Museu da Saúde

O Museu da Saúde é uma unidade do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge, IP.

A exposição esboça um panorama cronológico e compreensivo da história da saúde em Portugal, desde a fundação da nacionalidade até à atualidade, dando a conhecer perto de 400 peças, provenientes das coleções do Museu da Saúde e dos acervos, ligados à saúde, de várias instituições parceiras: o Centro Hospitalar de Lisboa Central, o Museu de História Natural e da Ciência e o Museu Egas Moniz, ambos d

Photos from Museu da Saúde's post 09/11/2023

O projeto de mobiliário para o Instituto Ricardo Jorge foi atribuído a José Luís Amorim (1924-1999), que o equipou, em parte, com modelos iguais ou adaptados dos que desenhou anteriormente para outras instituições, como a Biblioteca Nacional (1952) ou o Instituto de Medicina Tropical (1955-1958).

No entanto, e dadas as especificidades técnicas ou a relevância dos espaços, o arquiteto desenhou mobiliário exclusivo para o INSA, nomeadamente os módulos encastrados do gabinete da Direção, o Anfiteatro e as estantes encastradas e bancadas de laboratório.

José Luís Amorim continua a ser uma referência para o design de mobiliário em Portugal tendo contribuído decididamente para a introdução de princípios e modelos atentos às tendências internacionais do design, aliando qualidade estética, funcional e material.

Photos from Museu da Saúde's post 03/11/2023

O edifício sede do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge é da autoria do Arquiteto António Pardal Monteiro (1928-2012), o qual pertenceu à segunda geração de uma família que marcou a Arquitetura Portuguesa no século XX. Ingressou na Escola de Belas Artes de Lisboa em 1946 e, dois anos mais tarde, integrou o atelier de seu tio, Porfírio Pardal Monteiro (1897-1957), um dos mais influentes arquitetos e com extensa carreira de obras públicas nas primeiras décadas do Estado Novo.

Naquele atelier, António vai tendo, gradualmente, maior responsabilidade no desenvolvimento de projetos de grande envergadura como a Reitoria (1952) e a Faculdade de Direito (1952) e de Letras (1952) da Universidade de Lisboa.
Após a morte de Porfírio, António Pardal Monteiro manteve o atelier em funcionamento e assumiu obras públicas e privadas de relevância nomeadamente o Hotel Tivoli (1960), o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (1973), a extensão do Instituto Superior Técnico (1982-1999) ou a ampliação da Biblioteca Nacional (1996).

Paralelamente, desenvolveu uma carreira docente, primeiro na Escola Superior de Belas Artes de Lisboa – Departamento de Arquitetura (início em 1976) e, mais tarde, em 1985, na Faculdade de Arquitetura da Universidade Técnica de Lisboa.

Em reconhecimento da sua obra arquitetónica foi feito Cavaleiro da Ordem de Sant´Iago da Espada (1962).

Photos from Museu da Saúde's post 02/11/2023

O Museu da Saúde vai aparecer num documentário internacional, realizado por uma equipa chinesa, sobre os 100 anos da intervenção radiológica ao nível do cérebro.

No nosso país, vão focar-se no trabalho de Egas Moniz e de Pedro de Almeida Lima, nomeadamente a angiografia cerebral.

Esperamos um dia poder divulgar aqui o documentário finalizado.

31/10/2023

Amanhã estaremos encerrados.
Bom feriado a todos!

Photos from Museu da Saúde's post 27/10/2023

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) celebra os 50 anos da construção do seu edifício com uma mostra expositiva.

Pretende-se com esta mostra sensibilizar a comunidade, especialmente os colaboradores do INSA, para a importância do património edif**ado, móvel e artístico e para o signif**ado histórico desta visão de “obra total” que, por isso, se torna fundamental preservar.

A participação de arquitetos e artistas plásticos de grande relevância para a Arquitetura, o Design, a História da Arte e o Paisagismo em Portugal, nomeadamente de António Pardal Monteiro (1928-2012), José Luís Amorim (1924-1999), Querubim Lapa (1925-2016), António Paiva (1926-1987) e Gonçalo Ribeiro Telles (1922-2020), confere especial pertinência ao estudo e à divulgação do projeto arquitetónico do INSA.

