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O Jornal da Universidade traz temas de interesse da comunidade acadêmica da UFRGS em reportagens, ent
O Jornal da Universidade tem o objetivo de noticiar, comentar, criticar e opinar sobre fatos de interesse da comunidade universitária. Apresenta também as novidades no campo do ensino, da pesquisa e da extensão, com reflexões sobre seus impactos na sociedade. É publicado mensalmente pela Secretaria de Comunicação Social e tem distribuição gratuita dirigida a professores, técnicos e estudantes que circulam pela UFRGS.
Pinacoteca | Em artigo, Mário Fontanive, professor da Faculdade de Arquitetura da UFRGS, reflete sobre representação da natureza, metamorfoses e sensações na obra de Lilian Maus.
“Lilian percorreu muitas paisagens latino-americanas: Amazônia, Chile, Bolívia, Peru, Colômbia, Chapada Diamantina, a encosta da Serra do Mar no Rio Grande do Sul. Em sua tese de doutorado, a artista produziu um “inventário de fauna e flora” com base em procedimentos usados por biólogos para seus registros. Em seu trabalho, a artista compreende a linguagem como esse lugar de abertura perceptiva de um olhar e de um pensamento lapidado pelas mãos ao encontrar a terra, o ambiente interno e externo que nos conforma. É daí que surgem seus inventários de fauna e flora do Morro da Borússia e demais pinturas da série Área de Cultivo”, relata o autor no texto.
Leia o artigo completo em ufrgs.br/jornal ou no link na bio para a edição #212. Tem uma sugestão de pauta ou quer enviar um artigo para o Jornal da UFRGS? Escreva para [email protected].
🎨 Lilian Maus ()
📝 Mário Furtado Fontanive
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Artigo | Para Bianca da Silva Doza e Nestor André Kaercher, da Geografia, os percursos que realizamos revelam muito sobre nossa forma de viver e se relacionar com o mundo
Ao Jornal da Universidade, os autores narram a viagem até a Comunidade Nossa Senhora de Fátima, em Manaus, onde a estudante desenvolve a pesquisa de mestrado. No caminho, além dos percalços do próprio percurso, eles se deparam com as diferentes percepções de mundo dos demais passageiros da lancha.
Leia o artigo completo em ufrgs.br/jornal, ou no link na bio para a edição #212. Tem uma sugestão de pauta ou quer enviar um artigo para o Jornal da UFRGS? Escreva para [email protected].
🎨 Erika Nunes () /
📝 Bianca da Silva Doza e Nestor André Kaercher
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Inclusion | Autistic spectrum students face obstacles in addressing their needs in the academic environment, and many prefer to hide their diagnosis
There is no official count that maps the number of autistic students enrolled in universities, but even if there were, the number might not accurately reflect reality. “Many students choose not to reveal their diagnosis or do not enter the university through disability quotas, so it can be difficult to get an accurate number,” explains Adriana Arioli, coordinator of the UFRGS Inclusion and Accessibility Center (Incluir).
The choice not to share this part of themselves with friends, classmates, professors, or even family members is made by some students with ASD for various reasons, but almost all revolve around one factor: the fear of the stigma that the diagnosis carries. Mariana, a Social Sciences student who prefers not to be identified, says she opts not to share the information with classmates and professors out of fear of future consequences in the job market. “I know this diagnosis could be used against me in the future,” she explains. “That’s why I can count on my fingers the people who know.”
Read the full text on ufrgs.br/jornal
📷 Marcelo Pires/JU
📝 Ana Gonzalez
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Sociais | Pesquisa analisa impactos da Reforma Eleitoral de 2015 e das Emendas Pix, aprovadas em 2019, na política brasileira.
Estudo, desenvolvido pela economista Caroline Puchale no doutorado em Economia, mostra os impactos das mudanças em aspectos como disciplina partidária, gasto público municipal e distribuição interna dos recursos de campanha.
