Psicóloga Katuryn Lara

Psicóloga Clínica | Psicoterapia do Luto | Terapia Cognitivo Comportamental | Atendimento presencial e online

08/06/2022

engane-se quem pensa que o dia mais difícil do luto é somente aquele aniversário, a data da perda, o natal... com certeza, essas datas são muito difíceis. porém, o dia mais difícil no luto é o dia a dia, é na rotina.

é na rotina que você retoma as obrigações e percebe a ausência e a falta diária daquela pessoa.
é na rotina que o cheiro, a música, as manias e os pequenos detalhes fazem mais falta.
é na rotina que você vê o mundo todo funcionando normalmente, enquanto o seu está de pernas pro ar.
é na rotina que as coisas acontecem (boas&ruins) e você tem vontade contar para aquela pessoa.
é na rotina que você m***a a mesa automaticamente e coloca o prato pra ela.
é na rotina que a vida vai acontecendo e você percebe que a pessoa não vai voltar.
é na rotina que o mundo te cobra para que sua vida volte “ao normal”, quando o normal não existe mais.

✨ por isso, a rede de apoio é importante, é ela quem está com você no dia a dia, na adaptação diária à essa nova vida, nesses momentos de elaboração da sua perda para fazer dessa rotina um pouco mais leve e compartilhável.

🤎 faz sentido pra você?

16/10/2021

Como seria possível superar o fato de perder quem se ama? de não ver mais a pessoa? de não sentir o abraço?

Superar é uma palavra que ouvimos muito por aí quando se trata de luto.

“você vai superar…”
“com o tempo você supera”
“logo você casa/tem outro filho/começa outro relacionamento e supera”

E qual o problema dessas falas ou de outras que vemos por aí?

Elas minimizam um processo EXTREMAMENTE delicado e complexo, que é a elaboração de um luto e passam uma “fantasia” de que para tirar essa dor basta o “tempo” ou o “superar”. Quando na verdade esse processo requer um contato com sentimentos difíceis e MUITA ativação comportamental do enlutado.

Ninguém supera.
O tempo não cura nada.
É o processo, o esforço diário, o contato com os sentimentos bons e os difíceis, é juntar os pedacinhos e remendar-se para ser -nunca a mesma- mas continuando, é redirecionar o caminho que agora é complexo. Isso tudo é o que faz parte da elaboração e esse é um mérito seu! 🤎

Photos from Psicóloga Katuryn Lara's post 13/05/2021

quem passa pelo processo de luto (e não falo apenas do luto por morte), sofre diversas reações que são consideradas comuns diante de uma perda.

se você se sente assim ou conhece alguém que está passando por esse processo, saiba que são emoções e comportamentos esperados.

respeite sua dor e seu tempo 🤍

Timeline photos 09/05/2021

sempre expressei minha saudade através da escrita.

e por ela também expressei minha revolta e minha tristeza. sempre escrevi para&sobre minha mãe. foi uma das formas que encontrei de lidar com a perda, com o luto.

com o tempo, entendi que independente de como a saudade viria, eu aceitaria. já chorei vendo uma foto e outras vezes sorri e me senti sortuda de ter dividido o mesmo espaço e tempo com essa mulher incrível, minha mãe.

o luto não é, ele ESTÁ. são MOMENTOS, uns mais fáceis, outros nem tanto.

hoje é dia das mães e não é um dia fácil.
ele representa uma saudade imensa. mesmo assim, escolho sentir. sempre.

se você, assim como eu, perdeu sua mãe ou se você é mãe e perdeu um filho, talvez seja um dia difícil também.

mas, lembre-se: a morte e o luto também dizem sobre vida. sobre a vida que tivemos o prazer de dividir com aqueles que se foram antes de nós;
sobre a vida que continuamos mesmo sabendo que o físico não está presente, mas que se faz no coração, nas formas que vamos aprendendo a lidar no dia-a-dia.

