Plano de cuidados
O plano de cuidados objetiva oferecer informações e dicas de saúde.
Dica do dia:
Dietas com baixo teor de carboidratos tornaram-se cada vez mais populares como uma estratégia de saúde e perda de peso.
Embora estudos de curto prazo apoiem dietas pobres em carboidratos para perda de peso, os efeitos sobre a mortalidade não são conhecidos.
Dois estudos observacionais sugerem que tanto a alta quanto a baixa ingestão de carboidratos estão associadas ao aumento da mortalidade. No grande estudo multinacional PURE, dietas ricas em carboidratos foram associadas com aumento da mortalidade, enquanto uma revisão de grandes estudos de uma amostra de pacientes nos EUA e Europa mostrou que baixa ingestão de carboidratos estava associada a aumento de mortalidade.
A revista médica The Lancet Public Health publicou recentemente um artigo relatando os resultados do estudo observacional Atherosclerosis Risk in Communities (ARIC), que tentou avaliar os dois assuntos em mais detalhes. Neste estudo observacional, mais de 15.400 pessoas nos Estados Unidos foram acompanhadas por 25 anos. Informações nutricionais foram colhidas de entrevistas que incluíram um questionário de frequência alimentar de 61 itens no início e novamente em 6 anos, com foco na avaliação da fonte ou qualidade de proteínas e gorduras consumidas em dietas pobres em carboidratos.
Dietas com baixa quantidade de carboidratos ( 70% das calorias) em carboidratos foram associadas com o aumento da mortalidade, enquanto consumidores moderados de carboidratos (50% -55% das calorias) tiveram o menor risco de mortalidade.
Este estudo se encaixa na narrativa de que "moderação é fundamental". Pode ser que os carboidratos precisem ser consumidos acima de um nível mínimo para fornecer energia para o exercício e evitar o consumo excessivo de gordura e proteína, e o excesso de carboidratos aumenta o risco de doenças como obesidade e diabetes.
Fonte:
1. Nordmann AJ, Nordmann A, Briel M, et al. Effects of low-carbohydrate vs low-fat diets on weight loss and cardiovascular risk factors: a meta-analysis of randomized controlled trials. Arch Intern Med. 2006;166:285-293. Abstract
2. Dehghan M, Mente A, Zhang X, et al; Prospective Urban Rural Epidemiology (PURE) study investigators. Associations of fats and carbohydrate intake with cardiovascular disease and mortality in 18 countries from five continents (PURE): a prospective cohort study. Lancet. 2017;390:2050-2062. Abstract
3. Noto H, Goto A, Tsujimoto T, Noda M. Low-carbohydrate diets and all-cause mortality: a systematic review and meta-analysis of observational studies. PloS One. 2013;8:e55030.
4. Seidelmann SB, Claggett B, Cheng S, et al. Dietary carbohydrate intake and mortality: a prospective cohort study and meta-analysis. Lancet Public Health. 2018 Aug 16. [Epub ahead of print]
AVC
Olá. Bom dia. Hoje retornamos a rotina de trabalho e/ou estudo. Qual é o seu plano de cuidados para esta semana? Se já tem ele em mente e já vem praticando exercícios e seguindo sua reeducação alimentar, continue sem perder o foco. Se ainda não começou e a decisão de fazer esta mudança de estilo de vida já foi tomada, então está na hora de por em prática.
Estabeleça as metas possíveis. Se o objetivo final é perder 10% do peso em 6 meses, isso signif**a um quilo por semana ou até menos. Compre uma balança de banheiro e se pese frequentemente. Assim você saberá se está conseguindo seguir a sua meta. Não menospreze as suas conquistas. Se você perdeu um pouco menos do que o previsto, reveja o que deu errado e retome o caminho. A maioria das pessoas que conseguiu perder e manter o peso ideal faz o controle do peso praticamente todos os dias. Faça uma planilha e anote o peso diário. Boa sorte e boa semana de trabalho.
