Mariana Simões Obstetrícia

Ginecologista e Obstetra em Campinas/SP com foco na Assistência Humanizada ao Parto. Apaixonada pela prática da assistência humanizada ao parto. Campinas/SP

Ginecologista e Obstetra, amante da vida ativa e saudável, mãe da Maê e da Mani.

25/07/2024

Amanheci uma nova mulher.
Ontem eu programei com uma colega anestesiologista para começar um tratamento de bloqueio local. Bloqueio de dor.
Eu venho sofrendo há alguns meses com uma dor crônica, consequência de uma fratura na minha coluna vertebral.
Hoje a medicina tem tratamentos locais. Dor não é coisa da cabeça, é uma associação de fatores. E eu sei que os altos níveis de serotonina elevadíssima que eu cultivava com atividade física intensa, foi abruptamente cortada da minha vida. A falta de serotonina associada à contratura por meses, começou a me causar dores alucinantes, da região lombar até a cervical praticamente.
Nunca foi algo que me impediu de atuar. Trabalhar, atender consultório e parto, viver o dia-a-dia. Mas devo dizer que sim, diminuiu absurdamente a minha qualidade de vida.

Conversando com essa colega, ela me deu essa possibilidade. Começamos ontem, estou bem, já trabalhando. Eu disse que amanheci uma nova mulher porque eu topo qualquer coisa que possibilite melhorar minha qualidade de vida. Então acordei com uma nova perspectiva, como a mulher que recebe a analgesia no parto e volta a conversar, sorrir e descansar para encarar o que está por vir.

Meu muito obrigada: Paula, Flávia, Rafael, médicos anestesiologistas e colegas que cuidaram ontem de mim. Marcos e Eliane , funcionários do centro cirúrgico (até água com gás gelada a Eliane consegui para apaziguar minha sede). A Tainá que agilizou as burocracias de convênio, o quanto pôde!
Dra. Ana paula e Dr. Marcos pelo “desenrolar” tão essencial!

Photos from Mariana Simões Obstetrícia's post 02/07/2024

Eu escuto bastante assim: “Mari, você já fez isso tantas vezes né? Tem prática, talvez não se emocione tanto, é o seu cotidiano.”
Estão enganadas! Toda vez é a primeira vez. Com aquela paciente, com aquele bebê, com aquele casal, com aquele parto que sai fora do roteiro e da expectativa (até da minha).
Todo parto é único. Até com as pacientes “antigas”, porque cada filho é único, cada experiência tem sua particularidade. E sim, eu me emociono, porque me conecto com a história da família que está sendo construída ali, bem na minha frente. É delicioso viver tudo de novo pela primeira vez.

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Photos from Mariana Simões Obstetrícia's post 20/06/2024

Você tem mais alguma dúvida sobre indução?
Seu parto foi induzido? Como foi?

Photos from Mariana Simões Obstetrícia's post 18/06/2024

Oficina Lúdica Menstruar é…
Sobre puberdade e menstruação
Para meninas de 09 a 13 anos
Dia 29/06 aqui na clínica

Inscrições com a Mariana Penteado:
19 9962.13361


Esperamos por vocês!

Photos from Mariana Simões Obstetrícia's post 12/06/2024

Fotos da

09/05/2024

Temos uma nutricionista no time! Atendendo aqui na clínica agora, a Mayra Penido.
A Mayra é como eu: acredita na comida de verdade, suplementação e consultas faz de forma individualizada e principalmente, sabe interpretar resultados.
Coerência com o que ela faz e vive o que ela fala. Teve dois filhos de parto normal, acredita no parto humanizado e propaga o que a gente ama aqui: individualidade e respeito. Bem-vinda Mayra!

