Clinica da AutoEstima

Muitas vezes é em sessão (individual, conjugal ou familiar) que se proporciona o espaço e
tempo necessários para a (re)descoberta pessoal, tendo sempre presente que, todos nós
somos um elemento da soma das partes. Através de uma nova lente percebemos que somos
uma parte essencial do (nosso) todo e que o resultado das nossas acções e pretensões será
inevitavelmente maior, do que se todos funcionassem independentemente e esta visão é
altamente enriquecedora e, muitas vezes, um novo ponto de partida para a nossa relação
com o outro.

Humor deprimido durante a maior parte do dia, quase todos os dias, tristeza, sensação de vazio ou choro persistente. Diminuição clara do interesse ou prazer em todas, ou quase todas as atividades. Cansaço ou perda de energia. Insónia ou hipersónia. Agitação ou lentif**ação psicomotora. Sentimentos de desvalorização ou culpa excessiva. Diminuição da capacidade de concentração, pensamentos negativos sobre a vida.
Estes podem ser alguns dos sintomas que vão para além de uma tristeza transitória, podem indicar algo mais profundo, devem ser valorizados e sugerem a procura de ajuda.
No entanto, na maioria das vezes o pedido de ajuda não surge de forma direta e por isso é tão importante a atenção da rede de apoio.
Uma visão negativa de si, dos outros e do mundo leva a que frequentemente seja colocada em ação uma estratégia automática de defesa contra o sofrimento que é o evitamento, o que quase sempre agrava o quadro.
Alguns evitamentos típicos na depressão podem ser o não atender o telefone , evitar os amigos, não pensar em problemas relacionais, não tomar decisões sobre o futuro, não aceitar oportunidades, não se comprometer com o trabalho/ educação, passar os dias a ver o que está disponível na televisão, jogar jogos de computador/telemovel em demasia, jogo patológico, comer para tranquilizar/ alegrar, o exercício fisico excessivo, não se envolver em atividades desafiantes e passar demasiado tempo na cama.
Se são notados estes evitamentos em si ou em pessoas à sua volta não desvalorize. Um psicólogo será uma ajuda valiosa neste tipo de situações.

Não me peçam para o deixar partir...que não me perdoarei por o entregar, ao colo do abismo.
Não me peçam para me despedir...que ninguém me ensinou a dizer A’Deus, quando o sinto como Olá, a um raptor que não habita céus.
Não me digam não há nada mais a fazer! Que só mãe sabe o poder de um beijo sobre uma ferida aberta.
Não me forcem a aceitar...que tal é um “sim” a punhal sob o externo, sobre o qual me debruçaria ao fingir que adormecia.
Não apresentem certezas científ**as...que preferirei sempre um ‘desfribrilhar” perto do seu coração, do que um desfilhar vestido para sempre na minha alma.
Não me acalentem as costas, em afago do vosso próprio medo...que a minha camisola já tem cor de pavor e repele as condolências mordidas, a aguardar o seu tempo.
Não me olhem através da lente da inevitabilidade...que ainda há muito á sua espera lá fora e nada me poderá impedir de daqui o levar.
Nada...
Nada...esse infinitamente tudo que se faz de convidado e é sempre indesejado. Esse tudo que nos diminui, que quer tirar de mim o que nasci para ser, o estatuto que me concedi a mim mesma, num parto natural e sem riscos!
Deixem-me ser eu! Deixem-me ser eu a pegá-lo ao colo, que de adulto que é tem agora peso de criança e que o embale uma última vez. Vocês terão a vossa vez depois. Pela honra de quem pariu que se dê a oportunidade de embalar e adormecer de novo.
“ vai-me embora Cuca feia...
Para cima do telhado.
Deixa dormir o menino
um soninho descansado!...”
“ Vai meu menino...e leva contigo metade da minha pele!”

Uma vez colo para sempre colo! A todas as MÃES que nunca esquecerão o embalar dos seus filhos e lidam com a perda dos mesmos. Lutar no Luto também é ser Mãe!

Sente-se culpado ou desconfortável quando não tem algo por fazer?

