Psicólogo Diego Gadelha
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Psicólogo especialista em Comunicação Interpessoal e notratamento dos transtornos de ansiedade e TOC.
27 de Agosto, dia do(a) Psicólogo(a).
▫️Ser psicólogo é uma imensa responsabilidade. Desenvolvemos a habilidade de usar a palavra, o olhar, as nossas expressões e até mesmo o silêncio. A habilidade de tirar lá de dentro o melhor que temos para acolher, fortalecer, compreender, aliviar, transformar.
🔹️Ser psicólogo é uma função extremamente séria. Mas não apenas isso, é também um grande privilégio. Pois não há nada maior que entrar em contato com o que há de mais precioso em um ser humano: sua subjetividade.
▫️Diante muitos anos da minha, sentei do outro lado da cadeira/poltrona. Hoje, eu sou o profissional que um dia sempre sonhei e batalhei para ser, e sei que ainda há um longo caminho pela frente.
🔹️Sou muito grato a quem a Psicologia me tornou, ainda me torna até hoje e como eu posso agora ajudar as pessoas a se transformarem com a Psicologia também. Aprendo muito a cada dia com essa profissão incrível que me escolheu.
▫️Agradeço pelo privilégio de trabalhar para ajudar as pessoas a se transformarem, serem mais felizes, realizadas. O privilégio de tantas vezes ter sido único na vida de alguém que não tinha com quem contar para dividir sua solidão, sua angústia, tristezas, desejos e mostrar que há sempre a esperança de um futuro melhor, a luz no fim do túnel e caminhar junto em busca do processo de evolução de cada um.
▫️Algo muito comum de acontecer quando estamos em processo de terapia é ouvir os comentários das pessoas que estão ao nosso redor sobre nossas mudanças. A terapia tem o poder de nos transformar e isso implica diretamente na forma como lidamos com os outros também.
🔹️Fato é que as pessoas se acostumam com nosso jeito de ser. Então qualquer mudança na forma como nos relacionamos com elas pode não ser bem aceita de imediato, ainda mais quando elas deixam de ter algum ganho que teriam anteriormente. Por vezes, esses ganhos que os outros têm acabam fazendo mal a nós mesmos, por isso temos a necessidade de mudar.
▫️Não precisamos da aceitação das pessoas para mudar, mas é preciso cuidado para não se desanimar com as frases desmotivadoras. Algumas delas são:
🔹️1. "Você está diferente".
Que bom! Ninguém sai a mesma pessoa de um processo terapêutico. Se esse estar diferente estiver te fazendo bem e não estiver causando malefícios a ninguém, continue! :)
▫️2. "Você piorou".
Piorou para quem? De que forma? Se por acaso esse "piorar" diz respeito aos ganhos que os outros deixaram de ter que lhe traziam sofrimento, proporcionando bem-estar, é um bom sinal!
🔹️3. "Você não era assim antes".
Só porque você está se respeitando mais e estabelecendo limites que antes não conseguia? Então prefira ser quem é agora! :)
▫️4. "Você era mais legal".
Só porque dizia sim para tudo e para todos, se anulando? Ou era mais legal porque a deixavam tratá-la de qualquer forma, fazendo-a se sentir desrespeitada, sem voz? Bom, então é melhor mesmo não se enquadrar nessa definição de "legal".
🔹️5. "Essa terapia está te fazendo bem mesmo?"
Essa pergunta em forma de dúvida aparece muitas vezes porque a terapia nos coloca em um processo de angústia em determinados momentos. A terapia também é um espaço desconfortável, onde precisamos lidar com nossas crenças limitantes, medos, traumas, dores emocionais e outros sentimentos mais profundos. (Nem sempre saímos felizes de uma sessão)
▫️O senso comum tende a nos robotizar: "Como assim Psicólogo vai ao terapeuta?", "Você não pode sentir raiva, cadê seu autocontrole? Você é Psicólogo!", "Nunca vi Psicólogo entrar em depressão", "Como você vai ser Psicólogo tendo fobia social?".
🔹️Isso foi bem específico, né? Pois é. Já ouvi todas essas frases em algum momento da minha vida. Já passei por um período turbulento de depressão, desenvolvi fobia social. Sinto raiva, tristeza. Também sou paciente, sento do outro lado da poltrona e falo sobre minhas questões.
