Dra. Suzana Vieira - Endocrinologista

Sem dúvida, o hipotireoidismo vem com muitos sintomas. Entretanto, muitos sintomas comuns que as pessoas sentem não são atribuíveis ao hipotireoidismo.

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https://youtu.be/PDRjIf3mZuA

Sinais e sintomas do hipotireoidismo Sem dúvida, o hipotireoidismo vem com muitos sintomas. Entretanto, muitos sintomas comuns que as pessoas sentem não são atribuíveis ao hipotireoidismo. Esse ...

Acho que vocês já devem saber que para ser um Endocrinologista tem que estudar 10 anos para isso: 6 anos de medicina, 2 anos de residência ou especialização em Clínica Médica e depois mais 2 anos de Endocrinologia. Posteriormente, em algum momento, vem a prova de título de especialista. Eu concluí essas etapas em 2002.

Mas antes de chegar à Universidade Federal de Pernambuco teve muita estrada: do ensino fundamental em escola pública na pequena Brejo da Madre de Deus, dois anos de ensino médio em Caruaru (viajando 64km de lotação todos os dias), último ano em Recife. O esforço da minha família foi grande e eu e meu irmão horamos esses sacrifícios e nos formamos médicos no mesmo dia. Claro que muitos outras pessoas da minha época não tiveram essa possibilidade, fomos privilegiados em certo grau.

Depois de formada, enfrentar a concorrência das residências era o grande desafio. Consegui passar na USP de São Paulo e dividir os primeiros anos fora de Pernambuco com meu irmão e colegas de faculdade. Cidade grande, cultura diferente para uma mulher nordestina.

No Hospital das Clínicas da USP eu fiquei por vários anos, pois ainda fiz Doutorado lá. Fiz grandes amigos nos anos de residência e doutorado, amigos para vida toda.
Para facilitar o deslocamento, eu fui montando minha vida por perto, tanto é verdade que o consultório começou e permanece no mesmo prédio desde 2004.

Endocrinologista eu sou com o orgulho. Orgulho mais dessa trajetória que contei do que do título em si. Na verdade, hoje, exercer endocrinologia com ética é um desafio casativo frente a tantos “hormonologistas” e uso indiscriminado dos hormônios que vemos diariamente.

Essa página do cadastro do CREMESP vai ser atualizada em breve com nova foto. No , eu escolhi essa imagem por conter o número mágico que identif**a um verdadeiro endocrinologista – o Registro de Qualif**ação de Especialista. Espero que vocês saibam conferir essa informação.

Por fim, parabenizo os colegas endocrinologista pelo seu dia. Que se mantenham firmes na endocrinologia “raiz”.

Muitos pacientes têm a impressão de que a insulina é só para ajudar a baixar, mas ela também para evitar que a glicemia suba. Parece que é a mesma coisa, mas não é! Muitas vezes, se a glicose está normal, o paciente não aplica insulina antes de comer e aí, se ele mede depois, vê a glicemia dispara.

O ideal é o paciente corrija a glicose alta com a insulina de ação rápida, mas muitos aumentam a insulina de ação lenta para reduzir a glicose. O que pode acontecer é uma hipoglicemia mais tardiamente. A insulina lenta é mais para “evitar que a glicemia suba”, mesmo se a pessoa não coma.

A insulinização não é simples, nem para endocrinologistas e nem para pacientes. Usamos estratégias de contagem de carboidrato, definimos a sensibilidade a insulina, o alvo glicêmico e muitas outras ferramentas para que o resultado da glicemia fique o mais previsível possível. Tem que entrar na equação além dos alimentos, a atividade física, estresse, ciclo menstrual, doenças, medicações e muitas outras coisitas...

Entender como agem as insulinas e, principalmente, o que fazer com o resultado da glicemia é fundamental para os médicos, mas muito mais ainda para os pacientes.

Se você tem diabetes, você sabe o que fazer diante dos resultados da sua glicose?