Photos from Mariana Simões Obstetrícia's post 07/05/2024

A paciente de sexta-feira quase teve um parto de aliança.
As pacientes podem usar os adornos que elas gostam. Podem e devem, porque todo objeto afetivo no dia do nascimento do seu bebê é válido. Eu só recomendo tirar antes adornos difíceis como piercings.
No parto normal pode f**ar com tudo, mas se for para a cesárea, todas as joias e bijuterias devem ser retiradas. Isso vale também para apliques que tem peças de metal e até cola de cílios que podem viabilizar queimaduras durante a cirurgia.
Eu dou uma reparada nas consultas, olho as mãos, olho se tem um piercing que pode ser difícil de tirar.
É comum a aliança emperrar no dedo no final da gestação, f**a mais apertadinha.
Essa paciente foi na consulta e confirmei com ela: esses piercings são fáceis de tirar? O anel está saindo fácil? Ela confirmou que sim.
Chegamos na internação, seria uma cesárea por apresentação pélvica, diabetes gestacional e pós-datismo. E a aliança? Emperrada. Vai de cá, vai de lá e ninguém conseguia tirar a aliança. O anestesista, além de ser um excelente profissional, foi brilhante na ideia. Com a maior paciência do mundo, isolou todo o metal do dedo dela com um dedo de luva. A aliança ficou toda isolada com a borracha pela questão do cautério elétrico. E assim ela passou pela cirurgia protegida. Ainda garantiu fotos belíssimas da segurando a bebê com dedo enfeitado de anéis e borracha.

25/04/2024

Indicação de quinta: Cordão enrolado no pescoço é indicação de cesárea?

O cordão umbilical não tem tamanho exato. O comprimento pode variar, de bebê para bebê.
O bebê se movimenta dentro do útero e é natural que ele se enrole no cordão. Como ele não respira lá dentro, é impossível que ele seja asfixiado ou enforcado pelo cordão enrolado no pescoço. Ainda que fosse, o cordão é composto por uma substância gelatinosa chamada de geleia de Wharton. Ou seja, ele é bem molinho e flexível.
Essa composição não permite que os vasos sanguíneos comprimam e sendo assim, um nó no cordão umbilical ou as voltas que ele faz no pescoço e corpo do bebê não traz riscos.
Portanto, cordão umbilical enrolado no pescoço não é indicação de cesárea.

22/04/2024

Toda grávida recebe palpites. “Não pegue peso, faça repouso, olha…”
Mesmo médica obstetra, comigo não foi diferente! Revendo uma lembrança aqui no celular me recordei do meu ensaio fotográfico na praia, 36 semanas com a - minha Maria Eugênia com pouco mais de 2 anos e sim, no meu colo!

26/03/2024

Como você gostaria de lembrar de um dia especial?
Como você gostaria de lembrar do dia do nascimento do seu filho?

Ainda há quem diga que parto humanizado é moda. Então nascer está na moda desde que o mundo é mundo.
Mais do que um nascimento, parto humanizado é oferecer protagonismo para as grandes estrelas dessa história, que são os pais que irão receber o bebê. Não é romantizar nem criar grandes expectativas para esse momento. É garantir que seja um dia memorável, não no sentido posado da coisa, no sentido de um dia feliz, onde você foi bem tratada, foi acolhida, foi escutada e consequentemente seu bebê nasceu em um ambiente de paz e tranquilidade, suprido de todas as reais necessidades nos seus primeiros minutos de vida.

Meu primeiro parto foi há uma década. E eu lembro com muito carinho de muitos detalhes. Penso com carinho em cada pessoa que eu escolhi para estar comigo. Foi memorável não só porque foi o nascimento da minha primeira filha, mas também pelo jeito que eu fui tratada e pelos meus desejos que foram atendidos.

Ter uma experiência positiva de parto não é frescura. É um dia que vai ser lembrado por toda vida, principalmente a cada aniversário. Provavelmente seu bebê não vai se lembrar desse dia, mas ele vai colher todos os benefícios de nascer feliz, ir direto para o colo, mamar na primeira hora de vida. Oferecer e receber amor, respeito e acolhimento não é moda, não é frescura. É um direito nosso.

28/02/2024

Obstetra sente medo?

