Psicóloga Gabrielly Alves

"para dar conta dessa profissão só mesmo sendo inquieta e muito sensível. é justamente essa inquietude que nos move. a sensibilidade nos faz diminuir o passo e escutar com atenção...

(...) coisa estranha essa profissão. cheia dos sabores. cheia das possibilidades. cheia de possíveis disfarces. condenada à solidão pessoal pela proximidade com a alma alheia. abençoada em alguns encontros...

e o que nos mantém nesse percurso? será a onipotência, a loucura, a teimosia?

a fé, acho."

jean clark juliano

"O que farei aqui se perdeu. Eu estou fazendo. Saí do futuro onde não posso fazer nada exceto em fantasia, e entrei no presente, onde tudo acontece."
Barry Stevens

📚 Trecho do livro "Não apresse o rio (ele corre sozinho), escolhido como a próxima leitura do Clube de Leituras Gestálticas!

Encontros:
toda terça-feira, 20h às 21h
ou toda sexta, 14h às 15h.

Vamos?! 🪴✨🥰

Inscrições pelo formulário: https://url.gratis/WmE2Xk

convidamos vocês para o Entre Nós - Clube de Leituras Gestálticas!

os encontros acontecerão semanalmente, pela plataforma GoogleMeet.

nos reuniremos para fazer uma leitura coletiva de livros sobre gestalt-terapia e discussões livres sobre o tema.

o primeiro livro será “a arte de restaurar histórias”, da jean clark juliano. a autora aborda de forma criativa detalhes da relação terapeuta-cliente que se transformam em matéria-prima do trabalho psicoterápico.

público alvo: psis e estudantes de psicologia.
os textos serão enviados no grupo do whatsapp.
contribuição mensal simbólica: R$16,00.

FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO: https://forms.gle/Nms1VFYmgD7Y7L1P8

aguardamos vocês! :)

o sonho é a criação mais espontânea de uma pessoa, pois ocorre sem a mediação ou escolhas do sonhador. os elementos (personagens, locais, objetos, animais) e as situações que participarão dos sonhos são atribuídas a quem sonha, ou seja, são fragmentos projetados.

para a gestalt-terapia, quando sonhamos com alguém, não é a pessoa que está ali e veio nos visitar, mas sim fragmentos de diferentes aspectos da nossa personalidade projetadas e representadas em sonho.

perls concebeu o sonho como "o caminho para a integração", sendo uma oportunidade para que informações alienadas (as que negamos ou evitamos entrar em contato) sejam resgatadas, experienciadas através dos sentidos e reintegradas na totalidade do ser, fechando (ou buscando uma intervenção necessária para tal) aquela gestalt que permanecia aberta até então.

💭resolução de conflitos internos, experimentação de situações em forma de metáforas, elaboração do luto e fonte em potencial para o autoconhecimento, o sonho "[...] é uma mensagem de você para você mesmo, para qualquer parte de você que esteja escutando, uma obra de arte que nós esculpimos a partir do próprio sonhador" (ginger, 1995, p. 27).

🪴 fontes:
livro: a clínica, a relação psicoterapêutica e o manejo em gestalt-terapia (frazão e fukumitsu - orgs.)
livro: gestalt: uma terapia do contato (ginger & ginger

foi neste dia, em 1990, que a organização mundial da saúde (OMS) retirou a homossexualidade da classif**ação internacional de doenças (CID). recente, né?

esse é um marco histórico que afirma o direito das pessoas LGBTIA+ a vivenciarem suas sexualidades como mais uma possibilidade da vida humana, não cabendo considerá-las doentes ou anormais.

apesar dos avanços, a psicologia reconhece que a população LGBTIA+ ainda é atravessada por diversas experiências que geram sofrimentos psíquicos: seja relacionado a manifestações de intolerância ou preconceito explícitos, seja pela inserção em contextos familiares, sociais, culturais, jurídicos e legais que os inferioriza e diferencia por meio da negação de direitos, entre eles, os direitos à existência e à manifestação pública de afeto.

como psis, nosso papel é promover reflexões e práticas visando uma sociedade mais inclusiva e menos preconceituosa em relação à sexualidade, pautadas em princípios éticos, científicos e críticos, promovendo acolhimento, acompanhamento, autonomia e a despatologização! 🌈❤️

fonte: crppr.org.br/17demaio

assim como os sofrimentos e adoecimentos, a cura também é um fenômeno que ocorre no ~entre~.