Muita gente f**a desconfiada que o valor da glicose no sensor de glicose Freestyle Libre é diferente da glicose no sangue da ponta de dedo (glicosímetro). Pode ser que essa diferença seja causada por um atraso da glicose em do sangue para o tecido subcutâneo ou em sentido contrário.

Nesse vídeo, eu comento sobre esse atraso da glicose no interstício, também conhecido pelo termo lag time.

Novo vídeo no YouTube

https://youtu.be/XAsYKqwj52s

A reação do paciente bem que poderia ser desse meme com o Chico.
Não é raro de um paciente vir com muitas queixas e uma alteração clinicamente não clinicamente signif**ativa nos exames de laboratório ou de imagem. Um anticorpo contra tireoide positivo, mas sem hipotireoidismo, pequenos cistos de tireoide, cortisol salivar baixo para pesquisa de insuficiência adrenal e “testosterona baixa” na mulher são alguns exemplos.

Mesmo que as alterações não sejam signif**ativas do ponto de vista endocrinológico, há um grande risco de que esse paciente caia em armadilhas de tratamento por outros profissionais “especialistas” em “síndrome de Hashimoto” e tratá-lo com uma tonelada de suplementos, de repor cortisol por “fadiga adrenal” e “testosterona baixa” na mulher fora da menopausa. O efeito placebo pode entrar em ação nessas situações.

Claro que o paciente se preocupou e que colocou muitas, senão todas as expectativas para justif**ar seu mal-estar na alteração que apareceu nos exames.
Quando eu comento que aquela alteração que ele me traz não é preocupante e que não justif**a as queixas que ele, o paciente, me traz, percebo que há por parte dele um misto de alívio, por não ser nada grave, mas também de frustração por não ter mais a esperança ou convicção da causa do seu desconforto seria por essa alteração específ**a.

Muitas vezes, os sintomas são decorrentes do estilo de vida que a pessoa está levando, seja por muito trabalho, poucas horas de sono, falta de exercício etc. Pode ser que haja realmente uma doença orgânica que ainda não foi diagnosticada. Na medicina, o diagnóstico clínico é um processo e pode levar um tempo.
Você já passou por uma situação semelhante?

Essas férias foram muito especiais! Primeira grande viagem internacional da Helena e meu retorno depois de muito tempo à Califórnia. O de hoje é sobre essas férias.

Fizemos um grande passeio por lá. Da baía às montanhas, passando por muita agitação nas cidades grandes, parques de diversão até a tranquilidade de cidades menores e lugares paradisíacos que a natureza lá fornece.

Tivemos a grata oportunidade de rever familiares e passar agradáveis momentos de confraternização.

Meu agradecimento especial à minha irmã, Conceição, que mora lá há muitas décadas e que nos recebeu e guiou lá de forma excepcionalmente carinhosa e hospitaleira.

A ausência de menstruação em uma mulher que já menstruou na vida (amenorreia secundária) é uma queixa frequente no consultório do endocrinologista e do ginecologista.

Na prática, poucos hormônios inicialmente são necessários para investigar a causa: TSH, T4 livre, prolactina, FSH, E2, e testosterona total já podem dar pistas do diagnóstico.

Nesse painel, podemos ver um resumo das principais alterações hormonais de doenças hormonais: amenorreia hipotalâmica funcional (AHF), menopausa/insuficiência ovariana, Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP), hiperplasia adrenal congênita (HAC) forma não clássica e hiperprolactinemia. Os hormônios devem ser dosados (quando possível) na primeira fase do ciclo menstrual.

Problemas estruturais da hipófise além do aumento da prolactina podem ser causa de alterações hormonais e devem ser avaliados pelo endocrinologista.

E nunca, nunca esquecer de descartar gravidez em mulheres com idade fértil.

Não deixa de conferir o post completo em - https://drasuzanavieira.med.br/2021/07/10/amenoreia-hipotalamica/

Lá no blog tem muito mais!

Esse trem do “lag time” é importante para quem usa o sensor de glicose. E não é “mineres” não. A analogia do trem é usada para entender esse fenômeno.