Já me perguntaram algumas vezes se sinto medo.
Enquanto um ser humano, sim, eu tive medo, sinto medo. Mas não é mais o mesmo medo que já tive um dia, aquele que andava junto com a inexperiência. Hoje eu sou mais confiante, tenho o respaldo das evidências científ**as, da natureza do ser humano e de tudo o que eu estudei e já vivi para chegar até aqui. Só que eu lido com vidas e constantemente com o imprevisível. E o imprevisível por muitas vezes pode nos oferecer a sensação de medo. Eu faço o exercício de dar lugar à pré-ocupação, que ainda não é exatamente um sentimento tranquilizador, mas menos assustador que o medo. É mais confortante estar pré-ocupada do que com medo.
Prever, previnir, pré-ocupar-se.
Não há protocolos únicos a seguir. Não tem um cenário pronto, um script, um só caminho para percorrer.
As pessoas tem a fatídica ideia de que médicos não tem medo. Médicos são seres humanos, como eu e você. Também estamos diante do desconhecido. E temos em mãos não só estudo, experiência e sabedoria, mas também o filho, a filha, irmã, esposa, sonhos e projetos de alguém.
O medo por muitas vezes também é parte de mim. Mulher, mãe, filha, esposa e profissional que eu sou.

Photos from Mariana Simões Obstetrícia's post 25/02/2024

Os receios de atender família compensam com os abraços e agradecimentos. Pra mim também é muito gratif**ante.
Eu falei pra Camila ( minha priminha-irmã que pariu há quase 4 meses) que além de estar super orgulhosa dela, agradecia a oportunidade e a confiança no meu trabalho. Até em relação à minha família, minha tia e meu pai. Médicos mais antigos, com fator de proteção de pai e mãe. Meu pai comigo e a mãe dela com ela, todo esse envolvimento foi muito legal pra mim. Me senti validada (psicanálise explica!)
Minha criança está muito satisfeita e eu adulta, profissional, também.
Minha tia Telma, que satisfação compartilhar isso com você! Hoje é seu aniversário, sua primeira comemoração como VOVÓ! Eu sei que você estava muito apreensiva no parto do Pipo.Seu olhar de longe, suas mãos apertadas, cruzadas, coração inquieto. Eu sei que você se debateu entre proteção e entrega. E entregou tudo no seu papel de avó coruja. Parabéns pelo seu dia! Você merece muito mais!

Photos from Mariana Simões Obstetrícia's post 14/02/2024

“Ainda vai demorar?” É uma pergunta clássica.
E eu confesso que gosto bastante que a paciente descubra ela própria a resposta, sentindo.

Existe o cansaço e com ele a sensação de que está longe e vai demorar. É nessa hora que eu convido a ver e a sentir.
O convite: “Sente. Perceba onde o bebê está. Coloque a mão, pode se tocar, sem medo.”

Essa sequência registrada pela está incrível. Tem a cara de curiosidade dela e depois o sorriso da descoberta.
Mostra também a troca de lugar com o pai. Eu sabia que ele tinha o desejo de pegar o bebê. A doula trocou de lugar, o pai pegou o bebê e muito emocionado, entregou pra mãe.

09/02/2024

A medicina não é uma ciência exata. Por isso cada paciente deve ser tratado individualmente, levando em conta todas as suas particularidades, físicas e emocionais, além de histórico de saúde.
A medicina oferece soluções. Um diagnóstico não é um fim, não é um limite, é uma via para soluções.
Vou dar como exemplo a Diabetes Gestacional. Muitas pacientes f**am apreensivas e algumas até falam “aqui é o fim do meu sonho do parto normal”. E não, não é. Existe uma solução, existe tratamento e muito diferente do que se imagina, o parto normal é melhor para quem tem diabetes gestacional. Existem cuidados maiores para essa situação, comparado com uma gestação de risco habitual. Mas não é o fim de nada, não firma desfechos.

Mas eu sei, como paciente e como pessoa física, que diagnósticos podem nos estremecer. Eu também tive diabetes gestacional e foi muito duro. Assim como agora eu estou desfilando com um colete para imobilizar minha fratura na coluna e estremeci quando soube que passaria por isso. Entre altos e baixos, eu gosto de pensar no copo meio cheio. Apesar do look estranho, estou trabalhando. Não tão ativa como eu gostaria, esporte por enquanto está vetado. Mas é só por enquanto. É passageiro.
O tratamento para diabetes gestacional também é passageiro. É duro, eu sei. Eu também quis muito passar as gestações comendo pão de queijo. E quis muito acordar todos esses dias e fazer meu treino.
A palavra é paciência. Respirar fundo e f**ar firme no objetivo.
E é claro, ter profissionais e pessoas legais segurando a sua mão, te lembrando da luz lá no final do túnel.