Vivemos numa sociedade em que esta forma de estar acaba por ser cada vez mais comun para as pessoas. É quase como se tivéssemos deixado de nos dar tempo para relaxar. Tempo para estar presente e saborear o momento.Tempo para descansar.
Quanto mais apressados e ocupados estão os outros, mais sentimos que temos de os acompanhar e o ciclo continua. E agora, muitos de nós estamos numa fase em que não estarmos demasiado ocupados parece estranho! Não me admira que haja cada vez mais pessoas ansiosas.
O mindfulness (atenção plena) é uma prática para nos ajudar a abrandar e começar a libertar a pressão de estarmos sempre “em movimento”. Ajuda-nos a saber estar no aqui e agora.
A atenção plena também pode ajudá-lo a cultivar o não julgamento, para que possa começar a deixar de lado os julgamentos que podem impedi-lo de desfrutar do seu tempo de relaxamento (descanso), como “Eu não devia estar a descansar porque tenho tantas coisas por fazer”.

Portanto, se a ideia de não estar ocupado o faz sentir-se culpado ou desconfortável, pode ser um sinal de que precisa de implementar o mindfulness na sua vida.

Os nossos filhos não são nossos, formam-se num mundo só seu durante 9 meses, permitindo lidar com a mais intensa das esperas e e frustração de todos os rascunhos de um “como vai ser” que nunca é real. E no momento mais belo em que os fazemos nascer… “perdemo-los “ para uma partilha sem retorno com o mundo. Cuidamos, damos, amamos e somos garantidos pelo estatuto de sermos pais, e não proprietários. Os nossos filhos são propriedade de si mesmos desde o primeiro choro. E no fundo o “nosso” refere-se às memórias, aos momentos, ao abraço, ao colo…o que é “nosso” por direito inequívoco é o lugar de testemunho de um dos mais belos “milagres” de toda a Humanidade.
E nunca sendo “nossos” jamais o amor de pais é capaz de conceber um testemunho pela metade. Os pais que o são na mais pura da sua essência nunca desejam filhos pela metade. Esta semana pai e depois mãe, isto não é uma partilha! É uma privação…um roubo ao nosso testemunho semana a semana, é um álbum de fotos com páginas em branco no meio, uma canção de embalar interrompida…é o mais doloroso acto de confiança a quem tem as folhas cheias de fotos que nos faltam a nós.
Os “nossos” filhos não são nossos e nunca os desejamos por metade…porque já os perdemos em tantos momentos que só os queremos reencontrar, abraçar, cheirar e sentir sem dia e hora marcada. Os nossos filhos não são “nossos” mas o Amor que lhes temos…a cada página em branco é-nos mais forte e mais capaz de por ele morrer ou matar!

O maior compromisso que um casal pode ter é sentir que pode contar com o outro. E este sentimento não tem necessariamente a ver com uma presença física mas com a certeza (interna) de que o outro se preocupa e pensa em nós, mesmo na azáfama do seu dia. É o acolhimento nos momentos de fragilidade e tristeza e a celebração nas conquistas e no sucesso individual. E de repente, quando se chega a casa pensamos: “só agora te vejo mas sinto que estiveste comigo o dia todo”.

Fim de um longo dia de trabalho, o cansaço não dá descanso e a única vontade é sentar, descansar e desligar o cérebro. Puf, o sofá é mesmo confortável, a série interessante e as redes socais estão ao rubro hoje. O cansaço muda de figura e torna-se numa vontade crescente de não fazer nada. O relógio indica que está na hora de se ir deitar, o episódio da série que não está a ver chega ao fim. Eis que começa um novo episódio o sofá ganha uma cola que o impede de levantar. Por fim cansa-se de lutar com o cansaço e decide ir descansar. Mas não era o que estava a fazer? Poderia ser, se tivesse sido de outra forma. A recuperação é o processo que permite repor os recursos despendidos, existindo várias forma de recuperação, umas mais passivas e outras mais ativas.

A literatura diz-nos que nem todas trazem os mesmos benefícios e, por norma, a recuperação ativa é aquela que permite obter melhores resultados. Como o próprio nome indica, a recuperação ativa implica que a pessoa se envolva ativamente numa atividade. Tal implica consumir mais recursos, mas diferentes daqueles que usou quando trabalhava, o que permite que recupere. Por exemplo, sabia que aprender um novo idioma não só ajuda na recuperação do stress laboral, como permite desenvolver novas competências, recursos, o que até é útil na prevenção de demências? Por outro lado, o tempo de ecrã excessivo (mais de duas horas por dia para um adulto) e o sedentarismo contribuem para o desenvolvimento de uma perturbação depressiva e diminuem a vontade de ter um estilo de vida ativo. A forma como vive o seu tempo de lazer tem um grande impacto na sua saúde e bem-estar, por isso f**a o convite para um descanso salutar e que proporcione bons momentos.

