Mind the Mom
Informações e recursos para promoção do bem-estar de grávidas e mães. Página do projeto Mind Esperamos ter notícias em breve!
Em 2020, o projeto "Mind The Mom: uma intervenção online para a saúde mental perinatal em tempos de pandemia”, proposto pelo Centro de Investigação em Neuropsicologia e Intervenção Cognitivo-Comportamental (CINEICC) em colaboração com o Serviço de Obstetrícia A da Maternidade Daniel de Matos e com o Serviço de Psicologia Clínica do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra foi financiado pela F
No dia em que celebramos o contributo das mulheres na Ciência, partilhamos a satisfação de trabalhar diariamente para aumentar o conhecimento que reverta a favor da saúde, bem-estar e qualidade de vida das populações.
Conheçam alguns dos projetos do Cineicc - Fpce-Uc coordenados por mulheres na ciência e orientados para a saúde mental no período perinatal, na transição para a parentalidade e noutros momentos do ciclo de vida!
Be A Mom: promover a saúde psicológica da mulher no pós-parto
Be a Mom Coping with Depression
de si durante a menopausa digitalmom
Projeto BeParent
Por vezes acreditamos que pensar excessivamente e preocuparmo-nos com alguma situação que antecipamos negativamente nos protege, prepara ou evita a sua ocorrência. Porém, a maioria das coisas com que nos preocupamos não acontecem ou são menos catastróficas do que tínhamos imaginado.
Muitas das coisas com as quais nos preocupamos não estão sob o nosso controle. Além disso, por mais que nos preocupemos, o pensamento não controla o resultado de acontecimentos futuros.
(numa das publicações recentes abordámos como lidar com pensamentos automáticos negativos; reveja-a).
Chega fevereiro, os dias têm mais horas de luz - chega uma oprotunidade de trabalharmos a nossa ligação aos outros. Em tempos incertos, fortalecer a nossa rede, sendo gentis para os que nos rodeiam, pode ser uma fonte de gratificação e suporte. Junte-se ao desafio da para fevereiro!
A qualquer momento podem surgir-nos pensamentos automáticos, que por vezes são desocnfortáveis. Em períodos de incertezas e receios, é expectável que surjam com mais frequência pensamentos automáticos negativos, que podem tornar-se muito persistentes e interferir com o nosso dia a dia.
Como podemos lidar com este tipo de pensamentos? As estratégias seguintes podem ajudar:
1. O primeiro passo é tomar consciência dos seus pensamentos, identificando aqueles que são negativos/não úteis – por exemplo “isto nunca vai passar”; “nada é como eu quero”; “não consigo aguentar mais”; “devia ser mais forte e saber lidar com isto”… entre muitos outros;
2. Os pensamentos não são a realidade, não são verdades absolutas, são SÓ pensamentos – tente questioná-los, desafiá-los gentilmente. Questione-se: outra pessoa, na mesma situação, podia fazer outra interpretação do que está a acontecer? Qual a probabilidade de isto que estou a pensar acontecer ou ser verdade? Este pensamento é baseado em factos reais, tenho provas de que seja assim? Tenho provas do contrário ou de outras alternativas?
3. Depois de se questionar, tente identificar pensamentos mais realistas, gentis, úteis e ajustados, bem como uma atitude construtiva – “tudo acaba por passar, mesmo as coisas más”; “já aguentei tantas coisas, se calhar consigo mais um pouco”; “não é uma questão de ser forte ou fraca, sou como sou e sou capaz”;
4. Quando surgirem pensamentos que identifica como sendo negativos/não úteis, tente observá-los livre de qualquer julgamento e permitir que eles passem, sem interferir no seu curso – ou seja, não lute com eles, deixe-os seguir como folhas na água de um rio, e fique atenta a outros pensamentos que também possam estar a ocorrer;
5. Por fim, tentar distrair-se de pensamentos negativos ou repetitivos, com atividades saudáveis e prazerosas, também pode ser útil.