9 de junho de 2019
O fim da vitamina D para a prevenção cardiovascular
Arshed A. Quyyumi, MD, FRCP1; Ibhar Al Mheid, MD1
JAMA Cardiol. Publicado on-line em 19 de junho de 2019. doi: 10.1001 / jamacardio.2019.1906
A fascinação generalizada pela vitamina D como panacéia para a maioria das doenças, incluindo doenças cardiovasculares (DCV), é responsável por um aumento de quase 100 vezes nos te**es de vitamina D e suplementação oral na última década, principalmente em populações de baixo risco para deficiência de vitamina D. A avaliação dos níveis de vitamina D é o quinto teste de laboratório mais solicitado nos Estados Unidos, com um custo anual estimado de aproximadamente US $ 350 milhões. Este teste foi facilitado pelo advento da espectrometria de massa para a medição precisa e reprodutível da 25-hidroxivitamina D sérica (25-OH D), que tem uma meia-vida longa e reflete tanto a ingestão quanto a síntese cutânea de vitamina D. A suplementação de vitamina D é pelo menos em parte devido à má interpretação de associações epidemiológicas impressionantes entre o status de vitamina D e uma amplitude de medidas de saúde, levando a uma suposição potencialmente causadora de causalidade.
A incerteza científ**a persiste sobre a relação entre os níveis de vitamina D e o risco de doença cardiovascular (DCV). Uma pesquisa dos EUA em 2012 encontrou um uso crescente, com cerca de 19% dos entrevistados relataram tomar vitamina D, excluindo multivitaminas. Para saber mais, os pesquisadores realizaram uma meta-análise de todos os ensaios clínicos randomizados e controlados que avaliaram a eficácia da suplementação de vitamina D na prevenção cardiovascular.
Os autores identif**aram 21 estudos com 83.291 participantes (idade média de 65 anos). Os vários estudos utilizaram diferentes suplementos, incluindo os análogos de colecalciferol e vitamina D. A DCV foi o desfecho primário em apenas quatro estudos.
Em acompanhamento variando de 1 a 12 anos, a suplementação de vitamina D não mostrou efeito signif**ativo sobre eventos cardiovasculares adversos maiores, seja globalmente ou em qualquer um dos subgrupos examinados. Os suplementos também não foram associados a um efeito no infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral, mortalidade cardiovascular ou mortalidade por todas as causas.
Plano de cuidados – revendo as metas
Olá! Aqui estamos nós novamente. Hoje é sexta feira. E aí, como foi a semana? O que conseguiu no seu plano de cuidados.
Se fez tudo o que estava previsto, parabéns e vamos em frente.
Se não fez nada em seu plano de cuidados, está na hora de rever as metas e estabelecer um prazo para iniciar. Sucesso é o resultado de 90% de transpiração e 10% de talento. Você não alcançara as metas definidas se não iniciar a mudança.
Curta o seu final de semana com moderação.
Os efeitos colaterais mais comum das estatinas são os sintomas musculares (mialgia, fadiga, câimbras). Mas também não é infrequente o paciente ambulatorial referir dores/desconfortos musculares mesmo quando não estão usando nenhum tipo de medicação. Como dizer, então, que aquele desconforto muscular referido pelo paciente é ou não secundário ao uso de estatinas? Através da dosagem de creatinoquinase (CK ou CPK), correto? Não!! A CK encontra-se normal na grande maioria dos pacientes com sintomas musculares secundários ao uso de estatinas.
Dica para diferenciar: o diagnóstico de sintomas musculares associados ao uso de estatina é CLÍNICO.
Ou seja, são basicamente dados da história clínica do paciente que vão permitir fechar o diagnóstico. Há um escore que leva em conta 4 aspectos para classif**ar o diagnóstico como provável ou não. Resumindo, os 4 pontos são:
1- localização da dor. O mais típico é que a dor seja simétrica e acometa a região da coxa/quadril. Em segundo grau de frequência, há a dor que ocorre de forma simétrica em panturrilhas ou em ombros.
Dores assimétricas não são típicas de estatinas.
2- tempo de surgimento dos sintomas após a introdução da estatina.