SER MULHER, NÃO É SER BARBIE!

As barbies estão sempre arranjadinhas!
As barbies estão sempre maquilhadas e bem vestidas!
As barbies não dizem “não”, não te contrariam!
As barbies não te desafiam!
As barbies não têm desejos nem vontades!
As barbies agradam toda a gente!
As barbies são sempre elogiadas!
As barbies são sempre apreciadas e admiradas.
As barbies têm sempre uma vida social fantástica.
As barbies estão sempre a publicar fotos em biquíni e dos momentos fantásticos da sua vida!
As barbies não sofrem!
As barbies estão sempre felizes!
As barbies, não sentem!
As barbies não existem na vida real!

As mulheres acordam despenteadas!
As mulheres têm remelas de manhã!
As mulheres nem sempre estão arranjadinhas e bem vestidas.
As mulheres não dizem “sim” a tudo!
As mulheres têm desejos e vontades!
As mulheres não agradam a todos.
As mulheres são às vezes elogiadas, mas não tantas como mereciam.
As mulheres cometem erros.
As mulheres protegem a sua privacidade, não andam a mostrar o corpo a qualquer um.
As mulheres sofrem!
As mulheres são felizes, também!
As mulheres sentem!
As mulheres existem!
As mulheres são reais!
Os Ken’s não existem!
Porque deveriam existir as barbies?

Feliz dia da Mulher [aceita a tua imperfeição].
Não somos perfeitas e isso é tão perfeito!

̧o

A psicologia sempre foi a área científ**a que mais me fascinou. Desde a juventude que despertou em mim um grande interesse pelo estudo do comportamento humano, querendo entender o que motiva as pessoas, como pensam, sentem e se comportam. A psicologia oferece a oportunidade de explorar essas questões em profundidade.

Em simultâneo a enorme curiosidade de tentar compreender sobre o funcionamento da mente humana. Incluindo processos cognitivos, emoções, personalidade e desenvolvimento ao longo da vida, tentando saber mais sobre todos estes processos.

E por último, e não menos importante, o desejo de poder ajudar as outras pessoas. Ajudar o outro a superar desafios emocionais, lidar com problemas de saúde mental e alcançar seu potencial máximo. Na tentativa de buscar fazer a diferença positiva na vida das pessoas.

Assim e face a introdução acima mencionada, a psicologia / psicoterapia, desempenham um papel fundamental no tratamento, por exemplo, da depressão.
A psicoterapia, ou terapia psicológica, é uma abordagem comum e bastante ef**az no tratamento da depressão. Na clínica da Autoestima, temos diferentes tipos de terapias, como a terapia cognitivo-comportamental, a terapia psicodinâmica entre outras. Em suma, elas pretendem ajudar as pessoas a entenderem e modif**arem padrões de pensamentos menos positivos, lidarem com as suas emoções, desenvolverem habilidades mais saudáveis e melhorarem o seu funcionamento emocional.

Não querendo ser muito exaustivo, pretende-se de forma bastante resumida, tentarmos na terapia, identif**ar em conjunto, psicólogo/psicoterapeuta e paciente/cliente, quais as causas e/ou fatores de risco. Que podem incluir fatores biológicos, genéticos, sociais, ambientais e claro psicológicos.
A Desenvolver estratégias saudáveis para lidarem com sintomas depressivos. Pretende-se atuar na depressão atual, mas também capacitar a pessoa com habilidades e recursos para prevenir futuras possíveis recaídas.
O suporte emocional, essencial a relação terapêutica, psicólogo/psicoterapeuta e paciente/cliente e para um ef**az tratamento.
E também, sempre que necessário, alguma psicoeducação, para um melhor entendimento desta patologia, o seu tratamento e reduzir o estigma associado à doença mental.

O objetivo fulcral é ajudar as pessoas a lidarem e/ou superarem a depressão, promovendo uma melhor qualidade de vida e o seu bem-estar emocional.

Que esta semana seja repleta de oportunidades para crescimento, autoconhecimento e bem-estar emocional. Que possamos enfrentar desafios com resiliência e encontrar momentos de alegria e gratidão.