A partir da Reforma de 2015, por exemplo, pessoas jurídicas foram proibidas de fazer doações a campanhas eleitorais. Com isso, as contribuições de empresários e outras organizações privadas cessaram, mas a pesquisa mostra que as de partidos políticos, candidatos ou comitês cresceram significativamente desde então.
O estudo também pauta a maneira com que os partidos distribuem os recursos financeiros de campanha. Os dados indicam que, enquanto alguns concentram as verbas nas mãos de poucos correligionários, outros buscam dividir igualmente o dinheiro disponível.
Os dados das eleições de 2018 apontam o PSOL como o partido com a distribuição mais equânime de recursos. No outro extremo, estão PC do B e REDE, os menos igualitários na partilha das verbas de campanha. Para a autora, tempo de vida política, sobrenome (isto é, o legado político da família) e conexões políticas contribuem para o favoritismo em algumas legendas.
Já na esfera de investimentos, a pesquisadora avaliou o destino do dinheiro das Emendas Pix, criadas para reduzir a burocracia na alocação de recursos. A economista constata que as áreas com menos investimentos são educação e lazer, enquanto infraestrutura e segurança são o principal alvo dos gastos municipais.
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📷 Marcelo Camargo/Agência Brasil
📝 Camila Fernandes de Souza
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Artigo | Marco Aurélio de Carvalho Aurich e Renato Cardoso salientam a importância de um processo de aprendizagem que trabalhe os aspectos técnico-musicais de forma leve, respeitando as particularidades de cada aluno.
Ao Jornal da Universidade, os autores apresentam um relato sobre a pesquisa realizada durante a graduação de Marco Aurélio, licenciado em Música pela UFRGS. O trabalho se desenvolveu a partir da observação de aulas de violão em um projeto de educação musical de Porto Alegre.
No texto, os autores destacam que o papel do professor na motivação dos estudantes é um ponto-chave na educação musical coletiva. Para os pesquisadores, validar a experiência e o bem-estar dos alunos nas atividades, antes de validar os resultados práticos, é um fator crucial para a continuidade dos estudos.
“Evitar o uso de palavras como ‘errado’, substituindo por termos que procurem indicar ‘outras possibilidades’, considerando também a necessidade de um aperfeiçoamento técnico mínimo, pode ser importante para manter a autoestima dos estudantes. É também uma maneira de não os afastar das práticas musicais como um todo”, pontuam os autores.
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🎨 Luíza Schütz () /
📝 Marco Aurélio de Carvalho Aurich e Renato Cardoso
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Educação em Pauta | Professor de Química na rede estadual do RS, Matheus Teotônio de Sousa reflete sobre a profissão, relatando dificuldades e aprendizagens na rede pública, em que percebe o ensino como um ato de resistência.
“Aprendi que o trabalho é uma necessidade, e que muitos veem mais sentido em trabalhar do que em estudar. Aprendi que, para a maioria, a hora da merenda é sagrada e é o que mais gostam na escola. Aprendi que os conflitos familiares dificultam a aprendizagem. Aprendi que o estado emocional dos alunos afeta o seu desempenho na escola. Aprendi que as questões de saúde afetam o corpo e a mente, sobretudo os muitos casos de transtornos de aprendizagem mal diagnosticados. Aprendi que muitos suportam diariamente dificuldades que eu não vivi como estudante. Aprendi que a saúde mental da nossa juventude importa, e muito. Aprendi que o estudante de escola pública, na “corrida da vida”, larga atrás de quem estudou a vida toda em escola privada. Por fim, resta pouco tempo para exercer nossa função por ofício: ensinar”, enumera o autor.
Leia o artigo completo em ufrgs.br/jornal, ou no link na bio para a edição #212. Tem uma sugestão de pauta ou quer enviar um artigo para o Jornal da UFRGS? Escreva para [email protected].