Mais detalhes em futuras publicações.

Photos from Museu da Saúde's post 20/10/2023

Nada melhor para celebrar o Dia Internacional dos Trabalhadores dos Museus do que montar uma exposição nova.

Desejamos um dia feliz a todos os nossos colegas!

Photos from Museu da Saúde's post 19/10/2023

Selecionamos como peça do mês de outubro uma perspetiva do Anfiteatro Principal do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA).

O projeto do INSA incluía a construção de um anfiteatro principal, de forma hexagonal, e com capacidade para 350 lugares.
Foi projetado para acolher simpósios, congressos e outras atividades de índole semelhante, organizados pelo INSA e, também, para utilização pelos serviços centrais do Ministério da Saúde.

O espaço seria dotado de equipamentos técnicos de som e projeção de última geração, de cabines para tradução simultânea e de salas de reunião, a par com a sala-anfiteatro.

A construção do Anfiteatro acabou por não ser incluída nas obras programadas para a 1.ª fase nem nas subsequentes, possivelmente devido a constrangimentos orçamentais.

O projeto é da autoria do arquiteto António Pardal Monteiro (1928-2012), segunda geração de uma família que marcou a Arquitetura Portuguesa no século XX. Ingressou na Escola de Belas Artes de Lisboa, em 1946 e, dois anos mais tarde, integrou o atelier de seu tio, Porfírio Pardal Monteiro (1897-1957). Após a morte de Porfírio manteve o atelier em funcionamento e assumiu obras públicas e privadas de relevância nomeadamente o Hotel Tivoli (1960), o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (1973), a extensão do Instituto Superior Técnico (1982-1999) ou a ampliação da Biblioteca Nacional (1996).

13/10/2023

Esta semana recebemos a visita de um animado grupo da Associação Portuguesa de Surdos. Vieram acompanhados por uma intérprete de língua gestual portuguesa que garantiu a acessibilidade de todos aos conteúdos transmitidos durante a visita guiada. Esta foi uma daquelas ocasiões em que todos aprendemos muito.
Agradecemos imenso a vossa visita Associação Portuguesa de Surdos !

Photos from Museu da Saúde's post 06/10/2023

No sábado passado tivemos a oportunidade de participar na excelente visita orientada ao Núcleo Museológico do Hospital Colónia Rovisco Pais (NMHCRP), pela curadora da exposição a Dra. Cristina Nogueira.

O percurso expositivo conduz-nos pelas especificidades da prevenção, diagnóstico e tratamento de uma das mais antigas doenças – a Doença de Hansen, ou Lepra, na última leprosaria portuguesa, através de fragmentos do passado (objetos, fotografias e documentos), representativos das atividades desenvolvidas naquele Hospital Colónia. Entre outros, f**amos a conhecer a história do combate à doença de Hansen em Portugal, a saber mais sobre a doença, a assistência aos doentes e às respetivas famílias, e o quotidiano na aldeia terapêutica.

A visita ao NMHCRP é gratuita e deve ser agendada através dos seguintes contatos:
Telefone: 231440966
Email: [email protected]

Morada
Capela do antigo Hospital Colónia Rovisco Pais
Quinta da Fonte Quente, Inácios, 3060-673 Tocha (Cantanhede)
Estrada Nacional 109

Núcleo Museológico do Hospital Colónia Rovisco Pais

04/10/2023

Hoje recebemos a visita das turmas do primeiro ano do Curso de Enfermagem da Universidade Católica Portuguesa. Há vários anos que são os nossos primeiros visitantes em grupo em cada ano letivo. Muito obrigada a todos!

Recebemos também visitantes de Hong Kong, dos Estados Unidos e da Alemanha, que deram bom uso aos áudio guias.

Os visitantes nacionais optaram pela visita livre, tal como a pequena osga da imagem.

Inexplicavelmente, as osgas provocam sentimentos de repulsa em muitas pessoas, no entanto estes simpáticos animais não apresentam qualquer perigo para o ser humano. Podem até ser benéficos, pois alimentam-se de insetos, esses sim potencialmente transmissores de doenças.