Uns dias depois do início de 2024, como vão as vossas resoluções de mudança? Frequentemente, as boas intenções acalentadas para o novo ano vão-se perdendo à medida que as rotinas, afazeres e exigências continuam; hoje deixamos algumas sugestões para que possa perseverar na intenção de implementar mudanças que promovam a sua saúde e bem-estar.
Nem sempre é fácil, mas não espere até dezembro para recomeçar!
.."Façamos cada domingo de noite um reveillon modesto, pois se meia noite de domingo não é começo de Ano Novo é começo de semana nova, o que significa fazer planos e fabricar sonhos."...
Clarice Lispector
Um desafio para o novo ano...
Muitas vezes gastamos demasiado tempo e energia a tentar lutar contra coisas/realidades que não dependem exclusivamente de nós, e que por isso não se vão alterar. Nestas lutas, desperdiçamos tempo, recursos e desenvolvemos emoções negativas que nos desmotivam e nos abalam. Se este padrão for perpetuado no tempo, podemos começar a ter uma visão mais negativa de nós, dos outros e do mundo.
Porém, se pararmos para olhar e contemplar a nossa realidade, certamente encontraremos outras coisas, também importantes para nós, e que estão ao nosso alcance e dentro das nossas capacidades de controlo e trabalho. Ao focar a nossa atenção e ao mobilizar os nossos recursos nesta direção começamos a sentir-nos mais competentes, motivados e satisfeitos connosco mesmos, com os outros e com o mundo.
Veja as nossas sugestões, e escreva as suas. Recorde-as e atualize-as sempre que precisar!
Que tenha "serenidade para aceitar as coisas que não posso mudar, coragem para modificar aquelas que posso e sabedoria para distinguir umas das outras”.
(Reinhold Niebuhr).
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Imagem original de Carrie Stephens Art
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Neste novo início, a desafia-nos a construir um janeiro mais feliz.
Comece onde está e faça o que conseguir! Aceite o desafio e comece o ano de forma mais calma e feliz!
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Convidamo-la(o) a saborear bons momentos ao som da nossa playlist de Natal. Boas festas para tod@s! 🎄
Pode aceder em https://mindthemom.pt/quest/Spotify3. [link nas Histórias]
É Natal, mas o espírito festivo não se manifesta em todas as pessoas - para muitas, estes podem ser tempos particularmente desafiantes e dolorosos. Para as mães e pais que sofreram uma perda gestacional ou perinatal, estes dias podem ser avassaladores e representar o regresso de uma dor intensa e difícil de gerir.
Que os saibamos apoiar, dar-lhes espaço para que possam viver esta época de forma a mitigar o seu sofrimento, e para que possam lembrar o seu bebé e incluí-lo como membro da família que é.
Que estes dias reencontrem um significado ancestral - o momento em que o dia mais curto termina, em que a luz se sobrepõe às trevas. Que haja lugar a uma centelha de esperança.
[Esta publicação baseia-se em Lindsey M. Henke - Author, Therapist, & Speaker]
Entramos no último mês do ano, e a melhor forma de o pontuar é marcar os dias com atos de gentileza e bondade. A sugere-nos pequenos gestos que podem ter um impacto muito positivo nos outros, e em quem os realiza.
A gentileza faz bem à saúde... vamos praticá-la?
Dia 17 de novembro é o Dia Mundial da Prematuridade 💜👶
Ter um bebé prematuro, ou a necessitar de internamento numa unidade de cuidados intensivos neonatais (UCIN) é uma experiência geradora de stress e angústia, potencialmente traumática para os pais.
À incerteza e preocupação pela saúde do bebé e pelo seu percurso de desenvolvimento presente e futuro, juntam-se as eventuais restrições ao exercício dos cuidados parentais que o estado de saúde do bebé pode implicar, bem como ausências mais ou menos prolongadas do domicílio, alterando ainda mais as rotinas e a possibilidade de obter apoio da família e amigos. Tudo isto tem impacto na saúde mental dos pais.
Reconhecendo a dificuldade desta situação, deixamos algumas sugestões que, esperamos, possam suavizar o seu impacto e ajudá-los a gerir esta fase.