03/02/2024

Hoje é o dia da mulher médica.
É celebrado porque também é o dia do nascimento da Elizabeth Blackwell, primeira médica a exercer a medicina nos EUA. Ela provou que mulheres poderiam ocupar os espaços que eram somente ocupados por homens.
Foi inspiração para outras mulheres escolherem e exercerem a carreira na medicina.
A gente sabe muito bem que até hoje há maior dificuldade de consolidar carreira para as mulheres, qualquer que seja a escolha profissional.
Parabenizo todas as minhas colegas por seguirem no propósito. Nossas trocas sobre medicina, vida, casa e filhos me fortalece ♥️

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29/01/2024

Estou com uma fratura de coluna. É na vértebra torácica, na altura do sutiã.
Fui fazer uns exames no Fleury. Não é jabá, mesmo porque uma instituição desse tamanho nem precisa. É que eu fui muito bem acolhida.
Uma senhora chamada Regina estranhou, eu era a única com livro na sala de espera, além dela. “Ninguém mais carrega livros”. A mulher da frente entrou na conversa e perguntou se eu caí esquiando.
Falei que foi de bicicleta e ela disse “esses esportes são um perigo”. Eu só assenti com a cabeça. Assim como o esqui, há risco de queda.

Lembrei do final de ano que eu passei com muita dor. Naqueles dias de muito calor, Felipe, meu marido, que faz uns drinks ótimos, fez uma caipirinha pra mim. Ele ficou impressionado com a rapidez que eu bebi e ainda pedi outra.
Me recordei disso, o álcool deu uma anestesiada. Eu relaxei e a dor amenizou. Ao recordar, pensei nas pessoas que sofrem quedas e não estão esquiando, muito longe disso, aliás. Eu, com todos os privilégios, penei para achar o diagnóstico e soluções para minha dor. Ainda buscando diagnóstico para saber a melhor conduta para mim. A princípio, em uma conduta conservadora para trabalhar, deixando o esporte de lado.
Com acesso a convênio, especialistas e indicações fenomenais, é doloroso e difícil. E expande a compreensão e o reconhecimento de caminhos muito mais difíceis. Lembrei da caipirinha e que o álcool é um alento, de alívio da dor. Quantos estão sentindo algo muito parecido, encostados no balcão do boteco, julgados por isso.

Percorri esses pensamentos na sala de espera, com meu livro na mão, a Regina com o livro na mão dela e a mulher da frente me questionando sobre o colete, me comparando com o genro dela que caiu de esqui.
E eu só me comparei ao trabalhador que conheço histórias de perto, como os da construção civil. Dores alucinantes que levam a vícios para fuga da dor. Dá pra fazer comparações de acessos e privilégios, inclusive vem um sentimento de injustiça. Eu tomando caipirinha de cachaça artesanal X a cachaça 51 do boteco no domingo. Eu no domingo pela manhã rastreando meu diagnóstico, num lugar onde pessoas vão após queda de esqui…
Como bate aí para você?

Photos from Mariana Simões Obstetrícia's post 19/01/2024

Você conhece os benefícios do parto normal para o bebê?

1. Pronto para nascer
Uma substância presente no pulmão do bebê maduro, ou seja, formado, envia sinais para o corpo entrar em trabalho de parto. Momento certo para nascer, com redução do risco de complicações.

2. Respiratório
Quando o bebê passa pelo canal de parto, tem o tórax comprimido, facilitando a saída do líquido amniótico e consequentemente a respiração. Com isso, há a redução de problemas respiratórios.

3. Fortalecimento natural da imunidade
O bebê entra em contato com as bactérias da mãe pelo canal de parto. Esse contato auxilia na maturação do sistema imunológico e prepara o corpinho do bebê contra agentes externos.

4. Contato e vínculo
Oferecer contato pele-a-pele duradouro é mais fácil após um parto normal. Esse contato fortalece o vínculo do bebê com a mãe, favorece a amamentação na primeira hora de vida e os benefícios disso tudo são colhidos durante toda a infância.