é sobre a vida, porque quando a gente continua, as pessoas que perdemos continuam com a gente. e isso faz com que elas nunca deixem de EXISTIR, em nós. ✨

permita-se sentir: escrevendo, vendo fotos, fazendo coisas que a pessoa gostava, rindo de lembrar dos momentos juntas ou se permitindo chorar.

não há regra de como vocês deve se sentir, porque a perda é individual. escolha sentir da forma que você suporta, no hoje.

se você não consegue se sentir assim ainda, tudo bem. esse processo é único. respeite o seu. um dia de cada vez.

feliz dia das mães para todas as mães e mulheres incríveis que conheço e que me acompanham aqui ♥️🌿

Timeline photos 04/05/2021

“meu luto se resume à 5 fases?” - NÃO!

Elizabeth Kübler, psiquiatra que escreveu “sobre a morte e morrer” relata que existem 5 fases do luto (negação, raiva, barganha, depressão e aceitação), e muitas pessoas baseiam seu luto nisso, cobrando de si mesmas vivenciar as fases e chegar à fase da aceitação.

mas, o que poucas pessoas sabem é que, no livro de Kübler Ross, ela fala sobre os pacientes que acompanhou em fim de vida. logo, essas fases falam sobre o processo de morrer e não do luto. mas, como as pessoas enlutadas se identif**am com essas fases, muitas pessoas concluíram que essas são, indiscutivelmente, as fases que todos devem passar.

“kat, qual o problema dessas 5 fases?”

elas nos dão uma ideia de previsão, como se o processo de luto fosse linear e organizado. quando, na verdade, o luto é um processo MUITO individual, complexo e imprevisível, a verdadeira m***anha russa que sempre falo aqui.

“então não existem essas fases?”

existem, mas elas não acontecem assim, organizadas. uma pessoa em luto pode sentir TODOS esses sentimentos ao mesmo tempo, f**ar por um tempo em “aceitação” e determinado acontecimento fazer com que ela volte para a negação.

podem haver dias tranquilos e dias péssimos. e isso não signif**a que “você voltou duas casas”, signif**a que você está no processo de uma GRANDE perda, e é totalmente NORMAL se sentir assim.

me conta, o que você acha sobre isso?

Photos from Psicóloga Katuryn Lara's post 28/04/2021

🌿saber reconhecer, respeitar e superar seus limites é a base para o processo de autoconhecimento e para construção de uma autoestima saudável 🌿

@ Psicóloga Katuryn Lara

Photos from Psicóloga Katuryn Lara's post 23/04/2021

terapia é ____________. 🌿

complete a frase com algo que você acha que faltou aí.
cuide de você!

bom fim de semana ✨🧡 @ Psicóloga Katuryn Lara

Timeline photos 22/04/2021

quantas vezes justif**amos nossos atos, sentimentos, como um resultado da ação do outro?

uma das premissas da tcc é: o que importa não é a situação em si, mas sim a forma como VOCÊ à interpreta.

justif**amos nossas emoções e atos, dizendo que o comportamento do outro nos levou à isso: “fulano fez tal coisa, por isso, estou irritada”.

claro que há uma influência do outro em como nos sentimentos. mas, o que estou dizendo aqui, é sobre não ser uma relação 100% de causa e efeito.

e sim, sobre a forma que você escolhe lidar com isso.
o grau de irritação em relação ao que o outro faz, está diretamente interligado com algo seu.

o quanto você reclama desse comportamento alheio?

o quanto isso diz sobre você?

o quanto você coloca de foco nisso?

o FOCO deve estar em você e na sua mudança, porque o outro provavelmente não mudará, e também não é responsabilidade sua.

por isso, mude a sua forma de interpretar e focar nisso, pois isso está no seu controle, o comportamento do outro, não.

um exemplo: se o comportamento do outro te chateia, pense sobre como você está signif**ando isso e o que você pode mudar. é possível conversar com a pessoa ou é melhor se retirar da relação, ou ignorar isso? o que é possível fazer da sua parte?

não é isentar a culpa do outro, mas entender que seu bem-estar não precisa depender de uma atitude alheia.

Photos from Psicóloga Katuryn Lara's post 20/04/2021

ontem atendi uma paciente muito querida e, no final do atendimento ela citou uma frase de greys para falar sobre o processo terapêutico.

depois que ela saiu eu comecei a procurar qual ep. era (da série Greys Anatomy) para ler novamente a frase, e então recebi essa mensagem dela, reafirmando o que ela tinha dito.