Quanto mais precoce for o surgimento dos sintomas, mais provável de ser decorrente da medicação. Assim, geralmente os sintomas aparecem nas primeiras 4 semanas da introdução da estatina.
Sintomas que surgem após meses de uso da estatina são bem menos comuns.
3- tempo de melhora após suspensão da medicação. Quanto mais rápido desaparecerem os sintomas após suspensão da estatina, mais típico. Assim, o normal é que dentro das primeiras 2 semanas após a retirada da medicação o paciente já relate melhora relevante. Sintomas que demoram mais de um mês para regredirem falam contra o diagnóstico.
4- tempo de surgimento após reintrodução da estatina. Quanto mais rápido retornarem os sintomas após a reintrodução da estatina, mais provável é que os mesmo sejam secundários ao uso da droga. Normalmente eles retornam nas primeiras semanas após o reinício da estatina.
A escala coloca uma pontuação específ**a para cada ponto mas isto termina f**ando pouco prático para fazer no consultório. Mas pelas características acima colocadas f**a fácil de saber se um determinado caso segue ou não os critérios clínicos para que possamos atribuir os sintomas ao uso de estatinas ou não.
Referência: Thompson PD et al. Statin-Associated Side Effects. J Am Coll Cardiol
Outubro Rosa
O que é o colesterol elevado?
O colesterol é um tipo de gordura (lipídio) no seu sangue. As células precisam de colesterol, e seu corpo produz o que precisa, mas você também encontra colesterol nos alimento que você come.
Se você tem muito colesterol, ele começa a acumular-se em suas artérias. Isto é chamado de endurecimento das artérias, ou aterosclerose. Geralmente é um processo lento, que piora à medida que envelhecemos.
Para entender o que acontece, pense como uma obstrução na tubulação sob a pia da cozinha. Como o acúmulo de gordura na tubulação, o acúmulo de colesterol restringe suas artérias e torna mais difícil para o sangue fluir através delas. Ela reduz a quantidade de sangue que chega aos seus tecidos, incluindo o coração e cérebro. Isso pode levar a problemas graves, incluindo ataques cardíacos e derrames.
Quais são os sintomas?
O colesterol alto não faz você se sentir doente e não causa sintomas.
O que faz elevar o colesterol?
Muitas coisas podem causar colesterol alto, incluindo:
1. Os alimentos que você come. Comer muita gordura saturada, gordura trans e colesterol pode aumentar seu colesterol.
2. Estar acima do peso e sedentário.
3. História familiar. Se os membros da sua família têm ou tiveram níveis elevados de colesterol, você também pode tê-lo.
4. Doenças como o hipotireoidismo pode aumentar o colesterol.
Fonte:
American College of Preventive Medicine
455 Massachusetts Avenue NW, Suite 200
A próxima semana será a semana mundial do rim
Doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA) é uma entidade clínica patológica na qual ocorre excessivo acúmulo de triglicerídeos no fígado. Esteato-hepatite não alcoólica (EHNA) representa a forma inflamatória que pode levar à fibrose avançada, cirrose e hepatocarcinoma (câncer de fígado).
Estudos epidemiológicos têm revelado que a DHGNA é um problema de saúde pública, acometendo 20-40% dos indivíduos testados na dependência da prevalência da obesidade na população estudada.
A grande importância da DHGNA é o seu potencial evolutivo para formas inflamatórias fibrosantes, e potencialmente para cirrose hepática e até mesmo carcinoma hepatocelular (CHC). Enquanto uma esteatose isolada é benigna na imensa maioria dos casos, a EHNA pode evoluir em duas décadas para cirrose em até 20% dos pacientes (Matteroni, 1999). EHNA é considerada, hoje, uma importante causa de cirrose criptogênica (de causa indeterminada). DHGNA é considerada uma manifestação da doença metabólica, e sua prevalência eleva-se substancialmente com o aumento do índice de massa corporal (IMC) e na presença de diabetes mellitus. Assim, IMC > 35 e diabetes mellitus são considerados fatores de risco da evolução de esteato-hepatite para a cirrose.