10/01/2024

Eu ando desesperada para ser escutada sobre uma dor que eu tenho. Progressiva, sem melhora, me impedindo de fazer as coisas que eu mais gosto da vida: brincar com as minhas filhas, me movimentar, pedalar. Resumindo, me impede de viver, eu amo viver.
Consegui uma consulta de encaixe através de uma amiga, com um colega médico dela.
Precisei mexer um pouco na agenda do consultório. Eu tinha a consulta e na sequência uma reunião. Fiz um cálculo mental e percebi que não daria tempo de voltar para casa ou consultório para me conectar para a reunião. Desabafei com a Débora (quem já veio no consultório já provou desse mel doce) e ela me disse “vou dar um jeito!”. O Felipe, filho dela, me mandou um laptop para fazer a reunião, olha que fofo! Que gentileza. Ele programou o laptop e eu só abri o computador e dei de cara com a reunião, como nos filmes. Chegou pra mim via motoboy e carregado na bateria (se fosse o meu…)
Fiquei tão admirada, quem me conhece sabe que eu sou um pouco atrasada tecnologicamente. E ele facilitou pra mim, com a ideia e o impulso da mãe.

A jabá é do coração por ele ter me ajudado tão prontamente e com tanto zelo. O laptop que eu usei está a venda
É um Positivo, memória 32GB RAM, com SSD 512 GB e processador i7 décima geração. R$ 3.000 a vista ou R$ 3.500 no cartão parcelado.
É do Felipe, podem confiar.
Contato dele: 19 99699-2222

♥️

05/01/2024

A forma correta de questionar sobre condutas médicas é através do CREMESP aqui em São Paulo.
Como bem disse minha colega , sair contando
somente uma versão dos fatos, difamando o profissional pode gerar processos.
Eu também uso rede social para reclamar, mas vou direto no ponto, como aconteceu uma vez de enviar direct para um restaurante dizendo que o hambúrguer que eu recebi não condizia com o anúncio. Não expus o estabelecimento e não faria isso antes de resolver amigavelmente.

O CREMESP tem uma câmara técnica que pode averiguar todos os fatos. Se você tiver dúvidas sobre algum atendimento médico, pode ser averiguado por essa câmara técnica. Esse é o jeito mais seguro de garantir os seus direitos enquanto paciente, sem intervir nos direitos do profissional de saúde.

Abrir rede social, fazer difamação, pode ser passível de processos mas também interferir na saúde mental do médico, podendo ter consequências fatais.

Eu não vivi isso, mas vivi algo parecido ano passado. Senti na pele o que é f**ar vulnerável, injustiçada, julgada. Um erro precisa ser provado, nunca presumido.

Rede social não é lugar de queixa e nem terra sem dono.
Teve aquele caso recente da moça que tirou a vida depois de pedir várias vezes para que parassem de compartilhar mentiras sobre ela nas redes sociais.
Quem ganha com propagação de mentiras e sensacionalismo, vamos refletir?

Foto da

05/01/2024

O balanço e a retrospectiva da obstetra tem a ver com números. E eu gosto muito de olhar para isso porque me mostra estatisticamente que eu estou no caminho certo. Permanecer na porcentagem que a Organização Mundial da Saúde recomenda para cesáreas necessárias (15%) me faz muito feliz. Eu amo meu trabalho, eu amo o que eu faço e gosto de olhar como faço bem, por mim e pelas mulheres.
Foi um ano que eu priorizei atender pacientes que já tinham parido comigo, de certa forma reservando agenda pra elas - o que facilitou eu permanecer na estatística, atendendo o segundo parto normal. Todas as cesáreas foram com indicação, nenhuma cesárea eletiva ou a pedido.

Que esse ano de 2024 possa ser ainda melhor. Tenho as minhas metas pessoais que eu fui fazendo não só no último mês, mas que eu sempre faço por mim. Não acredito que a virada de ano vira uma chave, apesar da nossa sensação. Eu sempre acho que é tempo de renovar, de traçar planos, de começar. Meus altos e baixos nos treinos me evidenciam muito isso. Tive quedas, fratura, dores, períodos de pausa e períodos de recomeços. Assim são os ciclos, que não dependem só de terminar ano e começar ano. Todo dia é dia de planejar e realizar.

Photos from Mariana Simões Obstetrícia's post 25/12/2023

O nascimento mais famoso da história foi humanizado. Uma família em fuga, acolhida em um ambiente humilde com presença respeitosa de outros animais.