óbvio que me emocionei e fiquei refletindo aqui, quantas vezes fui questionada do por que escolhi psicologia e, agora, por que sou psicóloga?

essa mensagem resume EXATAMENTE tudo que acredito como psicóloga, no que acreditava enquanto estudante, e principalmente como humana.

eu não sabia muito bem como seria quando estava na faculdade, mas sabia que eu gostaria de ajudar pessoas.

a clínica, que era meu último plano de atuação, também se tornou a brisa de ar fresco na minha vida.

quando me perguntam qual a melhor parte de ser psicóloga clínica eu respondo sem pensar “AJUDAR AS PESSOAS”.
como? cabem tantas formas...

ser psicóloga me tornou, entre muitas coisas, uma pessoa totalmente realizada no que faço. no que acredito, no que quero fazer todos os dias: ajudar pessoas de alguma forma, muito além da teoria.

essa mensagem me tocou de uma forma que eu precisava compartilhar aqui. me emocionei. reforçou mais ainda o sentido pelo qual eu faço o que faço.

aproveito para deixar aqui meu agradecimento às minhas e meus pacientes. é uma honra fazer parte de suas jornadas 🤎

no mais, reafirmo: faça o que você ama! isso é indescritível. 🌿

marca aqui sua/seu psi ✨♥️😌 @ Psicóloga Katuryn Lara

Timeline photos 19/04/2021

papo do stories pra cá, sobre a mudança de hábitos.

seja fazer exercícios físicos, dormir mais cedo, mexer menos nas redes sociais, cuidar da alimentação, beber água, ler...

a questão é: o quanto você tem deixado os hábitos que você quer iniciar de lado por conta de uma rotina maçante; por falta de constância; desânimo?

para ter um bom dia, uma boa semana, para alcançar o que você deseja, VOCÊ precisa criar seus novos hábitos, focar no seu bem-estar e não somente nas obrigações. para que, no final do dia, você tenha feito mais do que só trabalhar.

“kat, não tenho tempo”, talvez você não esteja administrando seu tempo. é sempre possível acrescentar um novo hábito que te trará bem-estar e distribuir melhor suas atividades.

“kat, eu mudo um dia e depois volto a sentir preguiça”, é preciso CONSTÂNCIA.
é muito difícil mudar comportamentos.
é preciso avaliar os gatilhos. obmotivo pelo qual você mantém o comportamento ruim e o que te impede de iniciar o hábito bom.

é preciso analisar a longo prazo: como você se sentirá depois de realizar o que planejou. em como isso aumentará a probabilidade de manter o comportamento, até que vire um HÁBITO.
e como isso vai de encontro com seus objetivos e metas finais.

dica: você pode ajustar sua rotina anotando em um papel/planner as coisas que precisa fazer e distribuir isso pela semana. o ato de riscar aquilo que foi feito gera uma sensação de autoeficácia.

trabalhar é importante.
estudar é importante.
mas, cuidar de você também é importante. faça isso virar um hábito também.

você é o único responsável pela mudança que deseja alcançar! 🌿

para finalizar: escreva aqui nos comentários qual hábito que você quer adquirir/mudar e vamos juntos nessa!

os meus: voltar a ler, acordar mais cedo, diminuir o uso do celular no fim de semana e antes de dormir 😊✨

Photos from Psicóloga Katuryn Lara's post 14/04/2021

seu sofrimento é válido, busque ajuda!
🧡🌿 @ Psicóloga Katuryn Lara

Photos from Psicóloga Katuryn Lara's post 09/04/2021

🍿indicação de filme para o fim de semana 🍿

sabe aquele filme “bobinho” de sessão da tarde que adoramos ver aos domingos? então, é esse!

o filme tem uma pegada bem adolescente (confesso que adoro ver esses filmes e lembrar da vida de adolescente hahaha 👵🏼). a história lembra muito "A culpa é das estrelas", intensa e dramática.

Isabelle, a personagem principal, vive de forma muito livre, mas com “um prazo”.