Estudo da Associação de Cardiologia Americana, selecionou pacientes com síndrome metabólica e esteatose e elevação das enzimas hepáticas para receber tratamento com mudança do estilo de vida (dieta e atividade física) e tratamento dos componentes da SM (atorvastatina nas dislipidemias, metformina para os intolerantes à glicose, anti-hipertensivos e orlistat para obesos). Ao final de 42 meses de seguimento, houve redução signif**ante dos eventos cardiovasculares esperados e resolução da DHGNA em cerca de 80% dos casos. Também sabemos que esses pacientes estão mais sujeitos a evoluir para o diabetes mellitus e já estão demonstrando que modif**ações no estilo de vida (dieta e exercícios) e a metformina, além de reduzir signif**ativamente a esteatose, também reduz o risco de progressão para diabetes.
Os pacientes com esteato-hepatite, sem ou com fibrose inicial, também respondem à dieta e à atividade física, mas podem se beneficiar do tratamento com dr**as que ainda não apresentam nível de evidência científ**a comprovada como o Ômega 3, probióticos para aqueles com dispepsia fermentativa, antilipêmicos, para os que apresentam hipertrigliceridemia ou hipercolesterolemia etc. Pacientes com fibrose avançada são os pacientes que requerem o tratamento com hepatologista. Estudo no Reino Unido mostra que, em período médio de evolução de 50 meses, 11% evoluíram para óbito, 3% foram transplantados e 8% desenvolveram CHC.
Finalmente, os estudos mostram que a cirurgia bariátrica é indicada para o tratamento dos pacientes com DHGNA e obesidade mórbida.
Fonte: Sociedade Brasileira de Hepatologia
Estamos chegando ao período de carnaval. Muitos cultuam o hábito de brincar, e alguns, curtem o carnaval para valer. Muito esforço, muita bebida, pouco sono e isso por 3-4 dias.
Se você é portador de doença arterial coronária, é diabético, fumante ou hipertenso, o risco de ocorrer algum problema cardíaco é maior do que na população geral. Muitas pessoas que estão dentre estes grupos de risco não tem sintomas, mas isso não quer dizer que não tenha problemas cardíacos ou que não tenham risco de apresentar algum problema.
Desta forma, se você enquadra-se em algum desses grupos, não realizou uma avaliação cardíaca nos últimos 12 meses, ou vem apresentando algum sintoma de dor, queimor, ou ardor no peito associado ao esforço físico, procure seu médico antes de entrar na farra.
Ainda há tempo. Prevenir é sempre mais simples e barato do que remediar.
Bom carnaval.
Olá. O final de semana está iniciando e já estamos finalizando o primeiro mês do ano. O tempo voa.
Você merece um descanso.
O tempo não anda para trás. O que não foi feito, pode apenas ser lamentado. Não perca o foco nas metas de exercício e dieta.
Aproveite o seu final de semana com moderação e inclua um bom lazer com sua família.
Plano de cuidados - Como lidar com a fome usando uma escala de fome
Uma queixa comum entre as pessoas que observam seu peso é: "Eu sempre sinto fome!"
No entanto, muitas pessoas pensam que estão com fome quando na verdade, podem estar se sentindo aborrecido, triste, estressado, excitado ou assustado.
É normal comer ocasionalmente quando não estamos realmente com fome.
Mas algumas pessoas têm mais dificuldade em controlar suas refeições, especialmente quando comem para tentar se sentir melhor depois de f**arem chateadas ou nervosas.
As pessoas que comem em resposta a sentimentos ou emoções podem ter dificuldade em parar e acabam comendo demais.
Algumas pessoas comem em resposta a impulsos físicos, como ver um anúncio na televisão de um hambúrguer suculento de um fast-food ou passar por uma padaria e sentir o cheiro de um pão fresco.
E se você tem diabetes, você pode ter sido orientado a fazer suas refeições na mesma hora todos os dias, quer queira ou não. Não é surpreendente, então, que muitas pessoas nem sabem o que é fome física de fato, já que se alimentam regularmente e por outros motivos.