!! Verifiquem sempre com a Equipa Clínica, que os ajuda a cuidar do seu bebé, o que pode ou não fazer por ele, em cada dia. Adequem as sugestões ao estado de saúde do bebé. !!
Xxs
O dia 17 de novembro é dedicado à sensibilização para os desafios dos bebés nascidos prematuramente, e dos seus pais. A prematuridade é quase sempre um evento inesperado e não normativo na gravidez, podendo acarretar stress intenso, cujos efeitos perduram muito para além do internamento do recém-nascido numa unidade de cuidados intensivos neonatais. O risco de sequelas, as taxas de mortalidade e morbilidade são muito significativas, e as dificuldades enfrentadas por estas famílias merecem atenção e cuidado.
Este ano, o tema escolhido é "Pequenas ações, grande impacto: contacto pele a pele para todos os bebés em todo o lado", e chama a atenção para a importância deste gesto, com evidências científicas sólidas, no universo de cuidados que devem rodear o bebé prematuro e a sua família.
Partilhe esta publicação e junte a ação a este objetivo, por um melhor futuro dos bebés prematuros e seus pais!
A prática da gentileza deve focar-se tanto em si, como nos outros. Guarde alguns momentos para cuidar de si, com bondade!
SEJA GENTILCONSIGO!
Priorize algum tempo para si ,para que possa relaxar e refletir sobre como se está a sentir;
Desligue-se dos mídia por algum tempo;
Mime-se com algo pequeno, como comprar ou plantar flores;
Faça algo que goste, como ouvir uma música favorita ou dançar;
Passe algum tempo na natureza - é bom para a nossa saúde mental.
Num mundo polarizado e dividido por crises e conflitos, em que a coesão social e o bem-estar parecem cada vez mais ameaçados, podemos fechar-nos em atitudes mais rígidas e autocentradas. Embora seja compreensível essa forma de estar ou reagir, não é mais útil para si, nem para os outros.
Ser gentil, ter atos de bondade, faz a diferença, e faz bem à saúde!
AJUDAR OS OUTROS DÁ-NOS UMA BOA SENSAÇÃO
Existem evidências que sugerem que, quando ajudamos outras pessoas, podemos estar a promover mudanças no cérebro que estão relacionadas com a felicidade.
Ser gentil:
CRIA UM SENTIMENTO DE PERTENÇA E REDUZ O ISOLAMENTO
Ajudar os outros seja uma das maneiras pelas quais as pessoas criam, mantêm e fortalecem as suas conexões sociais.
AJUDA A TORNAR O MUNDO NUM LUGAR MAIS FELIZ
Um ato de gentileza pode aumentar os sentimentos de confiança, autocontrolo ,felicidade e otimismo. Estes atos podem também encorajar outras pessoas a repetir as boas ações,contribuindo para uma comunidade mais positiva.
QUANTO MAIS FAZ POR SI, MAIS FAZ PELOS OUTROS
Os benefícios de ajudar os outros podem ter uma duração bem mais longa do que o momento do ato em si, tanto para aqueles que oferecem gentileza como também para aqueles que beneficiam dela.
No seguimento do Dia Mundial da Gentileza, ou Bondade, que ontem se assinalou, continuaremos a desafix-lx a refletir sobre os seus benefícios, e como a praticar.
Podemos reconhecer a expressão “é mais fácil dar do que receber”, mas sabia que isso é mesmo apoiado por pesquisas científicas?
As pessoas que são gentis e compassivas veem benefícios claros para a felicidade - a gentileza pode ajudar a reduzir o stress e a melhorar o bem-estar emocional, promovendo a saúde.
Todos nós temos muitas coisas a acontecer nas nossas vidas e ao nosso redor, muitas delas difíceis e adversas. Porém, se tirarmos tempo para ser gentis connosco e com as outras pessoas, poderemos realmente fazer a diferença, especialmente para pessoas vulneráveis ou em dificuldades. Uma sociedade mais gentil protege melhor a nossa saúde física e mental!
A gentileza pode ser incorporada nas decisões de negócios, políticas governamentais e sistemas oficiais de uma forma que apoie a saúde mental de todos e que reduza a discriminação e a desigualdade. - até aí chegarmos, podemos começar por compromissos individuais de mostrar gentileza nas nossas palavras e ações.