Do outro lado, temos Daryn, com planos milimetricamente calculados para seu futuro - feitos pelo pai - e um sonho adormecido de se tornar rapper.

o filme é super fofo. Isabelle traz muitas reflexões relacionadas ao fato de queremos planejar e controlar tudo e sobre como vivemos a vida que os outros almejam para nós, esquecendo do que realmente NÓS queremos viver.

off: eu chorei 🥲. o filme tem muitas frases fortes (como essa do post) que nos fazem refletir...

🎬 e aí, você já assistiu? se sim, me conta o que achou (será que só eu chorei? 🤡) @ Psicóloga Katuryn Lara

Timeline photos 09/04/2021

para pra pensar, do que você sente saudade?

eu tenho certeza que são de coisas simples e incríveis, de pequenos momentos que não voltam mais.

às vezes, perdemos nosso tempo esperando por coisas extraordinárias porque acreditamos que é dali que a felicidade virá e esquecemos que o que é mais importante nós já temos: pessoas que amamos, momentos simples.

sempre escuto relatos de pessoas que perderam alguém e a fala é sempre sobre a saudade de coisas simples: o cheiro, o abraço, a conversa, o simples ato tomar café juntos, a voz.
isso é incrível e insubstituível.

então, aproveita esse post e se questione: quais são as coisas/pessoas incríveis da sua vida? você as tem valorizado? não perca seu tempo buscando o perfeito, o extraordinário, até porque ele não existe.

valorize o insubstituível, o inegociável. o incrível. 🌿🤎

Photos from Psicóloga Katuryn Lara's post 06/04/2021

precisamos das nossas emoções. é necessário sentir cada uma delas 🤎🪴
@ Psicóloga Katuryn Lara

Photos from Psicóloga Katuryn Lara's post 31/03/2021

aposto que você já ouviu que “a família é a base de tudo”.

e se você não tem uma ou uma que não te faça bem, isso já te afetou de alguma forma.

já contei aqui sobre minha jornada. sempre me senti incompleta por não ter a “base de tudo”, a família perfeita. sim, porque não basta isso te definir, há também padrões estipulados de famílias perfeitas.

a “família base de tudo” era aquela tradicional família brasileira e isso fugia MUITO da minha realidade.

então, com 9 anos, eu já me sentia a pessoa mais azarada do mundo. me perguntava “o que eu tenho de errado? por que eu não posso ter uma base?”

me sentia inferior, inadequada, faltante, insegura, fraca e esses sentimentos me acompanharam por muitos anos, porque eu acreditava fielmente nisso.

e ai está o grande problema dessa afirmação “família é a base de tudo”, uma vez que você não tem uma ou que não é uma família “modelo”, ou que tem uma família tóxica, você se sente um peixe fora d’água.

quais são suas opções se você não tem uma base?

então, quem não tem uma família como base está fadado ao “fracasso”, a se sentir incompleto etc ?

sei que isso é complexo e, se você tem uma família como base, você é privilegiado, é quase ganhar na mega-sena. agradeça por isso.🧡

mas, na minha jornada e de inúmeras pessoas que conheci e conheço todos os dias, essa não é a realidade.

por isso, essa mensagem é pra você que assim como eu, acreditava/acredita que sua vida - sem bases sólidas - tem como destino ser um fracasso.

🌿 quero que saiba que você é capaz de criar sua própria base, sozinho (a)!

🌿 saiba também, que existe a família que nós criamos com as pessoas que, muitas vezes, “não são de sangue”.

🌿 existe aquela família que é composta por apenas duas pessoas e um pet.

🌿 existe a família que sofre preconceitos, a lgbt.

enfim, família não é base fixa!