▫️E como ser Psicólogo diante disso tudo? Simples! Fazendo terapia! Nós também vamos ao Psicólogo, também falamos sobre nossas questões. Com a terapia, superei a depressão e a fobia social, mas até hoje trabalho outras questões da minha vida.
🔹️Psicólogos não precisam ser máquinas para lidar com o problema alheio. Pelo contrário, máquinas não teriam a habilidade da empatia, do acolhimento, de SER humano.
▫️O tempo na terapia é algo muito singular. Muitos me perguntam o tempo de melhora, o tempo até a alta. Minha resposta é sempre a mesma: não sei.
🔹️Sim, não sei em quanto tempo você irá "melhorar". Afinal, o que é melhora para cada um? Para alguns, é a redução de algum sintoma, para outros, é lidar melhor com seus sintomas. Há quem considere a melhora ao fato de se conhecer melhor, ou lidar de forma mais saudável com as emoções. Pode ser também melhorar a forma como lida com as pessoas ao redor. Enfim, a melhora depende da demanda que cada um traz pro processo terapêutico.
▫️O tempo na terapia é muito subjetivo. A mesma demanda pode levar tempos distintos de tratamento, dependendo da pessoa. Não existe um tempo exato, tudo vai depender da pessoa que está passando pelo problema. E cada um tem seu tempo, isso deve ser compreendido.
🔹️Algumas pessoas cometem o equívoco de se compararem às outras pessoas que passam ou passaram pelo "mesmo" problema. A queixa pode até ser a mesma, mas o contexto de vida é diferente, a criação foi diferente, a forma de pensar é diferente, o ritmo é diferente. É injusto se apegar apenas ao tempo e esquecer todo o resto.
▫️Cada um tem o seu tempo de desenvolvimento, de aprendizagem, de amadurecimento, de evolução. E não tem nada de errado nisso. Não entre na terapia aguardando o dia da alta, pois isso só traz mais angústia e ansiedade. Ao invés disso, por que não demandar essa energia ao que você pode fazer por você hoje?
▫️Sim! Não existe fórmula mágica no processo terapêutico. É verdade que o nosso cérebro sempre busca economizar energia, essa pode ser uma explicação para tentarmos sempre buscar um atalho para resolver as coisas. Há também quem esteja habituado a sempre ter seus problemas resolvidos por outras pessoas, sem esforço, reforçando uma ideia de que as coisas são sempre fáceis. Ou simplesmente quem passou a vida inteira sendo blindado das adversidades.
🔹️Essa fantasia de que as coisas poderiam ser mais tranquilas ou que o caminho poderia ser mais curto nos coloca em uma posição de angústia. Ficamos tão fixados nessa ilusão que não saímos do lugar, esperando que uma hora as coisas se resolvam "do nada", aprendendo inclusive a conviver com o sofrimento, pois às vezes a inércia se torna mais confortável.
▫️Acontece que, no processo terapêutico, assim como em tudo na vida, precisamos criar novos hábitos se quisermos modif**ar um padrão de comportamento/funcionamento. Precisamos sair da zona da conforto, nos transformarmos para que as situações ao nosso redor se transformem também.
🔹️Fato é que a terapia possibilita essas mudanças, mas apenas se o paciente estiver disposto a isso: a mudar, a agir, a quebrar ciclos. Quem entra no processo terapêutico esperando um milagre acontecer, que as coisas se transformem da noite para o dia, acaba se decepcionando. Inclusive, muitas pessoas desistem após descobrirem que essa transformação demanda esforço, dedicação, automotivação, querer.
▫️Infelizmente não há mágica. Ou felizmente. Seria tudo mais fácil se houvesse uma fórmula universal que resolvesse tudo prontamente. Em contrapartida, nós seres humanos não viemos em uma "forma", não somos um bolo, não há uma receita, mas temos forças interiores muito grandes que permitem essa transformação, bastando apenas acessarmos elas.
▫️A psicoterapia faz com que você se conecte consigo, com seus pensamentos, com suas crenças, dificuldades, limitações, verdades, percepções.
🔹️Mas quando um cliente pergunta para o psicoterapeuta "o que devo fazer nessa situação?", está saindo do controle da própria vida e solicitando ao profissional que ele faça algo que não é profissional: emitir uma opinião pessoal.
▫️Fazer terapia terceirizando a responsabilidade de mudança não funciona, pelo contrário, só está fazendo a manutenção daquilo que já é feito na vida cotidiana.