Votos de uma ótima semana, cheia de autocuidado e relações positivas!

“Não falamos a mesma língua”

Muitas vezes se ouve esta frase em casais que sentem que a comunicação é um dos seus maiores problemas ou, como eu gosto de redefinir: desafios. Estaremos muitas vezes perante uma comunicação disfuncional que pode ser destrutiva e analisada sob dois padrões distintos:

- Retirada e evitamento: Como o próprio nome indica, são pessoas que evitam entrar ou permanecer em discussões e conflito. Na retirada, um dos elementos pretende acabar com o diálogo o mais rápido possível, no evitamento, antecipa o comportamento para que a discussão se inicie.

- Escalada e desqualif**ação: A escalada ocorre quando um dos elementos do casal responde sempre e, tendencialmente, de modo progressivamente mais agressivo. A desqualif**ação acontece quando os sentimentos, personalidade e/ou pensamentos do outro são desvalorizados.

É, por isso, muito importante que o casal reconheça estes padrões e, acima de tudo, que esteja atento à sua forma de comunicar (essencialmente a frustração) e a forma como essa comunicação tem impacto no outro.

O que fazer quando o sofrimento surge?

Deve ser eliminado? Eu diria que não. Devemos fazer escolhas para nos sentirmos bem, mas não para evitar o sofrimento. É diferente fazer escolhas para me sentir bem ou fazer escolhas para não me sentir mal.

No entanto, evitar o sofrimento é algo muito automático em todos nós, por isso é expectável que aconteça. O foco deve estar na procura de ser e estar feliz. E para estarmos e sermos felizes precisamos de aceitar que o sofrimento é uma experiência inevitável em alguns momentos ou fases da vida e, quanto mais se tenta eliminar a dor, mais aumenta.

Se o objectivo é evitar o sofrimento, então há uma associação do sofrimento à luta contra as emoções negativas, pensamentos desagradáveis, memórias que incomodam e sensações indesejadas.

Quantas vezes já procurámos estratégias para eliminar o sofrimento e nos sentimos desanimados porque afinal continuamos a senti-lo? Ou quantas vezes antecipamos um eventual sofrimento e nos sentimos aterrorizados com a possibilidade de durar para sempre?

Qual a alternativa? Em vez de fugir e tentar eliminar a toda a velocidade aquele mal-estar, pode fazer sentido aceitá-lo e perceber que se veio tem algum motivo. Podemos parar e perceber o que aquela emoção nos comunica e agir em conformidade com isso, percebendo que o objetivo é aprender a lidar com tudo o que sentimos. Será mais feliz quem melhor se conseguir relacionar com o sofrimento e aceitar os momentos difíceis.

ESPELHO MEU e AUTOESTIMA

Já ouviu a expressão “espelho meu, espelho meu, haverá alguém mais belo do que eu?”???
Certamente que sim... Certamente que a ouviu pela primeira vez no momento em que mais sonhos existiam em si, quando era criança!
Uma das mais amadas histórias de todos os tempos leva-nos a pensar sobre o “belo” e a questionar-nos sobre o “bom” e o “mau” através dos papéis tão distintos de uma princesa no exílio ou de uma Rainha Má, que governa sem piedade o reino por si conquistado.
E na vida real? Revê a Princesa e a Rainha Má?
Quantas vezes olha para o espelho e se questiona sobre a imagem refletida? Quantas vezes se questiona sobre o belo?

A autoestima constrói-se ainda na infância, ainda na fase dos contos de fadas! Constrói-se não só através de histórias como esta, mas também a partir da relação com os pais (ou prestadores de cuidados). As crianças que são muito criticadas, ou que não recebem muita atenção dos pais, podem viver na procura desse reconhecimento, mesmo com outras pessoas, o que pode transportar-se para a vida adulta.
Na vida adulta, existem vários tipos de padrões de comportamento/pensamento nas mulheres com baixa autoestima e/ou com uma imagem corporal negativa, nomeadamente: sentem-se insatisfeitas relativamente ao seu aspeto físico; pensam que a sua aparência é alvo de crítica e avaliação por parte dos outros; dão uma importância excessiva ao aspeto físico ao autoavaliarem-se; têm uma preocupação angustiante com o corpo; podem pesar-se, medir-se, maquilhar-se e experimentar roupa de uma forma excessiva, perdendo muito tempo com esses rituais; evitam situações sociais em que sintam que o seu corpo está mais exposto ou que sintam que são mais avaliadas; comparam-se com outras mulheres colocando-se numa posição de inferioridade, entre muitas outras situações que limitam e boicotam.

