde se produz muita da matéria-prima.

Precisamos cuidar do planeta, mas também precisamos de cuidar dos que nele habitam, precisos de combater a poluição mas também precisamos de combater a fome e a miséria, a pobreza e a exclusão social.

Nenhuma campanha, ação ou iniciativa, por mais válida e correta que seja, tem um só sentido, antes gera múltiplos impactos, consequências e efeitos.

É necessário ter a noção da perspetiva global e abrangente das questões, dos problemas e atingir-se um equilíbrio entre as causas e as consequências, entre os efeitos positivos e os negativos, conseguir que a “cura” não seja pior que a “doença”.

É preciso entender que cada ação gera uma reação e que é necessário entender, questionar todas as reações e garantir que se potencie as vantagens mas também que se de mitiguem e reduzam ao mínimo as desvantagens.

É necessário que o “ocidente urbano”, sempre tão propenso a estas “causas fraturantes”, repletas de colóquios, “ações de rua” e esta até de uma “instalação artística”, não se vislumbre com a sua própria “superioridade intelectual” e pense que outros, lá longe, mas Seres Humanos como nós, neste mundo global, são afetados por tudo o que dizemos, pensamos e fazemos.

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PORQUE PRECISAMOS TANTO DE “MESSIAS”?

Uma constante da história humana é que sempre precisamos de “Messias”, de líderes sobre-humanos, que nos indiquem o caminho, que orientem os nossos passos, que nos salvem de nós próprios.

Deuses, ídolos, máquinas, criamos e “divinizamos” todo o tipo de realidades sempre com a utopia de uma felicidade plena e de uma justiça universal que, racionalmente, sabemos que nunca iremos atingir.

Mas porquê isso?

Porque desta necessidade que nos persegue desde as origens?

Embora parecendo que nada tem a ver com política tem tudo a ver com política.

É, de facto, o cerne de toda a política.

É essa questão que vamos abordar no Realpolitik.

NO CANAL YOUTUBE EM: https://youtu.be/2l2lx8qVGZ8

TEXTO INTEGRAL NA PÁGINA E BLOG EM: https://www.realpolitik.org.uk/artigos/

PORQUE ISRAEL NÃO VENCE A GUERRA???
A inversão da história de David e Golias!!!

Israel, o pequeno mas poderoso estado judaico, sempre foi famoso, na sua mais ressente história, mas desde tempos Bíblicos, a ser um colosso em termos bélicos.

Os Israelitas perdem batalhas, mas nunca perdem guerras.

Vencem-nas e, normalmente, rapidamente.

Contra superpotências vencem guerras em 20 dias, até em 6.

Então o que se está a passar no conflito da Faixa de Gaza dura Há meses?

O que tem um grupo de rebeldes maltrapilhos, mal-armados e desorganizados que está a impedir o poderoso Estado de Israel de conseguir uma vitória que todos achavam obvia, fulminante e impiedosa?

É sobre isso que vamos falar esta semana no Realpolitik.

VIDEO NO CANAL YOUTUBE: https://youtu.be/u1k8xjxYwA0

TEXTO INTEGRAL DO VÍDEO EM: https://www.realpolitik.org.uk/l/porque-israel-nao-vence-a-guerra/

PORQUE PRECISAMOS TANTO DE “MESSIAS”?

DO MEDO À ESPERANÇA: A JORNADA DA HUMANIDADE EM BUSCA DE MESSIAS

Uma constante da história humana é que sempre precisamos de “Messias”, de líderes sobre-humanos, que nos indicassem o caminho, que. Orientassem os nossos passos, que nos salvassem de nós próprios.

Deuses, ídolos, máquinas criamos e “divinizamos” todo o tipo de realidades sempre com a utopia de uma felicidade plena e de uma justiça universal que, racionalmente, sabemos que nunca iremos atingir.

Mas porquê isso?

Porque desta necessidade que nos persegue desde as origens?

Embora parecendo que nada tem a ver com política tem tudo a ver com política.

É, de facto, o cerne de toda a política.

É essa questão que vamos abordar no Realpolitik.

https://youtube.com/shorts/DuvIO6BKHus?feature=share

Prepotentes, incompetentes, impotentes

Há muitos casos (e cada vez mais) de instituições de se insuflam tanto pela ambição desmedida dos seus dirigentes que perdem o seu sentido, o seu objetivo, o seu propósito.

A PSP, Polícia de Segurança Pública, é uma delas. E já há alguns anos.

A PSP passou a ser uma instituição comandada e dirigida por académicos e burocratas, com especializações, mestrados e doutoramentos feitos no estrangeiro e não por efetivos que conquistem, em serviço e por meritocracia a sua ascensão na carreira os postos de comando e direção.

Sou completamente a favor do estudo, da investigação, da pesquisa, mas como ponto de partida para a ação, nunca como fim em si mesmo.

A prática sem teoria é improviso, mas a teoria sem prática é estéril.

Quando as chefias da PSP chegam aos cargos de comando sem provar que conseguem pôr em prática a teoria, que conseguem transformar em operacionalidade os conceitos táticos e estratégicos, sem que tenham nenhuma noção entre o confronto dos conceitos e os resultados reais por eles gerados, então, a PSP deixa de ser uma Polícia, uma Força de Lei e Ordem e passa a ser mais um departamento de emissão de pareceres e estudos completamente desfasados da realidade.

Proibir a Monumental Serenata da Abertura da Queima das Fitas da Universidade de Coimbra por “falta de segurança” é de um absurdo tão gigantesco que roça o ridículo extremo e a ignorância abjeta.