03/10/2023

O Prémio Nobel da Fisiologia ou Medicina de 2023 foi atribuído aos investigadores Katalin Karikó e Drew Weissman pela sua investigação que permitiu o desenvolvimento de vacinas ARN-mensageiro (ARNm), ef**azes contra a covid-19.

“Através das suas descobertas inovadoras, que alteraram fundamentalmente a nossa compreensão da forma como o ARNm interage com nosso o sistema imunitário, os laureados contribuíram para a taxa sem precedentes de desenvolvimento de vacinas durante uma das maiores ameaças à saúde humana nos tempos modernos”, lê-se no comunicado da Academia Nobel.

27/09/2023

A 26 de setembro são celebrados os santos católicos Cosme e Damião.
A vida dos dois irmãos gémeos, nascidos na Ásia Menor por volta do ano 260 d.C., está repleta de relatos sobre curas milagrosas, entre as quais um transplante!

Eram ambos médicos, que cuidavam e curavam pessoas sem cobrar pelos seus serviços, pedindo apenas em troca a oportunidade de evangelizar, o que causou a ira do imperador romano Diocleciano, que os mandou matar na grande perseguição aos cristãos ocorrida em 303 d.C.

Relativamente ao transplante, uma das versões dá conta de que um sacristão da Igreja de São Cosme e Damião, em Roma, padecia de uma doença que lhe corroía a perna. O sacristão teve então um sonho no qual os santos cortavam a sua perna doente e a substituíam pela de um etíope que havia morrido nesse dia.

Ao acordar, o sacristão descobriu então que tinha uma perna negra saudável. Num cemitério próximo da igreja descobriram que faltava a perna no cadáver do africano que havia sido recentemente sepultado.

Outras versões desta cirurgia contam-na como tendo ocorrido ainda durante a vida terrena dos mártires.

Na imagem: Cosme e Damião | pintura a óleo atribuída ao Mestre de Los Balbases (c.1495)

Photos from Museu da Saúde's post 22/09/2023

No âmbito das Jornadas Europeias do Património, o Museu da Saúde abre as suas portas, excecionalmente, no dia 23 de setembro (sábado), entre as 10h00 e as 17h30.

A participação é gratuita e não requer inscrição:

🔬 VISITA LIVRE
800 ANOS DE SAÚDE EM PORTUGAL | Público em geral
10H00 - 17H30

🧫 VISITAS ORIENTADAS
800 ANOS DE SAÚDE EM PORTUGAL | Público em geral
11H00 e 15H00

💉 JOGOS EDUCATIVOS
DESCOBRE NO MUSEU – PEDDY PAPER | Famílias
10H00 - 17H30

💊 DESCOBRE NO MUSEU – AQUI HÁ BICHO! | Famílias
10H00 - 17H30

19/09/2023

O Museu da Saúde associa-se às comemorações das Jornadas Europeias do Património 2023.

No dia 23 de setembro poderá visitar a mostra "800 anos de saúde em Portugal", entre as 10h00 e as 17h30, em regime de visita livre.

Tem à sua disposição audioguias em três idiomas (português, francês e inglês). Aos mais novos propomos que descubram a exposição com a ajuda de dois peddy-papers.

Visite-nos!

Photos from Museu da Saúde's post 15/09/2023

A penicilina foi descoberta a 15 de setembro de 1928, pelo médico escocês Alexander Fleming (1881-1955), em circunstâncias curiosas.

Enquanto bacteriologista no St. Mary’s Hospital de Londres, procurava descobrir substâncias que impedissem o crescimento de bactérias em feridas infectadas. Ao regressar de férias, Fleming observou que uma das suas culturas da bactéria Staphylococcus aureus tinha sido contaminada por um bolor, em torno do qual a cultura não crescia. Em conjunto com Merlin Pryce (1902-1976), identif**aram o bolor como sendo um fungo do género Penicillium e que este produzia uma substância responsável pelo efeito bactericida: a penicilina.

Inicialmente, a descoberta da penicilina não foi aproveitada para fins terapêuticos. Apenas após a eclosão da 2.a Guerra Mundial houve interesse em retomar a investigação e promover a produção industrial da penicilina, inaugurando-se assim a era dos antibióticos.