🔹️Provavelmente, essa dinâmica não acontece apenas na terapia, e sim algo que é reproduzido e reforçado em todos os âmbitos do meio social daquela pessoa.
▫️Se você é uma pessoa que tem dificuldades em tomar suas decisões sozinha, seria interessante questionar-se: por que sempre estou precisando que as pessoas me digam o que fazer? Onde está minha dificuldades em tomar as minhas decisões sozinho(a)?
🔹️O psicoterapeuta tem como função dar ferramentas e recursos para que o cliente encontre suas próprias respostas, mas não irá dar essas respostas. Nós apenas guiamos o cliente na sua jornada, mostrando outras possibilidades, novas formas de perceber as situações, maneiras de ressignif**ar pensamentos e crenças, novas escolhas, mas é a própria pessoa que precisa caminhar e tomar as próprias decisões.
▫️Sim, isso mesmo! Psicólogos não dão conselhos no exercício da prática clínica. Se você espera que na terapia você irá encontrar a fórmula mágica que resolverá seus problemas ou alguém que te diga o que precisa fazer, sinto muito te decepcionar!
🔹️O senso comum ainda tende a ver o profissional de Psicologia como um conselheiro, amigo. E também acaba delegando ao profissional a responsabilidade das escolhas, mudança e transformação do outro. Mas onde está a autorresponsabilização e a autonomia do cliente para tomar suas próprias decisões?
▫️Psicólogo não dá conselhos, utiliza técnicas de intervenção científ**as sem interferir no direito de escolha da pessoa, deixando-a livre para fazer suas próprias escolhas, no máximo propondo sugestões em forma de reflexões que farão o indivíduo pensar sobre o seu próprio funcionamento, mas jamais te dirá o que precisa fazer ou que caminho escolher.
🔹️Conselho é algo que você poderá ouvir de um amigo, de um parente, na rua, em qualquer lugar, não em uma sessão de terapia! :)
▫️Gostar de nós mesmos é o pilar do nosso bem-estar mental e uma das únicas vias de nos relacionarmos bem com os outros.
▫️O amor próprio, como qualquer outro tipo de amor, precisa ser constantemente cultivado. É assim nos relacionamentos amorosos, familiares, por quê não seria também conosco? Mas não é uma tarefa tão fácil na maioria das vezes. É um exercício contínuo, que precisa ser aprendido e praticado por toda vida.
▫️Ao longo da nossa jornada, por vezes nos vemos através do olhar que os outros têm sobre nós. E esse olhar se torna um espelho, que pode acabar desenvolvendo uma imagem distorcida, feia, crítica. Por muitas vezes nos rotulam e acabamos por não conhecer nosso verdadeiro EU.
▫️Quando uma criança não recebe amor, acredita não ser merecedora. Não consegue imaginar que seus pais - que, na visão dela, em tese, deveriam ser bons por natureza - não saibam como amá-la. Uma criação rígida e punitiva, com muitas exigências, acabam por fazê-la sentir que sua maneira de ser não se encaixa naquele ambiente familiar. Nesta idade, acabamos por pensar que, se não nos amam, é porque não merecemos ser amados, nem por nós mesmos.
▫️Mas é de nossa responsabilidade saber moldar esses sentimentos. Sermos donos do nosso próprio suporte. Na vida, podemos trocar de parceiro(a), podemos trocar de amigos, colegas, de cidade, mas não temos como fugir de nós mesmos.
▫️Assim como somos livres para nos maltratarmos, também somos para nos amarmos. Só conseguiremos ser nós mesmos se nos amarmos e nos aceitarmos, nos tornando livres.
▫️Reflita: você se aceita como é? Valoriza suas qualidades e conquistas? Reconhece seus esforços? Se perdoa? Cuida da sua saúde física em geral? Faz o que realmente gosta? Se permite expressar emoções e sentimentos, mesmo que isso incomode alguém? Consegue impor limites aos outros e respeitar seus próprios limites? Gosta da sua própria companhia? Protege-se de quem e do que te faz mal? Se elogia?
▫️Se você tem dificuldades em dizer sim para a maioria dessas perguntas, é bom parar e refletir sobre o que falta para que isso aconteça.
▫️A psicoterapia é uma ótima forma de ajudar a encontrar essas respostas e a cultuvar o amor próprio.