Esta dificuldade em valorizar-se pode gerar muitos problemas a nível pessoal, mas também a nível profissional.
É importante encontrar o ponto de equilíbrio ao ver o seu reflexo no espelho!

Débora Água-Doce
Psicóloga Clínica
Fundadora da Clínica da AutoEstima

Quanto custa perder um amigo?

Custa uma dor sem nome. Perder é uma subtracção involuntária, algo que dói e que precisa do seu tempo para ser vivido e compreendido. Perder um amigo não vem descrito nos manuais de relações. Lemos sobre perder amor, família, ao próprio, mas raramente lemos sobre perder um amigo. Parece que é uma perda menor, quando, na verdade é uma perda inteira. Um amigo é alguém que conquistou um lugar muito especial, de confiança, companheirismo e cumplicidade. É alguém muito amado. Perder este alguém dói. E dói tanto mais, quanto maior for a amizade. Não se trata de longevidade ou proximidade, que são palavras que pouco peso têm na gramática das relações. Trata-se de autenticidade. Perder autenticidade é perder parte de mim com o outro. É f**ar com um vazio incompreendido e envergonhado, porque perder um amigo dói uma dor sem nome.

Neste mundo acelerado, cheio de exigências e logísticas que nós adultos temos, é fácil esquecer a importância de brincar e de nos conectarmos com nossa criança interior. O dia-a-dia muitas vezes “engole-nos”, deixando pouco espaço para a diversão e para a espontaneidade.

No entanto, assim como as crianças encontram alegria nas pequenas coisas, nós também podemos redescobrir essa essência nas nossas vidas. Brincar não é apenas uma atividade reservada para a infância; é uma parte vital do nosso bem-estar emocional e mental.

Quando nos permitimos viver momentos de brincadeira, libertamos o stress acumulado, despertamos a nossa criatividade e fortalecemos os laços com aqueles que nos rodeiam. Seja através de jogos, atividades artísticas ou simplesmente a rir, o brincar lembra-nos a simplicidade e a alegria de viver.

Vamos nos desafiar a incorporar mais momentos de brincadeira nas nossas vidas diárias? Que possamos encontrar a alegria nas pequenas coisas, cultivar a nossa criatividade e abraçar a criança que vive dentro de nós, mantendo viva a chama da diversão e da espontaneidade.

💕🧠 O Amor Cura!

O amor desempenha um papel vital na nossa saúde emocional. Pesquisas científ**as demonstram que os relacionamentos amorosos positivos têm o poder de acelerar processos de cura. Quando estamos envolvidos em relações amorosas saudáveis, o nosso corpo liberta hormonas que reduzem o stress e fortalecem o sistema imunitário, contribuindo assim para o nosso bem-estar geral.

Valorize o amor em todas as suas formas, pois ele pode ser uma poderosa ferramenta de cura. ❤️

Aqui f**am algumas sugestões para ajudar a gerir as suas expectativas e reduzir a ansiedade:

· Seja realista: reconheça que nem tudo acontecerá exatamente como planeado. A vida é imprevisível, e é importante aceitar que nem sempre teremos controlo sobre tudo. Ajuste as suas expectativas para algo mais realista e flexível.
· Foque no presente: em vez de se preocupar excessivamente com o futuro, concentre-se no momento presente. A ansiedade muitas vezes surge quando nos perdemos em pensamentos sobre o que ainda está por vir. Praticar a atenção plena e estar presente no agora pode ajudar a reduzir a ansiedade.
· Comunique-se abertamente: partilhe as suas expectativas com as pessoas envolvidas. Isso inclui amigos, familiares ou colegas de trabalho. Ao expressar as suas expectativas de forma clara e aberta evita mal-entendidos e conflitos futuros, diminuindo a ansiedade associada.
· Aceite a incerteza: a vida está repleta de incertezas, e tentar controlar tudo só aumentará a ansiedade. Em vez disso, aprenda a aceitar a incerteza como parte da jornada e concentre-se em lidar com os desafios à medida que eles surgirem.
· Reserve tempo para a reflexão: explore as suas próprias expectativas e questione se elas são realistas e saudáveis. Às vezes, criamos expectativas baseadas em ideias irrealistas ou na comparação com os outros. Ao autoavaliar-se e a ajustar suas expectativas, você pode reduzir a pressão e a ansiedade.