Nas imagens: Cultura de Penicillium chrysogenum Alexander Fleming no seu laboratório

Photos from Museu da Saúde's post 13/09/2023

O Didi e a Bia aproveitaram o último dia de férias e trouxeram as suas mães até ao Museu da Saúde!

Faça como eles e visite-nos hoje, até às 17h.

Um bom início de novo ano letivo a todos os alunos, professores e respetivas famílias! Cá estaremos para vos receber nesta viagem pela história da saúde em Portugal.

📌 Marcações de visitas em grupo:
[email protected]

Photos from Museu da Saúde's post 07/09/2023

Em setembro, o Museu da Saúde seleciona da sua coleção uma gravura ilustrativa de um físico (médico) do século XVII, representado com os trajes e instrumentos próprios da profissão, nomeadamente fórceps, bisturi, vaso de botica e otoscópio.

De autoria de Warja Lavater (1913-2007), ilustradora suíça conhecida por criar livros dobrados em acordeão de contos de fadas clássicos, com símbolos e imagens que substituem o texto.

Em 1962, os Abbott Laboratories encomendaram a Lavater um conjunto de ilustrações relativas a trajes de profissionais de saúde, desde a época de Hipócrates até à Era Napoleónica. Lavater executou as ilustrações a partir de reproduções de trajes autênticos do Instituto de História Médica da Universidade de Roma.

Na coleção do Museu da Saúde existem um total de doze ilustrações deste conjunto, provenientes do antigo Dispensário de Alcântara.

01/09/2023

A história da importância de lavar as mãos.

O médico húngaro Ignaz Philipp Semmelweis (1818-1865) começou a exercer na maternidade do Hospital Geral de Viena em 1846. Perturbado pela elevadíssima taxa de mortalidade materna registada numa das enfermarias, resolveu investigar a sua causa.

Num espaço onde trabalhavam médicos e estudantes de Medicina, cerca de 20% das novas mães morriam de febre pós-parto ou febre puerperal. Por comparação, na enfermaria onde trabalhavam apenas parteiras, apenas 2% das mulheres morriam dessa misteriosa febre. A situação era tal que as parturientes preferiam dar à luz na rua do que serem atendidas pelos médicos.

Semmelweis investigou todos os fatores, das condições ambientais às pessoas que entravam em cada enfermaria. A única diferença estava nos médicos. O que fariam estes de diferente das parteiras?

Apercebeu-se do que se passava a seguir à morte de um colega médico, com o que parecia ser um caso de febre pós-parto, após ter-se cortado durante uma autópsia realizada a uma das mulheres. Constatou que os médicos dissecavam cadáveres com as mãos desprotegidas e, em seguida, iam fazer partos. Numa época em que ainda não se atribuía às bactérias a causa de doenças, Semmelweis deduziu que os médicos que realizavam autópsias carregavam nas suas mãos partículas invisíveis de “material cadavérico” .

Assim, pediu a todos os que tivessem de examinar uma parturiente para lavarem as suas mãos com uma solução à base de cloro (hipoclorito de cálcio), especialmente os que tivessem tocado em cadáveres. Em poucos meses, em resultado da aplicação desta medida higiénica a taxa de mortalidade materna desceu para cerca de 2%, igualando a das mulheres da enfermaria a cargo das parteiras.

No entanto, a descoberta de Semmelweis não foi bem recebida. Os médicos não aceitaram a responsabilidade pela morte de todas aquelas mulheres. À luz dos conhecimentos da época, acreditava-se na “teoria miasmática”, que dizia que maus odores ou vapores tóxicos que flutuavam no ar eram os responsáveis pela propagação das doenças. Quem tinha o cuidado de lavar as mãos, era porque estava a tentar eliminar o cheiro e não partículas infeciosas.

Semmelweiss, indignado pela não aceitação das suas ideias, escreveu contundentes artigos, nos quais chegou a acusar médicos de homicídio. Acabou por ser demitido do Hospital de Viena e, mais tarde, dado como louco e internado num hospício onde acabou por morrer.

A prática de Semmelweis ganhou ampla aceitação apenas anos após sua morte, quando Louis Pasteur e Robert Koch confirmaram a “teoria microbiana” da origem das doenças e Joseph Lister realizou cirurgias com grande sucesso, tendo por base métodos higiénicos.