O autocuidado é uma das coisas que temos total controle e responsabilidade. Este termo pode ser entendido nas mais variadas formas e contextos. Promover o autocuidado é entender que somos os únicos responsáveis pelo nosso próprio bem-estar, seja físico, seja mental. O autocuidado interfere diretamente na nossa qualidade de vida pessoal, familiar, profissional, na forma como nos relacionamentos amorosamente etc.
Quando assumimos o papel central de cuidar de nós mesmos e passamos a ser o nosso próprio suporte, entramos no controle da nossa própria vida, das nossas ações, das consequências de nossas ações, das nossas emoções, da forma como enxergamos as situações e interpretamos elas, da forma como lidamos com as frustrações e dificuldades, na forma como nos relacionamos com o outro e permitimos o que vamos receber do outro.
Uma das formas de praticar o autocuidado mental é fazendo psicoterapia. Lá, aprendemos a tomar as rédeas da nossa própria vida e das nossas escolhas, aprendemos a lidar com nossas emoções e sentimentos, promovemos o autoconhecimento e entendemos padrões e ciclos viciosos que nos impedem de ter uma vida plena.
Praticar leitura, tirar um tempo para si e meditar, ter hobbies, fazer atividades que geram prazer, ouvir música também são ótimas formas de promover o autocuidado e o bem-estar psíquico.
O autocuidado também se dá no âmbito físico. Exercícios, alimentação correta, boas horas de sono também influenciam no nosso estado de humor, nossa energia e também no nosso bem-estar, por isso é essencial alinhar o autocuidado mental e o físico, pois fazem parte de uma única estrutura: nós mesmos.
Essa é uma pergunta muito comum que me fazem diariamente. Em alguns casos, a psicoterapia é suficiente e, em outros, é necessário entrar com medicamentos, que vão complementar o tratamento. Somente uma consulta com um psicólogo e um psiquiatra pode determinar qual é o seu caso.
Atualmente, por causa da correria do cotidiano, as pessoas estão tomando remédios indiscriminadamente porque procuram um alívio rápido e paliativo. Em alguns casos, é importante a utilização do remédio junto com a psicoterapia, pois os remédios atuam no sintoma, e a psicoterapia atua na causa e ensina ferramentas para lidar com o problema, promovendo um equilíbrio psíquico no indivíduo. É muito importante, por exemplo, o uso das medicações e da psicoterapia em conjunto nos casos de ansiedade, depressão, transtorno bipolar etc.
O ideal é quando se estabelece uma parceria entre o psicólogo, psiquiatra e paciente, de forma a aliar a psicoterapia à medicação. Em alguns casos, o paciente toma os remédios durante a fase mais aguda da doença (crise) e depois os mesmos podem ser diminuídos gradativamente e até cessados. Porém, há distúrbios que precisam do uso contínuo de medicação, por isso a importância da avaliação de um Psiquiatra, que poderá lhe dizer qual o melhor procedimento a ser feito. Já a psicoterapia não possui necessariamente um tempo de duração, podendo ser feita por um longo ou curto período de tempo, pois isso varia de pessoa para pessoa.
Portanto, a psicoterapia e o remédio são complementares, e um não precisa anular o outro. Procure sempre ajuda psicológica e psiquiátrica caso necessário. E por fim, jamais utilize uma medicação sem consulta médica ou interrompa um tratamento medicamentoso por conta própria.
A dependência emocional acontece quando alguém depende de outro para ser feliz, para se sentir seguro, para se sentir bem, para se sentir amado, para tomar suas próprias decisões. Pode ser um sofrimento leve e quase imperceptível ou até um transtorno mental que exige tratamento.
Esta é uma condição psicológica na qual a pessoa é controlada ou manipulada por outra que é afetada por uma condição patológica. Em alguns casos, a pessoa dependente também pode exercer formas de manipulação, como chantagem emocional, por exemplo, entre outras questões. Em outros casos, as pessoas dependentes emocionalmente são manipuladas e usadas por pessoas que também são inseguras em relação a si mesmas.
Abaixo, listo 5 formas para se tornar menos dependente:
1. A consciência da dependência emocional é o primeiro passo para começar a superar os sentimentos. Sem ter consciência do que está acontecendo, tudo vai continuar como está e o sofrimento tenderá a continuar.
2. Reconheça o seu valor-próprio e trabalhe para aumentar a autoestima, que pode ser melhorada com o foco em pensamentos positivos sobre si mesmo.
3. Perceba que você tem o controle de si, incluindo seus sentimentos, emoções e ações. Algumas vezes acontecem eventos na vida que são incontroláveis, mas você precisa perceber o que você pode controlar.