Novas tecnologias são muito bem-vindas. Muito se tem falado da chegada de novos sensores, mas conceitos antigos precisam ser lembrados, pois a fisiologia não muda.

Antes que você ache que o sensor de glicose do Freestyle Libre ou outro sensor de glicose não é tão acurado em relação à ponta de dedo, veja se você não está caindo na pegadinha do atraso entre os resultados da glicemia capilar e glicose intersticial.

Você sabia ou lembrava desse conceito?

A gente espera que ele esteja de um jeito e ele está de outro. Muitas vezes, o hormônio está normal quando a situação exigiria que ele estivesse alto ou baixo. O comportamento do hormônio inapropriadamente normal, baixo ou alto é julgado conforme o estado do seu hormônio-alvo (subordinado).

Vamos ver exemplos:
No hipotiroidismo central, quando a hipófise não está funcionando bem, podemos ter um TSH normal e um T4 livre baixo. O TSH está “inapropriadamente normal”, pois o esperado é que ele estivesse muito baixo diante do T4 livre baixo nessa situação específ**a. Mesmo estando em níveis normais pela referência do laboratório, a molécula não tem a mesma qualidade de do TSH normal e não consegue estimular a tireoide.

Outro exemplo possível é no hiperparatireoidismo primário, quando temos um cálcio alto, um fósforo baixo e um paratormônio. O esperado é que ele estivasse alto, mas ele pode estar inapropriadamente normal. Isso pode acontecer também diante do cálcio baixo no hipoparatireoidismo.

Um terceiro exemplo é a insulina inapropriadamente alta ou normal em uma pessoa com hipoglicemia sem uso de medicação para o diabetes, durante o teste da refeição mista ou do jejum prolongado. Na hipoglicemia, o que se espera da insulina é que ela esteja indetectável.

Gente, como a endocrinologia é complexa!! Não acham?
Não dá mesmo para bater o olho num hormônio, ver que ele está no valor de referência e achar que está tudo bem. Temos que avaliar ainda se ele está apropriado para aquela situação ou diagnóstico.

Me conta se você já tinha ouvido falar nesse termo.

Também conhecida como a tireoide que emagrece, mas nem sempre é isso (emagrecimento) que acontece no hipertireoidismo.

Diagnóstico clínico e laboratorial do hipertireoidismo Também conhecida como a tireoide que emagrece, mas nem sempre é isso que acontece (emagrecimento) no hipertireoidismo. Esse vídeo é um fragmento da aula sobr...

Hoje eu saí sem muita vontade de encontrar pessoas conhecidas no caminho. Cabelo preso, sem maquiagem e o modelito mais fácil do guarda-roupa. Nem imaginei que pelo caminho iria encontrar uma celebridade, o Dr. Drauzio Varella, que dispensa apresentações.

Hesitei um pouco em pedir para tirar uma foto, pois já tinha muita gente na fila, mas ele gentilmente atendeu meu pedido.

Ainda tive tempo de dizer-lhe que me inspiro no seu trabalho, na vitalidade em produzir conteúdo para o . Parabenizei-o por tudo isso e falei que desejava chegar na sua idade igualmente produtiva.

Quando penso que não tenho mais idade continuar o trabalho nas redes sociais, sempre me lembro do exemplo do Dr. Drauzio.

Agora sim, estamos de férias oficialmente. A Ivani, minha secretária também estará de férias, mas voltará a partir do dia 01/08/24 para agendamento e demais dúvidas sobre as consultas comigo. Eu volto à ativa no dia 05/08.

Até o meu retorno, vou postar nossas aventuras e passeios das férias nos stories e algumas coisas no feed, que podem ser só da viagem ou de conteúdo habitual, pois talvez tenha que dar vazão ao ócio criativo, mas sem pressão interna de "ter que postar".

Até breve!

No hipoporatireoidismo temos a preocupação em não deixar o cálcio cair e não deixar o fósforo subir demais. A combinação do cálcio e fósforo pode resultar em calcif**ação em diversos órgãos do corpo.