Photos from Museu da Saúde's post 28/08/2023

Apercebemo-nos bem da importância dos livros de tombo quando nos deparamos com objetos de proveniência desconhecida.

Neste caso em concreto, muito gostaríamos de saber como é que um álbum de fotografias dos finais séc. XIX, sobre o matadouro municipal de Lisboa, veio parar ao Museu da Saúde. Aquando da sua produção não existia ainda o Instituto Ricardo Jorge, nem o seu antecessor, o Instituto Central de Higiene.

Terá dado entrada no Instituto através de algum funcionário? Terá sido uma doação de outra instituição? Possivelmente nunca saberemos.

Nas imagens: álbum de fotografias “Abattoir Municipal de Lisbonne” | Henrique Nunes Phot. (1820-1882)

28/07/2023

Temos aproveitado este período de acalmia das visitas de grupos escolares para arrumar a casa. No entanto, mantemos o horário de abertura ao público:

🛎️ 4.as feiras, das 10h às 17h

Visite-nos!

21/07/2023

Esta semana recebemos várias doações que vêm enriquecer o acervo do Museu da Saúde. Uma delas consiste num conjunto de vidraria de laboratório.

Bom fim de semana!

18/07/2023

Há dias mencionamos aqui a raiva, doença viral grave, transmitida pela mordedura de animais, especialmente cães, gatos, lobos ou morcegos.

Joseph Meister foi um menino francês que ficou conhecido por ser o primeiro paciente a receber com sucesso a vacina antirrábica desenvolvida por Louis Pasteur.

A 4 de julho de 1885, com nove anos de idade, Joseph foi mordido por um cão raivoso na sua cidade natal, Steige, Alsácia.

Após o incidente, a família de Joseph procurou desesperadamente por ajuda médica. O renomado cientista Louis Pasteur, conhecido pela sua investigação sobre a raiva, foi informado sobre o caso e concordou em ajudar, aplicando o seu método de vacinação experimental, já testado em cães.

Ao longo de um período de 10 dias, Joseph recebeu uma série de injeções da vacina atenuada contra a raiva desenvolvida por Pasteur e recuperou completamente. O sucesso do tratamento de Joseph Meister ajudou a comprovar a eficácia da vacina antirrábica de Pasteur.

Mais tarde, Joseph Meister trabalhou como porteiro no Instituto Pasteur de Paris.

Na fotografia: Joseph Meister (1876-1940), a primeira pessoa a ter sido imunizada contra a raiva (1885).

Photos from Museu da Saúde's post 14/07/2023

No mês de julho o Museu da Saúde destaca o livro Précis des Maladies de l´Oreille, de autoria do médico francês P. Gaurnault.

Trata-se de um livro científico ilustrado, dedicado ao estudo do aparelho auditivo e dividido em três partes – a primeira dedicada à anatomia e histologia e a segunda e terceira ao estudo geral e específico das doenças do ouvido, respetivamente. No interior, encontram-se duas folhas manuscritas com anotações do médico J. Sant´Anna Leite e um cartão de visita do médico José Maria de Pádua, igualmente com anotações manuscritas.

Foi editado, em 1875, pela Editions Doin, editora francesa fundada por Octave Dion (1848-1919), especializada na área das Ciências e da Medicina.

O livro integra o acervo bibliográfico do Museu da Saúde, constituído por um conjunto alargado de livros técnicos e científicos de relevância para a investigação na área da História da Medicina.

Photos from Museu da Saúde's post 12/07/2023

Hoje as visitas ao Museu da Saúde começaram bem cedo, com um muito motivado grupo da Summer Medical School da .medical.school .

Visite-nos às 4.as, das 10h às 17h!

Uma Só Saúde - Evolução das doenças zoonóticas (Ordem dos Médicos Veterinários) 06/07/2023

Hoje, dia 6 de julho, comemora-se o Dia Mundial das Zoonoses.

Segundo a Direção Geral de Alimentação e Veterinária, as Zoonoses são doenças infeciosas transmissíveis direta ou indiretamente entre animais e humanos. Essa transmissão poderá ocorrer de forma direta pelo contacto entre o Homem e os animais ou por via indireta, através de alimentos contaminados ou pela transmissão da doença por vetores.