4. Reconheça as suas necessidades emocionais e não dependa de uma única pessoa para isso. Ou seja, trabalhe para construir uma rede de relacionamentos (amizades, colegas, familiares).
5. Faça terapia. Afinal, na terapia podemos falar coisas que não falaríamos em outros tipos de relacionamento e podemos enxergar onde estão as causas dessa dependência e ver outras formas de lidar com essas dificuldades.
É comum quando convivemos com uma pessoa, depois de certo tempo, imaginarmos que a conhecemos. Passamos a supor o que a pessoa pensa, fará, dirá e, do nada, a pessoa age de forma diferente e f**amos frustrados, pois descobrimos que não conhecíamos a pessoa como ela de fato é, mas o que mentalmente projetamos dela.
Um dos cuidados que devemos ter ao nos relacionarmos com outras pessoas (amorosamente ou não), é justamente saber equilibrar as expectativas que criamos sobre elas. Muitas vezes, nos decepcionamos com as imagens que nós mesmos criamos sobre uma determinada pessoa e acabamos f**ando tristes, com raiva entre outros sentimentos ruins, por conta de expecativas que imaginamos sobre o outro.
Portanto, é preciso atenção para acabar não nos machucando com o que nós próprios criamos.
1. A frustração sempre vai existir. E isso acontece porque os outros nem sempre correspondem ao que imaginamos ou almejamos.
2. Analise mais, imagine menos. Observe e não ignore os sinais/jeitos das pessoas. Cada um de nós deve ser capaz de estabelecer limites entre nossas expectativas e aquilo que alguém nos pode oferecer.
3. Faça uma análise do seu passado. O melhor caminho para evitarmos expectativas irreais e entrarmos em contato com pessoas de uma forma mais saudável e duradoura é analisando nossa própria história de vida e experiências passadas.
4. Separe o que são suas expectativas daquilo que o outro possa realmente oferecer. Isso passa exatamente pela observação dos sinais que o outro emite.
5. Faça terapia. A psicoterapia é uma ótima forma de se conhecer melhor e saber em que momento está criando expectativas irreais e quando está se tornando algo prejudicial para você e para as relações.
Este mal que acomete milhões de pessoas ao redor do mundo é bem conhecido. Mas você sabia que existem diferentes tipos de depressão? Dentre os variados tipos de depressão, irei destacar alguns:
Episódio depressivo: evidentes sintomas depressivos (humor deprimido, perda de prazer, cansaço, diminuição da concentração, da autoestima, ideias de culpa, de pessimismo, problemas com o sono e com o apetite) devem estar presentes por pelo menos duas semanas. O episódio depressivo pode durar entre 3 a 12 meses.
Transtorno depressivo recorrente: quando a pessoa apresenta, ao longo de sua vida, vários episódios depressivos. Tal diagnóstico é dado se o indivíduo preenche os sintomas de depressão, e estes se apresentam no curso de 2 anos sem interrupção.
Distimia: é uma depressão crônica, geralmente de intensidade leve, mas muito duradoura, tendendo a permanecer por vários anos, muitas vezes sendo considerada como um traço da personalidade. A pessoa distímica está sempre reclamando de tudo e por vezes às pessoas ao seu redor o veem como reclamona ou nunca satisfeita com algo, pois tem sempre o que criticar. Os sintomas depressivos mais comuns são diminuição da autoestima, cansaço aumentado, dificuldade em tomar decisões ou se concentrar, mau humor crônico, irritabilidade e sentimento de desesperança.
Depressão ansiosa: depressão com forte componente de ansiedade e inquietação psicomotora. A pessoa se queixa de uma angústia intensa associada aos sintomas depressivos, não para quieto, não consegue dormir, f**a irritada, anda de um lado para o outro, se desespera. Nos casos graves, há sério risco de suicídio.
Depressão maior: humor deprimido (sente-se triste, vazio ou sem esperança) na maioria dos dias, quase todos os dias. Acentuada diminuição do prazer ou interesse em todas ou quase todas as atividades. Perda ou ganho de peso acentuado sem estar em dieta, com aumento ou diminuição do apetite. Insônia ou excesso de sono. Agitação ou retardo nos movimentos. Fadiga e perda de energia. Pensamentos de morte recorrentes. Falta de vontade ou séria dificuldade para fazer as coisas básicas, como levantar da cama, tomar banho, escovar os dentes, falar e concentrar-se.