✨ você pode construir a sua própria base! ✨

com carinho,

kat. @ Psicóloga Katuryn Lara

Timeline photos 22/03/2021

por dias eu tenho tentado escrever um post que nos traga ânimo e esperança de dias melhores.

e tenho me questionado: “por que eu não consigo criar posts mais? nada me parece atrativo para falar”.

mas a verdade é que o que mais passa pela minha mente é “quando isso vai acabar?”. e isso me consome de uma forma inexplicável.

há um ano fiz um post dando dicas de como sobreviver à quarentena. faz um ano que escrevi isso, e as condições estão piores.

o medo é maior a cada dia que passa.
entramos em lockdown novamente com a esperança de que algo melhore.
enquanto isso, inúmeras famílias passam por dificuldades sem trabalhar.

o governo, bom... vocês já sabem.

o lockdown é para quem?

de quem eram as mais de 294 mil vidas que acabaram? o pai, a mãe, o irmão, irmã, filho de alguém que morreu?

você já perdeu alguém que ama? você sabe o que signif**a nunca mais ouvir a voz daquela pessoa, sentir o cheiro, o toque, olhar nos olhos?

quando foi que começamos a banalizar a vida assim?

quando foi que decidimos que “salvar nossa saúde mental” signif**ava voltar a sair e aglomerar como se nada estivesse acontecendo?

a vacina vem na marcha 2. a ansiedade, o medo, o desespero, na 5. nos atropela.

não há saúde mental que aguente!
“leia, medite, se alimente, faça exercícios, estude, trabalhe, cuide da casa, cozinhe, respire...” e ENTÃO, você conseguirá se manter minimamente bem nessa pandemia. sim, minimamente.

a verdade é que estamos em estado de sobrevivência há mais de um ano.
e quando estamos em estado de sobrevivência não relaxamos. afinal, precisamos estar ALERTAS. mas, estamos cansados demais...

não consigo trazer nenhum post motivacional no momento.

a única coisa que posso dizer com verdade aqui, é que estamos juntos. e por mais que isso pareça pouco, talvez, é no que precisamos nos nos agarrar agora, uns aos outros.

isso vai passar. e eu não sei como vai ser, muito menos quando. mas vai.

e, na esperança de tirar algo bom disso, eu não vou finalizar perguntando “o que você aprendeu com a pandemia”, e sim:

você sobreviveu? o que você deu conta de fazer por você (minimamente), enquanto grande parte do mundo fingia estar tudo bem?

[continua]

Photos from Psicóloga Katuryn Lara's post 08/03/2021

ei, mulher... ✨

escrevi esses lembretes para você que me acompanha aqui,
para você que é minha paciente,
para você que é minha amiga,
para minha irmã,
para minha mãe,
para as mulheres da minha família e
para as outras mulheres que fazem parte da minha vida.

deixo esses lembretes como forma de abraço no dia de hoje, mas quero que você se lembre deles nos outros dias que virão.

cada lembrete desse foi escrito baseado em coisas que vivi, vivo e no que acompanho mulheres vivendo, até hoje.

sou muito grata por ouvir e acolher histórias tão fortes, todos os dias, de mulheres incríveis.

sou grata por ter nascido de uma mulher incrível, forte e livre.

sou grata por dividir a vida com uma mulher excepcional.

por fim, me orgulho da mulher que venho me tornando.

somos força, luta. e somos nós por nós, sempre!

feliz seu dia! 💛

com carinho,

kat 🌿 @ Psicóloga Katuryn Lara

Timeline photos 02/03/2021

em um dos meus atendimentos hoje surgiu essa frase:

”é preciso coragem para fazer terapia”

e sim, é preciso coragem para iniciar, coragem para se manter no processo terapêutico e para finalizá-lo.

requer coragem para entender que, nesse mundo onde tudo é “fast”, a terapia é um processo (que demanda tempo e dedicação);

requer coragem para “f**ar cara a cara” com suas maiores dores, traumas, medos...

requer coragem para assumir a responsabilidade e perceber que o que importa é como você lida com a situação, e não a situação em si;

requer coragem para abraçar teus caos;

requer coragem para ressignif**ar histórias;

requer coragem para sair da zona de conforto;

requer coragem para entender que seu passado não te define;

requer coragem para aceitar sua jornada e fazê-la mais leve;

requer coragem para se levar à uma situação de, às vezes, desconforto (semanalmente) sabendo que isso será bom à longo prazo;

requer coragem para aceitar que isso só cabe a você;

requer coragem para buscar evoluir e isso é um processo difícil pra caral% #%!

então, sim, fazer terapia é um ato de coragem e só você pode fazer isso por você.