Tire alguns minutos e pense em fazer algo gentil hoje!
Nos próximos dias, daremos sugestões sobre como aplicar atitudes gentis consigo,e com os outros.
"Um só ato de bondade lança raízes em todas as direções, e as raízes crescem e tornam-se novas árvores".
Amelia Earhart
Hoje celebra-se o Dia Mundial da Gentileza, ou da Bondade (World Kindness Day).
Tratar os outros com gentileza e bondade surge em vários estudos científicos associado positivamente com o bem-estar, pelo que é importante aumentar a frequência destes atos no dia a dia.
Os atos de gentileza e bondade são ainda mais importantes em tempos de adversidade. Quando faz algo gentil pelos outros, faz a diferença para eles ao mesmo tempo que aumenta o seu bem-estar e a sua saúde mental.
Aceite este desafio, seja gentil todos os dias!
Em novembro, a convida-nos a tentar novos caminhos e a experimentar estratégias que aumentem a felicidade e qualidade de vida. Aceite este desafio!
Outubro é o mês da sensibilização para a perda gestacional e neonatal. Hoje, dia 15 de outubro, é o dia em que, um pouco por todo o mundo, se assinala esta realidade, homenageando os bebés que partiram e reconhecendo e validando o luto destes pais de colo vazio.
Estima-se que cerca de 25% das gestações termine durante o primeiro trimestre; outras situações, mais tardias, são menos frequentes, mas todas têm um potencial devastador, com perdas tangíveis e intangíveis que afetam o indivíduo, famílias, sistemas de saúde e sociedade.
É, por isso, imperativo que este seja um tema reconhecido e abordado em sociedade. Há ainda um longo caminho a percorrer no sentido de melhorar o apoio prestado a estes pais, bem como de diminuir este silêncio ensurdecedor acerca de uma dor que é real, legítima e que persistirá - tanto mais quanto mais for menorizada por instituições, profissionais e comunidade em geral.
Neste post deixamos sugestões de palavras de apoio e validação que poderá utilizar ao falar com mulheres/casais que se encontrem a passar/recuperar por/de uma perda gestacional ou neonatal. Todos nós, enquanto cidadãos, temos um papel na sensibilização para este tema.
Hoje, que se assinala o Dia Mundial da Saúde Mental, aproveitamos para relembrar aquilo que é e que não é a saúde mental. Porque nunca é de mais fazê-lo!
Lembre-se: não há saúde sem saúde mental.
Hoje celebra-se o Dia Mundial da Grávida, também denominado em Portugal por Dia da Natalidade.
Aproveitamos esta data para promover a sensibilização e tomada de consciência sobre o impacto da saúde mental materna no desenvolvimento posterior da mulher, do bebé e da família.
A sua saúde mental importa. Cuidemos das grávidas, das mães hoje e todos os dias, pois o futuro dos seus filhos depende do seu bem-estar!
Hoje assinala-se o Dia Internacional do Autocuidado. A data foi escolhida pela Organização Mundial da Saúde e procura sensibilizar as pessoas para a importância de cuidarem da sua saúde 24 horas por dia, 7 dias por semana. O autocuidado é fundamental para promover e manter a saúde, e assim poder ter um melhor impacto na vida dos outros.
Atender a sinais e sintomas, fazer uma alimentação equilibrada, dormir o suficiente, fazer exercício físico, gerir o stress e relaxar-se, cuidar da sua rede de relações sociais e promover um sentido de bem-estar e de pertença são fundamentais para melhorar a saúde e qualidade de vida.
Cuide de si todos os dias!
Em períodos de incertezas e receios, é expectável que surjam com mais frequência pensamentos intrusivos (ou negativos), que podem tornar-se muito persistentes e interferir com o nosso dia a dia.
Como podemos lidar com este tipo de pensamentos? As estratégias seguintes podem ajudar:
1. O primeiro passo é tomar consciência dos seus pensamentos, identificando aqueles que são intrusivos/negativos/não úteis – por exemplo “isto nunca vai passar”; “nada é como eu quero”; “não consigo aguentar mais”; “devia ser mais forte e saber lidar com isto”… entre muitos outros.