Você se considera uma pessoa estressada? Quando falamos de estresse ou vemos uma pessoa próxima estressada, não imaginamos que existem tipos diferentes de estresse.
🔸️Estresse agudo: forma mais comum do estresse. Surge quando temos muitas demandas e pressões no nosso cotidiano, é a reação do corpo a uma situação estressante. Neste nível, o estresse se manifesta em menor intensidade, porém não deixa de causar sintomas físicos e mentais.
🔹️Estresse agudo episódio: esse tipo se dá nas pessoas que constantemente sofrem de estresse. Em geral, a vida desta pessoa está na maior parte das vezes desorganizada, acelerada e sob pressão e o estresse se repete com mais frequência. Nesse tipo de estresse, é comum que os indivíduos assumam muitas obrigações ao mesmo tempo e ainda há a sensação de que está sempre ocorrendo algo de errado com elas.
🔸️Estresse crônico: é o estresse a longo prazo, provocando desgaste emocional. Na maioria dos casos, é causado pelo excesso de trabalho ou atribuições, carreira insatisfatória, infelicidade no relacionamento e problemas familiares constantes. É quando uma pessoa se mantém continuamente estressada, e isso faz parte da sua rotina, sendo comum pessoas assim dizerem frases como "sou estressado(a), sempre fui assim" ou ouvirem de outros que "aquela pessoa sempre foi muito estressada" como se isso se tornasse parte da sua personalidade. Neste caso, as reações do corpo ao estresse e os sintomas não vão embora.
🔹️Estresse pós-traumático: esse quadro ocorre devido à pessoa ter sido vítima ou testemunha de atos violentos, de quase morte ou de outras situações traumáticas. Quando a pessoa se recorda do fato, revive o episódio como se estivesse ocorrendo naquele momento e com a mesma sensação de dor e sofrimento vivido na primeira vez, gerando uma série de sintomas mentais e físicos.
Seja qual for o tipo ou a fase do estresse, de acordo com as publicações que coloquei sobre estresse aqui, o ideal é procurar a ajuda de um Psicólogo assim que os primeiros sintomas forem percebidos para não permitir que o quadro chegue à fase de exaustão ou se torne um estresse crônico.
O estresse é um quadro mental de reação natural do organismo que ocorre quando vivenciamos situações de perigo ou ameaça.
Muitas vezes, algumas situações demandam mais energia do que possuímos e não conseguimos lidar com elas da maneira esperada. O grande esforço que realizamos ao tentar sair de um momento de pressão gera o estresse.
A reação ao estresse é uma atitude biológica necessária para a adaptação às situações novas.
A evolução do estresse se dá em 4 fases:
1 - A fase de alerta: é a primeira fase do estresse, pois ela ocorre quando se tem contato com um agente estressor. É nesta fase que o nosso corpo sofre alterações, que são uma série de mudanças que têm como finalidade preparar o nosso corpo para a fuga ou para a luta. Os sinais mais comuns são taquicardia, suor nas mão, aumento na pressão arterial, estado de alerta, entre outros.
2 - A fase de resistência: se dá quando nosso organismo tenta se reequilibrar e voltar ao estado original. O corpo tenta voltar ao seu equilíbrio. O organismo pode se adaptar ao problema ou eliminá-lo. Aqui, há uma utilização muito grande de energia, então são notáveis alguns sintomas como cansaço, mal estar, formigamentos, problemas de memória e falta de atenção e concentração.
3 - A fase de quase exaustão: o organismo começa a falhar na produção dos hormônios relacionados ao estresse, podendo surgir algumas doenças. A pessoa pode ter cansaço mais frequente e intenso, dores no corpo, crises de enxaqueca, maiores dificuldades em memorizar e de concentração, problemas na pele. Outros problemas como gastrite, irritabilidade, desejo sexual diminuído e falta de apertite podem surgir.
4 - A fase de exaustão: ocorre quando as defesas do organismo de fato não conseguiram reequilibrá-lo ao estado normal após o estresse. É a fase de esgotamento total. É geralmente nesta fase que as doenças mais graves começam a aparecer. Seria uma forma de o corpo avisar que não está conseguindo lidar com a carga estressante. É comum que sinta exaustão física e mental, insônia, pesadelos, ansiedade, irritabilidade, angústia, perda de memória, hipertensão, diabetes, infecções, úlcera entre outros sintomas e doenças.