Lembre-se de que a gestão de expectativas é uma prática contínua e individual. Cada pessoa tem as suas próprias experiências e desafios únicos. Seja gentil consigo mesmo durante esse processo e lembre-se de que está a fazer e a dar o seu melhor.

Se existisse um só comprimido que lhe permitisse melhorar a sua saúde física e psicológica, a qualidade do sono, aumentar o seu bem-estar, autoestima, autoconfiança, regulação emocionaol, gestão de stress, tomada de decisão, concentração, memorização e ainda ajudasse na prevenção de demências, quanto pagaria por ele? Provavelmente uma fortuna. Eis agora as boas notícias, esse comprimido existe e não custa uma fortuna. Na verdade nem é um comprimido, é um comportamento, a atividade física. A saúde física e psicológica não podem ser dissociadas, o que faz com que a ligação entre o exercício e a psicologia seja recíproca. Por um lado o exercício alimenta a saúde psicológica e, por outro lado, a psicologia permite desenvolver a motivação para a prática regular de atividade física, potenciar os seus efeitos e tarnsferir as conquistas alcançadas para outros domínios da sua vida. E por aí, como está a sua prática de atividade física?

Desafiemos a rotina e exploremos o potencial da nossa mente nesta nova semana!
A Clínica da AutoEstima, convida todos a questionarem padrões, a descobrirem novas perspetivas e a abraçarem a complexidade das emoções.
Vamos juntos tornar esta semana uma jornada de autenticidade e crescimento pessoal. 💡🌿

mental

Com o início de um novo ano, muitos de nós sentimos a pressão de definir metas e objetivos para os próximos meses. Embora o processo de estabelecer metas seja fundamental para avançarmos na vida, é essencial abordá-lo com uma mentalidade saudável e realista. Às vezes, a busca pela perfeição pode gerar ansiedade e frustração. Hoje deixo-vos algumas sugestões para que possam encontrar equilíbrio e reduzir a pressão sobre vocês mesmos:

· Aceitar a mudança como uma constante: é importante assimilar que as metas podem ser flexíveis. A vida é dinâmica, e as circunstâncias podem mudar. Esteja disposto a ajustar suas metas conforme necessário, sem se sentir derrotado por isso.

· Criar metas realistas e mensuráveis: defina metas que sejam alcançáveis e mensuráveis. Em vez de criar uma lista extensa e detalhada, concentre-se em alguns objetivos específicos. Isso tornará mais fácil acompanhar seu progresso e celebrar pequenas vitórias ao longo do caminho.

· Desenvolver uma mentalidade de processo: não se foque só no resultado final, concentre-se no processo. Divida suas metas em etapas menores e concentre-se no que pode ser feito a cada dia. Isso reduzirá a sensação de sobrecarga e ajudará a manter a motivação.

· Praticar a auto-compaixão: entenda que ninguém é perfeito. Se não atingir uma meta, não se puna por isso. Em vez disso, pratique a autocompaixão. Reconheça seus esforços e aprenda com as experiências para fazer ajustes positivos no futuro.