📷 Flávio Dutra/Arquivo JU
📝 Matheus Teotônio Kucharski de Sousa
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Cuidar da saúde mental envolve diversos desafios e um deles pode ser a reinserção no mercado de trabalho. O GeraçãoPoA faz parte da rede de Atenção Psicossocial de Porto Alegre, no SUS, e tem o objetivo de ressignificar as relações de trabalho de pessoas em sofrimento psíquico.
Uma das ações do GeraçãoPoa é o Café Mentaleiro (), que consiste em um espaço localizado no segundo andar da Cinemateca Capitólio, em Porto Alegre. O local é aberto ao público de sexta a domingo e oferece café orgânico moído na hora, além de outras opções de bebidas e lanches. Seguindo os moldes da economia solidária, é um “ensaio de cooperativa” autogerido pelos próprios participantes do projeto.
A reportagem desta semana do Jornal da Universidade apresenta mais informações sobre a fundação e funcionamento do café, assim como a relação entre a saúde mental e as formas de trabalho fora de modelos convencionais de produção.
Leia em ufrgs.br/jornal ou no link na bio para a edição #212. Tem uma sugestão de pauta ou quer enviar um artigo para o Jornal da UFRGS? Escreva para [email protected].
📷 Pietro Scopel/JU
📝 Rafaela Bobsin
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Nesta edição, o JU aborda geração alternativa de renda para pessoas em sofrimento psíquico, financiamento de campanhas eleitorais, ensino de violão, docência no ensino público e muito mais!
📰 Confira a edição em ufrgs.br/jornal.
📸 Pietro Scopel/JU
CIÊNCIA | Plataformas acadêmicas e redes sociais auxiliam cientistas a ampliar relações e interagir com diferentes públicos
Com a emergência da pandemia de covid-19, o aumento da disseminação de fake news e de conteúdos de desinformação, o compartilhamento do conhecimento científico em linguagem objetiva e acessível tornou-se crucial. Para responder a esse cenário, mais e mais cientistas se engajaram em plataformas digitais como o Instagram e o LinkedIn. Esse engajamento contribuiu não apenas para o compartilhamento da ciência fora dos muros da Academia, mas também para a sua visibilidade como parte da vida cotidiana.
Práticas de visibilidade científica não são um debate recente nem uma atividade nova. Especialistas da área de ciência da informação entendem a visibilidade científica como uma necessidade de tornar pesquisas e o trabalho acadêmico acessíveis como parte do processo de construção do conhecimento. São, ainda, uma forma de pesquisadores interagirem, contribuírem entre si e buscarem oportunidades. No Brasil, uma das plataformas mais utilizadas para isso é a Lattes, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
A plataforma Lattes integra em um único sistema bases de dados de currículos, grupos de pesquisa e de instituições. Sua dimensão se estende não só às ações de planejamento, gestão e operacionalização do fomento do CNPq, mas também ações de outras agências de fomento federais e estaduais, das fundações estaduais de apoio à ciência e tecnologia, das instituições de ensino superior e dos institutos de pesquisa. Estratégica para as atividades de planejamento e gestão, ela também auxilia na formulação das políticas do Ministério de Ciência e Tecnologia e de outros órgãos governamentais da área de ciência, tecnologia e inovação.
Leia a reportagem em ufrgs.br/jornal [link nos stories]
*Foto: Flávio Dutra/JU
ARTIGO | Condições das ciclovias da área central de Porto Alegre
Douglas Costa Strege
Porto Alegre enfrenta problemas de mobilidade típicos de grandes cidades brasileiras, resultantes de décadas de priorização do automóvel no planejamento urbano, falta de uma estratégia integrada e baixa qualidade no transporte público. Esses fatores prejudicam diretamente quem depende de outros modais além do carro. A infraestrutura cicloviária da cidade, mais especificamente da área central, apresenta sérios problemas de manutenção, de falta de conectividade e de segurança, e a realidade enfrentada pelos ciclistas está longe de corresponder às expectativas e necessidades.