Photos from Psicóloga Katuryn Lara's post 27/02/2021

sempre digo aqui: todos os sentimentos possuem uma função, inclusive os difíceis.

quando somos pequenos nos ensinam que não podemos f**ar tristes, que não devemos chorar, que sentir raiva, frustação NÃO PODE!

devemos sorrir e ser felizes. apenas. invalidamos os sentimentos de uma criança que perdeu um brinquedo que gostava muito dizendo que "isso não é nada, você tem vários". ensinamos à elas que sentir é bobeira, há coisas mais importantes do que esse pequeno problema - na vida adulta.

mas, como Westley disse "a vida é dor. qualquer um que discorde está tentando vender alguma coisa".

concordo, a vida também é sobre nossos momentos de dor. sobre tristezas, perdas, fins. e só podemos lidar com a dor quando entendemos que ela faz parte da nossa vida.

são os momentos difíceis que nos TORNAM algo.

pessoas que sofreram e se tornaram mais fortes por isso.
perdas que nos fizeram dar mais valor ao agora.
a forma como sentimos a felicidade depois de dias tristes.

isso tudo é sobre SENTIR!

não podemos escolher sentir apenas a felicidade. precisamos entender que ser feliz não signif**a ausência de tristeza.

talvez, ser feliz também signifique respeitar e se acolher nesses momentos difíceis, abraçar os dias cinzas e questionar o que isso tenta lhe dizer/ensinar.

tornar-se a partir disso.

precisamos sentir tudo para sobre(viver). @ Psicóloga Katuryn Lara

Timeline photos 21/02/2021

✨ VOCÊ NÃO É O SEU PASSADO!

sim, nosso passado diz muito sobre nós. ele influência em muitos fatores. o que somos hoje é uma soma de todas nossas vivências. nossas crenças foram construídas à partir da nossa história, de tudo aquilo que vivemos, ouvimos, vimos e também pela influência de outras pessoas.

mas, seu passado não precisa DEFINIR sua vida. devemos buscar nele o que há de melhor: os aprendizados.

tudo que fomos, nossas escolhas (certas ou não) fazem parte desse passado. mas, como diria belchior, é uma roupa que não nos serve mais. portanto, não seja refém dele.

não é possível mudar o que vivemos, nem mesmo julgar. é necessário entender, respeitar e por vezes digerir... e então, seguir no agora.

não é algo fácil, mas é possível.

comece se perguntando: o que tem me limitado? o que eu gostaria de mudar/melhorar agora?

e, lembre-se: no passado, você não tinha o conhecimento que tem agora. por isso, não se culpe. assuma o controle da sua vida.

autorresponsabilidade e autoconhecimento 🌿

Timeline photos 09/02/2021

e ninguém no mundo, além de você mesma, pode cuidar tão bem de você.

porque:
sua história, é você quem sabe.
suas dores, é você quem sente.
essas batalhas e vitórias são SUAS.

você olha pra si com autocompaixão?

o quanto você se culpa por responsabilidades que não são somente suas?

o quanto você tem se negligenciado?

olhe pra você, de dentro pra fora, e se acolha.
assim como você sempre cuida dos seus. ✨

quem cuida de quem cuida? 🌿
cuide de você também!🌿

Timeline photos 09/02/2021

Todos nós temos CRENÇAS disfuncionais ao nosso respeito – de desvalor, desamor ou desamparo (tem um post explicando cada uma aqui ⬇️).

Essas crenças foram construídas ao decorrer de toda nossa trajetória (infância e adolescência) à partir de coisas que ouvimos, vimos, nossas vivências no geral e são reforçadas até o momento atual. Mas, possível mudar essa forma de pensar mesmo sendo um ciclo que você segue há anos.

Já ouvi muitas vezes “eu não sou capaz de fazer NADA direito!”, vamos lá: NADA é MUITA coisa, não acha?! - as crenças têm essa característica 8 ou 80; catástrofe.

💭Vamos pensar: quando uma amiga sua te diz que não faz nada direito, você a responde como?

“amigaaa, não fala assim, você é maravilhosa nisso, naquilo e etc”.
Ou seja, você busca evidências para provar o contrário para ela.