pra gestalt-terapia, cura é a restauração do fluxo, do diálogo e da criatividade. é processo de crescimento, atualização e realização da singularidade.

a relação terapêutica pode ser o início da abertura e da amorosidade para o consulente. aqui, o amor não somente como sentimento, mas como atitude diante da existência, como atenção, hospitalidade, reconhecimento, compreensão, valorização e confirmação do outro.

ao encontrar um lugar para sofrer e viver uma experiência de confiança, o paciente pode reconhecer, aceitar e expressar sua dor - o início do processo de reconciliação com suas feridas e libertação de defesas cristalizadas que, apesar de o proteger, impedem seu crescimento, visto que são disfuncionais e enfraquecem suas relações.

ao vivenciar a experiência, a dor se torna passagem e nos apropriamos da sabedoria ofertada pela experiência, criamos recursos que nos ajudam a atravessa-lá e lidamos com a vida em seu ritmo e fluxo do viver!

“para tanto, é necessária uma clínica sustentada nos fundamentos do humano. a relação terapêutica configura-se morada.” (cardella, 2015)

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gabrielly alves de souza
psicóloga | crp: 08/33393

fonte: texto “relação, atitude e dimensão ética do encontro terapêutico na clínica gestáltica” da beatriz cardella no livro “a clínica, a relação psicoterapêutica e o manejo em gestalt-terapia” - cap. 3.

Identif**ar e reconhecer que uma relação é abusiva pode ser algo difícil, principalmente pra quem a vivencia.

No início, os sinais de alerta soam como zelo, carinho e proteção, sendo facilmente confundidos com demonstrações de afeto.

Também é preciso estar atento a algumas situações presentes na maioria dos casos, como a sensação de “pisar em ovos” o tempo todo por medo de ser repreendida(o) pelo outro, chantagens, manipulação, ciúme excessivo e dependência emocional.

Procure amparo na sua rede de apoio ou com um(a) profissional. 🤍

É importante lembrar que:
💆🏻‍♀️pode acontecer com qualquer pessoa, entre qualquer gênero e com qualquer nível de escolaridade
🤍 devemos acolher e não minimizar o sofrimento de quem passa por isso
💬 se você se identif**ar como a pessoa que pratica, não tenha receio em buscar ajuda. você também pode estar em sofrimento!

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gabrielly alves de souza
psicóloga • 08/33393

A contação de histórias através da literatura infantil e dos contos de fadas é um importante recurso para o trabalho com crianças porque apresentam conflitos e alegrias que as pessoas encontraram através dos tempos.

Os livros comunicam à criança a mensagem de que algumas dificuldades da vida são inevitáveis e situações ruins fazem parte da existência humana, mas que existem formas de vivenciar e passar por esses obstáculos.

A criança precisa receber sugestões simbólicas sobre como lidar com assuntos como morte, velhice e limites da nossa existência, assim como as emoções básicas universais como amor, ódio, medo, raiva, solidão, sentimentos de inutilidade, isolamento, entre outros.

Além disso, o sentido mais profundo das histórias e dos contos será diferente para cada pessoa e diferente para a mesma pessoa em outros momentos de sua vida. Assim, a criança extrai um sentido que depende dos seus interesses e necessidades do momento.

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Gabrielly Alves de Souza
Psicóloga | CRP 08/33393

“Sei que o momento é de dor e perplexidade, nada faz sentido. O que f**a presente, martelando, é a dor, que vem das entranhas e, apesar de ser nova, ao mesmo tempo parece velha conhecida, uma vez que abre o caminho para que todas as dores anteriormente vividas se façam presentes. E sei também que nada do que eu disser vai servir de alívio. Mas quero estar presente. O que posso lhe dizer a respeito disso é que não se pode fazer nada. Apenas lhe garanto que a cada manhã, ao acordar, você vai se percebendo com maior facilidade de respirar, vai acordando mais leve, até que a vida assuma seu rumo novamente. A perda é para sempre. Essa intensidade de dor não. (...) Não sei se essas palavras ajudam de algum modo, mas o que quero deixar claro é que estou aqui, bem perto, ao alcance de sua mão.”

🤍

Trecho retirado do texto da Jean Clark Juliano, chamado “Carta aberta para uma amiga: reflexões sobre a vida e a morte”.

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