A cidade conta com o Plano Diretor Cicloviário Integrado (PDCI), de 2009, inovador para a sua época, mas que não foi cumprido. O plano previa a construção de 495 quilômetros de ciclovias e ciclofaixas em 12 anos, além de manutenção anual e revisões periódicas a cada 5 anos. Hoje, 15 anos depois, com fundos orçamentários revogados pela ausência de repasses financeiros, editais de revisão adiados e dependência do setor privado para a implementação de novas vias, apenas 86 quilômetros foram construídos – 17,4% da meta original.
Em meu trabalho de conclusão de curso, busquei avaliar as condições de qualidade e acessibilidade dessas ciclovias e ciclofaixas, frente à ausência de trabalhos do tipo. Para isso, foi aplicado o Índice de Avaliação de Qualidade de Infraestruturas Cicloviárias (QualiCiclo), desenvolvido por Diogo Batista e Eduardo Lima, e publicado na Revista Brasileira de Gestão Urbana em 2020. O Índice é constituído por 12 indicadores sobre diferentes aspectos que influenciam na qualidade da prática de pedalar e são agrupados em quatro categorias – estrutura, sinalização, ambiente e segurança.
Leia o artigo completo em ufrgs.br/jornal [link nos stories]
*Ilustração: Kezia Mausolf/ Programa de Extensão Histórias e Práticas Artísticas, DAV-IA/UFRGS
Artigo | Bibiana Bettin, das Neurociências, e Bruno Santos, da Psicologia, comentam pesquisas que investigam o impacto da música em diferentes atividades do cotidiano
A música está presente no dia a dia, como em streamings musicais e eventos de socialização. Ao observarmos que a música é um recurso amplamente difundido e variado em suas características e usos através das culturas, não restam dúvidas do seu potencial recompensador/prazeroso para nós, humanos. Nesse sentido, pesquisadores(as) têm desvendado os mecanismos pelos quais vivenciamos a agradabilidade e excitação emocional ao escutar música. No entanto, um pouco mais incerto é se escutar música imediatamente antes ou durante uma tarefa de avaliação de processos cognitivos (ex.: memória, atenção, tomada de decisão, resolução de problemas) gera impacto sobre o nosso desempenho.
Em relação à escuta musical durante essas tarefas, em 2020, um grupo de pesquisadores da Malásia e Reino Unido revisaram a literatura científica de forma sistemática. Eles identificaram efeito negativo sobre o desempenho de memória e linguagem quando a escuta musical ocorria concomitantemente à execução da tarefa, principalmente com música com letra (versus músicas instrumentais). Além disso, este impacto negativo ocorreu somente nas tarefas consideradas difíceis.
Leia o texto completo em ufrgs.br/jornal [link nos stories]
Ilustração: Marina Brandão/ Programa de Extensão Histórias e Práticas Artísticas, DAV-IA/UFRGS
Artigo | Mestranda em Arquitetura, Jagna Stefani dos Santos defende o estímulo a cidades adaptáveis que preservem a autonomia, o protagonismo e a dignidade dos idosos, garantindo acessibilidade e inclusão
Leia em ufrgs.br/jornal
Ilustração: Katarine Rech/ Programa de Extensão Histórias e Práticas Artísticas, DAV-IA/UFRGS
Tecnologia | Debate sobre uso excessivo de dispositivos eletrônicos precisa ir além da individualização de responsabilidades e ser feito por toda a sociedade
O uso de telas por crianças foi impulsionado durante a pandemia de covid-19, uma vez que, em função do isolamento social, as aulas e as relações passaram a ser mediadas por dispositivos digitais. A pesquisa Tic Kids Online mostra que, quando colocado em série histórica, o uso de telas por crianças tem começado cada vez mais cedo: em 2015 o número de crianças de 0 a 6 anos que acessava a internet pela primeira vez era de 26,1%, já em 2022, após a incorporação do ensino remoto, o número cresceu para 46,3%.