Que a gente possa se inspirar nas lições de coragem e simplicidade desse nascimento ♥️

Registros lindos da

22/12/2023

Se você sorriu, você me entende, né?
Saí com um grupo de amigas que a maternidade me deu. Sem as crianças. Propositalmente em um lugar sem espaço Kids.
A Maê questionou por que ela e a irmã não iam junto. Eu expliquei que a gente queria conversar só entre amigas. “Nenhuma criança vai? Mas vocês vão falar da gente?”
Não falei abertamente que… não necessariamente falaríamos sobre filhos. Porque é o que realmente acontece, nós temos outros assuntos - e quanto assunto! - para discutirmos sem interrupções.

Eu não acho treta alguma aquela história de existir espaços que não são Kids Friendly. Inclusive eu mesma frequento alguns quando estou sem as crianças. Isso não tem relação com meus afetos. As minhas crianças são a razão do meu viver. Elas fazem parte da nossa vida social, fazemos questão de realizar passeios exclusivos para elas e levamos junto em lugares que não são assim tão exclusivos, pela companhia. Por estar sempre por perto, eu sei que elas não são silenciosas nem imóveis. Criança faz barulho, criança tem energia abundante. E há lugares que não acomodam toda essa abundância. Eu não tenho nenhum problema em saber que há hotéis e restaurantes que não aceitam entrada de crianças. Eu diria “É só não ir. Mas eu vou”.
Eu vou porque eu sei que elas estão seguras. Sei exatamente onde, com quem e o que estão fazendo para que eu possa fazer meus programas de adulto. Para que eu possa ter meu momento de distração e lazer, sem interrupções.

Me sinto revigorada e nutrida com esses momentos em que eu me priorizo, rodeada de pessoas e papo gostoso. Eu volto uma mãe melhor para casa, sempre.

Faça amigas mães. Saia com as amigas mães, também sem os filhos. Vai te fazer um bem enorme, eu te garanto.

19/12/2023

Um feliz dia para todas as Doulas, em especial para as que eu conheço e atuam junto comigo na missão de transformar o mundo através da assistência humanizada e respeitosa.
Esse dia não é só de homenagens. É também de luta e visibilidade para essa profissão tão essencial. Só recentemente foi que tivemos uma lei sancionada em Campinas que autoriza a entrada de Doulas nos hospitais da cidade.

Marque a sua doula do coração ♥️

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Photos from Mariana Simões Obstetrícia's post 02/12/2023

Será que o parto tem tempo?
O que você acha?

Quanto tempo dura um parto?

A paciente de ontem, fiquei em cima dela por 12 horas. Já fiquei mais tempo, claro. Mas o tempo é relativo. Essas DOZE horas pareciam dias para mim e para ela principalmente. Eu vou confessar pra vocês. Ninguém conta o lado B né? Eu conto. E eu fico lá entregue porque esse é o meu trabalho.

Foram 10 horas de analgesia. Eu preciso muito agradecer meus colegas anestesistas. Discutimos o caso juntos, expliquei tudo e eles foram muito parceiros. Em Campinas temos essa sorte. Hoje foi na maternidade de Campinas, junto com meus colegas. A primeira analgesia dela não foi por dor, foi por exaustão. E por indicação minha. Era uma fase latente, fase muito prolongada, ela muito cansada. A analgesia veio como um bálsamo, que ela conseguiu dormir por aproximadamente duas horas, e se renovar, acordando com uma grande evolução da dilatação cervical. Porém, o bebê precisou de um tempo maior para se posicionar na pelve.
É aí que mora o grande cristal da experiência.
São 15 anos que eu atendo parto, são 15 anos que eu acompanho a fisiologia de um parto.
Eu uso alguns critérios, mas uso também características e evolução particulares. A que doulou esse parto com maestria, me lembrou que eu falo: “vamos olhar para o copo cheio? Eu sempre acho que vai dar certo.”
Pedi para o anestesista Marcel reposicionar e passar outro cateter, fazer outra analgesia na paciente. Nasceu um bebezão liiiindo. Ela ficou muito satisfeita! Foi muito legal mesmo. Para mim também! Obstetrícia que eu atuo, discuto caso, mergulho no caso. Dá aquele gostinho de ter feito obstetrícia.
E quando eu falo atuar, não é f**ar colocando a mão na massa. Não é fazer muito.
É cuidar. Saber olhar a vitalidade fetal, respeitar desejos, observar necessidades. Olhar por outros ângulos.
Eu adoro sair de um parto desses, com resoluções e satisfações.
Claro que eu adoro parto “liso”. O parto “fácil”. Mas esse até bombeiro faz. Você já viu notícias disso?