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O ghosting é o termo utilizado em situações em que determinada pessoa com que se mantinha uma relação simplesmente desaparece, sem explicação e sem a atribuição de uma causa aparente. Ao contrário do que muitos imaginam, o ghosting não acontece só em contextos amorosos, podemos considerar que estamos perante um ghosting em contextos profissionais (por exemplo, um colaborador que num dia vai trabalhar e no seguinte não aparece), sociais (aquele amigo/a que sem razão aparente se afasta) ou familiares (por exemplo, quando um dos pais desaparece da vida do filho e/ou do seu companheiro/a).
Obviamente o ghosting existe desde o início dos tempos, mas não há dúvida de que a tecnologia e o tipo de comunicação que esta originou transformou este comportamento em algo mais comum.
Depois de ler este texto e refletir, certamente em algum momento da sua vida já observou um comportamento deste género, o qual pode ter implicações para quem sofre de ghosting. Por norma, a pessoa que desaparece sem explicação demonstra um comportamento evidente de evitamento, procurando assim evitar um conflito ou mesmo evitando alguma situação que não sabe gerir, por seu lado, a pessoa que sofreu ghosting pode ter a sua autoestima em causa, fomentando o aumento de níveis de insegurança sobre si mesma: “não sou suficientemente interessante.” ou “não tenho valor nenhum.”, atravessando assim o desafio do final de uma relação sem respostas sobre as motivações para tal. Esta experiência emocionalmente dolorosa é sentida como uma rejeição, aumentando assim o sofrimento e podendo vir a afetar relacionamentos futuros.
Lembre-se de que, como em tantos outros momentos da sua vida, a atitude que o outro tem para consigo diz muito mais sobre o outro do que sobre si mesmo. Lembre-se também de que não controlamos tudo. De que qualquer que seja a relação com alguém, ela depende sempre das características individuais das pessoas envolvidas, e não apenas de si. E nunca se esqueça, que qualquer que seja o fim traz consigo sempre uma enorme oportunidade de crescimento emocional, não a desperdice.

Este ano o nosso Natal trouxe-nos uma estrelinha no céu a olhar por nós… 💫🩵
Estamos tristes, mas felizes pelo bom que foi cada momento ao seu lado. Até este momento de “Feliz Natal” ficou registado com todo o Amor.

Desejamos a todos os nossos pacientes, seguidores e amigos um Natal abençoado e quentinho 🎄✨

Boas festas, é o desejo de toda a equipa da Clínica da Autoestima.

A propósito daquilo que ainda podem ser as melhores amigas...
Aquelas que mais do que likes partilham verdadeiramente aquela experiência, num aqui e agora que vai para lá dos brilhantes sobre o rosto, das músicas decoradas através do Spotify e da combinação do outfit perfeito.
Aquelas amizades que já são raras mas ainda se encontram nem sempre à mercê de um amo-te e odeio-te.
Aquele lado mais forte do segredo partilhado, outrora entre as dunas dissolventes e agora entre um golo do primeiro shot e a ressaca na casa da amiga, que de toda a dor protege e todas as lágrimas seca.
Se antes escreviam cartas hoje...fazem vídeo chamada a cada gota de suor que escorre ou pêlo que cresce. É a sua vida e a vida dos que nela circundam a todo o instante, num live constante onde a liberdade e privacidade se misturam, uma espécie de orgia de princípios e valores, do antes e do depois, em tensão bem maquilhada e vestida a matar.

Os ídolos dos posters da Bravo, que forravam os cadernos de capa preta como pinceladas a papel sobre as paredes rosa pastel, são agora os influencers que estão à distância de uma dedilhada, que se tocam sem sentir e correspondem sem se conhecer a morada. Os nomes deles e delas e de todos são agora artísticos, assinaturas a letra de imprensa num qualquer ecrã.
Num mar que já não é repleto de brincadeiras de rua e corridas pelas escadas com os outros vizinhos, salvam-se os joelhos com menos hematomas e feridas, e poupam-se os beijos maternos de componente anti-inflamatória rara. Porém, na contramão de uma geração ainda há esperança, naqueles que em vez de fazer um directo no insta, escolhem abraçar a sua/o seu “bestie” e deixar cair uma lágrima de emoção ao som da sua música que transformaram em hino da alcateia.

[Continua nos comentários]

Como espectadores da vida do outro, é difícil entendermos a vontade em alguém querer voltar para algo que já acabou. Permita-se a desistir, a esquecer o dia que passou, dê a si mesmo a oportunidade de experimentar outro amanhã.
Tendemos a insistir em coisas incertas na busca de respostas concretas, mas, infelizmente, essas respostas nunca chegam.
As lacunas na nossa vida podem ser preenchidas de várias formas, possibilidades, cores e sabores. De vários abraços e beijos. As coisas simples do nosso dia-a-dia bem dosadas e aliadas à nossa perspectiva de mundo tornam tudo mais intenso e interessante.
Muitas vezes enganamo-nos, achamos que já nos esquecemos, mas a verdade é que nunca deixamos de nos lembrar do que já se esqueceu. E, assim, apontamos a culpa aos outros das escolhas que nós próprios fizemos. A dor é sempre passageira, basta lembrar-se de que o piloto da nossa vida somos nós mesmos.