Para ajudá-lo a obter um melhor controle de sua alimentação e diminuir as chances de comer sem verdadeiramente estar com fome, experimente usar a Escala de fome.
Veja como funciona:
Em uma escala de 1 a 10, onde um signif**a "faminto" e 10 signif**a "estufado", classifique sua fome logo antes de começar a comer.
No meio da sua refeição, classifique sua fome novamente usando a mesma escala de 1 a 10. Se você estiver em um "5", "6" ou "7", coloque o garfo na mesa, e pare de comer.
Se você decidir continuar comendo, termine sua refeição e classifique sua fome.
Seja sincero com você mesmo. Se você sentiu que comeu a Ceia de Natal, mas está de olho na enorme tigela de sorvete na sua frente, é provável que você esteja comendo para ajudar a lidar com algum tipo de emoção.
Escala de fome
0 Faminto
3 Fome
5 Confortável
7 Cheio
10 Estufado
Tenha o hábito de usar a escala de fome em seu dia-a-dia.
Você pode aprender muito sobre você com esta pequena ferramenta útil!
Como lidar com a comida emocional
Aqui estão algumas maneiras de ajudá-lo a gerenciar a alimentação emocional:
Faça uma lista de atividades que você gosta de fazer (além de comer!), como andar, ler, jardinar, etc. Manter esta lista à mão e usá-la quando tiver o desejo de comer.
Ligue para um amigo ou membro da família para conversar e tirar da cabeça a vontade de comer.
Tente aguardar o desejo. Dê 10 minutos. Então, depois de 10 minutos, se você realmente quer comer, tente uma pequena porção.
Beba um copo de água ou uma xícara de chá. A fome pode ser confundida com sede.
Mantenha lanches saudáveis ao redor, como algumas mini cenouras, biscoitos com baixo teor de gordura ou frutas cortadas, em vez de guloseimas com alto teor de gordura e calorias.
Não se prive de tudo que gosta. Não é incomum que uma pessoa que tenta perder peso, cortar completamente todas as comidas favoritas. Permita-se um deleite ocasionalmente.
Se você acha que seu consumo é devido à depressão, ansiedade ou estresse procure ajuda de um profissional de saúde.
Fonte: Joslin Diabetes Center – Harvard Medical School.
Plano de cuidados – hipertensão arterial
Se você tem mais de 65 anos, é hipertenso, não está tendo um bom controle da pressão, principalmente por estar apresentando picos hipertensivos, então é necessário responder a algumas questões:
1. A sua dieta verdadeiramente está com pouca quantidade de sal? Isto é fundamental para um bom controle da pressão arterial, principalmente para aqueles que fazem hipertensão sistólica – quando a máxima sobe muito mais do que a mínima – p.ex.: 180/70 mmHg.
2. Você tem pelo menos 6 horas de sono ininterrupto durante a noite? Se você não tem apresentado um sono de qualidade, dificilmente o seu sistema cardiovascular repousará e em consequência a sua pressão não f**ará controlada.
3. Você consome cafeína em excesso – mais de 2 xícaras de café com cafeína por dia, ou está fazendo uso de anti-inflamatórios não hormonais – tais como Profenid, Voltarem, etc., ou usa descongestionantes nasais com muita frequência? Esta bebida e medicamentos estimulam a atividade adrenérgica o que faz o sistema cardiovascular não repousar.
4. Você tem ou está fazendo tratamento de insuficiência renal avançada? Neste caso é necessário gerenciar o volume de líquido ingerido ou será necessário o uso de diuréticos.
5. Em algum exame de rotina com outro médico foi evidenciado ou informado que seu potássio está muito baixo?
6. O seu esquema de medicamentos anti-hipertensivos está sendo feito corretamente seguindo a receita médica? O custo deste esquema está acessível? Você acha que este esquema é complicado e está dificultando a sua adesão ao tratamento regular? Na próxima consulta procure ser sincero e informe em que item destes, você está tendo dificuldade de seguir.
