Craveiro Lopes - Ortopedia, Lda.

A semana passada fomos ajudar o Dr. Vitor Cainé no Hospital Espírito Santo de Évora a tratar mais um doente vítima de fratura exposta com perda óssea dos ossos da perna.
Após cirurgias com a utilização de fixadores externos e uma cavilha normal, surgiu uma infeção por Echerichia Coli e Estafilococus, duas bactérias agressivas que não se conseguiram controlar.
Procedemos a uma limpeza cirúrgica e aplicação de uma cavilha SAFE, bacteriológica ativa, libertadora de flucloxacilina e Ertapeneme e preenchimento da perda óssea com enxerto de rimado do canal medular.

Mais um caso de doença de Perthes terminado.
Jovem de 7 anos no início da doença, aos 8 anos desenvolveu colapso Herring C com anca sub-luxada em charneira.
Tratado com revascularização por tunelização e artrodiastase durante 5 meses.
Resultado Stulberg II com uma anca esférica e congruente ao fim de 3 anos sem dismetria e sem desvio de eixo, preparada para durar até á minha idade!
Sorrisos! 😀

3a feira operámos um jovem de 10 anos que apresentava sequelas de paralisia cerebral com luxação de ambas as ancas.
Foi proposto para osteotomia de varização e desrrotação de ambas as ancas com auxílio de fixador externo.
O fixador foi pré-montado com angulação para fazer correção de 30° de varização e 20° de rotação medial de 2 arcos adaptados por nós de peças do fixador de Ilizarov.
A intervenção minimamente invasiva consistiu em fixar a montagem no fémur com cravos roscados, fazer uma osteotomia do fémur por uma incisão de 4 cm e fixar os arcos paralelos com 2 bastões roscados, reduzindo assim a luxação.
Agora resta esperar 2,5 a 3 meses para haver consolidação e retirar o fixador, intervenção que pode ser feita no consultório com ligeira sedação.
A outra anca será feita de seguida com o mesmo procedimento.
Esperamos 😀

As 3 fazes de tratamento de uma perna com deformidade congénita complexa incluindo encurtamento de 30 mm, valgo e rotação lateral, com utilização de um aparelho de Ilizarov standard.
Inicialmente foi feito alongamento com montagem de um aparelho com 2 anéis e 3 hastes de alongamento.
De seguida, na consulta mudaram-se peças de alongamento por uma charneira anterior, uma peça de alongamento lateral e outra de encurtamento medial.
Finalmente também na consulta introduziu-se entre os 2 anéis, um dispositivo de rotação para corrigir a rotação lateral do pé que deve estar terminada dentro de 10-15 dias.
De seguida, ao fim dos 4 meses de tratamento esperados para que o regenerado de osso assim criado amadureça, no bloco operatório sob anestesia, o aparelho será retirado e aplicada uma cavilha de reforço do osso.
Simples não é? 😀

Mais um caso difícil terminado!

Uma senhora de 40 anos que sofreu acidente de mota aos 20 anos de idade com fratura exposta cominutiva do fémur esquerdo, tendo sido submetida a 14 intervenções cirúrgicas com várias placas e cavilhas que partiam sempre!

Apresentou-se na consulta com uma cavilha normal com parafusos partidos e pseudartrose infetada com bactéria multiresistente (MRSA) e 10cm de encurtamento.

Procedemos á extração da cavilha infetada, estimulação da circulação por perfurações múltiplas do foco de pseudartrose, limpeza do canal com rimagem que deixou enxerto no foco.

Finalmente colocamos uma cavilha SAFE bloqueada, libertadora de antibióticos (Vancomicina e Gentamicina). Aos 3 meses a cavilha foi dinamizada retirando os parafusos proximais e foi estimulada carga total.

O resultado revisto aos 6 meses mostrou consolidação e cura da infeção.

Está previsto agora o alongamento do fémur com uma cavilha motorizada.