Transtorno de ansiedade é um distúrbio de saúde mental caracterizado por sentimentos de preocupação e ansiedade excessiva que são fortes o bastante para interferir nas atividades diárias. Os sintomas incluem estresse e medo desproporcional ao impacto do evento, sensação de incapacidade, inquietação e diversos outros sintomas, como por exemplo:
No comportamento: hipervigilância, inquietação ou irritabilidade.
Na cognição: falta de concentração, pensamento acelerado ou pensamentos indesejados, medo, sentimento de tragédia iminente.
No corpo: fadiga, suor, calor, dores, boca seca, diarreia, náusea, palpitações, tremedeira.
No sistema respiratório: falta de ar ou respiração rápida.
No sono: insônia ou pesadelos.
Apesar de parecerem vir "do nada", estes sintomas são disparados após um gatilho mental, ou seja, algo que a pessoa pensou naquele momento mas não recorda, uma imagem mental ou uma situação desencadeadora de estresse.
Dentre os transtornos de ansiedade, podemos destacar alguns muito comuns na vida cotidiana de muitas pessoas:
Fobia: medo excessivo e irracional revelado pela presença ou antecipação da presença de um objeto ou situação que causa pavor.
Síndrome do Pânico: caracterizada por crises súbitas e intensas de mal-estar. Os ataques se repetem e há mudanças de comportamento associadas ao medo de ter novas crises.
Transtorno Obsessivo Compulsivo: caracterizado pela presença de pensamentos obsessivos (repetitivos) e medos irracionais que levam à necessidade de realizar alguns rituais para suprimí-los (comportamentos compulsivos).
Transtorno de Ansiedade Generalizada: caracteriza-se pela ansiedade que flui ao longo de horas, dias e meses. Há uma preocupação excessiva e incontrolável com tudo. Geralmente associada a tensão muscular, insônia, irritabilidade.
Fobia Social: medo persistente de situações em que a pessoa acredita estar exposta a avaliação dos outros ou de se comportar de maneira vergonhosa.
Transtorno de Estresse Pós-Traumático: quando os sintomas de ansiedade ocorrem após um trauma psíquico intenso. Após presenciar um evento traumático, a pessoa passa a revivê-lo constantemente.
Você sabia que é normal sentir ansiedade? Mas nem sempre! Vou explicar melhor o que é de fato ansiedade neste texto, qual sua importância para o organismo e quando ela se torna patológica, ou seja, prejudicial para sua vida.
A ansiedade é uma reação normal do organismo a estímulos que são percebidos como perigosos. É uma resposta para um estímulo de perigo real iminente. Reações emocionais e fisiológicas como medo, palpitação, sudorese, calafrios entre outros são comuns quando estamos ansiosos, pois nosso sistema nervoso autônomo simpático é ativado, preparando nosso organismo para a luta ou fuga. A questão é: quando essas sensações ultrapassam a normalidade e se tornam prejudiciais?
Apesar do desconforto, a ansiedade é funcional e foi imprescindível para a sobrevivência dos nossos ancestrais. Essa ansiedade serviu para nos guiar ou nos proteger em certas situações. Quem não fosse ansioso o suficiente não sobreviveria.
Porém, hoje em dia, as questões que podem nos manifestar ansiedade são a aprovação social, a necessidade de segurança, a competência profissional, a sobrevivência econômica, as perspectivas futuras e mais uma infinidade de ameaças abstratas e reais.
A ansiedade surge em nosso cotidiano como um sentimento de apreensão, uma sensação de que algo está para acontecer, ela representa um contínuo estado de alerta e uma constante pressa em terminar as coisas que ainda nem começamos.
A ansiedade tem uma função importante em nossas vidas. O problema não é a ansiedade em si, mas quando ela se apresenta em momentos em que não estamos diante de um perigo real ou o medo e a reação em relação ao estressor são desproporcionais, trazendo, dessa maneira, prejuízos sérios a vida de quem sofre, daí falamos de transtornos de ansiedade.
Os transtornos de ansiedade são muito mais graves do que estar sujeito às preocupações do cotidiano. As pessoas que sofrem desses transtornos frequentemente se veem incapazes de trabalhar de modo ef**az, de ter uma vida social, de viajar ou ter relações estáveis, assim como achar que não conseguirão lidar com as dificuldades ou supostas ameaças que, na maioria das vezes, são irreais ou supervalorizadas.
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