7. Você ronca, acorda cansado ou apresenta sonolência diurna? Na próxima consulta, procure relatar estes fatos para que seja feita uma investigação de apneia do sono. Há formas eficientes de corrigir este problema que resultará no adequado controle da sua pressão. Saiba que você obtém uma queda média de 1 mm de Hg na pressão por cada hora que você usa a máscara do CPAP.
Não leve trabalho para a cama; tenha uma hora definida para dormir; neste horário evite televisão bem como leitura; Cama é para os dois S (sono e s**o).
Plano de cuidados – revendo as metas
Olá! Aqui estamos nós novamente. Hoje é sexta feira. E aí, como foi a semana? O que conseguiu no seu plano de cuidados.
Se fez tudo o que estava previsto, parabéns e vamos em frente.
Se não fez nada em seu plano de cuidados, está na hora de rever as metas e estabelecer um prazo para iniciar. Sucesso é o resultado de 90% de transpiração e 10% de talento. Você não alcançara as metas definidas se não iniciar a mudança.
Curta o seu final de semana com moderação
Prezados leitores e seguidores.
Um novo ano está por começar. Para alguns, apenas uma página virada no calendário. Para outros, uma nova chance de rever objetivos e metas.
A sua saúde é o resultado de uma complexa equação. Fatores genéticos, congênitos, ambientais, hábitos de vida, alimentação, atividade física e muitos outros itens, estão diretamente ligados no sucesso da sua saúde fisica e mental.
Sucesso é o produto de 90% de transpiração e 10% de talento. Ou seja, a chance de sucesso com a saúde é maior se você atua no sentido de promovê-la.
Não fique esperando acontecer. Faça acontecer. Promova a sua saúde.
Reveja os seus objetivos e metas para 2018, incluindo a sua saúde como um dos seus objetivos.
Feliz ano novo para todos.
Plano de cuidados - Eduardo Paixão CRM 9160.
Lembretes do Calendário
Quando você virar sua agenda para 2018, lembre-se de agendar seus exames e visitas médicas regulares.
• Hemoglobina glicada (A1C) - pelo menos duas vezes por ano. Faça o seu A1C verif**ado duas vezes por ano ou mais frequentemente (o ideal será a cada 3 meses). Seu A1C é seu nível médio de glicose no sangue nos últimos três meses e é uma ferramenta vital para entender como seu plano de tratamento está funcionando. O objetivo recomendado geral é no máximo em 7 por cento.
• Pressão sanguínea - todas as consultas. Certifique-se de que sua pressão arterial seja verif**ada na visita de cada médico. A pressão arterial contribui para as complicações da diabetes. A recomendação geral é permanecer abaixo de 140/90 mmHg.
• Exame de pé - cada consulta. Seus pés devem ser examinados ou pelo menos questionado em cada consulta médica. Diabetes pode danif**ar os nervos e os vasos sanguíneos nos pés. Isso pode causar lesões nos pés dificeis de sentir e demoram a curar. Certifique-se também de verif**ar seus pés em casa todos os dias. Procure manter a pele bem hidratada e verifique infecções nas unhas. Todos os anos, um exame completo dos pés deve ser feito pelo seu médico.
• Exame de olho - uma vez por ano. Veja seu oftalmologista uma vez ao ano para um exame com pupila dilatada. Este exame procura possíveis danos relacionados à diabetes na retina, que está na parte de trás do olho.
• Colesterol - uma vez por ano. Verifique seu colesterol todos os anos para ver se você está em risco de doença cardíaca. Se o exame revelar que o colesterol está fora da meta, deverá ser repetido no máximo em 90 dias até corrigir.
• Vacina da gripe - uma vez por ano. Isso ajuda seu corpo a se preparar para tipos comuns de gripe.
• Vacina contra a pneumonia - uma vez na vida. Como a vacina contra a gripe, uma vacina contra a pneumonia pode ajudar seu corpo a estar pronto para a doença
Como atingir seu alvo de pressão arterial?