2. Os pensamentos não são verdades absolutas, são SÓ pensamentos – tente questioná-los, desafiá-los gentilmente. Questione-se: outra pessoa, na mesma situação, podia fazer outra interpretação do que está a acontecer? Qual a probabilidade de isto que estou a pensar acontecer ou ser verdade? Este pensamento é baseado em factos reais, tenho provas de que seja assim? Tenho provas do contrário ou de outras alternativas?
3. Depois de se questionar, tente identificar pensamentos mais realistas, gentis, úteis e ajustados, bem como uma atitude construtiva – “tudo acaba por passar, mesmo as coisas más”; “já aguentei tantas coisas, se calhar consigo mais um pouco”; “não é uma questão de ser forte ou fraca, sou como sou e sou capaz”.
Tentar distrair-se de pensamentos negativos ou repetitivos, com atividades saudáveis e prazerosas, também pode ser útil.
Elaine Houston criou a técnica de interrupção de stress S-O-B-E-R, que pode ser útil para sair das reações “piloto automático” ao stress, fazer uma pausa cuidadosa e escolher deliberadamente uma resposta mais útil para situações geradoras de stress.
S-O-B-E-R significa:
S - Pare o que estiver a fazer. Isso ajuda a sair do piloto automático e a manter a mente no momento presente.
O - Observe o que está a acontecer no seu corpo e na sua mente. Observe os pensamentos, emoções e sensações corporais, sejam agradáveis ou desagradáveis, em vez de tentar afastá-los, simplesmente reconheça-os.
B - Inspire, expire e preste atenção à sua respiração. Isso ajuda a desacelerar os seus pensamentos e a relaxar o seu corpo.
E - Expanda a consciência a todo o seu corpo. Isso ajuda a entender a experiência stressante pelo que ela é.
R - Responda com consciência, em vez de piloto automático. Uma vez que reservou um momento para observar e avaliar a situação, estará numa posição melhor para considerar as respostas disponíveis e as consequências dessas respostas. Pergunte a si mesma: qual a resposta mais útil agora?
Fonte: European Network for Positive Psychology
Hoje assinala-se o Dia Mundial da Criança. Celebremos todas as crianças e continuemos a zelar pelo seu bem-estar e desenvolvimento seguro, dando-lhes todo o amor, carinho, paz e proteção que é seu direito ao longo do crescimento.
Cuidar das crianças é começar por cuidar das mães e pais. Investir e promover a saúde mental perinatal é o alicerce para um desenvolvimento saudável. Abundam as evidências científicas de como a perturbação emocional nas mães, e também nos pais, pode influenciar a vinculação e a qualidade da relação, desde os primeiros tempos de vida.
Cuidar da saúde mental perinatal é contribuir para proporcionar um início de vida promissor e pleno.
Cuide bem de si, para cuidar do seu bebé e dos seus filhos!
̧as
Todas as emoções têm um papel essencial uma vez que nos dão informação acerca do ambiente e guiam-nos na tomada de decisões; todas elas têm a importante função de nos alertar para uma situação prazerosa ou ameaçadora e motivar-nos a agir como resposta a esse acontecimento (externo ou interno, real ou subjetivo).
Deixamos alguns exemplos de emoções e as suas funções:
🔸 Alegria: foca-nos no que é importante para nós;
🔸 Medo: protege-nos de uma situação ameaçadora real (ex., como causar mal ao bebé se fizermos determinada atividade arriscada);
🔸 Tristeza: mostra-nos o quanto algo significa para nós. Geralmente sentimos tristeza quando perdemos algo importante para nós. Se não sentíssemos tristeza quando estas perdas acontecessem, nada seria importante para nós e não estávamos interessados ou conectados com os outros.
🔸 Raiva: leva-nos a agir e tentar mudar algo para melhor, tanto para nós como para outros que tenham experienciado alguma injustiça;
🔸 Confiança: ajuda-nos a ligarmo-nos a pessoas que nos podem ajudar e apoiar.