São exemplos de Zoonoses: a COVID-19, a Raiva, a Tuberculose, a Febre do Nilo Ocidental, a Brucelose, a Leishmaniose, a Gripe Aviária as Encefalopatias Espongiformes, entre muitas outras.

Sabia que, graças à vacinação, o último caso de raiva registado em Portugal data de 1961?

Uma Só Saúde - Evolução das doenças zoonóticas (Ordem dos Médicos Veterinários) Conheça a evolução das doenças zoonóticas nos últimos 30 anos, com o contributo da Ordem dos Médicos Veterinários (OMV).

Photos from Museu da Saúde's post 05/07/2023

O dia de hoje é uma boa amostra de uma típica 4.a feira de verão no Museu da Saúde. Entre 2 grupos de alunos de ATL de férias e 2 grupos de alunos da Universidade Sénior ainda conseguimos receber vários visitantes ocasionais. Já contamos mais de 100 pessoas e a tarde ainda está longe de acabar!

Visite-nos até às 17h!

29/06/2023

Visitas Guiadas ao Património Histórico do CHULC - Julho 2023

Inscrições abertas

26/06/2023

Conjunto de sinalética utilizada em diversas instituições públicas de saúde. Tanto as mensagens como os tipos de letra remetem-nos para o século XX.

21/06/2023

Hoje recebemos a simpática visita dos alunos da Universidade Sénior Saber Maior, da Junta de Freguesia de Santa Maria Maior.
Muito obrigada a todos!

Photos from Museu da Saúde's post 19/06/2023

Estas são algumas das peças do Museu da Saúde que poderá visitar no , até 30 de setembro.

A exposição "Pelos labirintos da história da Medicina portuguesa nos séculos XIX e XX", comissariada pela Prof.a Isabel Amaral e pela Dra. Paula Basso, foi organizada no âmbito do 5.º Congresso Luso-Brasileiro de História da Medicina Tropical.

Os nossos agradecimentos à organização pela oportunidade de participar nesta viagem pela memória das personalidades e instituições que contribuíram para a melhoria das condições de saúde no nosso país.

Nas imagens:
1 - Formolizador Ennes (à esquerda)
2 - Pulverizador do Parque Sanitário de Lisboa
3 - Pulverizador e máscara de proteção do Instituto de Malariologia
4 - Perspectiva da exposição 📷

Photos from Museu da Saúde's post 05/06/2023

O Museu da Saúde destaca no mês de junho a Maqueta do Hospital e do Posto Anti-Sezonático da Azambuja, doada pelos Serviços Anti-Sezonáticos de Águas de Moura ao Museu de Higiene, em agosto de 1940.

Trata-se de uma das 10 maquetes apresentadas numa exposição realizada no Parque Sanitário de Lisboa, em março de 1940, dedicada às ações desenvolvidas de combate à malária, organizada pela Direção de Serviços Antissezonáticos.

No fim da exposição, volvidos uns meses, a grande maioria dos objetos expostos foram transferidos para o Museu de Higiene do Instituto Central de Higiene (atual Instituto Ricardo Jorge).

Em funcionamento de 1902 a 1952, com um acervo de perto de 1072 objetos, o Museu de Higiene serviu, durante meio século, para a formação prática dos cursos de medicina e engenharia sanitárias promovidos pelo Instituto Central de Higiene, tendo também estado regularmente aberto ao público.

Votado ao abandono e à dispersão, sobrevivem 65 objetos e três inventários manuscritos, que, atualmente, integram as coleções do Museu da Saúde.

Nas imagens:
Maqueta do Hospital e do Posto Anti-Sezonático da Azambuja | MS.01593

01/06/2023

Ainda se lembra das vacinas contra a varíola?

Em meados do século XX, graças à vacinação, a varíola estava praticamente controlada na Europa e América do Norte, contudo, continuava devastadora noutras regiões do Mundo, o que levou, em 1967, a Organização Mundial de Saúde (OMS) a lançar o Programa de Irradicação da Varíola. Em 1980, a OMS declarou que a varíola humana havia sido erradicada, isto é, completamente eliminada em todo o planeta. A erradicação da doença foi um feito impar na História e um dos maiores sucessos da saúde pública.