Trata-se de um dos momentos e um dos símbolos mais marcantes não só da tradição académica, não só da nobre cidade de Coimbra, mas também, e fundamentalmente, de Portugal, da portugalidade e dos portugueses.

Não se pode “cancelar” com um “parecer” a história, a tradição e a alma de um povo.

A função da PSP não é emitir uma “parecer” sobre a segurança do evento, é GARANTIR a segurança do mesmo evento.

Mas a serenata fez-se, com milhares de pessoas, sob o olhar e a impotência dos burocratas da PSP que, como qualquer arrogante, não imaginou que nada pára e cala a vontade do povo.

Desautorizada, descredibilizada e humilhada a PSP ouvir cantar-se a "Trova do Vento que Passa", música que era cantada como oposição às forças brutas do antigo regime.

"Há sempre alguém que resiste. Há sempre alguém que diz não" foi a mensagem que o povo deixou à PSP, vincando a descritibilidade, o ridículo e desprestigio de que esta instituição detém junto dos portugueses.

E é grave, muito grave.

Porque a PSP é um dos garantes da Lei e da Ordem em Portugal, por isso deve ter, perante os cidadãos, uma imagem de prestígio, de idoneidade e de eficiência.

É urgente que a PSP volte a ser uma polícia dirigida por policias e que faça policiamento real.

Burocratas já temos que chegue.

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A DERROTA DA UCRÂNIA !

Dois anos se passaram desde a invasão da Ucrânia pela Rússia.

O que se previa ser um conflito breve arrasta-se no tempo e não há uma solução à vista.

E, enquanto se sonha como uma vitória impossível, não se atinge uma paz inadiável.

Porque mesmo que não vença, a Rússia já ganhou e, com isso, embora não tenha sido derrotada, a Ucrânia já perdeu.

Explico porquê no Realpolitik!

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No Youtube: https://youtu.be/FJ8BSvH6im0

No Blog: www.realpolitik.org.uk/l/a-derrota-da-ucrania/

IRÃO: QUE FUTURO?

O Presidente do Irão, Ebrahim Raïssi, morreu, no passado dia 19 de Maio, num acidente de helicóptero no noroeste do país.

Era, sem dúvida, o homem forte do regime e o impulsionador da postura agressiva, belicista e interventiva que o Irão tem na geopolítica e geoestratégia externa nos últimos anos e que tantos prejuízos tem provocados.

Mas agora: quem sucederá a Raïssi?

A ala mas moderada apoiada pelo povo ou a ala conservadora apoiada pelos clérigos e pela “máquina”que regem o país?

A estas questões vamos tentar responder no realpolitik.

VÍDEO DO ARTIGO: https://youtu.be/sxEdGmnTdWI

TEXTO DO ARTIGO EM: https://www.realpolitik.org.uk/l/irao-que-futuro/

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O que distingue um terrorista daquele que o combate, o que distingue um criminoso de guerra de um militar que cumpre o seu dever de defender o seu país, a sua causa, o que acha justo?

Para mim a resposta é muito simples: enquanto os terroristas acham que as causas justif**am todos os meios, os defensores da Lei e dos Direitos Humanos sabem que, por muito que custe, nem que seja para atingir os mais legítimos fins, não se podem utilizar alguns meios.

Foi este principio que o Estado de Israel não atendeu (nunca entendeu ao longo da sua história), muito em especial este governo de “salvação nacional” chefiado por Benjamin Netanyahu.

Que não restem dúvidas: o Hamas e os seus apoiantes são terroristas bárbaros, impiedosos, radicais e fanáticos e devem ser combatidos e levados perante a justiça para que sejam punidos pelos seus atos. Os ataques de 7 de outubro de 2023 a Israel foram um ato cobarde, inqualificável, desprezível e, sob todos os aspetos condenável. Estes ataques deram, legitimamente e legalmente, a Israel, o direito à legitima defesa e mesmo à retaliação para manter a sua soberania e segurança do seu território e dos seus cidadãos.

Mas todos estes direitos a que Israel tem legitimo direito, têm de ser executados no rigoroso cumprimento das convenções internacionais, do Direito Humanitário Internacional, fundamentalmente, dos Direitos Humanos.

Porque é isso, e só isso, que nos distingue deles: nós acreditamos que nada, mas nada mesmo, está acima da Lei e da Dignidade e Igualdade Humana.

E nós, todos, temos de manter esta distinção.

Porque quando todos acharem que os fins justif**am os meios o mundo f**ará reduzido a uma “selva” sangrenta em que o Ser Humano não mais será que o carrasco de si próprio.

Discordo do “momento” em que o procurador-chefe do Tribunal Penal Internacional (TPI), Karim Khan, requereu os mandados de detenção para o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, e para o líder da organização palestiniana Hamas, Yahya Sinwar.

Mas embora discorde do momento não posso discordar dos fundamentos.

Quando se ultrapassa algumas “linhas” tem de se assumir as consequências.

É óbvio que Israel ultrapassou muitas dessas “linhas” e assumiu que a legitima causa da defesa do seu Estado justif**ava todos os meios. Nesta decisão perdeu a legalidade, perdeu legitimidade, perdeu a razão, perdeu o meu apoio (que de pouco vale), mas perdeu o apoio de muitos que, como eu e por muito que nos custe, sempre defenderemos que há princípios, que há ordem, que há lei e que há meios que nunca devem ser utilizados por muito legítimos que sejam os seus fins.

Porque, senão, não somos iguais a eles: somos piores do que eles, porque nós, embora sabendo o que é o correto, o que é bem, decidimos ir contra aquilo em que acreditamos.

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