Obrigada a tod@s por acompanharem o projeto Mind the Mom!
Este foi um projeto que surgiu no contexto da vivência de uma realidade única e sem precedentes, provocada pela pandemia por COVID-19. As medidas adotadas para mitigar o vírus tiveram impacto significativo na saúde mental da mulher, com riscos acrescidos para a adaptação perinatal, nomeadamente devido à alteração das rotinas de seguimento obstétrico, na preparação para o parto, no nascimento e na disponibilidade de apoio posterior por parte dos serviços de saúde.
Neste sentido, desenvolvemos a aplicação móvel Mind the Mom, cujo objetivo principal era o de promover o bem-estar e ajustamento psicológico da mulher grávida, através da disponibilização de informação, exercícios e estratégias cognitivo-comportamentais com evidência na promoção da saúde mental perinatal. O projeto foi desenvolvido por uma equipa de investigadoras do CINEICC – FPCEUC e do CHUC.
A app Mind The Mom foi utilizada por milhares de grávidas, e os resultados preliminares mostram que esta intervenção psicológica breve foi útil na promoção da saúde mental da grávida durante a pandemia e em situações de risco similares, sendo que as participantes se mostraram maioritariamente muito satisfeitas com a sua utilização.
Agora, o projeto entra numa nova fase, na qual iremos analisar mais aprofundadamente os dados obtidos ao longo do tempo em que a app esteve ativa, para posteriormente podermos adaptar a intervenção Mind the Mom ao contexto não pandémico que, felizmente, já vivemos atualmente. Assim, a nossa app deixará, a partir do dia de hoje, de estar acessível. Porém, as redes sociais do projeto continuarão ativas (ainda que com menor assiduidade, como já vem sucedendo nos últimos meses).
Por último, deixamos um enorme e sincero agradecimento a toda a equipa de investigação, que fez este projeto ganhar vida e se manter ativo ao longo destes dois anos, bem como a todas as participantes que, usufruindo da intervenção, lhe deram um propósito! Obrigada também a tod@s os que nos seguem por aqui – continuem connosco!
Pretendemos trazer novidades em breve! Até já!
Feliz Ano Novo para todas/todos!
Que melhor maneira de começar do que com o compromisso de em cada dia deste primeiro mês agir para que janeiro e todo o 2023 sejam mais felizes e gratificantes?
Comece hoje, pensando em três coisas que espera alcançar este ano, e continue com o calendário da !
Vamos a isso, e bom ano!
Apresentação
Os processos de gravidez e adaptação ao nascimento de um filho representam transições importantes no ciclo de vida das pessoas e das famílias; são períodos desafiantes devido à necessária adaptação a múltiplas mudanças. As condições e restrições trazidas pelo novo coronavírus vêm multiplicar e possivelmente dificultar a vivência desta fase.
O projeto Mind the Mom surge da importância de minimizar os desafios que advêm da pandemia por COVID-19 e as suas implicações na saúde mental das grávidas, nomeadamente pela alteração das rotinas de seguimento obstétrico e preparação para o parto, pelas limitações à presença de acompanhantes na gravidez e no pós-parto, e pela incerteza que todo o contexto traz ao presente e futuro próximo.
O projeto "Mind The Mom: uma intervenção online para a saúde mental perinatal em tempos de pandemia”, proposto pelo Centro de Investigação em Neuropsicologia e Intervenção Cognitivo-Comportamental (CINEICC) em colaboração com o Serviço de Obstetrícia A da Maternidade Daniel de Matos e com a Unidade de Psicologia Clínica o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (MDM – UPC – CHUC), financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia na iniciativa RESEARCH4COVID, tem como objetivo desenvolver e testar a eficácia preliminar de uma intervenção psicológica breve, em formato de aplicação móvel (app Mind the Mom), na promoção da saúde mental das grávidas durante a pandemia por COVID-19. Na página www.mindthemom.pt as grávidas que desejem aceder à intervenção online vão encontrar todas as informações necessárias.
Nesta página serão ainda divulgadas informações e recursos que possam contribuir para maior bem-estar e para promover a saúde mental de grávidas e mães.