Não tratamos a deficiência de PTH com o próprio PTH. Temos que dar cálcio + vitamina D para manter o cálcio no sangue. Para o fósforo, solicitamos que o paciente faça uma dieta mais pobre em fósforo e, algumas vezes, utilizamos medicações para reduzir a sua absorção.

Vídeo novo no YouTube

https://youtu.be/qkzudT32NHQ

**ação

Aumento do fósforo no hipoparatireoidismo No hipoporatireoidismo temos a preocupação em não deixar o cálcio cair e não deixar o fósforo subir demais. Não tratamos a deficiência de PTH com o próprio P...

O calcifediol é a mais nova forma de suplementação de vitamina D oral. Essa forma de vitamina D está do meio do caminho para o final na transformação do precursor da vitamina D na pele até a sua forma ativa, o calcitriol.

A absorção intestinal do calcifediol é melhor que o colecalciferol e pode ser uma melhor alternativa para pacientes que tenham problemas de absorção intestinal ou cirurgia bariátrica, principalmente o bypass.

Eu atualizei o post no blog sobre a vitamina D e coloquei mais informações e referências sobre essa nova possibilidade de reposição - https://drasuzanavieira.med.br/2015/12/15/metabolismo-da-vitamina-d-ao-tratamento/

A ideia e as informações do post foram baseadas na live que tivemos ontem sobre um novo consenso de vitamina D, que está disponível no perfil da . A live ficou gravada;-)

Vamos às merecidas férias em poucos dias. Férias são boas e gostamos muito delas.
O último dia de atendimento será dia 13/07, um sábado.

Se você ainda precisar marcar consulta ou agendar seu retorno, entre em contato pelo whatsapp. O link está na bio!

Produzida pelas células C, ela é só lembrada na investigação e acompanhamento do câncer medular de tireoide. Como é um câncer raro, nós não pedimos a dosagem calcitonina de rotina.

Talvez, a calcitonina seja mais lembrada ultimamente pela associação das medicações das "canetinhas emagrecedoras" com o câncer medular de tireoide. Lembrando que associação não é igual a causa-efeito, ou seja, que está comprovado que as canetinhas dão câncer.

Para que serve a calcitonina? Produzida pelas células C, ela é só lembrada na investigação e acompanhamento do câncer medular de tireoide. Como é um câncer raro, nós não pedimos a dosagem...

Eu não sou muito de tietar, mas saí de casa no frio hoje para ver a . Como eu falei aqui em "Quem sou eu", a pandemia fez um milagre na minha vida, que foi o de começar a cozinhar.

O santo do milagre tem nome: o . Eu uso muito o site, que traz a bandeira da comida de verdade e receitas que funcionam. Comida de verdade é o que todos precisamos, receitas que funcionam era o que eu precisava. Tudo isso é entregue.

Nas frações de segundo durante o autógrafo do livro, eu falei para a Rita que o Panelinha mudou minha relação com a alimentação e ainda de como fiquei chateada de não ter a oportunidade de encontrá-la no congresso de obesidade dias antes. As vagas presenciais do congresso haviam se esgotado. Que bom que tive essa nova chance hoje na 🥰

E você, gosta de cozinhar?

Alimentação, atividade física, sono, consumo de álcool, fumo e outras dr**as, manejo do estresse, relações interpessoais são questões que naturalmente perguntamos (ou deveríamos perguntar) na anamnese de qualquer paciente no consultório de quem lida com doenças crônicas.

Há várias doenças importantes que a mudança do estilo de vida é a base do tratamento: obesidade, diabetes, síndrome metabólica, hipertensão, osteoporose e por aí vai. Quando a mudança de estilo de vida não é suficiente, os médicos prescrevem medicamentos.

Quando precisamos que o paciente melhore algum desses pontos, nós reforçamos esses pontos e colocamos na conduta do prontuário “mudança de estilo de vida” ou, simplesmente, “MEV”. Muitas vezes, ele já tem consciência do que precisa mudar, mas precisa ouvir de nós, profissionais de saúde. É nossa obrigação incentivá-lo, dentro das suas possibilidades pessoais e sociais.