Coma mais vegetais e frutas! Comer mais legumes e frutas, juntamente com alimentos lácteos com baixo teor de gordura, grãos integrais, peixe, aves e nozes, ajuda a diminuir a pressão sanguínea.
Reduza a quantidade de sódio (sal) que você come.
Verifique os rótulos dos alimentos quanto ao teor de sódio.
A maioria das pessoas devem limitar a sua ingestão de sódio 2.400 mg por dia.
Perca peso comendo menos e sendo mais ativo do que você é agora.
Caminhando rapidamente por 20 minutos queima cerca de 100 calorias.
Olhe seu consumo de álcool. Beber mais de 1 medida de álcool por dia não é útil e pode aumenta a pressão sanguínea. Uma medida de álcool é igual a 01 cerveja longneck, 01 taça de vinho ou 01 dose de whisky
Um pequeno consumo de álcool reduz o risco de doença cardíaca, e provavelmente aumenta os níveis de colesterol HDL (bom).
Tome com regularidade sua medicação de pressão arterial conforme prescrito.
A hipertensão ocorre quando a pressão do sangue causada pela força contração do coração e das paredes das artérias para impulsionar o sangue para todo o corpo ocorre de forma intensa sendo capaz de provocar danos na sua estrutura.
A pressão arterial é medida através de aparelhos como o tensiômetro ou esfigmomanômetro e pode ter uma variação relativamente grande sem sair dos níveis de normalidade. Para algumas pessoas ter uma pressão abaixo de 12/8, como, por exemplo, 10/6, é normal. Já valores iguais ou superiores a 14 (máxima) e/ou 9 (mínima) são considerados como hipertensão para todo mundo. Meça a sua pressão e compare com a tabela abaixo:
Sintomas e exames
Tontura, falta de ar, palpitações, dor de cabeça frequente e alteração na visão podem ser sinais de alerta para alteração na função de bombeamento do sangue, entretanto a hipertensão geralmente é silenciosa, por isso é importante a medida regular da pressão arterial
Principais Causas
Obesidade, histórico familiar, estresse e envelhecimento estão associados ao desenvolvimento da hipertensão. O sobrepeso e a obesidade podem acelerar até 10 anos o aparecimento da doença. O consumo exagerado de sal, associados a hábitos alimentares não adequados também colaboram para o surgimento da hipertensão.
Tratamento e cuidados após o diagnósticoA hipertensão em sua grande maioria não tem cura, mas pode ser controlada. Nem sempre o tratamento signif**a o uso de medicamentos, sendo imprescindível a adoção de um estilo de vida mais saudável, como mudança de hábitos alimentares, redução do consumo de sal, atividade física regular, não fumar, consumo de álcool com moderação, entre outros.
Complicações
As principais complicações da hipertensão são derrame cerebral, também conhecido como AVC, infarto agudo do miocárdio e doença renal crônica. Além disso, a hipertensão pode levar a uma hipertrofia do músculo do coração, causando arritmia cardíaca. O tratamento de hipertensão de forma continua, amplia a qualidade e expectativa de vida.
Campanha Eu sou 12 por 8 - Combate à Hipertensão Arterial Vídeo de divulgação da campanha Eu sou 12 por 8 do Departamento de Hipertensão Arterial da Sociedade Brasileira de Cardiologia.
Diabetes e doença cardíaca - Uma íntima conexão
Há uma forte ligação entre Diabetes e Doenças cardiovasculares. Centros de pesquisa médica, como o Joslin Diabetes Center afiliado a Universidade de Harvard, vem realizando diversos estudos há anos, que demonstram um aumento de duas a três vezes na incidência de doenças cardíacas em pacientes com diabetes em comparação com aqueles sem diabetes. As mulheres com diabetes têm um risco ainda maior de doença cardíaca em comparação com aqueles de idade similar que não têm diabetes. De fato, a doença cardiovascular que leva a ataques cardíacos ou acidentes vasculares cerebrais é, de longe, a principal causa de morte em homens e mulheres com diabetes. Outro componente importante das doenças cardiovasculares e diabtes, é a pobre circulação de sangue nas pernas, o que contribui para um risco maior de úlceras nos pés e amputações.
