ZURC Melhoria Contínua

“O trabalho vai preencher uma grande parte da sua vida, e a única maneira de ficar completamente satisfeito é fazer o que você acredita ser um bom trabalho. E a única forma de fazer um bom trabalho é amar aquilo que você faz. Se você ainda não descobriu o que é, continue procurando. Não se acomode."
Steve Jobs

Aprendizado de hoje que gostaria de compartilhar. Obrigada e ao assistir vocês algo se tornou melhor dentro de mim.
#021

Você tem noção de quais tarefas realizadas que de fato contribuem com o objetivo da sua função na empresa?

Como liderança, consegue perceber quais processos são ineficazes?

Apenas um sexto do trabalho feito
realmente produz algo de valor. Bem no fundo, enquanto repetimos o ritmo dos nossos dias (padrões comportamentais), sabemos que isso é verdade. É por isso que rimos, às vezes meio nervosamente, quando ouvimos piadas sobre a insanidade e o desperdício de vida que encontramos na modernidade. Deveríamos chorar pela vida e pelo potencial que estamos desperdiçando.

Livro < Scrum : a arte de fazer o dobro do trabalho na metade do tempo / Jeff Sutherland; tradução de Natalie Gerhardt. - São Paulo : LeYa, 2014.

No mundo dos negócios, é comum que a gente acabe se concentrando unicamente em indivíduos, mesmo que a produção seja um esforço coletivo, o foco está sempre em atores individuais, em vez de na equipe. Intuitivamente, isso faz sentido, porém, acaba sendo um grande erro.
Então, como criar uma equipe que determine um objetivo superior, seja capaz de se organizar e consiga, constantemente, alimentar as habilidades de cada um dos seus membros? não se pode gritar com as pessoas dizendo que elas têm de se organizar melhor e ser transcendentes; isso é algo que precisa vir de dentro. A imposição vai matar o que você está tentando fazer.
Uma sugestão: fazer diagramas coloridos mostrando o que saiu certo e o que saiu errado e os colocar onde todos podem vê-los todos os dias.Não há qualquer punição ou culpa; são apenas fatos, em relação ao baixo rendimento, que foram expostos e levantados durante avaliações diárias, que devem ser feitas da alta administração até a forma como os profissionais se cumprimentam. E assim, tratando problema por problema.

[Jeff Sutherland - trecho do livro "Scrum : a arte de fazer o dobro do trabalho na metade do tempo", 2014]

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RESENHA CRÍTICA SOBRE O LIVRO:
10% MAIS FELIZ
Autor Dan Harris, 2015, 1ª edição.
Por meio de relatos pessoais distribuídos em 11 capítulos e 224 páginas, Dan Harris busca demonstrar aos céticos e curiosos a importância da prática da meditação como um exercício para o cérebro, tentando desmitificar a imagem espiritual e ritualística do ato. O autor destaca que ela se faz necessária para que possamos neutralizar a turbulência de nossos pensamentos, melhorando o foco, reduzindo o vício em tecnologia e controlando as emoções, sem grandes promessas, na expectativa de Harris ela pode tornar uma pessoa 10% mais feliz ou mais.
Os capítulos iniciais são para contextualizar o leitor sobre a personalidade e conflitos do autor, o capítulo 1 - fome de ar – narra seu inicio na carreira de jornalista, e expõem como todo aquele ambiente de pressão e estresse contribuíram para o seu primeiro colapso emocional. Já o capítulo 2 – desigrejado – trata de sua religiosidade e como foi o principio do relacionamento com sua esposa Bianca. No Capítulo 3 - gênio ou lunático – Dan Harris conhece uma pessoa que o auxilia a entender as vozes em sua mente. Em Felicidade S.A. – capítulo 4, Dan conhece outro guru de autoajuda com quem tenta entender melhor como viver o presente intensamente.
No capítulo 5 intitulado – Jubu – há um aprofundamento na doutrina budista e o escritor faz o seu primeiro exercício de focar-se em viver o momento presente. Então, no capítulo 6 - o poder do pensamento negativo – inicia-se a discursão a cerca do processo de meditação e os benefícios da respiração nos momentos de inquietação, e a partir disso surge um novo conceito e exercício “a prática da atenção plena”, ou seja, reconhecer o que está acontecendo em sua mente agora mesmo: raiva, tristeza, dor etc., e responder ao invés de reagir.
O capítulo 7- retiro - vem para relatar a experiência de dez dias, de Dan Harris no retiro budista, com inicio difícil, porém, após o período de adaptação ele percebe que foi a experiência mais incrível de sua vida. O capítulo 8 -10% mais feliz – é sobre seu retorno a sociedade após o retiro, e dentre uma das respostas sobre o seu beneficio surge a frase que intitula o livro. No capítulo 9 - a nova cafeína – o autor apresenta estudos sobre o benefício da meditação, além de dialogar um pouco sobre sermos multitarefas.
No capítulo 10 - razões egoístas para não ser um babaca – a discussão é feita em torno dos benefícios de outra metodologia, a compaixão associada à empatia, e com isso, Harris deixa no ar certa incerteza sobre o futuro da sua carreira como jornalista. Por fim, o capítulo 11 - esconda o zen – nos traz o dilema de como manter equilibrada a balança entre o controle emocional e a inércia, com uma importante lição “mostre mais vontade, mais trabalho e seja aquele que lidera”. Além disso, são elencados nesse capítulo alguns ensinamentos apreendidos durante a leitura, mas acredito que é possível ter muitas outras elucidações. Ademais o livro também apresenta um epílogo dedicado a uma reflexão sobre a pesquisa realizada para escrita do livro e as mudanças alcançadas, e um apêndice de questionamentos e instruções sobre meditação.