Mas, quando é sobre nós não conseguimos pensar em evidências que comprovem o contrário, né!? 🤡

Isso acontece pois não conhecemos nossas crenças e todo esse funcionamento cognitivo. Logo, acreditamos que os pensamentos sobre nós são VERDADES ABSOLUTAS e seguimos no ciclo, alimentando nossas crenças e agindo sem autocompaixão.

⚠️Lembre-se: 𝐬𝐮𝐚 𝐦𝐞𝐧𝐭𝐞, 𝐌𝐄𝐍𝐓𝐄 𝐩𝐫𝐚 𝐯𝐨𝐜𝐞̂! ⚠️

👉🏻 Questione esses pensamentos disfuncionais, busque evidências que comprovem o contrário! Busque entender o que te faz pensar que as pessoas são sempre melhores que você.

Não é um trabalho fácil, mas é necessário. A terapia é um dos espaços para entender suas crenças e pensamentos disfuncionais. Cuide-se! ✨
̃o ̧aslimitantes

Timeline photos 27/01/2021

Na minha atuação, todos os dias, escuto diversas histórias de vida. Histórias potentes, de luta, dores, de vitórias e de ressignif**ações. Hoje, me sinto confortável e forte o suficiente para contar a minha.

O que me trouxe à Psicologia foram as vivências que tive desde os meus 9 anos. Dentre elas: a separação dos meus pais e, principalmente, o vicío e a perda da minha mãe. E foram todas essas vivências que construíram a mulher, filha, amiga e profissional que sou hoje.

Desde que meus pais se separaram (tinha 5 anos) eu morei com minha mãe. Mas, aos 12 anos meu pai me levou para morar com ele porque o alcoolismo da minha mãe estava me adoecendo também.

Desde pequena eu percebia que aquele vício tinha um motivo, minha mãe tinha depressão, mas nunca fez um tratamento correto. Ela tinha sofrido muito, presenciou os 4 filhos indo “embora”, um por um. E, além disso, vivia relacionamentos muito abusivos (com agressões físicas e psicológicas).

Dos meus 12 anos até os 20, os anos foram se passando em looping, minha mãe melhorava 6 meses e voltava a beber. Ela chegou a morar na rua e não conseguia sair disso. De cá, eu lutava para ajudá-la, mas não era o suficiente, ela precisava de ajuda psicológica e psiquiátrica -eu era uma criança e nem tinha noção disso, mas me culpava.

No meio de todos os acontecimentos, sai de casa porque minha relação com minha madrasta sempre foi péssima. Inicialmente, morei com 12 meninas em um pensionato (alô, jojozitas ❤️) e fui me virando como dava.

Em 2014, fiz o enem e consegui uma bolsa de 100% em Psicologia, pelo Prouni. Minha vida estava começando, eu finalmente poderia fazer minha faculdade.

Em novembro 2015, recebi a notícia de que minha mãe tinha morrido, ela estava com cirrose, hepatite e muitas outras coisas, o quadro piorou e ela não aguentou.

Lembro que minha sensação era de estar paralisada, mas botei na cabeça que tinha que ser forte.

Junto a isso, decidi que começaria a visitar meu irmão que estava preso e também sofria com o luto da minha mãe. Queria ajudá-lo.

Auxiliei minha irmã (que tinha acabado de ter meu sobrinho) e nos unimos muito depois da perda da minha mãe.

{continua nos comentários}

Timeline photos 21/12/2020

✨ Neste exato momento algo está se encerrando, mas algo novo também está começando. ✨

Muitas vezes, temos dificuldade em aceitar o encerramento dos ciclos, seja ele o fim de um relacionamento, o término da faculdade, a mudança para uma casa nova e também de ciclos internos, aqueles que finalizam somente dentro de nós sem que ninguém tenha acesso.

Lidar com qualquer tipo de fim é difícil porque não fomos ensinados que as coisas acabam, tanto as boas quanto as ruins.

Nos rebelamos com os fins ou vivemos pensando neles (o fim da faculdade; o fim de semana, por exemplo) e, às vezes, esquecemos de aproveitar o processo.

Agora, estamos nos deparando com o fim de um ano. Para muitos, é uma sensação de alívio finalizar esse ano atípico, triste, trágico, com perdas irreparáveis. Para outros, um ano de mudanças e grandes ensinamentos.

