Dra Maria Eduarda Bueno - Fisioterapia Neurofuncional

Dra. Maria Eduarda Brandão Bueno
(43) 99902-0789

A estimulação transcraniana por corrente contínua tem sido amplamente utilizada para tratar diversos sintomas da doença de Parkinson, com o objetivo de modular a excitabilidade cortical e estimular a neuroplasticidade.

É uma ferramenta de neuromodulação que consiste na aplicação de uma corrente elétrica de baixa intensidade através de dois eletrodos, que são colocados diretamente sobre o couro cabeludo do paciente.

A corrente elétrica pode resultar na modificação da atividade cerebral, com consequente melhora dos sintomas. As vantagens de sua utilização são custo relativamente baixo, portabilidade, boa tolerabilidade do paciente e segurança.

É importante ressaltar a individualidade de cada paciente para responder ao mesmo estímulo. Como qualquer tratamento, os pacientes podem apresentar diferentes níveis de progresso.

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Embora sejam consideradas como adjuvantes ao tratamento farmacológico, as terapias de reabilitação melhoraram a qualidade de vida e minimizam as complicações secundárias da doença de Parkinson.

O exercício orientado pelo fisioterapeuta neurofuncional tem efeitos positivos sobre a qualidade de vida de indivíduos com distúrbios neurodegenerativos e, em consequência, vem a melhora das características motoras e não-motoras da doença.

E podem desacelerar a progressão da doença por intermédio da plasticidade cerebral induzida pelo exercício.

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O declínio cognitivo na doença de Parkinson pode estar presente desde os estágios iniciais, e também está relacionado à piora da qualidade de vida e incapacidade funcional.

Estas alterações cognitivas são comuns na doença de Parkinson e devido à relevância desses sintomas, estratégias terapêuticas são necessárias para tratar esses déficits.

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Apesar de os sintomas motores serem os mais conhecidos, a doença de Parkinson também apresenta sintomas não motores como depressão, ansiedade, alterações cognitivas (atenção, memória) e alterações no sono.

Estudos recentes sugerem que os sintomas não motores também podem afetar significantemente a qualidade de vida relacionada à saúde e até mesmo o prognóstico da doença.

É muito importante que os sintomas não motores sejam levados em consideração no processo de reabilitação desses pacientes.

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Os distúrbios de equilíbrio em indivíduos com doença de Parkinson podem se manifestar em diferentes estágios da doença, aumentando sua incapacidade física.

Isso pode ser justificado pelo comprometimento do sistema nervoso central em processar as informações recebidas pelo sistema vestibular, visual e proprioceptivo.

Essas informações deveriam ser interpretadas corretamente para gerar as respostas musculares adequadas responsáveis pela manutenção do equilíbrio corporal.
Para promover um bom controle postural, o tratamento fisioterapêutico deve conter estratégias que promovam a interação de múltiplos sistemas, englobando os componentes biomecânicos, estratégias sensoriais, mecanismos antecipatórios e reativos, limites de estabilidade, sistema perceptual e cognitivo

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Os sintomas motores são os mais conhecidos da doença de Parkinson. A tétrade clássica da doença é composta pela bradicinesia (movimentos lentos), rigidez, tremor e instabilidade postural. Esses déficits motores podem levar a alterações da marcha, redução da mobilidade, déficits de equilíbrio, planejamento motor pobre, maior risco de quedas e perda da independência funcional, gerando impacto direto na qualidade de vida desses indivíduos”.

A neuromodulação, por ser uma técnica segura para estimular a cognição e/ou movimentos voluntários, pode ser recomendada e ser muito útil para pacientes com doença de Parkinson.

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Apesar de os sintomas motores serem os mais conhecidos, a doença de Parkinson também apresenta sintomas não motores como depressão, ansiedade, alterações cognitivas (atenção, memória) e alterações no sono, e é muito importante que os sintomas não motores sejam levados em consideração no processo de reabilitação desses pacientes.