Os chamados ‘nativos digitais’ são esses indivíduos que já crescem em contexto digital e têm suas experiências atravessadas pela inserção de aparatos eletrônicos no seu cotidiano. No entanto, para além de todas as problemáticas amplamente conhecidas – prejuízos à visão, sedentarismo, desvio de atenção e até tendinite –, o que as mídias digitais têm efetivamente afetado na formação subjetiva do ser criança?
A psicopedagoga e diretora científica da Associação Brasileira de Psicopedagogia, Monica Eidelwein, explica que a formação constitutiva do indivíduo se dá de duas formas nos primeiros anos da infância. Uma delas é a significação de seus desejos e anseios biológicos a partir do que os pais conseguem resolver, como, por exemplo, quando a criança chora porque sente fome e o responsável a alimenta. A segunda é o momento do brincar livre, que possibilita que a criança projete sua própria subjetividade na elaboração das brincadeiras. Esses dois momentos são primordiais na elaboração da personalidade do sujeito, uma vez que diferenciam os desejos dos pais e da criança, permitindo que ela se perceba como um indivíduo à parte.
Quando a tela substitui as interações entre pais-filho – por exemplo, o celular sendo usado para minimizar a ausência momentânea do responsável, ou o cuidador fragmentando sua atenção entre dispositivo e criança –, ocorre o fenômeno da tecnointerferência, que ocasiona a dessensibilização dos pais em relação às questões infantis.
Leia em ufrgs.br/jornal
Nesta edição, o JU aborda como plataformas acadêmicas e redes sociais podem ajudar na visibilidade acadêmica, autonomia escolar no Novo Ensino Médio, condições de ciclovias de Porto Alegre e a relação entre música e desempenho. Ainda, trazemos a entrevista com a nova gestão da UFRGS.
📰 Confira a edição em ufrgs.br/jornal.
📸 Gustavo Diehl/Secom
MEU LUGAR NA UFRGS | Cecília Reuillard e o Vale dos Caramelos
“Eu descobri o ‘Caramelos do Vale‘ () porque logo que entrei na UFRGS vi aqueles cachorros bem cuidados e saudáveis e pensei: ‘deve ter algo por trás disso, tenho que fazer parte'”. É o que conta, nostálgica, a estudante de Geografia Cecília Reuillard, de 20 anos, sobre o projeto que passaria a integrar e se tornaria uma de suas paixões no Câmpus do Vale.
Os cachorros caramelos são conhecidos como um símbolo brasileiro por estarem presentes em diversas cenas do nosso cotidiano. No Câmpus do Vale, dois caramelos inspiraram a criação do projeto que se dedica a cuidar dos animais: os irmãos Lobo e Loba. Quando Lobo e Loba foram abandonados no câmpus, a estudante de Letras Amanda Camacho encabeçou a iniciativa, agora integrada por Cecília e outras 11 estudantes de diferentes cursos.
Durante a conversa com a Cecília, decidimos explorar os pedacinhos do câmpus em que os caramelos mais gostavam de ficar, como as casinhas – obtidas com doações – colocadas perto do Instituto de Matemática e Estatística. Ela explica que se formou uma rede de apoio entre estudantes e servidores para monitorar o bem-estar dos caramelos, o que ficou evidente ao conversamos no caminho com funcionários da universidade que compartilham com a discente o carinho e a preocupação com os pontinhos dourados do vale.
Leia em: ufrgs.br/jornal
Artigo | Laura Cristina de Oliveira, Jamile Younes e Evelyne de Oliveira apontam o papel das cozinhas solidárias no combate à fome e à insegurança alimentar
Em maio de 2024, o Rio Grande do Sul enfrentou uma das suas mais catastróficas cheias. Ao todo, foram 478 municípios e mais de dois milhões de pessoas diretamente atingidas. Até então, a última enchente a ganhar tamanha proporção havia ocorrido há 83 anos, em 1941.