Talvez nos falte pelo menos escrever numa receita esses pontos de mudança, como fazemos com as medicações. Frequentemente, solicitamos a ajuda de outros profissionais para pontos mais específicos, como nutricionista, educador físico, psicólogo.

Alguns profissionais praticam a Medicina do Estilo de Vida, que é uma abordagem mais estruturada e direcionada para esses pontos da mudança de estilo de vida. Na medicina, não é uma especialidade em si. Pessoalmente, nada muito contra ou a favor da “Medicina”, pois não a conheço em profundidade, mas sou totalmente a favor da “Mudança” de estilo de vida.

Gente, como os hábitos são difíceis de mudar!!! Nem mesmo tomar continuamente medicações é uma tarefa fácil para a maioria das pessoas. Não acham?

Me diz: você já teve contato com algum profissional ou trabalha com Medicina do Estilo de Vida? Me fala como foi sua experiência!

Existe uma associação de uso de metformina e deficiência de vitamina B12. Esse efeito colateral está em bula. Quem são as pessoas com mais risco de desenvolver essa complicação do uso da metformina? Como é feito o diagnóstico e tratamento?

Nesse tema, não há muito consenso. Portanto, torna-se necessário mais ainda conversar com o seu médico.

Para saber mais, te convido a ler o post do blog sobre o tema -

https://drasuzanavieira.med.br/2024/06/24/deficiencia-de-vitamina-b12-e-metformina/

Deficiência de vitamina B12 e metformina - Dra. Suzana Vieira Desde a década de 60 a metformina é utilizada para o tratamento do diabetes tipo 2. Hoje em dia, além do diabetes tipo 2, também temos seu uso na pré-diabetes, Síndrome dos Ovários Policísticos e outras condições relacionadas à resistência à insulina. Uma das preocupações é a defici....

Assunto indigesto, mas nao poderia deixar de comentar, já que afeta muita gente além de mim.

Eu e minha filha temos um plano de saúde coletivo (que não dá direito à consulta e nem exames). Eu faço parte dos meus exames pelo SUS e pago minhas consultas particulares com os meus médicos de confiança. Seria para internação de urgência, principalmente em locais do Brasil em que não conheço nem os serviços.

O plano coletivo é pela , de quem sou sócia para poder ter esse plano. A , que não tem boa reputação, diz negociar junto com a o reajuste anual do plano coletivo da APM. Aumentos sempre abusivos ano a ano e ninguém oferece canal de negociação.

Dessa vez, não deu para aguentar. Só que como são tantos os envolvidos, não sei a quem recorrer e com quem negociar.

Quem está lucrando com esses aumentos abusivos???

Aceito sugestões, já recebi algumas nos stories.

Para quem não está lembrado das aulas de biologia, o ATP é uma molécula que fornece energia e é resultado da metabolização de gorduras e carboidratos na cadeia respiratória que acontece na mitocôndria.

Como na natureza nada se cria, tudo se transforma, a energia pode se converter em outra e uma delas é o calor.

O hormônio de tireoide estimula as reações que produzem calor. Eles queimam quase que literalmente as calorias, aumentando a produção de calor pelo corpo (termogênese). As disfunções da tireoide aumentam ou diminuem desproporcionalmente a produção de calor.

Lembrando que o hipotireoidismo ou o hipertireoidismo PRECISAM ter alterações nos hormônios do sangue (TSH, T4 livre) para que façamos esses diagnósticos. Não adianta medir só a temperatura corporal, como muitos dizem por ai!

Jamais é aconselhável dar hormônio de tireoide para emagrecer em quem não tem hipotiroeidismo. Os riscos superam demais os benefícios.

Essa é uma dúvida frequente e até um preconceito que endocrinologista não prescreve hormônio bioidêntico.