Atuar de verdade é oferecer vias possíveis para um bem parir e bem nascer.

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25/11/2023
Photos from Mariana Simões Obstetrícia's post 10/11/2023

E quando alguém da minha família engravida?

Eu falo sobre parto, oriento e dou sugestões para pessoas da minha família se houver o questionamento e pedido de indicação.
Mas eu evito interferir, inclusive com o meu trabalho, ou seja, com a mão na massa.
Minha prima Camila engravidou e no chá revelação dela me chamou de cantinho e perguntou “Eu quero um parto normal. Como você trabalha?”
Eu falei que não dava pra atender ela, que somos muito próximas. E como somos próximas e eu tenho intimidade, falei “você vai ter que correr atrás do seu parto, porque não vai ser fácil. Vão falar da sua idade, da sua altura, que você é bailarina e tem a pelve rígida.”
Assim, indiquei um caminho mais próximo. Ela mesmo perguntou quem tinha me atendido. “Em quem eu vou então, quem foi a sua?”
Dei o nome da
Ela começou o pré-natal com a Andrea, mas insistindo que eu estivesse no parto dela. Conversei com a Andrea e acordamos que a decisão técnica seria dela. Eu sou a prima, amiga e apesar de obstetra, não queria ter nenhuma decisão técnica. Eu poderia ajudar, sem decisões.

E assim foi! Camila teve hipertensão gestacional e precisou de indução de parto, com 37 semanas. Não foi um parto fácil, foi longo e desafiador, principalmente para a família. Minha tia, mãe da Camila, é médica pediatra. Pensa? Tia Telma aguentou firme. Ela saiu do papel de médica e se firmou no papel de avó ansiosa e nervosa. Meu tio ficou junto, viraram madrugada esperando pelo neto.
Foi uma conquista familiar. Cada um ali segurando suas questões, de tempo, de espera, de interferência, de nervosismo. Camila conquistou seu parto normal. Não tem nada a ver com ela ser forte ou ter insistido “demais”, apesar de parecer para quem está de fora e virou madrugada. É sobre poder e conquista. “Esse bebê é meu!”

Pietro veio saudável, bochechudo, careca (eu amo!).
A família ficou em êxtase e eu também.

Agradeço à , e Ana pela parceria. ♥️

01/11/2023

Câncer de mama sempre foi um assunto tabu na minha vida. Vou abrir o confessionário.
Minha mãe teve um câncer de mama muito jovem, aos 34 anos, numa época que era muito mais desesperador. Claro que a palavra câncer causa imenso desconforto e medo em qualquer época, mas há 35 anos era condenação, não tínhamos os tratamentos que temos disponíveis atualmente.

Mesmo na minha área ginecológica, é um assunto que não me deixa confortável porque é impossível não levar para o lado pessoal.
Entrei na minha vida adulta me prevenindo. O painel genético e associação da oncogenética foi um alento para o meu coração.
Quando a Maê tinha mais ou menos um ano eu fiz meu primeiro painel genético.

Nódulo benigno não vira câncer. Câncer não cresce na sua mama porque você guardou algo no peito, não colocou as emoções pra fora, como muitas teorias tentem a dizer, culpando (mais uma vez) a mulher por uma célula que está gravada no gene.

Câncer de mama é uma doença grave. A sobrevida é alta, mas não deixa de ser uma doença grave. A prevenção existe. E não é mais só apalpar mama. Quando a mulher sente algo apalpando já pode ser câncer de mama avançado.

Super indico o episódio do podcast com a trazendo a visão de paciente e palavra de superação. 🎀

Photos from Mariana Simões Obstetrícia's post 25/10/2023

Para quem passou por um parto sabe que o tempo é diferente. Cada um lida de uma forma. No meu segundo parto eu pedi para tirarem o relógio da sala, para não “ver” o tempo.

Como foi pra você?