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A estimulação transcraniana por corrente contínua tem sido amplamente utilizada para tratar diversos sintomas da doença de Parkinson, com o objetivo de modular a excitabilidade cortical e estimular a neuroplasticidade.
É uma ferramenta de neuromodulação que consiste na aplicação de uma corrente elétrica de baixa intensidade através de dois eletrodos, que são colocados diretamente sobre o couro cabeludo do paciente.

A corrente elétrica pode resultar na modificação da atividade cerebral, com consequente melhora dos sintomas. As vantagens de sua utilização são custo relativamente baixo, portabilidade, boa tolerabilidade do paciente e segurança.

É importante ressaltar a individualidade de cada paciente para responder ao mesmo estímulo. Como qualquer tratamento, os pacientes podem apresentar diferentes níveis de progresso.

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Além do tratamento medicamentoso, outro tipo de tratamento para a doença de Parkinson é por meio da intervenção cirúrgica, conhecida como estimulação cerebral profunda.

Este procedimento consiste na implantação de uma espécie de marcapasso no cérebro, similar ao marcapasso cardíaco. Durante a cirurgia são implantados eletrodos em áreas profundas do cérebro, assim, os impulsos elétricos são enviados do gerador até o cérebro, modulando a atividade de estruturas nervosas responsáveis pelos sintomas da doença.

A cirurgia não é indicada para qualquer paciente. Diversos fatores devem ser avaliados previamente à indicação, como duração da doença, idade, responsividade à levodopa, tipo e severidade dos sintomas e presença de outras comorbidades. Além disso, como toda cirurgia, apresenta riscos e possíveis complicações.”

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A doença de Parkinson é tratável e geralmente seus sinais e sintomas respondem de forma satisfatória às medicações existentes, dentre elas, a levodopa é a mais efetiva.

Esses medicamentos repõem parcialmente a dopamina que está faltando e, assim, melhoram os sintomas da doença.

Há diferentes tipos de medicamentos disponíveis, que devem ser utilizados em combinações adequadas para cada paciente e fase de evolução da doença, garantindo melhor qualidade de vida e independência ao indivíduo.

Embora os medicamentos possam melhorar os sintomas também podem perder sua eficácia com o tempo. Além disso, conforme a doença progride, os níveis de medicação exigidos para o controle dos sintomas podem causar efeitos colaterais indesejáveis.

Por isso, é muito importante realizar outros tratamentos além do uso da medicação. A fisioterapia pode auxiliar no tratamento da doença de Parkinson, minimizando os sintomas e promovendo melhor qualidade de vida ao paciente.

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Alterações cognitivas comuns na doença de Parkinson incluem dificuldade em prestar atenção ou manter-se concentrado, resolver problemas complexos, organizar um dia de atividades, lembrar detalhes dos acontecimentos e/ou pensar de forma rápida.

Devido à relevância desses sintomas, estratégias terapêuticas são necessárias para tratar esses déficits. A ampla compreensão dos sintomas da doença é fundamental para o tratamento adequado e integral do paciente, de modo a ser mais efetivo para a melhora de sua independência funcional e qualidade de vida.

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Para promover um bom controle postural, o tratamento fisioterapêutico deve conter estratégias que promovam a interação de múltiplos sistemas, englobando os componentes biomecânicos, estratégias sensoriais, mecanismos antecipatórios e reativos, limites de estabilidade, sistema perceptual e cognitivo.

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Pacientes com Parkinson geralmente apresentam dificuldade para iniciar os passos, para mudar de direção e velocidade ou para ultrapassar um obstáculo, podendo ocorrer o congelamento da marcha, que é a incapacidade temporária e involuntária de se mover.

Como os distúrbios da marcha são associados à tendência a quedas e redução da independência, o treino de marcha é um grande objetivo no tratamento fisioterapêutico desses pacientes.

Através do treino de marcha adequado é possível melhorar a velocidade da marcha, o comprimento dos passos e a cadência.

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