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Crises convulsivas febris são aquelas que ocorrem, em vigência de febre, entre os 6 meses e os 6 anos incompletos e que não estão relacionadas a infecções intracranianas(meningoencefalites),trauma, distúrbios metabólicos ou história de crises sem febre. Elas são classif**adas em dois tipos:
-crises febris simples: a criança se bate toda(crise tônico-clônica generalizada), duram menos de 15min e não se repetem em menos de 24h;
-crises febris complexas:ou são crises focais(aquelas em que a criança não se bate, podem f**ar aéreas e sem responder, perder a consciência, só virar os olhinhos, mexer uma parte do corpo, etc.) e/ou com duração maior que 15 min e/ou com recorrência em menos de 24h.
Mas quando essas crises ocorrerem, o que fazer? Em primeiro lugar, calma. Precisamos garantir que o ambiente esteja seguro para que a criança não se machuque e podemos virá-la de lado para proteger a via aérea. Convém que essa criança seja avaliada e que seja administrada medicação para interromper a crise caso dure mais de 5 min. As crises febris simples são usualmente benignas e não são necessários exames complementares a priori, a não ser que um achado do exame físico direcione o médico nessa direção. Já nas crises febris complexas, vai depender do contexto em que ocorreu o evento.
Como são crises benignas, não há usualmente a necessidade de tratamento medicamentoso para a sua prevenção. Em caso de crises febris complexas ou crises febris simples que recorrem com frequência, a investigação com o neuropediatra se faz necessária.
Seu filho já teve convulsões febris? Tem alguma dúvida sobre isso? Comente aqui em baixo.
No mês passado, minha filha caiu da cama, vomitou um sem número de vezes e fomos para a emergência. Chegando lá, ela continuou a vomitar, mesmo tomando dois remédios e só parou por volta das 6h da manhã. Durante toda a essa situação, a minha esposa falou algumas vezes como era bom me ter ali, sabendo o que avaliar e o que fazer. Então decidi compartilhar um pouco sobre o tema: o que fazer quando a criança bate com a cabeça? Vamos lá.
A primeira coisa: fique calmo(a). Acolha a criança, observe-a e ao ambiente. De que altura foi a queda? Teve defesa? O trauma da cabeça aconteceu diretamente, força total, ou algo amorteceu?(Exemplo: queda da cama em que a criança bate antes o tronco e a cabeça após.)
Se a criança caiu, chorou, ficou jururu e seguiu a vida, brincando e com comportamento usual, fique em casa. Ela está bem e a chance de ter lesão é extremamente baixa. Isso não vale para bebês menores de 6 meses, porque as alterações são muito discretas ou quedas com alto potencial de lesão, como ter caído de uma altura maior de 1 metro em relação à própria altura ou bater de cabeça num acidente com veículo-isso inclui bicicletas.
Mas quando levar à emergência? Vamos aos sinais:
- Alteração no nível de consciência, ou seja, f**a menos responsiva, grogue, sonolenta, irritável ou mais agitada que o de costume. Vale ressaltar que a sonolência aqui é acima do normal, não aquela vontade de dormir na hora habitual. Também aproveito para esclarecer uma pergunta frequente: A criança pode ou não dormir após a queda? A resposta é sim, ela pode. Se ela estiver com alteração do nível de consciência, não tem nada que você possa fazer, a criança vai apagar, se estiver tudo bem, dormir não impede a observação;
- Crises convulsivas: eu sei que parece óbvio, mas preciso mencionar. Vá na hora;
- Vômitos: um episódio pode ser só pelo choro, se continuar vomitando uma avaliação e a observação são necessárias;
- Dor de cabeça intensa ou com piora progressiva;
- Algum déficit focal, como perda de força, dormência, turvação visual, perda de equilíbrio, dificuldade na marcha, etc.
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Dentre tantos temas interessantes na neuropediatria, um dos que eu mais gosto são as epilepsias. Você sabia que tem mais de um tipo? Hoje vim falar sobre uma em especial, a Síndrome de West.
A Síndrome de West é uma encefalopatia epiléptica do desenvolvimento e sua idade de início mais comum se dá entre os 4 e 7 meses de idade, mas ela pode ser diagnosticada até os 2 anos.