19/10/2023

Não tem foto em estúdio de fundo acinzentado e braço cruzado vestindo jaleco. Não tem foto produzida nem texto como “exercer meu sacerdócio”. Eu nunca quis ser aeromoça ou professora ( Paquita da Xuxa, quem nunca?). Sempre quis ser médica. Amo minha profissão e mais ainda o que eu conquisto com ela: o vínculo “físico” com pessoas, fazer parte da história e da vida de uma mulher e de uma família. Que sorte a minha. E essa Mariana, aos 24 anos, jamais imaginaria o que a vida lhe proporcionou.

Photos from Mariana Simões Obstetrícia's post 16/10/2023

Quem acompanha eu e as minhas parceiras já sabe que a gente rasga elogios uma pela outra. Em público! Porque a parceria realmente vai além da profissional. Como a .caldas.77 falou no post dela, é muito gostoso estar próximo de gente que acredita e atua como a gente. Apesar das diferenças (eu na sapatilha de ciclismo, e Ana no sapatinho de couro, a Otília na sapatilha de ballet, por exemplo), a gente se ama de verdade, não é só política da boa vizinhança.

Eu escolhi a Ana pra estar no meu parto porque eu queria também construir novas histórias com ela. Eu tinha o sonho de ver ela conversando com a minha recém-nascida também. O post dela me deixou muito nostálgica. Nós importamos a Vivi e a Su para Campinas (porque apesar delas terem começado em Campinas, mudaram de estado). Não tínhamos tantas opções de fotógrafas de parto na época e foi uma delícia dividir um dos dias mais felizes da minha vida com as “antigas” que desbravaram a região, quando tudo era mato.
Era tão mato que as nossas imagens captadas pela foram parar no filme O Renascimento do Parto. Quem assistiu? Estamos todas lá ♥️

Ah, spoiler: o último episodio finaliza comigo! Parindo a Maê!

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O vídeo é engraçado e precisamos mesmo dar uma respirada e rir um pouco. Agora que você riu, volte para o assunto sério....

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CRM SP 141095 Graduação em Medicina PUC-Campinas 2009 Residência médica em Ginecologia e Obstetrícia pela UNIFESP em 2013 Título de Especialista pela Federação Brasileira das Assoc...

Dra. Nathalia Navas Dra. Nathalia Navas
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Ginecologista e Obstetra - Pré natal de Alto Risco🤰✨ Prof. na faculdade de Medicina PUCC Membro do corpo clínico do Hospital PUCC Agende sua consulta no link abaixo! CRM 181661

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1032 Rua Antônio Lapa
Campinas, 13025-242

Localizada no bairro Cambuí, coração de Campinas, este é um espaço desenvolvido para cuidar amplamente da sua saúde e da saúde de sua família!

Clínica Rubio Clínica Rubio
282 Rua Barão Geraldo De Resende
Campinas, 13020-440

Clínica de Ginecologia, Obstetrícia e Mastologia do Dr. José Eduardo Marco Rubio, localizada na Medical Center

Clínica Salvatore Meira Clínica Salvatore Meira
Rua Elisiário Prado, 46, Botafogo
Campinas, 13020140

MEDICINA INTEGRATIVA para cuidar da saúde da mulher. Parto Normal, Humanizado, Fisiológico. Acupuntura e Homeopatia.

Dra. Karen Morelli Dra. Karen Morelli
Avenida Drive José Bonifácio Coutinho Nogueira, 214. Sala 612
Campinas, 13091611

Ginecologia, obstetricia e mastologia Gynecologist, obstetrician and mastology Taking care of woman?

DoVentre DoVentre
Rua Drive José Ferreira De Camargo 677
Campinas, 13092005

Um espaço voltado à evolução do ser humano.

Gandelman e Costa - Dermatologia e Ultrassonografia Gandelman e Costa - Dermatologia e Ultrassonografia
Rua JOSE PAULINO 2211
Campinas, 13023102

Dra Eloisa Delgado Dra Eloisa Delgado
Campinas, 13100200

Dra Patricia Varanda Dra Patricia Varanda
Rua Doutor José Inocencio De Campos, 153/Conjunto 81
Campinas, 13024-230

Ginecologia, Obstetricia e Terapia Sexual.