Dá uma olhada no vídeo e veja os exemplos e motivações para usar esse termo.

https://youtu.be/7Nw7dE6kvMU

Endocrinologista prescreve hormônio bioidêntico? Essa é uma dúvida frequente e até um preconceito que endocrinologista não prescreve hormônio bioidêntico. Dá uma olhada no vídeo e veja os exemplos e motivaç...

Em um post recente, publiquei um caso de uma pessoa com a Síndrome de Cushing que foi muito comentado. Agora, eu venho falar do que “parece, mas não é” na investigação do cortisol alto: o pseudocushing!

Muitas condições comuns na população podem simular a Síndrome de Cushing ou ter cortisol alto sem que isso seja causado por um tumor na hipófise ou adrenal. No consultório do endocrinologista, vemos muitos pacientes com características físicas de Síndrome de Cushing, mas que não confirmam a secreção autônoma de cortisol nos te**es realizados.

Para saber mais sobre a investigação, te convido a dar uma olhada no post do blog - https://drasuzanavieira.med.br/2020/07/01/investigacao-da-sindrome-de-cushing-cortisol-alto/

Você se identificou ou identificou alguém com alguma dessas situações?

Hoje, vamos fazer ter uma conversa sobre a tireoide!

Ativa a notif**ação e já deixa sua pergunta sobre o tema.

Até mais!

O diagnóstico de câncer é sempre assustador, mas a maioria dos cânceres de tireoide têm boa evolução.

https://youtu.be/U-LS8eVtz_g

Câncer de tireoide - jornada do paciente O diagnóstico de câncer é sempre assustador, mas a maioria dos cânceres de tireoide tem boa evolução. Esse vídeo é um fragmento da aula sobre câncer de tireo...

Live para tira-dúvidas gerais da tireoide. A ideia é um bate-papo permeado pelas atualizações recentes do congresso.

Ativa a notif**ação para não perder essa conversa!

É com muita alegria que compartilho mais um curso. Agora é sobre tireoide! Essa glândula tão popular.

Destinado aos profissionais da área de saúde e demais interessados no tema.

Vem conferir o conteúdo!

Curso de tireoide - Dra. Suzana Vieira Nesse curso, vamos ver os os princípios do diagnóstico e tratamento das principais disfunções da tireoide, nódulo e câncer de tireoide Público-alvo – profissionais de saúde e demais interessados no tema São quase quatro horas de aula, divididas da seguinte forma: Introdução Disfunções...

São doenças raras, mas aparecem com frequência no meu consultório.

Quando vi esse paciente já na recepção o diagnóstico só precisava ser confirmado laboratorialmente, pois ele tinha quase todas as características de uma Síndrome de Cushing: fácies de lua cheia obesidade central, atrofia muscular proximal, equimoses. Tinha diabetes grave e hipertensão.

Não só Síndrome de Cushing, acromegalia, doenças da paratireoide, da adrenal, doenças genéticas são problemas algumas das situações que aparecem. Quase todas vindas através das postagens do blog, Instagram e mais recentemente dos vídeos do YouTube. Encaminhamentos do Dr. Google 😉

É bem verdade que eu descarto muitos diagnósticos raros que as pessoas acham que têm, mas não se confirmam. Acho que essa é uma parte difícil, pois ainda f**amos à procura da causa dos sintomas desconfortáveis de alguns pacientes.

Claro que não vejo só casos raros, as doenças comuns também são frequentes, como diabetes, doenças da tireoide e obesidade. O dia a dia de qualquer endocrinologista.

As doenças raras nem sempre eu tenho como tratar no consultório e preciso encaminhar o paciente para um serviço mais especializado. No caso desse paciente, ele está sendo acompanhado em um hospital com suporte de uma equipe multidisciplinar.

Raros, são muitos, como dizem as pessoas que lidam com as doenças raras.

A proposta é curva glicêmica de 1h para diagnóstico de pré-diabetes e diabtetes. Novo vídeo no YouTube!

Novos critérios para pré diabetes e diabetes conforme IDF Os critérios para diagnóstico de diabetes e pré-diabetes não param de mudar. Há poucos meses, uma entidade internacional chamada de International Diabetes Fe...