Sorrisos 😀

Mais um tratamento terminado.
Jovem de 17 anos com sequela de luxação congénita da anca que originou dismetria de 3 cm do membro inferior esquerdo.
Hoje é possível alongar os ossos sem ser necessário utilizar fixadores externos, o que é muito mais confortável.
Procedemos assim a um alongamento do fémur com uma cavilha Fitbone, dispositivo intramedular que tem um motor elétrico.
Uma consola permite transmitir através da pele para uma antena a energia que faz alongar progressivamente a cavilha.
No final só é necessário aguardar o tempo necessário para o regenerado ósseo que se formou consolidar.
Neste caso em 3 meses o jovem largou as canadianas e iniciou a sua vida incluindo desporto.
Mais 😀…

Esta senhora agora com 61 anos, teve o azar de passar a sua adolescência com operações por poliomielite e uma infeção que lhe deixou o pé deformado, e assim passou 50 anos a coxear e com dores.
Procedemos à correção do pé com um aparelho de Ilizarov, técnica minimamente invasiva que en 3 meses e meio permitiu voltar a andar sem dor com sapatos normais.
Mais 😀…

Mais um caso de pseudartrose infetada operado com cavilha SAFE, libertadora de antibióticos que fomos ajudar a Dra. Ana Neto a tratar no hospital dos SAMS.

Tratava-se de uma jovem de 33 anos que sofreu acidente em Janeiro de que resultou fratura cominutiva exposta do fémur, tratada com um fixador externo na urgência. 15 dias depois foi feita conversão para uma cavilha e aramagens que infetaram com Enterobacter Cloacae e fistulizou ao nível do foco de fratura.

A intervenção incluiu a remoção do material implantado, limpeza cirúrgica, colocação de enxerto ósseo de rimado e retirado do fémur contrário com o sistema RIA e estabilização com uma cavilha SAFE retrógrada, carregada com Meropneme e Ceftazidima.

Aguardamos 😀…

A planear o alongamento de 3,3 cm do fémur num jovem de 17 anos com uma cavilha motorizada Fitbone.

O método desenvolvido pelo Prof. Baumgart de “reverse planning” permite corrigir o eixo mecânico do membro durante o alongamento.

Estas novas cavilhas de alongamento vieram substituir os fixadores externos nos alongamentos ósseos, simplificando o tratamento e dando mais conforto ao doente.

Está prevista fisioterapia intensiva com um período de 2 meses de marcha com canadianas com carga parcial no membro e depois carga total.

Na semana passada fomos até Beja ajudar o Dr. Nobre de Sousa e André Ramos a tratar um senhor de 49 anos com uma prótese do joelho solta e infetada com Estafilococus Aureus a deitar pús por uma fístula.

Após a remoção da prótese e tecidos infetados que deixou uma falha óssea de 6-8 cm, procedemos à colocação de uma cavilha SAFE extra-longa com Vancomicina e Flucloxacilina para proceder à artrodese do joelho.

Para compensar o encurtamento do membro, foi feita previamente uma osteotomia da tíbia e colocado um fixador de Ilizarov que irá nos próximos meses alongar o osso sobre a cavilha SAFE.

O fragmento da tíbia junto ao joelho é fixo em compressão com um parafuso num dos orifícios da cavilha.

Após o alongamento que vai durar 2 meses, o osso transportado é bloqueado á cavilha com 2 parafusos e o aparelho de Ilizarov pode ser retirado.

Fomos também ao Hospital CUF Tejo ajudar o Dr. Daniel Mendes a tratar um doente operado à 4 meses a uma fratura distal dos ossos da perna com 2 placas e montes de parafusos que infetou com MSSA e ficou a babar pús por 2 fístulas, sem consolidação.

Após retirar todo o material, operámos o doente protegendo a zona da fratura com uma faixa d’Esmach enrolada, procedendo à colocação de uma cavilha SAFE com Vancomicina e Flucloxacilina.

SAFE DualCore Nail.
Dispositivo de fixação óssea biologicamente ativo, libertador de antibióticos de longa duração.

SAFE DualCore Nail SAFE DualCore Nail.
Dispositivo de fixação óssea biologicamente ativo, libertador de antibióticos.

A semana passada, a pedido do Dr. Mário Pereira e do diretor do Serviço de Ortopedia Dr. França Gomes, fomos ajudar a tratar no Hospital Nélio Mendonça no Funchal, ilha da Madeira, um doente com osteomielite crónica do fémur com fístulas a deitar pus, após tratamento de uma fratura exposta tratada á 30 anos.

A intervenção consistiu em retirar a cavilha antiga, limpeza do canal medular e colocação de uma cavilha SAFE libertadora de antibioticos (Vancomicina e Tazobactam).

Esperamos 😀