Vários avanços no tratamento das doenças cardíacas nas últimas duas décadas melhoraram as chances de sobreviver a um ataque cardíaco ou acidente vascular cerebral. No entanto, à medida que a incidência de diabetes aumenta de forma constante, a quantidade de novos casos de doença cardíaca e complicações cardiovasculares também ocorre. Infelizmente, em pacientes com diabetes, a melhoria da sobrevida foi inferior a 50% quando comparado com a população geral.
Por que a doença cardíaca é tão comum em pessoas com diabetes?
A diabetes por si só é considerada como o fator de risco mais importante para doenças cardíacas; no entanto, uma variedade de mecanismos - e não apenas os níveis de glicemia - provavelmente entraram em jogo. Os vasos sanguíneos em pacientes com diabetes são mais suscetíveis a outros fatores de risco bem estabelecidos, como tabagismo, colesterol elevado e pressão alta, e mais de 90% dos pacientes com diabetes possuem um ou mais desses fatores de risco adicionais.
A maior susceptibilidade ao dano dos vasos sanguíneos que os diabéticos apresentam, pode ser devido aos efeitos a longo prazo do controle inadequado dos níveis de glicose no sangue ou como resultado de outros danos celulares relacionados ao diabetes. Também há evidências de que o excesso de peso, o estilo de vida sedentário e o controle da glicemia inadequado, contribuem para aumentar a chance de hipertensão arterial e anormalidades nos lipídios sanguíneos (por exemplo, colesterol alto, triglicerídeos altos e baixo nível de colesterol HDL - o "bom" "Colesterol".
Várias pesquisas sobre o papel de fatores de risco adicionais estão sendo conduzidas. As evidências mostrma que os pacientes com diabetes têm um aumento do nível de inflamação no revestimento das artérias, um processo que inicia as alterações dos vasos sanguíneos que levam a obstrução e mau funcionamento dos vasos sanguineos.
Sete Dicas para Prevenir Doença Cardíaca quando é diabético
Se você tem diabetes, a doença cardíaca pode ser uma preocupação séria.
De fato, a doença cardiovascular que leva a ataques cardíacos ou acidentes vasculares cerebrais é, de longe, a principal causa de morte em homens e mulheres com diabetes. A boa notícia é que existem medidas para reduzir o risco de doença cardíaca se você tiver diabetes.
Controle seu peso. Uma das coisas mais importantes que você pode fazer, se tiver diabetes, é manter um peso saudável. Se você está acima do peso, fale com um nutricionista sobre maneiras saudáveis de perder peso.
Faça atividade física regular. Há um grande número de pesquisas que comprovam os benefícios cardiovasculares da atividade física regular (que vai além da perda de peso). Comece lentamente e crie um plano que funcione bem para você e atenda às suas necessidades.
Não fume. Se você fuma, faça planos para iniciar um programa para parar de fumar. "A nicotina estreita e restringe o fluxo de sangue nos vasos sanguíneos. Você pode parar os danos causados pela nicotina.
Manter controle rigoroso sobre a glicose. Um controle rigoroso pode prevenir muitas complicações da diabetes e também protege seu coração. O seu alvo é manter a hemoglobina glicada (A1C) menor do que 7%.
Reduza seu colesterol LDL. Tanto a American Diabetes Association quanto a American Heart Association recomendam uma meta de colesterol LDL inferior a 100 mg / dl. É recomendado comer alimentos ricos em fibras, como frutas, vegetais e grãos integrais. Além disso, é recomendado que pergunte ao seu médico sobre suplementos de óleo de peixe omega-3.
Controle sua pressão sanguínea. Todas as pessoas com diabetes devem ter como meta a pressão arterial inferior a 130/80.
Considere usar aspirina na sua rotina diária. Se você tem mais de trinta anos de idade, você deve conversar com seu médico sobre a utilidade da aspirina. Além disso, tomar um multivitamínico pode ser extremamente útil para aqueles com diabetes.
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