À época do ocorrido, a estudante de mestrado do Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento Rural (PGDR) Laura Pereira mal havia se mudado para a capital gaúcha. Um mês após a sua chegada, se deparou com um cenário assustador com a cidade inundada. Ao se voluntariar na cozinha solidária do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) em conjunto com o Movimento dos Atingidos por Barragem (MAB), comentou com as colegas Evelyne Straub e Jamile Younes, que moram em Florianópolis (SC), as dificuldades encontradas, que são objeto de reflexão deste relato.
As cozinhas solidárias constituem um movimento de importância histórica no Brasil. Embora o Programa Cozinha Solidária tenha sido regulamentado oficialmente em 2023, suas origens podem ser rastreadas nas favelas brasileiras, em que, na década de 1980, emergiram por meio das associações de moradores. Na década de 1990, o debate em torno dessas iniciativas ganhou maior destaque, com tentativas de integrar a discussão sobre a reforma agrária à questão do combate à fome.
Leia o texto completo em: ufrgs.br/jornal
Ilustração: Thaís Marques Fernandes
Artigo | Ao perceber uma dimensão poética na temporalidade, Artur Ferreira, bacharelando em Artes Visuais, propõe uma prática que visa abrir camadas de tempos heterogêneos
Por uma prática da Abertura da Boca
Há mais de 3 mil anos, no Antigo Egito, objetos, imagens, estátuas e ferramentas eram alvo de uma prática chamada Ritual da Abertura da Boca. Conforme os ritos da religião egípcia antiga, a cerimônia animava seu alvo para desempenhar, no plano da vida além da vida, suas respectivas funções. No caso do falecido, era após o ritual em que, em sua vida além da vida, poderia comer, beber, escutar, ver e tocar.
Para esse ritual eram necessárias algumas ferramentas, dentre elas, pequenos copos talhados em pedra. Ao ver a imagem do conjunto de ferramentas, percebi que os copos remetem muito a copos para shot de bebidas alcoólicas. Diante dessa aparência anacrônica, decidi talhar um cilindro de parafina até obter um resultado que, em semelhança, se aproximava do copo de pedra que servia de ferramenta para o Ritual da Abertura da Boca.
Alguns dias depois, encontrei imagens de utensílios e recipientes de vidro da Roma Antiga. Mais uma vez, percebi um aspecto anacrônico em objetos da antiguidade. Dessa vez, foi o aspecto modernista que me chamou a atenção. Tendo a parafina fresca na memória de meus processos, decidi usá-la por sua qualidade que remete ao vidro. Assim como este, a parafina pode ser fundida e solidificada, podendo ser reciclada e dar vida a outras peças.
Para realizar a invocação daqueles objetos antigos, fiz um molde negativo, de argila, dentro do qual eu despejaria parafina fundida e, após solidificada, retiraria uma peça completa. Foi assim que prossegui. Busquei modos de dar cor à parafina e passei a fazer uma série de recipientes, como potes e copos, relacionados a objetos que existiram utilmente há 2 mil anos e que hoje, destituídos de suas capacidades, se tornaram artefatos hospedados em museus ao redor do mundo.