O vírus da varíola faz parte do grupo dos ortopoxvírus. Segundo a OMS, é provável que a varíola humana já exista no mundo há, pelo menos, 3.000 anos.

A doença causava febre alta, fadiga, dor nas costas e, por vezes, dor abdominal e vómitos. Após dois a três dias, surgiam manchas, principalmente na face e nas mãos, que depois se espalhavam pelo corpo. As manchas evoluíam para bolhas cheias de líquido e pus e, com o passar dos dias, transformavam-se em crostas.

A varíola era muito transmissível. O vírus passava de uma pessoa infetada para outra por contacto, tosse, espirros, gotículas do nariz ou da boca. Era também muito letal, com uma taxa de mortalidade que podia chegar aos 30%. Estima-se que, apenas no século XX, cerca de 300 milhões de pessoas terão morrido vítimas desta infeção.

Na imagem:
"Canetas" escarif**adoras e capilares contendo a vacina contra a varíola | Parque vacinogénico de Lisboa (1951) | MS.2019/66

Photos from Museu da Saúde's post 24/05/2023

Agradecemos muito ao Gabinete do Património do Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE a oportunidade de visitar o magnífico conjunto azulejar do Palácio Melo, no Hospital dos Capuchos.

Photos from Museu da Saúde's post 21/05/2023

Uma das grandes vencedoras do torneio da AXPortugal
Obrigada a todos e até para o ano!

18/05/2023

Aqui f**a a nossa resposta ao desafio da Associação Portuguesa de Museologia.
Em 2019 recebemos uma menção honrosa na categoria “Catálogo”.

Photos from Museu da Saúde's post 18/05/2023

Hoje é o Dia Internacional dos Museus! Visite-nos até às 17h:

Exposição “800 anos de saúde em Portugal“:

📌Visita orientada (lotação esgotada)
📌Visita livre
📌Peddypaper

17/05/2023

No próximo domingo iremos receber uma etapa do circuito Xadrez no Museu, organizado pela AXPortugal . Aproveite e visite-nos entre as 10h e as 17h.

15/05/2023

Visite-nos no Dia Internacional dos Museus!

📌 10h00 -17h00 - Visita livre à exposição "800 anos de saúde em Portugal";
📌 10h00 -17h00 - Peddypaper "Descobre no Museu";
📌 15h00 - Visita orientada à exposição.

Entrada gratuita

Photos from Museu da Saúde's post 09/05/2023

Para Peça do Mês de Maio o Museu da Saúde selecionou os óculos-lupa, fabricados na década de 1970 e utilizados como óculos de bancada para contar colónias de microrganismos, no Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge.

Retrocedendo na História, os primeiros registos de existência de óculos surgiram nos textos do filósofo chinês Confúcio (551 a.C.- 479 a.C.), datados de 500 a. C., no entanto a sua utilização apenas tinha uma função de distinção social.

O fabrico de lentes só se tornaria possível no início da Idade Média na sequência dos estudos sobre leis da ótica, realizados pelo matemático árabe Al-Hazen (965-1040).

Em 1270, surgiu, na Alemanha, o primeiro par de lentes com graduação, unidas por aros de ferro, iniciando-se, a partir do século XIII, o comércio de óculos na Alemanha e em diversas cidades italianas, nomeadamente Florença, Pádua e Veneza, que se tornariam importantes entrepostos comerciais durante a Renascença.

Estes primeiros óculos apenas melhoravam a capacidade visual de pessoas com presbiopia (processo natural de envelhecimento) e hipermetropia. Seria necessário esperar até 1441 para se produzirem as primeiras lentes apropriadas para míopes. Para o astigmatismo, só séculos mais tarde, em 1827, surgiram soluções adequadas a esse problema de visão.

05/05/2023

Sabia que Santa Apolónia é a padroeira dos dentistas e dos que sofrem de dores de dentes?

Apolónia de Alexandria foi uma mártir cristã, que morreu no ano de 249, no Egipto.

Vítima de perseguição religiosa, sofreu várias torturas que incluíram serem-lhe arrancados todos os dentes.

É representada segurando na sua mão esquerda um boticão, ou alicate, com um dente, simbolizando a tortura que lhe infligiram.

Conhece mais algum santo que seja representado ostentando instrumentos médicos?

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