Mas você já parou pra pensar o que foi 2020 para você?

A questão aqui não é forçar a gratidão nesse ano trágico. Mas, olhar ao decorrer desses 12 meses e mudar um pouco o foco. Assim como devemos fazer ao encerrar um ciclo. Nos despedir para que algo novo possa vir.

Toda e qualquer situação nos traz aprendizados, bons e ruins. Tudo depende pra onde está focado nossa atenção.

✨ Esse ano me possibilitou o “nascimento” de uma profissional – totalmente diferente do planejado – em meio a uma pandemia. Me possibilitou estar mais perto das pessoas que amo (inclusive de mim mesma). Me mostrou que quem quer estar presente, simplesmente está, mesmo sem estar ali do lado. Me mostrou, em um ano, o que ouvi durante os 5 anos da faculdade, mas que estágio nenhum me fez ver antes:
👉🏻 SAÚDE MENTAL É TUDO! SAÚDE MENTAL IMPORTA! 👈🏻

🌻 O que você aprendeu em 2020?

Photos from Psicóloga Katuryn Lara's post 04/12/2020

às vezes, aceitamos pouco por não sabermos nosso real valor;
às vezes, aceitamos pouco por acreditar merecer somente aquilo;
às vezes, não aceitamos nada, e fugimos.

✨ que tipo de amor você tem aceitado na sua vida?

✨ você reconhece o seu valor?

✨ por que você se submete a relacionamentos (amorosos ou não) que te trazem tristeza e quase não lhe agregam?

o autoconhecimento é o primeiro passo para responder à essas perguntas 🌻

faça terapia! 🍃
@ Poços de Caldas

Timeline photos 30/11/2020

que você seja amada
pela sua história
pelas suas dores
pela sua coragem
enfim, pela suas vulnerabilidades

e não apesar delas ✨
sua vulnerabilidade não é seu ponto fraco. pelo contrário, é preciso MUITA CORAGEM para aceitar ser vulnerável.

Timeline photos 27/11/2020

Mudar é necessário e inevitável.

Primeiro, porque somos serem mutáveis. E que bom, né!?

Segundo, porque o mundo muda todos os dias, e é impossível ser sempre o mesmo diante disso.

Mas, concordo que mudar realmente não é fácil.

Demanda esforço para deixar para trás tudo aquilo que acreditávamos ser bom para nós (ou que já foi um dia) mas que não conseguimos deixar ir.

Demanda coragem para começar algo novo, para se jogar de “olhos vendados”.

Demanda gasto de energia e, como sempre falo, nosso cérebro foi feito para ECONOMIZAR energia, então fugimos dessas mudanças.

Demanda acreditar nas nossas potencialidades, mesmo desacreditando.

Demanda seguir um caminho que parece incerto às vezes, gerando um medo e ansiedade.

Mas, pense nas melhores mudanças da sua vida, aposto que foi preciso sair da sua zona de conforto para que elas acontecessem (faculdade, relacionamentos, filhos, mudança de trabalho e etc).

Sabe aquelas decisões difíceis que você teve que tomar? Todas vezes que teve que sair da sua zona de conforto – mesmo odiando – e isso foi a melhor coisa que poderia ter feito?

Às vezes, só precisamos de alguns minutos de coragem para se arriscar naquilo que queremos muito, e nos seguramos, porque estar na zona de conforto parece melhor, parece seguro. E nessa busca por controle e segurança perdemos tanta coisa...

✨𝑁𝑎̃𝑜 𝑠𝑒 𝑒𝑛𝑔𝑎𝑛𝑒, 𝑎 𝑧𝑜𝑛𝑎 𝑑𝑒 𝑐𝑜𝑛𝑓𝑜𝑟𝑡𝑜 𝑒́ 𝑜 𝑙𝑢𝑔𝑎𝑟 𝑚𝑎𝑖𝑠 𝑑𝑒𝑠𝑐𝑜𝑛𝑓𝑜𝑟𝑡𝑎́𝑣𝑒𝑙 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑒𝑠𝑡𝑎𝑟.✨

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