Leia o texto completo em: ufrgs.br/jornal
Pinacoteca | O artista e professor Michel Zózimo reflete sobre convenções de representação espacial a partir de aproximações entre obra da Pinacoteca Barão de Santo Ângelo e desenhos realizados por crianças
"Entre os conteúdos que trabalho em sala de aula, Perspectiva Espacial é o mais aguardado pelos adolescentes do 9º ano. Ponto de fuga, linhas de fuga, linha do horizonte e profundidade de campo são alguns dos conceitos necessários para a apreensão e a elaboração de um desenho realista. Surgem muitas discussões que derivam desse assunto: o real e sua representação, a linha do horizonte como invenção e desejo utópico ou a convergência para um único ponto como espécie de crença. "
"O divergente como erro e a distância como medida das coisas igualmente aparecem como problemas filosóficos. Penso que são questões para a vida. Se acreditarmos que a apreensão do real é igual para todos os indivíduos, somente um único modelo será válido. Se imaginarmos que existe um horizonte físico, morreremos ao ultrapassá-lo. Se validarmos a crença de que as linhas convergentes definem o campo do real, excluiremos as diferenças. "
Leia a coluna completa no Jornal da Universidade: ufrgs.br/jornal
EDUCAÇÃO | Energia, habilidade, paixão e consciência: componentes de um projeto que costumamos chamar de professor(a)
A pró-reitora de Graduação Nádya Pesce da Silveira destaca a importância dos docentes como agentes transformadores da sociedade, papel essencial para o futuro das crianças e jovens:
Colocarei minha energia, habilidades, paixão e consciência para trabalhar a serviço de nossa missão de servir à sociedade. O que você pensa ao analisar a frase acima? Onde você encontra uma afirmativa desse tipo? Na minha opinião, declarações como essa são típicas de um professor, de uma professora. Nós, professores, pensamos conscientemente dessa forma, do amanhecer ao anoitecer, e em nossos sonhos mais sublimes. Mais importante ainda, porém, é o fato de estarmos sempre em um lugar de fala que constrói o futuro de nossas crianças.
Professoras e professores vivem em nome de um grande sonho coletivo de que nossas crianças e jovens de hoje, com base no conhecimento produzido e legado, saberão utilizar todo o conhecimento da humanidade para uma vida plena e longa e um planeta que consideramos ideais, com bem-estar, solidariedade, respeito à natureza e a outros seres.
Como indivíduos, durante nossas vidas, experimentamos inúmeros e variados estímulos da realidade que nos cerca. Você já parou para refletir sobre o fato de que todo o nosso entorno existe porque existe a figura de um professor, de uma professora? Os avanços extraordinários, a quem devemos? Quem de nós conseguiria aprender algo sem aquelas linguagens que nos foram repassadas ao longo de nossas vidas? Quais de nossos discentes, já na Universidade, conseguiriam compreender a complexidade de diferentes disciplinas sem o aprendizado acumulado?
Logo concluímos que o aprendizado de um ser humano é constante e que nossos mestres e mestras são nossos condutores ao longo da vida. Valorizar a integridade das pessoas, o conhecimento e a inclusão de todos os seres em nosso habitat é o fazer cotidiano de educadores e educadoras.
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Artigo | Arte indígena brasileira para crianças
Luisa Crepaldi Machado e Andrea Hofstaetter apresentam proposta de livro sobre a temática com o intuito de suprir lacunas no ensino das Artes Visuais
Nos últimos tempos, vem se movimentando, em âmbito internacional, uma mudança no olhar da sociedade em relação ao que é diverso, plural. A diversidade étnica e racial é vista como uma riqueza, um patrimônio da humanidade que deve ser preservado e promovido em todos os âmbitos.
No Brasil, existe a Lei 11.645/2008, que trata da obrigatoriedade do ensino de História e Culturas Indígenas e Afro-brasileiras nas escolas do país, visando ampliar o conhecimento da população acerca da história do Brasil. A legislação evidencia que o ensino de tais conteúdos deve ser trabalhado nos diferentes componentes curriculares que compõem a Educação Básica.
Essa lei é uma grande conquista para os povos indígenas, assim como os afro-brasileiros, que sofrem com preconceitos da sociedade. Mesmo com essa legislação, criada em 2008, e a obrigatoriedade desse conteúdo integrar distintas áreas de ensino, são poucos os materiais didáticos que abordam tais assuntos – há poucos aprovados pelo Plano Nacional de Livros Didáticos – PNLD. Em se tratando das culturas indígenas, até 2018 eram apenas quatro livros e 61 páginas referentes ao tema.
Em meus estágios obrigatórios durante a graduação, presenciei aulas que tratavam da cultura indígena, mas que traziam atividades que reproduziam estereótipos, tais como produzir um cocar de papel ou pintar um “indiozinho”, ações que eram realizadas em data próxima ao dia 19 de abril, em que é comemorado o Dia dos povos originários.