É caracterizada por uma tríade de manifestações:
- espasmos infantis, um tipo de crise epiléptica no qual há um movimento que lembra um “sustinho” (flexão ou extensão súbita dos membros superiores) associado ou não com o bebê f**ar molinho(hipotonia de tronco) com duração de 1 a 2 segundos e tipicamente seguida por choro. Essas crises podem ocorrer em sequência ou de maneira isolada e típica e mais comumente ocorrem pouco depois do despertar, embora possam acontecer durante qualquer parte do dia. Essa é a primeira manifestação e costuma ser a que traz a criança para avaliação com o especialista;
-Atraso do desenvolvimento;
-Hipsarritmia no EEG entre as crises.
É frequente que os bebês apresentem algum fator de risco, como asfixia perinatal, infecções congênitas, síndromes genéticas (dentre as quais se destacam a Síndrome de Down e o Complexo da Esclerose Tuberosa) ou doenças metabólicas, mas há também casos em que nenhum desses fatores é encontrado.
Uma encefalopatia epilética do desenvolvimento é um tipo de epilepsia que pode ter consequências graves e duradouras para o desenvolvimento da criança e por isso o tratamento tem que ser agressivo.
As dr**as mais comumente empregadas são o hormônio adrenocorticotrófico(ACTH), anticonvulsivantes, com destaque para a Vigabatrina(Sabril) e corticóide em altas doses. Em nosso meio, o mais comum é o início da Vigabatrina e posteriormente adicionar o corticoide oral se não houver redução das crises ou melhora do traçado no EEG. Quanto melhor e mais rápida essa resposta, melhores as perspectivas de desenvolvimento.
O Transtorno Opositivo desafiador, mais conhecido por TOD, é um dos transtornos mais citados, mas também um dos menos compreendidos por pacientes e profissionais de saúde. Basta a criança ser um pouco mais desobediente e um pouco mais incisiva e surge alguém falando: “Acho que ele tem TOD!” Não me levem a mal, é bom que as pessoas estejam alertas para a existência do transtorno, mas precisamos de atenção para não medicalizarmos um comportamento típico de determinada faixa etária. Qualquer criança se opõe ou desafia de vez em quando, então só desafiar e se opor não é o que diz se uma criança tem TOD. Mas o que diria?
O TOD é o parnasianismo da oposição e do desafio: é a oposição e o desafio por si. E essa oposição e esse desafio provocam desgaste das relações sociais e, consequentemente, prejuízo ou sofrimento para a criança. E qual característica de um comportamento gera desgaste em uma relação? A persistência/constância. Daí temos a definição do TOD: a persistência de um comportamento questionador/desafiante, um padrão de humor raivoso/irritável ou uma índole vingativa. Esses sintomas devem estar presentes por pelo menos 6 meses. O pulo do gato é que eles devem ser inadequados para a faixa etária ou etapa do desenvolvimento da criança. Exemplo: em uma criança menor de 5 anos, por ainda estar aprendendo a externar suas emoções, tal comportamento tem que ser quase diário para ser considerado patológico, enquanto em crianças maiores não tem de ser tão frequente para percebermos algo de errado. Outro exemplo: uma criança com TEA, 6 anos, desenvolvendo discurso e com comportamento similar ao de uma criança de 3 anos, começa a f**ar mais irritável e desafiadora. Seria TOD? Nesse caso, temos de levar em conta o repertório da criança e sua fase do desenvolvimento e não a sua idade cronológica. Mais uma vez, crianças no início do desenvolvimento costumam ter comportamentos mais impulsivos.
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Parece inesperado, mas nunca é.
Em março, eu começava a dar sinais de esgotamento. Carga extensa de trabalho, muito estresse e, para completar, dormindo mal. E a verdade é que isso começou a afetar a minha família. Como eu chegava muito tarde, as crianças f**avam agitadas me aguardando e acabavam tendo dificuldades para dormir (E em casa com dois bebês, geralmente um acorda o outro e começa a agitação nível banheira do Gugu na madrugada 😂). Para vocês terem noção, chegou ao ponto em que o meu filho falava para eu não ir trabalhar. E essa foi só uma das tentativas. Ele tentava me enrolar ao máximo para não sair e até mesmo escondia minhas chaves.