É importante ressaltar que as abordagens citadas foram consideradas atividades nas aulas de arte. Essas atividades são propostas, pelo menos, desde os anos 1990, quando eu estava na Educação Infantil. Na escola de minha filha de 8 anos, por exemplo, até a data da publicação deste artigo, a temática relacionada à legislação supracitada nem havia sido abordada.
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Nesta edição, o JU aborda impacto das telas no desenvolvimento infantil, gordofobia, cozinhas solidárias e dimensão poética da temporalidade e traz a história de uma estudante da Geografia que trabalha no projeto Caramelos do Vale.
📰 Confira a edição em ufrgs.br/jornal.
📸 Francisco Avelino Conte/JU
Bem-estar | A nutricionista Stéfani Schneider sinaliza como as famílias e a rede de apoio podem auxiliar no aleitamento materno
Segundo ela, para apoiar a amamentação, não é preciso ser mãe. Qualquer pessoa pode ser rede de apoio àquelas que amamentam. Para Stéfani, o texto, disponível no Jornal da Universidade, não pretende esgotar o assunto ou falar apenas da importância do aleitamento materno para a saúde do bebê, mas também trazer reflexões sobre a saúde da mulher e seus direitos como mãe, trabalhadora e indivíduo/mulher.
Leia em: ufrgs.br/jornal
Política | Com a circulação de fake news e algoritmos moldando a experiência de consumo de informações, pesquisadores reforçam a importância do papel das instituições para um processo eleitoral justo
Nos anos de eleição, o cenário político nos atropela com uma enxurrada de candidatos, debates, propostas e promessas. Com as mídias digitais, esse contexto torna-se ainda mais intenso: o eleitor se vê imerso em um turbilhão de conteúdos que vão de vídeos rápidos e memes a análises profundas. Esse cenário, embora ofereça a oportunidade de conhecer melhor os candidatos, também gera confusão e polarização. Na palma das nossas mãos, a informação e a desinformação passam a coexistir no que se expressa como uma nova realidade política.
O termo “nova” se justifica ao considerarmos a longa história da política eleitoral, mas, como destaca o professor do departamento de Comunicação da UFRGS Sérgio Trein, a entrada da internet nas campanhas começou em 2002. Apesar disso, a grande transformação ocorreu apenas em 2008, com a eleição de Barack Obama, que utilizou plataformas como o Twitter de maneira inovadora para mobilizar voluntários e engajar o eleitorado.
“Naquela época, a campanha era muito mais proativa. O Obama mapeou diferentes públicos e adaptou suas mensagens para eles”, explica Trein, que tem a publicidade eleitoral como um de seus temas de pesquisa. Essa estratégia não apenas democratizou a participação, como também elevou a expectativa sobre como os candidatos devem se comunicar.
No Brasil, momentos significativos, como as manifestações de 2013 e a eleição de 2018, mostraram o poder das redes sociais na mobilização popular. Trein observa que “a virtualidade ganhou uma realidade”, referindo-se ao fato de que as discussões não se limitam apenas ao ambiente online; elas se manifestam em confrontos e interações nas ruas, nas urnas e no cotidiano dos eleitores.
Leia em www.ufrgs.br/jornal
A ascensão da mídia digital, entretanto, também trouxe grandes desafios.
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O Jornal da Universidade (JU) é um veículo de comunicação público e autônomo, mantido pela Secretaria de Comunicação Social da UFRGS (SECOM). Editado desde 1997, traz reportagens sobre temáticas variadas com profundidade e reflexão.
Também atua como um espaço de construção de imagem da Universidade como instituição voltada para o conhecimento e para o desenvolvimento cultural e científico. Engaja-se, portanto, na defesa do ensino superior público, gratuito, de qualidade, igualitário e inclusivo como um pressuposto essencial para a concretização do ideal democrático no Brasil.
A prática jornalística exercida pela equipe busca nortear-se pelos preceitos éticos da profissão e do serviço público, entre eles a transparência, a autorreflexão e a autonomia.
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