Todos esses fatores, e alguns outros, me levaram a repensar a rotina, diminuir o ritmo e trazer de volta um pouco de previsibilidade ao dia-a-dia.
Sendo assim, tirei férias de alguns lugares, dei uma respirada e para um deles não irei retornar. Infelizmente, pararei de atender no Hospital Itaipu. Foram 3 anos de trabalho intenso, conhecendo crianças e famílias incríveis, onde dei meu máximo e recebi confiança e carinho. Gostaria de ter feito uma transição mais amigável, mas, infelizmente, algumas coisas fogem do nosso controle. Muito obrigado a todos e espero que me acompanhem nessa nova etapa. ❤️
Hoje é comemorado Dia Mundial da Conscientização do Autismo. Lembrando que comemorar não quer dizer só celebrar, quer dizer lembrar juntos. Lembrar de toda a luta, celebrar as conquistas, lembrar e criticar os hábitos excluem, celebrar os que incluem e nos preparar para o futuro.
Um Recém-nascido prematuro é aquele nascido com menos de 37 semanas completas de gestação. Estes podem ser divididos em prematuros tardios, aqueles que nascem entre 34 e 36 semanas, muito prematuros, aqueles entre 30 e 33 semanas, e os prematuros extremos, aqueles com menos de 30 semanas completas de gestação. Quanto mais imaturo o bebê, maior a chance de complicações neonatais diversas que podem impactar no desenvolvimento da criança, como as hemorragias intracranianas. Mas, mesmo que essas complicações não ocorram, a prematuridade é, por si só, fator de risco para doenças do desenvolvimento, tais como TDAH, autismo e transtornos de habilidades escolares. Portanto , o acompanhamento de todas as etapas do desenvolvimento é fundamental para o bem-estar destas crianças.
Um Recém-nascido prematuro é aquele nascido com menos de 37 semanas completas de gestação. Estes podem ser divididos em prematuros tardios, aqueles que nascem entre 34 e 36 semanas, muito prematuros, aqueles entre 30 e 33 semanas, e os prematuros extremos, aqueles com menos de 30 semanas completas de gestação. Quanto mais imaturo o bebê, maior a chance de complicações neonatais diversas que podem impactar no desenvolvimento da criança, como as hemorragias intracranianas. Mas, mesmo que essas complicações não ocorram, a prematuridade é, por si só, fator de risco para doenças do desenvolvimento, tais como TDAH, autismo e transtornos de habilidades escolares. Portanto , o acompanhamento de todas as etapas do desenvolvimento é fundamental para o bem-estar destas crianças.
A foto que ilustra esse post é do meu filho caminhando com a minha esposa. Sempre que a mãe está na cadeira motorizada, ele quer dar a mão para ela ou pegar carona com ela. Ele tenta ajudá-la levantando os pés da cadeira, traz o calçado para sair, tenta tirar quando chega. A cadeira e a deficiência da mãe fazem parte da vida dele e isso foi natural. Ele tem uma escavadeira e gosta de brincar de pega-pega com a mãe em cima dela. Nunca houve qualquer estímulo, foi só o convívio diário. No mundo, vemos uma atitude completamente diferente, desde as pessoas perguntarem para mim coisas que deveriam perguntar para ela até menosprezarem as capacidades dela só por vê-la na cadeira. O nome disso, para quem não é familiarizado, é capacitismo, a discriminação, o preconceito e a exclusão social de pessoas com deficiência. Não é apenas uma atitude individual, mas uma estrutura social.
Crianças não nascem preconceituosas. Não, esse texto não tem nada haver com aquela ideia que a mente da criança é uma tela em branco que os adultos darão forma. É só um fato, crianças não rejeitam o diverso, elas f**am curiosas e, a depender da forma como isso é abordado, construirão a reação inicial e a experiência com o tema. Quando falamos de inclusão, estamos falando de uma mudança de paradigma, não de adaptações para ajudar quem tem alguma deficiência. É enxergar cada pessoa como única e não impor barreiras ao seu desenvolvimento. Isso não é um favor e não beneficia apenas as pessoas com alguma deficiência, mas a todas.
E você, tem alguma história vivida ou testemunhada de capacitismo? Divida com a gente.
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Eu queria jogar bola
Boa parte das pessoas conta como sempre sonharam ser o que são. Esse não é o meu caso. Meu primeiro sonho não foi ser médico. Eu queria jogar bola. Eu queria driblar como Djalminha, bater falta como Marcelinho, cabecear como Gaúcho e chutar como Romário. Ou então voar como Michael Jordan, arremessar feito Reggie Miller, ser liso como Hardway, passar feito Penny. Meu sonho era jogar bola, pouco importava se futebol ou basquete.
A primeira vez que pensei em fazer medicina foi por volta dos 7/8 anos. Minha avó havia passado mal, não lembro de detalhes, mas ela ficou mal. Uns dias depois, fui visitá-la com meus pais e queria agradecer ao médico que estava cuidando dela. Ele falou comigo com todo o carinho, ficou até meio sem graça e naquele dia eu pensei em ser médico pela primeira vez. Claro, depois de jogar bola ou se a bola não desse certo.
Daí comecei a dizer que queria ser médico. Ouvi que era muito difícil e que teria que me esforçar, ouvi outros dizerem que não iria conseguir: “Preto e pobre médico? Essa eu quero ver!” (Citação de um familiar, real). Foi realmente difícil chegar à universidade mas entrei na melhor possível (UFF ❤️).
Num primeiro momento, queria fazer cirurgia cardíaca, contudo, no decorrer do curso, fui me apaixonando cada vez mais pela clínica e, claro, pela pediatria e neurologia. No auge da minha indecisão, pensei: “Por que não unir os dois?”. E fui acompanhar o ambulatório de neuropediatria, virei monitor, me apaixonei pela especialidade e decidi-me de vez. Não podia ter feito uma opção melhor: não me vejo fazendo outra coisa, nem mesmo jogar bola.
🚀 E você, me conta aqui nos comentários, o que sonhava ser quando crescesse? Mudou de sonho ou não? Conseguiu realizá-lo?
Fiquei um bom tempo sem aparecer por aqui. Quando voltei, a porta estava rangendo, tinha poeira por todo lado e teias de ar**ha no teto. 😂😂😂
Havia sumido por um misto de falta de tempo e medo de me expor. Tenho um pouco de vergonha de vídeo e receio que fique ruim, mas agora voltei para f**ar. Criei uma caixinha de perguntas para responder só em texto, um fundinho azul, no máximo, uma fotinha. Mas quando vi, já estava respondendo em vídeo, me sentindo bem e até achei divertido. Só não esperem, a não ser para impedir o fim iminente do mundo, dancinhas da rede social vizinha, por favor 😂.
Prometo tentar fazer bastante conteúdo legal e, aproveitando a deixa, o que vocês querem ver por aqui? Comentem aí e me ajudem.
Apesar de, com o tratamento adequado, a maior parte das pessoas com epilepsia terem uma vida sem limitações, a doença ainda é muito estigmatizada. Esperamos que o personagem apareça esporadicamente na série principal, tendo um cotidiano igual ao das outras crianças do Limoeiro e que a epilepsia seja só um detalhe da construção dele e não o tema principal da história.
Essa abordagem pode ser interessante para ajudar a desmistif**ar.
Excelente vídeo explicando, de forma muito didática, o que é Paralisia Cerebral, modernamente conhecida como Encefalopatia Crônica Não-progressiva da Infância.
Um Recém-nascido prematuro é aquele nascido com menos de 37 semanas completas de gestação. Estes podem ser divididos em prematuros tardios, aqueles que nascem entre 34 e 36 semanas, muito prematuros, aqueles entre 30 e 33 semanas, e os prematuros extremos, aqueles com menos de 30 semanas completas de gestação. Quanto mais imaturo o bebê, maior a chance de complicações neonatais diversas que podem impactar no desenvolvimento da criança, como as hemorragias intracranianas. Mas, mesmo que essas complicações não ocorram, a prematuridade é, por si só, fator de risco para doenças do desenvolvimento, tais como TDAH, autismo e transtornos de habilidades escolares. Portanto , o acompanhamento de todas as etapas do desenvolvimento é fundamental para o bem-estar destas crianças.
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